Hope for Us escrita por Lady Anne


Capítulo 6
Capítulo 6: Azul


Notas iniciais do capítulo

VOLTEI! Parece que o UNIVERSO não quer que eu poste esse capítulo, porque tudo o que podia dar errado deu :D Mas enfim, aqui estou 2 dias depois de termina-lo, porque fizeram manutenção na minha linha ¬¬ Espero que aproveitem esse cap, que mandem reviews e me digam o que acham :) Eu vou postar o proximo capítulo hoje (se der tudo certo) é como uma parte 2, é porque até aqui eu já escrevi demais, pode ficar cansativo pra vocês lerem tudo, se não tiverem tempo então...
Como vcs estão?
Até eu shippei loucamente nesse cap dnv, não me aguento :3
Beijoooos, tudo de melhor sempre, esperando ver vcs nos reviews!
Anne.



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A ida à cidade para pegar suprimentos havia começado como um típico “dia das compras” em um dia normal, como se fossemos uma família normal num mundo normal. Só que não.

Havíamos acordado cedo, Rick queria tempo para que pegássemos tudo o que precisamos sem se preocupar em voltar antes de escurecer.

Ele estava dirigindo o carro, murmurando uma musica country qualquer vez ou outra como um pai de família animadinho, e Tyreese tinha resolvido vir com a gente então estava no banco do passageiro lendo um mapa.

Carl estava sentado ao meu lado no banco de trás, o tempo inteiro calado olhando para a janela, não tinha acordado em seu melhor humor – novidade – e penso que estava um pouco desapontado por Michonne não ter vindo junto, o que na verdade nem eu entendi direito – o mundo acabou, que tipo de compromisso importante ela teria hoje?

A viagem até a cidade era um pouco longa então levei o iPod (uma coisinha maravilhosa que Beth havia me emprestado) para ouvir musica até lá. A maioria das canções eu não conhecia, mas gostei de algumas, o antigo dono tinha um bom gosto.

À medida que nos aproximávamos da cidade o verde ia se esvaindo da paisagem, mas não totalmente, por mais irônico que pareça estava tudo mais bonito agora, apesar de selvagem (se nós não contarmos alguns corpos multilados e tripas ali e aqui), o sol estava forte hoje o que só melhorava isso. A raça humana precisou ser quase extinta para que a natureza tomasse seu lugar de volta, nada mais justo.

Entramos na cidade e logo Rick estacionou na rua e descemos do carro.

– Não vamos ficar aqui muito tempo, a nossa prioridade são os suprimentos para a Judith. – ele disse abrindo o porta malas e nos dando as mochilas – Se acharem coisas uteis, ou divertidas – ele olhou para mim e sorriu – que possamos levar, peguem também.

– Tudo bem, podemos nos separar e... – Carl começou a falar.

– Carl... – Rick olhou pra ele seriamente.

– Duplas? – ele olhou esperançoso para o pai – Qual é pai, eu e Hope sabemos nos cuidar, e podemos conseguir mais suprimentos separados.

Rick olhou para Tyreese como se pedisse uma opinião, então eu Carl olhamos para ele do jeito mais convincente que pudemos. Ty era um cara enorme e andava com um martelo bem intimidador para todo lado, – codinome Thoreese – mas era um cara legal e engraçado na maioria do tempo.

– Olha, aqui é tranquilo, acho que se eles ficarem por perto tudo bem Rick. – eu e Carl quase fizemos um high five.

Rick pareceu ponderar a questão, então amenizou a expressão e deu um sorriso fraco.

– Certo, duplas, mas fiquem por perto. E se acontecer alguma coisa gritem, atirem ou qualquer coisa, mas nos chamem, não façam burrices. – tirei a arma do coldre e destravei.

– Okay, nós sabemos nos cuidar. – Carl jogou a mochila no ombro como um colegial e começou a andar.

