Eu e Jack acordamos com Anna e Kristoff nos fuzilando com o olhar.

Eu pergunto:

– O que foi Anna? Vai dizer que nunca me viu dormindo?

Ela responde:

– Colada com Jack ainda não.

Jack e eu respondemos em uníssono:

– Ah, vai procurar o que fazer!

Kristoff diz:

– Vamos Anna. Vamos deixar os pombinhos a sós.

Eles saem e nos deixam a sós.

...

Nós já íamos para Roma como foi combinada ontem de noite, mas, segundo Anna ela não saiu dos Estados Unidos, foi a Verona e não visitou nenhum ponto turístico. Então, ela e Kristoff foram visitar a Arena de Verona e nos deixaram a sós novamente.

Sério, já estou me irritando com isso. Da próxima vez, eu vou junto.

Então eu digo a Jack:

– Ainda bem que você não é nenhum marginal. Já viu quantas vezes nos deixaram sozinhos? Eu estaria completamente ferrada.

Ele ri e responde:

– Até parece que alguém tão famoso como eu riria ser um marginal. O que as pessoas pensariam de mim?

Eu respondo:

– Convencido você nem é?

Eu me viro de costas para ele e faço uma bola de neve.

Ele está prestes a falar algo, mas eu me viro rapidamente e jogo a bola de neve nele. Ele se cala, olha para o céu, fica confuso e faz uma bola de neve um pouco maior que a minha. Ele está prestes a tacar em mim, mas recebe um belo presente, ou seja, outra bola de neve e essa foi bem no meio do seu rosto.

Eu rio e começa a nevar.

Então sinto algo frio no meu braço. Olho. Uma bola de neve.

Em pouco tempo eu e ele já estávamos brincando de guerra de bolas de neve e a nossa volta, o chão está branco de neve.

...

Eu e Jack decidimos visitar o lago de garda, pois Anna e Kristoff ainda não tinham voltado.

Sentamos na grama e ficamos olhando a paisagem, até que ele me pergunta:

– Como você fez aquilo?

Eu falo:

– Aquilo o que?

Ele responde:

– O negócio com a neve. Não me engane, eu sei que foi você que fez nevar. Desde quando você faz isso?

Eu o olho e respondo:

– Desde sempre. Se estou feliz, alegre, com raiva, nervosa, assustada, e etc, eu faço nevar. Não sei como, acho que é porque mexe com as minhas emoções.

Ele responde olhando para o horizonte:

– Eu só faço isso, pois fui salvo pela lua e... você sabe.Quase todos conhecem a minha história. Morri quando ainda era jovem e a lua me atribuiu a esses poderes e fez de mim uma lenda. Fiz amigos e tal, mas a minha vida ainda parecia incompleta. Até que conheci uma pessoa, na verdade, eu vinha acompanhando essa pessoa desde pequena. Eu não podia evitar, ela era tão cheia de energia era alegre e me lembrava um pouco alguém. Depois descobri que lembrava a mim mesmo.

Eu pergunto:

– E quem é essa pessoa?

Ele responde:

– Eu acho que você já deveria saber.

Eu o fito confusa, não sacando a sua indireta. Então percebo quem é e o pergunto:

– Essa pessoa... Seria eu?

Ele confirma com a cabeça se aproximando um pouco, ficando praticamente colado comigo. Não estou gostando disso, mas até que eu gosto.

Ele se inclina um pouco, mas eu boto o meu dedo indicador em seus lábios e digo:

– Ninguém beija a rainha.

Nós ficamos em silêncio por alguns instantes e eu completo a minha frase:

– A rainha beija os outros.

E então eu o beijo.

Mas não deu tempo de saber se foi bom ou não (eu acho que foi), pois Anna e Kristoff chegaram correndo em cima de uma rena que eu não conhecia.

Na hora em que vi Anna rapidamente me afastei, mas não rápido o suficiente, pois ela me pegou no flagra.

Anna ri e fala:

– Quem diria? Elsa, Elsa, você nunca gostou que eu fizesse isso...

Eu olho fazendo cara de boba e Kristoff diz:

– Verdade. To contigo Anna.

Jack se intromete e retruca:

– Concorda só porque ela é sua namorada.

Kristoff fala novamente:

– Nada ver seu encalhado.

Jack ri e fala:

– Eu? Encalhado? Eu acabei de beijar a El...

Eu boto a mão rapidamente na boca de Jack e falo olhando para o meu relógio invisível:

– Nossa, ta ficando tarde né...

Anna fala:

– Como sabe se não tem relógio?

Eu retruco:

– Vê se não enche.