Change your mind escrita por I am Gleek


Capítulo 10
Capitulo 10


Notas iniciais do capítulo

Ultimo capitulo de hoje!



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– Esse moleque não vai para de te ligar? – Quinn reclamou, quando Rachel ignorou o telefone pela décima vez em menos de duas horas.

– Estou começando a considerar a idéia de ir à justiça.

– Acho que você não precisa disso. Eu mesma resolvo.

– Não quero que se meta em encrenca.

– Querendo aprontar Fabray? – Leroy perguntou se jogando na poltrona.

– Não. Só dar uma surra no Hudson.

– Idéia considerável.

– Ok. Parem com isso. – Rachel suspirou – Finn pode ser insuportável quando quer, mas não acredito que ele vá tentar alguma coisa alem de me ligar e me parar no corredor.

– Se ele tentar, será a ultima coisa que fará na vida. – Quinn resmungou e Leroy sorriu.

– Vai ligar seu lado Fabray? – provocou.

– Vou ligar meu lado namorada super-protetora que não mede esforços pra acabar com a felicidade do engraçadinho que tentar chegar perto da minha garota com segundas intenções, ou querendo machucá-la.

– A fase segundas intenções de Finn já passou faz tempo. Ela já ta na terceira ou na quarta.

– Quanto tempo de prisão eu pego por matar alguém a facadas?

– De doze a trinta anos. – Hiram disse sentando no colo de marido. – Por quê?

– Digamos que os dias de Finn podem estar contados.

– Quinn!

– É brincadeira amor. – Quinn sorriu para a judia – Infelizmente, se eu matar uma Orca, o IBAMA vem atrás de mim.

Os quatro riram e Rachel deu um leve tapa no braço da namorada.

– Não fale assim. Você pode acabar ofendendo.

– Vai defender ele? – Quinn arqueou a sobrancelha.

– Eu to falando das Orcas. Vai deixar as bichinhas em depressão.

– Você tem razão. Hudson é uma espécie de animal terrestre parecido com o ser humano, porem, com a capacidade de ser mais burro. Alem de ter duas vezes o tamanho de um humano normal. Só tem um problema, ainda não estão estudando essa espécie.

– Podíamos mandar o Finn como cobaia de laboratório. – Leroy sugeriu rindo.

– É uma raça rara. Eles não iam aceitar.

***

– Rachel! – Leroy chamou quando a filha passou correndo pela cozinha, dizendo que estava atrasada.

– Por favor, seja rápido pai.

– Marque com Quinn sexta à noite. – ele pediu – Veja se ela pode vir pra cá.

– Por quê? – a garota perguntou, desconfiada.

– Quero conversar com vocês.

Rachel olhou para Hiram, que fez um sinal positivo com a mão.

– Tudo bem. Eu acho.

***

Rachel entrou correndo na escola, indo para o seu armário. Olhou para o relógio e suspirou, diminuindo o passo. Ainda estava no horário.

Parou em frente ao armário e respirou fundo.

Antes que pudesse abri-lo, sentiu alguém a abraçando por trás, e franziu a testa. Sabia que não era Quinn.

Se virou empurrando a pessoa para longe e suspirou ao ver Finn.

– O que quer?

– Você.

– Eu te dispensei o fim de semana inteiro. Já chega! Para com isso Finn.

– Não. Eu só paro quando você voltar pra mim. E isso vai ser logo.

– Me esquece Finn!

– Você sabe que ela não te ama, certo? Ela só esta com você por que me quer de volta.

– E onde isso faz sentido?

– Na mente doentia dela! Ninguém nunca vai entender Quinn Fabray!

– A única mente doentia aqui é a sua Hudson. Agora sai da minha frente.

– Como é? – Finn deu dois passos para frente, fazendo a judia se encostar em seu armário – Você disse que tenho a mente doentia? Não sou sua namorada.

– Hey Rach! – Quinn apareceu e abraçou a namorada, o que obrigou o garoto a se afastar, e a judia soltou o ar que nem havia reparado que estava prendendo – Ta tudo bem aqui?

– Até você aparecer, estava. – Finn resmungou, saindo.

– O que ele queria?

– De acordo com ele? Eu. – a menor suspirou e Quinn a abraçou.

– Eu vou dar um jeito nisso.

– Não Q. Esquece.

– Mas...

– Vamos falar sobre algo que interessa esta bem?

– Como, por exemplo?