– Carl, sem. burrices. – Rick falou firme e pausadamente e Carl só balançou a cabeça – Hope tome cuidado, por favor.

– Claro, vocês também. – eles assentiram e eu comecei a seguir Carl, que andava como se fosse o dono do mundo – Ei, vai com calma aí Grimes.

– Você esta devagar, Miller. – ele diminuiu o passo e caminhou ao meu lado.

– Apostaria uma corrida até lá, mas o dia esta bonito demais para correr. – ele me encarou por um tempo antes de dizer:

– Não trouxe sua câmera.

– Achei mais seguro deixa-la lá, mas vejo que estou perdendo belas fotos.

A melhor coisa de toda essa natureza eram as borboletas por todos os lados, os passarinhos que voavam nessa região porque provavelmente era uma das poucas limpas de errantes e esquilos escondidos nas arvores.

– Quer ouvir? – Tirei um dos fones e coloquei na orelha dele, surpreendendo-o, mas ele não se importou e continuamos caminhando de vagar, escutando a musica e observando as casas.

– Carl?

– Hum? – ele murmurou sem me olhar.

– Sabe por que Michonne não veio? – fiz essa pergunta com cuidado.

– Tinha coisa melhor para fazer, provavelmente. – respondeu ainda sem me olhar.

Carl e Michonne eram como melhores amigos na maioria do tempo em que ela ficava na prisão, ele sempre ficava de bom humor ao lado dela, o que automaticamente a deixava de bom humor também.

– Porque ela não fica na prisão sempre? – havia lugar pra ela lá, então nunca entendi porque ela ia embora.

– Ela não gosta de se sentir presa, se acostumou a ficar por aí. – assenti e fiquei em silencio, questionaria mais quando ele estivesse de bom humor.

– Aonde vamos primeiro? – perguntei, mas olhei para as casas em volta e me desanimei, o clima da manha estava tão bom que eu queria continuar do lado de fora.

– Vamos começar lá da frente, sem se demorar muito em nenhuma delas. – assenti – Prioridade a suprimentos para Jud.

– Espero que a gente encontre coisas legais também. – ele me encarou.

– Tipo?

– Homem- Aranha, jujubas e um PSP com bateria. – ele levantou uma sobrancelha.

PSP?

– Videogame portátil, você nunca viu? – ele balançou a cabeça – Eu tenho que te apresentar isso hoje, meu Deus, eu preciso te apresentar muitas coisas.

– Seu pai devia ser um cara bem legal.

– Com certeza, ele não se importava em me deixar jogar vídeo game ou ver beisebol, desde que eu me divertisse, mas fizesse outras coisas também. – sorri lembrando-me dele.

– Minha mãe não gostava muito de nenhum dos dois, e meu pai não ficava muito casa. – ele deu de ombros – eu jogava às vezes com meus amigos.

– O que você fazia em casa?

– Jogava futebol, via TV, lia, morar no interior não é exatamente uma aventura então eu passava bastante tempo na casa do meu melhor amigo. – ele deu de ombros.

– Sinto saudades do meu melhor amigo também. – o garoto que morava na casa da frente desde que eu nasci – Ele era patético.

– Patético? – Carl perguntou.

– Me fazia rir o tempo todo, era bom em tudo o que eu não era. Se chamava Willian.

– Meu melhor amigo também era engraçado, Andrew. Tinha intolerância à lactose e só comia aqueles lanches com um gosto horroroso, mas era legal e jogava basquete muito bem. – ele sorriu um pouco recordando.

– Eu nunca fui boa em esportes, depois que uma bola de beisebol acertou minha cabeça eu resolvi que só iria assistir. Willian tirou sarro de mim por uma semana, mas parou quando eu disse que não iria mais ver os treinos. – ele deu um sorriso leve.

– Na quarta série eu chutei a bola de futebol muito longe, acertei a garota que eu gostava na época. – eu olhei pra ele incrédula e comecei a rir imaginando a cena – É sério!

