Delícias da Paixão escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 57
O Grande Dia.


Notas iniciais do capítulo

Olá

Passando aqui para postar o último capítulo (antes do epílogo) de DDP! Muuito obrigada, desde já, a todooooos vocês que leram, riram, me ameaçaram e choraram junto com a fic
Mas agora, tenho outro pedido.. Deem uma passadinha na minha NOVA FANFIC: LUA VERMELHA!!!

http://fanfiction.nyah.com.br/historia/87350/Lua_Vermelha

Tenho certeza que vocês vao gostar!

Comentem bastante, quem sabe eu não volto aqui mais rapido para postar o epílogo, hein?? ^.~

Beijinhoss!! o/



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Capítulo 57 – O Grande Dia.

 

N/A: Escrevi este capítulo pensando em Breaking Dawn. Não liguem se notarem similaridades.

 

POV da Bella

 

“Bom dia NY!” O locutor mais animado de toda a Nova York me acordava todas as manhãs, incluindo ás de sábado.

Hoje era o grande dia, sim, o dia do meu casamento. Passei uma noite inteira me remexendo na cama tentando dormir, quase sem sucesso. Minha mãe e Alice me matariam por estar com olheiras enormes. Insistentemente, me remexi, tentando aproveitar mais um pouco do aconchego da minha cama, isso era vão. Em poucos minutos minha mãe iria subir e me arrancar daqui.

 

Sem mais delongas, me levantei e me vesti. Fui em direção á cozinha, mesmo sabendo que eu não era tão necessária lá e, sabendo que eu mal conseguiria tomar o café da manhã. Encontrei minha mãe e meu pai, conversando animadamente, enquanto tomavam suas xícaras de café.

 

- Bom dia, minha querida!

- Bom dia mãe.

- Bom dia, Bells. – Meu pai disse-me. – Animada?

- Muito. – Eu bocejei. Peguei uma das panquecas e um pouco de suco de laranja.

- Alice estará aqui daqui a pouco, todas nós iremos passar o dia inteiro fora, então eu já agendei um restaurante para o almoço dos meninos e o nosso. – Minha mãe antecipou. Eu tinha até medo do que elas planejavam.

- Isso quer dizer que não sobra muito para mim. – Meu pai murmurou. – A não ser buscar o padre ás quatro horas.

- E tente não se atrasar. A cerimônia começa as cinco. – Minha mãe resmungou.

 

Poucos minutos depois, houve uma batida na porta da frente. Então, eu vejo uma Alice e Angie extremamente empolgadas, seguidas de sua nova ‘mãe’, Anne. Os cabelos curtos de Alice e as madeixas um pouco abaixo dos ombros de Angie, caiam em cachos brilhantes, contornando o rosto. Minha mãe se levantou, deu um beijo na testa de meu pai, que acenou com um “Até mais tarde”. Nós saímos e cada um entrou  em seu carro.

 

- Bellinha, você podia ter dormido um pouco melhor.

- Se eu conseguisse... – resmunguei.

- Mas isso não importa, Vincent dará um jeito nessa sua cara de panda. Você vai ficar maravilhosa. – Ela riu.

- Oh, sim. Grande Vincent.

 

Vincent era o cabeleireiro que minhas primas iam desde que moravam aqui. Ele era o tipo estilista, fashionista de plantão e personal stilysh. Provavelmente, nós ficaríamos no salão o dia todo, isso significava que eu não ia ter sossego, se bem que uma noiva não tem sossego algum no dia de seu casamento, mas isso não vinha ao caso...

 

Quando pensei que nós estaríamos indo para o salão de Vincent no centro da cidade, me enganei. Eu devo ter cochilado no caminho, porque nós já estávamos em um local mais afastado, provavelmente em algum bairro com aquelas casas antigas e chiques. Eu olhei ao meu redor e então vi uma imensa casa branca. Então, passamos pelo portão principal, indo em direção aos fundos. Depois disso, meus olhos foram vendados e não vi mais nada.

 

Minha sorte, era que as nevascas chegariam apenas no final de dezembro, sendo que nós estávamos no fim de novembro. O clima já começava a esfriar, mas ainda sim, não chegava a ser tão frio quanto nos meses que se seguiriam.

 

Durante o correr do dia, eu ouvi muitas vozes, portas se abrindo e fechando. Vincent tinhas as mãos em meus cabelos durante a maior parte do tempo. Peguei no sono, quando alguém tinha começado a fazer minha maquiagem. Eu ouvi algumas vozes masculinas, então, finalmente ouvi meu pai, conversando com Lincon e mais alguém. Quando me dei conta, minha mãe e Esme já estavam me levantando, para que eu colocasse o vestido. Arfei quando senti um puxão no espartilho, senti meus joelhos tremerem e vi o cetim cair em ondas até o chão.

 

- Não vá borrar a maquiagem, ok? – Minha mãe me alertou. – Respire fundo.

- Ah, está perfeita! – Esme sorriu ao me ver finalmente vestida.

