Para o Meu Amor, Emmett escrita por thysss


Capítulo 117
Capítulo 117




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Agora era a hora de me despedir de Rose, e depois das crianças, que era, sem dúvida, a parte mais difícil. Eu partiria na manhã seguinte, e não tinha coragem alguma de deixá-los sozinhos.

- Eu falei com os seus pais – murmurei me aproximando de Rose, ela estava olhando nossa pequena Elle, que dormia em seu berço.

Como eu havia imaginado, Rose se virou para me encarar, e sua expressão não era das melhores. Eu tinha certeza de que ela odiaria saber que eu havia falado com seus pais, mas não podia deixá-la sozinha, ainda mais com, praticamente, dois bebês – porque mesmo que Victor já alcançasse os dois anos de idade, não significava que ele não precisava tanto dela quanto Elle.

- Você...

- Eu não vou deixar vocês sozinhos – respondi puxando-a para o meu abraço, e acariciando seu rosto fui puxando-a para fora do quarto. Nós precisávamos conversar, e tinha de ser no nosso quarto.

As crianças estavam dormindo, então tínhamos aquelas horinhas só para nós dois.

- De novo com isso – ela revirou os olhos. – Eu já disse que posso me virar bem com as crianças.

- Eu sei que pode – retruquei beijando seu rosto. – Você pode cuidar da casa, das crianças, de tudo mais... Mas então quem vai cuidar de você enquanto eu estiver fora?

Ela abaixou a cabeça sabendo que eu tinha razão.

- Eu só quero que tudo esteja bem quando eu voltar para casa.

- Eu só quero me manter ocupada, você sabe disso, e você porque disso.

Eu realmente sabia. A culpa era minha, minha e da minha ausência. E eu sabia porque Rose se sentia assim, porque eu me sentiria da mesma forma, tentando me ocupar de qualquer maneira possível para não ficar o tempo todo pensando em como ela estaria, se estaria bem ou precisando de alguma coisa. Eu tinha a guerra para me distrair, para me fazer concentrar em algo mais, Rose só teria nossos filhos, que acabavam por lembrá-la ainda mais da minha ausência. Não era justo, eu sabia que não, mas agora já não havia como mudar isso.

Sai de meus pensamentos com o cenho franzido, e vi como Rosalie me encarava, seus dedos dedilhavam meu peito e a vontade de tê-la crescia em meu interior. Não sabia quando poderíamos estar juntos novamente, e eu precisava dela naquele momento. Talvez fosse nosso último momento juntos.

Suas unhas arranharam meu peito assim que ela arrancou minha camiseta, eu a peguei no colo, prensando-a contra a parede. Num instante estávamos conversando, e agora nos agarrando, mas ambos sabíamos que precisávamos disso.

Logo Rosalie estava sem roupa, sendo prensada contra a parede, coloquei-a novamente em meu colo, puxando-a para cairmos na cama, meu corpo sobre o dela, meus lábios beijando seus seios, ainda fartos pela amamentação. Seus dedos tentavam agarrar o meu cabelo, mas estava curto demais para isso. Rocei a mão por suas pernas, sentindo a pele macia e seu corpo esquentando. O meu também estava quente, era tudo pelo desejo de fazê-la minha mais uma vez.

Quando a penetrei, Rose gritou e eu gemi pelo prazer, ter meu corpo dentro do dela era a melhor das sensações. Mordisquei seu ombro, e ela lambeu meu pescoço em seguida, deixando um rastro úmido, que logo foi chupado, e eu sabia que no dia seguinte estaria marcado, mas não me importava, queria marcá-la e ser marcado, para saberem que ela era inteiramente minha, e eu inteiramente dela.

- Vou sentir saudades – ela murmurou em meu ouvido, mordiscando o lóbulo e me fazendo gemer.

Rosalie conhecia cada ponto fraco meu, e ela adorava me provocar atiçando-os. Era mordiscar o lóbulo da orelha, chupar meu pescoço ou o peito, ela me enlouquecia desse modo.

- Eu também – murmurei mordiscando seu pescoço, ao mesmo tempo em que meu corpo começava a investir mais dentro dela. Eu queria levá-la ao prazer máximo. Eu queria tudo desde que fosse com ela.

Quando Rose caiu, exausta, sobre meu corpo, um sorriso brotava em seus lábios, mas não durou muito tempo, porque assim como eu, ela acabou se dando conta de que aquilo, o ato que havia acabado de se passar entre nós dois, era como um sexo de despedida – e nós não queríamos isso.

- Eu vou estar aqui esperando por você – ela murmurou dedilhando pelo meu peito. – E sabe, eu nunca te agradeci realmente por ter esperado por mim... – Rose ergueu o rosto para me encarar, e eu fechei os olhos demoradamente. Não era necessário agradecer, não por isso, não por nada que envolvesse a nós dois.

- Eu teria esperado o tempo que fosse preciso – murmurei tocando seu rosto, ela fechou os olhos desfrutando do carinho. Eu já havia lhe dito isso, mas, de algum modo, parecia que era exatamente o que Rosalie queria ouvir naquele momento, e não me custava nada repetir.

- E eu vou esperar por você o tempo que for preciso... – ela se abaixou beijando meus lábios, e suspirei contra seus lábios, sentindo uma saudade antecipada de cada minuto que ficaríamos distante. Abracei-a com força contra meu corpo, ouvindo-a rir.

- Eu já não sei dormir sozinho – ela gargalhou me abraçando de volta. Não queria vê-la chorar nos nossos últimos instantes juntos, nem que para isso eu tivesse de tocar em cada assunto que pudesse distraí-la. – Há quanto tempo eu não durmo sozinho? Não sei mais como...

- Você não vai estar sozinho – ela tocou o relicário em meu pescoço, que mesmo sendo uma jóia feminina não me incomodava usar, não quando havia a foto das pessoas que eu mais amava ali. E eu tinha de voltar para devolvê-lo. – Nós vamos dar um jeito quanto a saudade, e quando esse pesadelo acabar, eu vou estar aqui esperando por você – ela tocou meu rosto, e eu pude ver seus olhos aguados. Eu não queria que ela chorasse, mas parecia inevitável. – Você tem promessas a cumprir Emmett, você disse que nós teríamos vários filhos, nós não precisamos parar em dois, lembra? – Assenti sentindo seu toque em meu rosto, enquanto uma lágrima escorria de seus olhos e caía sobre a minha bochecha. – E nós temos Elle, ela precisa conhecer o pai... E Victor, um menino não pode crescer sem o pai, você sempre me disse isso...

- Eu vou cumprir todas as minhas promessas – assenti novamente puxando-a para outro beijo.

E foi com essa certeza que eu embarquei no trem que me levaria a um campo de concentração e um futuro totalmente desconhecido.


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Notas finais do capítulo

n/a: desculpem a demora, mas acho que nem sentiram falta né? tá todo mundo sumindo mesmo... "/
sério gente. eu estive sem net, ai ficou uma loucura pra ajeitar tudo, e conferir capítulo e blábláblá, mas vocês podiam aparecer pra comentar, sério. estávamos com uma média de 8/9 comentários por capítulo no último teve TRÊS, no outro DOIS. sério. deixar review não faz o dedo cair não.
a fic já tá na fase final, e eu não vou abandoná-la justo agora, e gostaria que vocês fizessem o mesmo.