– Olha, existem caras azarados e existem caras que acertam a menina que estão afim com uma bola de futebol. – ele riu e me deu um empurrãozinho – Mas e ai?

– E ai que aquela bola estava suja de lama. – gargalhei e ele acabou rindo também (o que me faz começar a pensar se a minha risada é tão ridícula assim) – Ela não olhou mais na minha cara.

– Sinto muito, mas essa foi bem ruim mesmo. – ele balançou a cabeça ainda rindo.

Seguimos caminhando despreocupadamente pelo meio da rua, até que uma borboleta azul pousou no ombro dele sem que ele percebesse, abri um sorriso automático ao vê-la.

– O que foi? – ele me perguntou sem entender.

– Você arranjou um amigo. – ele notou a borboleta e sorriu também. E como ficava bonito quando sorria. – Ou amiga.

– Minha mãe achava que não existiam borboletas meninos. – eu não pude evitar rir dessa tese.

– Eu acho que existem algumas. – Carl pegou a borboleta no dedo – Nunca vi uma tão bonita assim, estou me arrependendo mais a cada segundo de não ter pegado a câmera.

– Então você gosta de azul? – eu levantei uma sobrancelha.

– Eu amo azul.

– Difícil encontrar meninas que gostem de azul. – a borboleta pulou da mão dele para minha e saiu voando para a arvore mais próxima, o que sinceramente me deixou um pouco chateada, mas não conseguiria tira-la daquela paisagem nem que tivesse um pote.

– Não acho. Azul é perfeito por isso esta sempre nos lugares perfeitos, no céu, no mar, naquela borboleta... – Carl estava me encarando com uma expressão engraçada, eu cometi a lerdeza de não entender por alguns segundos, então ele deu um sorriso de lado e ficou obvio – Nos seus olhos, Cowboy.

Ele não respondeu, colocou as mãos nos bolsos e olhou para frente, totalmente sem graça.

– Chega a ser ignorância da sua parte ter estes olhos, sério. – o empurrei para o lado tirando o fone dele, fingindo estar brava.

– Não é culpa minha, o azul sempre esta nos lugares perfeitos. – ele riu e eu chutei as folhas do chão nele – Foi você quem disse!

– Convencido. – revirei os olhos, mas o pior que ele estava certo, se ele não tivesse olhos azuis simplesmente não seria Carl Grimes, cowboy-apocaliptico-senhor-da-obviedade-e-do-mau-humor.

Mas pelo menos eu tinha feito ele rir por um tempo recorde dessa vez.

Resolvi que era hora de parar de andar, antes que nos distanciássemos muito de Rick e Ty.

– Que tal essa? É azul também, Senhor perfeição.

– Sério? – ele olhou pra mim se divertindo.

– Cala a boca. – dei um peteleco no chapéu dele e me dirigi a casa, que era muito bonita apesar da grama alta na frente e os anões quebrados que fui chutando para fora da trilha– Prefiro gnomos.

– Gnomos... – Carl balançou a cabeça sem entender – Espera, vou na frente.

Deixei que ele passasse por mim, mas não pude evitar revirar os olhos, o cowboyzinho de King County acha que eu não posso cuidar de mim mesma?

– Eu já fiz isso antes umas quinze vezes, sabia? – subi as escadas da entrada e fiquei ao lado dele na porta.

– Trancada. – Carl já ia pegando a faca, quando eu tirei do bolso um canivete suíço.

– Olhe e aprenda. – ele foi para o lado e eu pude usar o canivete na fechadura, que precisou de segundos pra se partir e abrir a porta – E é assim que se faz.

Carl revirou os olhos e empurrou a porta com o pé para que entrássemos – Pegue sua arma.

Ele fechou a porta silenciosamente e começamos a andar mantendo as armas apostas. A casa não era grande, o hall era um pequeno corredor entre a sala e a cozinha, e a escada para o segundo andar era bem na frente.