– Meu pai quer conversar com a gente.

– Leroy?

– Exato.

– Droga. – Quinn suspirou, encostando no armário – Ele disse uma data?

– Sexta.

– Frannie vai ficar uma fera. Íamos sair.

– Ela não ia ficar só uma semana? – Quinn deu de ombros – Bem, meu pai disse para ver se você podia ir...

– Na linguagem dele isso parece significar “ou ela vem, ou não aparece nunca mais”.

– Você não precisa fazer isso Quinn. – Rachel murmurou.

– Como assim, não preciso? A aprovação do seu pai é importante pra você, então, vou fazer o possível para consegui-la.

– O pai pode ser bem cabeça dura às vezes.

– Meu tempo ainda não acabou. – Quinn sorriu – Admito que às vezes seu pai me da medo, mas acho que posso ir até o fim.

***

– Hey Juno! – Santana gritou no ouvido de Quinn.

– O que é isso garota? Pirou foi?

– Estou te chamando há cinco minutos e você não responde. O que aconteceu?

– Rachel. – Quinn suspirou.

– Finalmente percebeu quem ta namorando né? Você ainda não é casada, muito menos tem filho. É só terminar!

– Não é isso Santana! – Quinn revirou os olhos.

– Brigaram?

– Não.

– Então, onde ta o problema?

– No Finn.

– O que foi que a Orca fez?

– Ele é um tapado.

– Agora a novidade?

– Decidiu que vai voltar com a Rachel, e não sai do pé dela. Ficou o fim de semana inteiro ligando, e hoje parou ela no corredor de manha.

– Quer que eu de um jeito nisso?

– Rachel me mataria.

– E depois fala que não ta na coleira.

– Você não perde a oportunidade né Satan? – Quinn riu.

– Nunca.

– Quinn! – uma líder de torcida apareceu correndo.

– O que foi?

– Rachel. Finn... – ela estava ofegante – Ele...

– Onde? – a garota nem ao menos se importou em saber o que estava acontecendo. Ela faria isso quando chegasse lá.

– Auditório.

Quinn correu sendo seguida por Santana.

– Vá chamar um professor! – Quinn mandou.

– E deixar você lidar com a Orca? Não mesmo.

– Eu chamo. – a líder de torcida, que Quinn realmente não sabia o nome, disse, correndo na direção da sala do professores.

– Me lembre de agradecê-la depois. – Quinn disse, ainda correndo.

***

– Vamos lá Rachel. Deixe de besteiras. Você sabe que me ama.

– Me larga Finn. – a garota se debatia, as lagrimas escorrendo pelo seu rosto enquanto tentava se soltar do ex.

– Não. Pare com a palhaçada e me beije logo. Quem sabe eu não te solto?

– Eu não vou trair a Quinn!

– Você sabe que ela não gosta realmente de você, não é?

– Larga ela Hudson! – Quinn gritou enquanto corria para o palco.

– Sai daqui Fabray! – o garoto gritou, empurrando Rachel.

Tudo o que aconteceu depois, se passou muito rápido, e nem mesmo Santana conseguiu segurar o rapaz.

Finn só parou de bater em Quinn quando Will, Beiste e Sue chegaram ao auditório e o afastaram da garota.

***

– Estamos indo pra lá. Alguém já chamou a policia? – Frannie conversava com o diretor pelo telefone – Como assim, pra que? Vamos dar queixa contra ele! Se ela esta indo para o hospital, a coisa foi seria! Mas não se preocupe, nós mesmas chamamos. – a garota desligou o telefone e correu para a sala – Mãe! Vamos para o hospital.

– O que houve?

– Hudson passou dos limites. Não entendi muito bem o que aconteceu, mas ele deu uma surra na Quinn.

Em alguns segundos Frannie dirigia com uma louca em direção ao hospital.

***

– Se acalme Rachel. Eu to indo.

– Por favor, papai. – Rachel chorava no telefone – Ele... Ela ta muito... Muito machucada.

– Você ta com ela?

– Não. Levaram ela na ambulância. Eu vou de carro.

– Vai logo então. Já to saindo daqui também. Dirija com cuidado filha. Não se desespere ou você pode acabar sofrendo um acidente. Ela vai estar lá quando você chegar.

– Obrigada papai. – Rachel disse e desligou sem esperar uma resposta.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Agora atualização, provavelmente, só na quinta. Depende dos reviews (por que tempo é quase certeza que vou ter) ;)



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