Equilíbrio escrita por Diane


Capítulo 9
Capitulo 9 - Marcas.




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Alec resmungava enquanto caminhava para os corredores até a sala da diretoria. Eu teria rido da cara dele se não tivesse uma loira segurando furiosamente uma chave andando na minha frente.

–--- Eu escutei, Alec.

Ele murmurou um palavrão em latim.

–--- Escutei de novo.

Os corredores do campo de treinamento eram longos e com piso de marfim. Um piso que fazia um som alto quando Ilithya pisava duro nele. Parecia que a mulher queria demolir o chão.

–--- Isso é injusto. A ruiva psicótica que joga um garfo em mim e eu que vou para a diretória.

Alec sorriu como se tivesse uma grande ideia.

–---É tudo culpa da Vanessa. Ela que arremessou o garfo. Eu só fiz uma piadinha ----Ele falou com a maior cara de anjo. Se eu não conhecesse acharia que ele era um bom garotinho---- Que mal tem fazer uma piadinha? E a Christine, coitada, provoca, mas não merecia levar uma garfada na cara.

Encarei ele. Sínico, tentando se safar colocando a culpa na irmã. Mas dane-se, melhor toda a culpa na Vanessa do que em metade em mim.

–--- Verdade ---- Fiz carinha de anjo ---- Ilithya quase voaram garfos na minha cabeça, e eu tenho que ir na diretoria ?

Vanessa pareceu que ia explodir. Ficou vermelha igual lava.

–--- Alec! Seu traidor! Tentando jogar a culpa em mim!

Por um momento pensei que Vanessa iria jogar o seu sapato de salto nele, mas infelizmente ela não fez isso. Ilithya se virou e nos encarou. Por um momento pensei que ela iria cair nessa.

–--- Vocês dois são uns dissimulados.

Vanessa sorriu e pulou para cima de Ilithya.

–--- Ai titia, te amo ---- Ela abraçou a loira ---- Sabia que você iria brigar com essas duas pestes.

Ilithya se soltou dela.

–--- Vanessa não se anime. Você não está em condições melhores. ---- Alec sorriu e murmurou " se ferrou" para a irmã ---- Alec, fique quieto. Você não foi educado para ser um dissimulado.

–--- Ofendeu... Dissimulado... ---- Ele murmurou.

Então Ilithya abriu a porta da sua sala.

Sinceramente eu esperava que a sala tivesse instrumentos de tortura para pobres alunos e grades. Mas felizmente não tinha isso. Era apenas uma sala normal se você ignorasse todo o ouro e pedras preciosas cravejadas nas janelas e na mesa. Me parecia um tanto injusto tantas jóias e pedras preciosas se tinham tantos mortais que passavam fome. Se vendesse todas aquelas pedras e metais daria para alimentar toda a Africa.

De frente para ela apenas tinha a mesa e uma cadeira. Ilithya acenou e apareceram mais duas cadeiras.

–--- Sente-sem ---- Ela falou com a voz típica de uma professora autoritária.

Me sentei discretamente tentando chamar o mínimo de atenção sobre mim. Ela nos encarou furiosamente.

–--- Por qual eu começo ? ---- Ela perguntou sorrindo de um modo ameaçador.

–--- Pela Vanessa ---- Eu e Alec falamos ao mesmo tempo.

Vanessa jogou um batom sobre o irmão mas ele desviou-se do objeto.

–--- CHEGA, SEUS SERIZINHOS INDISCIPLINADOS!

Ela berrou a ponto de se ouvir as janelas estalarem.

Levantei as mãos para o alto.

–--- Dessa vez não tenho nada a ver com isso. Quem jogou a borracha foi ela e quem provocou foi ele.

Ilithya me fulminou com um olhar. Pensei que ela iria pegar aquele batom e jogar em mim. Vish, professora psicopata.

–--- Cale a boca, Christine!

Ilithya cruzou as pernas. Ouvi Vanessa murmurar baixinho: " Nem usa meia calça, anda exibindo as pernas e depois fala que eu ando quase sem roupas" Segurei o riso.

–--- Alec, já por que foi o primeiro a abrir a boca vamos começar por você ---- Ela falou sorrindo e depois lançou um olhar ameaçador para Vanessa.

–--- Eu não, primeiro as damas. Comece pela Vanessa.

–--- Agora é primeiro as damas... ---- Vanessa praguejou e tirou o sapato de salto, o que entendi como um gesto ameaçador.

Ilithya parecia estar ficando sem paciência.

–--- Alec, já falei que vou começar por você e não me contrarie. Você não foi criado para ser um dissimulado. O que seu pai faria se soubesse de algumas coisinhas, meu querido sobrinho? ---- Ilithya ameaçou.

O garoto ficou branco. Não sei o que tinha de tão ameaçador no pai dele que o deixou assim. Por um momento reparei que quando ele ficava mais pálido a cicatriz se acentuava mais.

–--- Dissimulado? Eu?–--- Ele parecia ter recuperado a coragem e a irônia, tinha até um brilho malicioso no olhar ---- Titia, titia, titia querida. Andei falando com Raphael e descobri que você não foi nada santa na sua adolescência.