Ficamos lado a lado enquanto esquadrinhávamos os cômodos com o olhar, tentando descobrir de cara qualquer coisa que pudesse nos matar, o que felizmente não aconteceu.

– Armários. – começamos a abrir os armários da cozinha à procura de enlatados, formula para bebês ou papinha no prazo de validade.

Encontramos enlatados, mas não enchemos as mochilas para conseguir colocar mais suprimentos.

– Lá em cima? – Carl perguntou apontando para a escada.

– Não, só pelas fotos da pra ver que é um casal sem filhos, não vamos encontrar mais nada interessante. – então saímos e escolhemos outra casa.

Existia uma parte boa em conseguir suprimentos, que eram todas as coisas boas que você podia achar, tipo quadrinhos, livros, doces e outras besteiras, além das coisas que as pessoas deixavam como um “testemunho” antes de morrer ou fugir. Na terceira casa em que entramos encontrei um diário, na capa dizia “Caroline Brown”, então enfiei na mochila, leria ele depois por Caroline. Acho que um motivo pelo qual sobrevivemos é esse, saber sobre a história das outras pessoas, elas gostariam de alguém que se lembrasse delas.

A quarta casa que escolhemos era grande, bonita e com um banco-balanço na frente.

– Sempre quis um desses em casa, papai faria um no verão. – olhei pela janela, pra me certificar de que não levaríamos um susto ou uma bala – É uma bela casa.

– Esta aberta. – preparamos as armas de novo e Carl abriu a porta de uma vez, mas não havia nada.

Olhamos os cômodos como das outras vezes, mas dessa vez era certo que encontraríamos todos os suprimentos, a sala estava cheia de fotos de família e brinquedos de bebê espalhados.

Na cozinha, eu rapidamente abri os armários e tenho certeza que meus olhos brilharam ao ver aquilo.

– Carl, achamos o pote de ouro! – ele veio para o meu lado e viu os armários cheios divididos entre formula para bebê e papinhas – Judith vai ser a garotinha mais estragada do apocalipse.

– Muito bem. – Carl sorriu e jogou a mochila no balcão – Encher as bolsas agora.

Colocamos tudo o que podíamos levar sem sofrimento e checamos os outros armários, e eu tive que dizer:

– Pote de ouro duplo! – havia um pacote de M&M’s do tamanho de um recém-nascido no armário e outros doces e porcarias que faria qualquer criança enlouquecer – Me da diabetes só de olhar, coloca isso na bolsa. – os olhos dele brilharam tanto quanto os meus ao pegar os M&M’s.

Enquanto ajeitávamos os suprimentos ele cantarolava a musica que tínhamos ouvido antes, She Could Be You, e estava tão interessante que eu nem ousei respirar para que ele não parasse.

Wish that I could tell you, what you don't know. I dream about that day, but its impossible. In another... – quando ele percebeu que eu estava prestando atenção parou de cantar no mesmo segundo e ficou vermelho como um tomate – Que foi?

– Você não canta tão mal. – dei de ombros e continuei a empurrar papinhas de bebê para a mochila – Mesmo que essa musica não pareça muito o seu estilo.

– Melhor que cantar a abertura de Pokémon. – ele me dirigiu um sorriso sacana.

– Espera aí, foi só uma vez e aquela é uma ótima e viciante musica de abertura! – coloquei as mãos na cintura fingindo indignação.

– É meio infantil, não acha? – ele jogou a mochila em cima da mesa e pegou a arma de novo.

– Não ouse falar mal Pokémon na minha frente. – joguei uma jujuba nele – É um ótimo anime, se quer saber.

– Tá, tudo bem, já parei. – ele levantou as mãos em rendição, ainda rindo – Vamos ver o que tem lá em cima, anda.

Subimos as escadas e nos deparamos com um corredor de varias portas.

Carly, Dean, Mamãe e Papai. – fui lendo os nomes nas portas, todas estavam fechadas.

