Delícias da Paixão escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 38
Atlantic City


Notas iniciais do capítulo

Oi galera!!

Avisinho: estou postando a fic Estranha Obsessão na comunidade Fanfics Twilight do orkut. Quem quiser passar por lá, segue o link o//

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=53497769&tid=5464140175177692215&na=4

bem, boa leitura!!!

Beijinhos!!!



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Capítulo 38 – Atlantic City

 

POV da Bella

 

- E quem disse que não sou?

 

Ok, quando Edward disse aquilo noite passada, eu praticamente surtei. Primeiro, ele poderia mesmo ser o maníaco e tarado sexual. Segundo, ele poderia simplesmente ser o meu Edward , adorável, amoroso e carinhoso de sempre. Prefiro ficar com a segunda opção. Ele sempre – okay, não sempre – foi tão encantador – sim, isso foi sempre – e carinhoso comigo, que nem me lembrei de perguntar sobre a família dele.

 

Falando em família. Fiquei chocada com a história. Triste, bem triste, mas com um final razoavelmente feliz, certo? Ele poderia não ter tido a chance de encontrar uma família tão boa quanto ele diz que Carlisle e Esme são. E, novamente, nós combinamos. Ambos temos uma história para contar. A minha é recente, quando fico pensando, meu peito chega a doer, mas nada que me fará abalar novamente...

 

Já havia amanhecido. Eu me arrumei e esperei que minha mãe chegasse ao apartamento para me despedir dela. Alice e Angie viriam junto, mas resolveram não ir. Jasper e Erick estavam indo para um pequeno fim de semana em um chalé numa região montanhosa perto daqui. Eu não iria atrapalhar, lógico. Era oito horas da manhã quando saímos e fomos em direção a rodovia que nos levaria a Atlantic City.

 

Só para variar, dormi uma, ou melhor, o caminho inteiro. Era quase o horário do almoço quando eu acordei e avistei a primeira placa de entrada da cidade. Edward estava tenso. Seus punhos seguravam o volante com força, seus olhos estavam fixos no sinaleiro fechado. Coloquei minha mão sobre a sua e depois beijei-a. Ele apenas sorriu. Continuamos indo em direção ao centro, andamos, viramos, até que chegamos a um bairro, aparentemente tranqüilo. As casas? Uh, que casas. Eu deveria mesmo imaginar.

 

- É aqui? – Perguntei encarando a imensa casa branca.

- Sim. – Ele assentiu. – Tem certeza?

- Você me disse que eles são pessoas amáveis. Tenho certeza que o receberão bem, Edward. – eu sorri e encorajei-o. – Vamos?

 

Nós saímos lentamente do carro. Andamos pelo caminho de pedras do jardim até chegar a porta da casa. Grande, branca, imponente, delicada. Quatro palavras que descreviam perfeitamente a casa a minha frente. Edward tocou a campainha e esperou.

 

- Edward? – Uma mulher de cabelos cor de caramelo, um pouco mais alta que eu e o rosto em formato de coração nos atendeu. – Edward!!

- Oi, Esme. – Ele disse calmamente.

- Oh, querido! Quanto tempo! Carlisle! Carlisle! – Ela gritava em excitação.

- O que... – Um homem loiro apareceu correndo na porta.

- Oi. – Edward disse sussurrante.

- Edward... meu filho. – O pai dele sorriu.

- Esta é Isabella Swan. Minha noiva. – Ele me apresentou.

- Muito prazer. – Cumprimentei-os.

- O que aconteceu com você, querido, está mudado... – Esme disse delicadamente. – Passaram-se cinco anos...

- Me desculpem. – Edward disse envergonhado.

- Nós te entendemos, meu filho. Não vamos lhe culpar. Mas vejo que esse rumo que você tomou, acabou lhe trazendo coisas boas, imagino. – carlisle sorriu para mim. – Conte-me tudo! Quero saber o que meu filho faz da vida, você só nos dava notícia de tempos em tempos...

- Digamos que minha vida sofreu uma grande reviravolta. – Ele sorriu.

- E que reviravolta. – Eu ri.

- E você, Bella... – Esme perguntou. – O que faz da vida?

- Bem, eu estou no terceiro colegial... sou uma líder de torcida. E... Edward é... meu... professor de literatura.

