Nós íamos juntos, os seis rindo e conversando pelas ruas de Rochester, perfeitamente arrumados para o baile que consagraria nossa formação. Fazia um dia fresco e todos pareciam sorrir para os futuros recém formados que passavam na rua.
Rosalie ria agarrada ao meu braço quando chegamos ao pátio em que tudo ocorreria. E foi com um sorriso no rosto que a vi subir para receber seu diploma, foi mandando-me um beijo que ela me viu receber o meu.
Mamãe e a senhora Hale choravam e riam sentadas na fila destinada aos pais, e quando acabou pensei que mamãe me amassaria inteiro, mas eu talvez pudesse entender sua alegria, afinal eu era seu único filho.
Foi naquela noite que meu pai me abraçou para valer mostrando ter realmente orgulho de mim. E eu que achava que morreria sem presenciar essa cena.
Todos riam e choravam se abraçando, e nós seis nos unimos no canto da festa para a despedida certa de Edward e Bella, eu principalmente sentiria a falta dele, porque durante todo o tempo em que Rosalie ficou fora havia sido ele a aturar meu mau humor e tudo mais. Era como se um irmão estivesse indo embora.
Então nós prometemos que aquela noite seria inesquecível.
No meio do baile, todos dançavam quando eu a rodopiei e sorri abraçando-a com carinho, Rosalie me encarava sem entender nada e eu ri ajoelhando-me e, quase instantaneamente, seus olhos aguaram enquanto levava a mão a boca.
- Case-se comigo – eu disse voltando a ficar de pé para que nossos olhos ficassem frente a frente e eu pudesse colar minha testa a sua. – Case-se comigo e vamos de vez morar em nossa casa, oh querida, e eu te darei os filhos que sei que anseias... Case-se comigo e me faça feliz, assim como eu que estou disposto a tudo para te fazer feliz...
- Sim – ela repetiu diversas vezes jogando-se em meus braços.

No inverno de 1933, quando ambos já havíamos completado dezoito anos, nós nos casamos. Em nossa estação preferida, celebrando no nosso lugar, o nosso amor.
Rose continuava ajudando as mulheres da sociedade, participando dessas campanhas para caridade e tomando chá durante a tarde e, toda noite quando eu chegava em casa, ela me recebia com um sorriso no rosto e eu retribuía. Nunca voltar para casa havia me dado tanto prazer.