Me posicionei na porta de Dean e Carl na de Carly, contamos até três juntos e abrimos as portas de uma vez.

O quarto era grande, as paredes azuis escuras e uma decoração que claramente significava “sou um adolescente revoltado”.

– Vazio. – eu e Carl dissemos ao mesmo tempo.

Eu entrei no quarto me perguntando se encontraria algo bom no meio daquela bagunça, chutando roupas e sapatos no chão. Havia CDs de rock na escrivaninha, um computador e vários livros numa estante acoplada na parede.

Abri o guarda roupa e encontrei entre as roupas justamente o que eu queria desde que perdi a katana.

– Muito obrigada, Dean. – peguei o taco de beisebol de metal e girei testando-o – Perfeito.

Me virei para sair do quarto e chamar Carl para ir embora, mas vi pilhas jogadas no chão perto da cama e pensando em como seriam uteis para as lanternas me abaixei para pegá-las.

E aconteceu em segundos: senti algo puxando meu tornozelo e não tive tempo nem de usar o taco para me desvencilhar, fui para baixo pelo puxão e bati minha cabeça na cama, exclamando de dor e ficando tonta no mesmo instante, mas me segurando no pé da cômoda.

– Carl! – gritei enquanto chutava cegamente o que tentava me prender embaixo da cama – Merda, merda, merda!

Dei o chute mais forte que consegui e recuei para longe da cama, logo depois percebendo que meu all star estava cheio de marcas de sangue e carne nos bicos por causa dos chutes. Errante.

– Hope! – Carl entrou no quarto com a arma apontada, em desespero, estava vindo na minha direção quando parou subitamente na outra ponta da cama – Dois!

– Não atire, use a faca! – gritei antes que ele fizesse alguma coisa, atirar poderia assustar Rick e chamar mais errantes para nós.

Peguei o taco de beisebol e me levantei, o errante estava se arrastando para fora da cama rapidamente, mas antes que ele pudesse se levantar dei o golpe mais forte que consegui, desse modo acabei virando junto com o peso do taco, mas não antes de ver a cabeça do errante sair voando pela da janela muito rápido.

Soltei o taco e voltei à posição com os braços doendo pela súbita torção, Carl estava olhando para a janela imóvel, segurando a faca ensanguentada.

Eu nunca mais vou conseguir fazer isso. – declarei tonta, então minhas pernas fraquejaram, mas antes de sentir o chão fui amparada por Carl.

– Devia voltar a jogar beisebol – ele me ajudou a sentar na cadeira da escrivaninha – Você esta sangrando, Hope.

– Preciso treinar, uma criança de cinco anos faria melhor. – falei passando a mão na testa e sentindo o sangue – Rick vai entrar em pânico.

– Tem que limpar isso rápido. – ele disse tirando a mochila.

– Que merda. – ele buscou alguma coisa lá dentro, até tirar um pacote de gazes e álcool.

– Isso vai doer bastante. – ele avisou antes de começar a limpar o corte.

– Pessoas legais diriam que não vai doer tanto. – dei um soquinho no braço dele.

– Mas eu não sou legal. – ele colocou a gaze na minha testa, e estava com razão, aquilo ardeu como o inferno – Vamos sair daqui, isso não vai adiantar muito, acho que vai precisar de pontos.

Maravilha. – falei sarcasticamente me levantando enquanto ele guardava os “primeiros socorros”, estava olhando para o corte na minha testa com uma expressão preocupada – Eu estou bem.

Eu não havia percebido antes por causa de toda a adrenalina, mas tinha um urso panda de pelúcia preso nos elásticos da mochila dele.

– Panda? – olhei pra ele e apontei para o urso.

– Acho que Judith vai gostar. – ele deu de ombros e colocou a mochila – Vamos cair fora.

– Agora. – peguei o taco e descemos as escadas rapidamente, joguei a mochila no ombro e saímos da casa.


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