 

Esme e Carlisle, eram realmente pessoas adoráveis. Edward finalmente tinha aquela expressão de felicidade em seu rosto, quase não se agüentava. Mas é claro que a coisa mudou, quando ele contou o que aconteceu recentemente, Esme ficou preocupada, assim como Carlisle, mas ficaram felizes em saber que eu estava bem. Já carlisle, não fiicou muito contente em saber que ele era meu professor, mas, nada que pudemos contornar.

 

Quando terminamos o almoço, decidi ligar em casa, enquanto Edward ajudava Esme com as louças do almoço. Um toque, dois toques, até que alguém atendeu.

 

“Alo?”

- Pai? – Perguntei. O que ele estava fazendo lá a essa hora?

“Ah, é você.” Ele disse desdenhoso.

- minha mãe ou alguma das meninas estão ai?

“Não saíram todas.” Ele disse apenas.

- Então, será que podemos conversar? – Perguntei meio hesitante. Eu sentia um nó se formando em minha garganta.

“O que quer falar comigo? Não tem o seu... noivo... para isso?”

- Pai, eu... Eu posso estar bem agora, posso estar de volta à escola, mas... e você, não vai me perdoar?

“Nós criamos nossos filhos para o mundo, sim é verdade. Mas eu não havia criado você para que engravidasse do seu professor. Se você tivesse ficado com o Newton. A família dele é boa, tem um sobrenome...”

- Esqueça. – Murmurei. – Jamais vai me perdoar, não é? Você iria preferir se eu morresse ao invés de ter um filho dele, não é?

“Bella eu...”

 

Desliguei o telefone. Eu nem tinha em tocado, mas havia falado alto. Meus olhos estavam encharcados pelas lágrimas, meu rosto e minha camiseta estavam manchados e meus futuros sogros estavam na sala me olhando. Ótimo, Isabella. Uma ceninha básica para a família do seu noivo. Perfeito.

 

- Não foi nada. – Eu disse com a voz embargada.

- Bell... – Edward me abraçou.

- Meu pai... atendeu o telefone... ele... ele não vai me perdoar, ele... ele só pensa numa tradição idiota! – Exclamei. – Ele só quer saber da merda de um sobrenome!!!

 

Senti meus joelhos dobrarem e minha vista escurecer. Depois disso, não em lembro de mais nada.

 

POV do Edward

 

- Meu pai... atendeu o telefone... ele... ele não via me perdoar, ele... ele só pensa numa tradição idiota! – Exclamei. – Ele só quer saber da merda de um sobrenome!!!

 

Bella exclamou. Senti o corpo dela ficar mole, então cair nos meus braços. Ela havia desmaiado. Subi para o quarto de hóspedes e deixei-a descansando na cama, enquanto eu conversava com meus pais. Eu precisava fazer com que o pai dela desse uma chance para ela. Não era justo Bella sofrer por minha culpa. Eu poderia simplesmente deixá-la... não. Não poderia. Eu teria que encontrar outra forma.

 

- O que está, exatamente, acontecendo, Edward? – Meu pai me perguntou.

- O pai dela se casou com a mãe dela por conta de uma tradição. Eles são uma família vinda de Londres. As duas famílias, Dwyer – da mãe dela – e Swan, do pai dela, se uniram para manter a empresa aberta e abrir a filial nos Estados Unidos. – eu contava. – Os pais dela eram amigos e acabaram se casando por meio dessa tradição que eles tinham costume.

- Mas...? – Minha mãe me incentivou a continuar.

- Não é bem uma tradição... é algo com bons sobrenomes. – Murmurei. – E depois que ela passou por estes últimos acontecimentos, o pai dela a expulsou de casa. Não quer mais saber dela. Somente as primas e a mãe é que a apóiam.

- É bem triste, eu sei exatamente como ela se sente, meu querido. Não sei mesmo como podemos ajudar.

- Mas você estando com ela, já é o que ela precisa. – Meu pai falou. – Nunca pense o contrário.

- Ah, Edward, estou tão feliz de saber que você finalmente está aqui! – Minha mãe me abraçou.

- Bem, ela é tão maravilhosa que me fez ver que eu tinha uma família... que a culpa não era minha... – Eu sorri.

- Eu sou maravilhosa, é? – Uma voz doce falou atrás de mim.

- bella?! – Arregalei os olhos. – Ouvindo conversa atrás da porta, é?

- Só uma pequena parte. Não se preocupem com meu pai. Ele só precisa de tempo.

 


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Notas finais do capítulo

Comentem e recomendem!!
Qualquer dúvida: @ninaxaubet ou www.formspring.me/ninaxaubet

Beiinhos!!!