 

Meu pai entrou no grande quarto onde eu estava, me abraçou e então me entregou o buque de flores amarelas. Olhei para o relógio da parede, faltavam apenas dez minutos para as cinco horas. Eu fui levada até uma pequena sala, então meu pai se prostrou ao meu lado. Uma porta se abriu e eu pude ver um andar incrivelmente decorado com flores – frésias, jasmins, lavanda e algumas margaridas. No andar debaixo, alguém começou a tocar Pachelbel’s Canôn e então, era a minha deixa.

 

Pachelbel’s Canon – Sebastian Bach

 

Alice e Angie posicionaram a minha frente, então, começaram sua descida pelas escadas, que as levariam até o altar. Seus vestidos esvoaçam-se conforme desciam. Eu contei até três devagar e respirei fundo para descer as escadas. Edward estaria me esperando no andar de baixo.

 

A música ficava mais alta no topo da escada e conforme eu descia. Me deixei flutuar pelos degraus, junto ás milhões de fragrâncias das flores presas no corrimão. Eu sentia a mão de meu pai fazendo círculos sobre a minha, na tentativa quase frustrada de me acalmar. Um passo de cada vez, eu dizia a mim mesma. Só voltei meus olhos para frente, quando senti que eu já tocava o chão e não mais os degraus.

 

Acompanhei o corredor enfeitado com as flores e vislumbrei Edward, sorrindo encantadoramente. O sangue me subiu ás bochechas. Ótimo, eu era uma noiva corada. Meus olhos correram rapidamente pelo salão. As flores formavam guirlandas, que tinham laços de cetim brancos e lilás caindo. Vislumbrei Carlisle ao lado de Edward e então, o Sr. Weber, em pé atrás deles dois.

 

Eu não tinha mais nada em minha mente, a não ser Edward. Os olhos dele estavam grudados em mim durante todo o tempo. Eu mal ouvi o murmúrio das pessoas ao nosso redor, apenas me concentrei em nós dois.

 

- Bella, - Ele disse-me no momento em que ia colocar a aliança em meu dedo. – Antes de você, minha vida era como uma noite sem lua. Escura, mas havia estrelas, pontos de luz e razão. E então você apareceu no céu, como um meteoro. De repente, tudo estava pegando fogo, havia brilho, havia beleza. Eu te amo.

- Edward, - Eu dizia tentando controlar a ansiedade em minha voz. – você é a minha vida. Eu te amo e sempre vou te amar. Não tenho mais palavras que possam demonstrar o que sinto. Eu simplesmente... Te amo.

 

O Sr Weber nos declarou marido e mulher, então, senti as mãos dele correrem em direção á minha nuca. Seus lábios tocaram os meus num beijo delicado e gentil. Uma salva de palmas começou assim que nos beijamos.

 

Eu encontrei o rosto da minha mãe e de Esme em lágrimas, assim que desviei os olhos de Edward... Sem querer. Elas vieram nos abraçar e então deram passagem para todos os outros convidados. Então, comecei a ser passada de abraço em abraço e de pessoa para pessoa.

 

- Ai está você! – Eu ouvi um gritinho estridente. Meu pesadelo tinha acabado de começar.

- E ela casou mesmo com o professor gatão. – Jane disse num suspiro.

- Olá para vocês também. – Eu ri.

- Ah, nossa. Definitivamente esse é um casamento digno daqueles programas do Discovery Home&Health. Seu casamento está perfeito! – Karoll olhou em volta, rodopiando.

- Amor, vou levá-las para conhecer os pais das meninas, ok? – Eu disse a Edward, que estava o tempo todo do meu lado sorrindo.

- Eu te acompanho.

- Venham! – Acenei.

 

Nós caminhamos entre as pessoas, saindo do salão onde a cerimônia havia sido feita e indo para a parte lateral, onde todos esperavam que a porta se abrisse. Aquilo provavelmente fazia parte de um algum plano maluco da minha mãe para impressionar a todos com a decoração que ela e Esme haviam escolhido. Mais a frente, eu avistei Lincon e Anne conversando.

 

- Ahh! – Jess deu outro gritinho ao ver Alice e Angie em vestidos de um tom prateado.

- Omg, vocês estão perfeitas! – Nanda assoviou.

- Papai, estas são Jane, Nanda, Alec, Lili, Ollyvia, Carol e Karol. – Angie apresentou-as.

- E este é meu pai, Lincon Swan Hale e nossa madrasta, Anne.

 

Eu os deixei conversando e sai de fininho com Edward para uma parte mais quieta do salão. Ele estava elegante num terno claro. Edward puxou-me pela cintura,aproximando-me dele.

 

- Feliz, Sra. Cullen?

- Muito Sr. Cullen. – Eu ri.

 

Aquele era o início da minha nova vida. Da minha vida ao lado de Edward.


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Notas finais do capítulo

Comentem e recomendem!
Não esqueçam, passem na minha nova fic: Lua Vermelha

http://fanfiction.nyah.com.br/historia/87350/Lua_Vermelha

Beijinhos