Vanessa soltou uma risadinha histérica insuportável.

–--- Ele até me contou do caso do corredor...

Caso do corredor. Aquilo teve um efeito inesperado em Ilithya. Ela corou e depois ficou roxa de raiva.

–--- Depois, eu que sou o errado.

Só ouvi o estrondo. Pensei por um momento : Bom, agora ela matou um. E um segundo depois a mesa se rachou no meio. Aquilo era... metal? Ilithya definitivamente não é o tipo de pessoa que tem muita paciência.

Nós ficamos quietinhos depois dessa...

–--- Vanessa, minha querida sobrinha ---- A irônia na voz dela era bem clara ---- Seu quarto deve ser muito desconfortável por que é rara a noite que você está nele...

Vanessa não corou. Para ela pular de janelas era bem normal.

–--- É daí?

Ilithya fingiu que não ouviu.

–--- Depois você reclama comigo que nenhum dos seus namorados te respeitam... Nem sei por que...

Estava tudo maravilhoso quando ela estava massacrando os seus sobrinhos. Aí ela olhou para mim e acabou com a minha alegria.

–--- Christine... Igual a mãe. Uma destruidora. Entrou nem faz dois dias nesse lugar e já destruiu um quarto e provocou brigas. Em uma semana o que vai acontecer? Vai colocar fogo aqui ?

Pisquei.

–--- Não. O máximo de um incêndio que provoquei só foi um microondas em chamas. Só isso!

Ela me encarou tentando se decidir se valia a pena me jogar pela janela.

–--- Saim daqui! Agora!

Precisa dizer que saímos correndo? Quase tropecei no degrau da porta.

No corredor Raphael estava passando tranquilamente quando olhou para nós saindo correndo da sala ele soltou uma risadinha. Acho que devíamos parecer hilários correndo da diretoria igual um bando de criancinhas que acabaram de levar uma bronca.

–--- Ela tentou matar vocês? ---- Ele perguntou.

Assentimos.

–--- RAPHAEL SOZZA, VENHA AQUI JÁ!

Tive um breve pressentimento que ele iria ter que aguentar uma feiticeira bem... digamos, irritada.

A curiosidade foi mais alta. O que será que era o caso do corredor? Resolvi ficar ouvindo atrás da porta. Sei que é feio bisbilhotar, mas dane-se. Não é todo dia que você pode ouvir algo comprometedor sobre a vida de Ilithya Lowe, principalmente sobre as coisas que ela aprontava quando era mais nova.

–--- O que você está fazendo? Enlouqueceu de vez, sua louca?

Isso era Vanessa atrapalhando minha audição. A criatura olhava desapontada para seu salto quebrado.

–--- Criatura evoluída, como uma louca enlouquece se já é louca, não que eu seja louca, é claro. E o que estou fazendo é ouvir atrás das portas, nunca fez isso?

–--- Nunca!

–--- É claro que fez ---- Alec contestou ---- Lembra aquela vez na casa da tia Charlotte quando...

–--- Cala a boca, Alec vem cá ver ----Ela falou apoiada numa das frestas de uma pequena janela.

Pressionei o ouvido com mais força atrás da porta. Escutei o ruído de Raphael se sentar numa das cadeiras e o bater de pés frenéticos de Ilithya.

–--- O que deu na sua cabeça para contar aquilo para Alec? ---- Escutei Ilithya falar.

Depois disso ouvi um tamborilar de dedos na mesa, provavelmente Raphael.

–--- Só contei o que aconteceu com os quadros... Não o que aconteceu depois disso... É claro.

A essa altura eu também me recostei na janela para ver melhor. Tinha uma cortina vermelha, mas ela era transparente, o que foi muito bom.

–--- Isso foi a quinhentos anos atrás e parece que você não esquece ---- Ilithya falava e parecia... um tanto corada.

Raphael sorriu maliciosamente.

–--- Eu tenho boa memória.

Quase ri. Quem diria... Ilithya aprontando nos corredores.

–--- Eu não te chamei para falar disso ---- Ilithya agora parecia estar voltado a ficar séria ---- Parece que as minhas suspeitas estão certas.

Raphael parecia irritado.

–--- Você e as suas suspeitas! Desde que ela chegou você está irritada toda hora. Esses sonhos são apenas sonhos, é tão difícil entender isso, Ilithya? Aquela profecia que você leu naqueles livros velhos é apenas um modo que acharam para dizer que ela vai voltar. Mas ninguém volta dos mortos. Você está ficando paranoica!

Vi uma fagulha de irritação surgir nos olhos da loira. Parecia que ela não gostava de quando duvidavam dela.

–--- Não estou paranoica. Você que não abre os olhos. Você viu aquilo naquela aula. E não quer acreditar.

Raphael hesitou.

–--- Não deve ser nada. Apenas um talento nato com katanas. Só isso.

Foi naquele momento que descobri que estavam falando de mim. Talento nato com katanas. Me lembrei o que aconteceu naquela aula.

–--- Não é só isso. Vou descobrir amanhã.

Após isso Raphael se levantou da cadeira e foi na direção a porta. Saímos correndo antes que ele abrisse a porta e nos pegasse em flagrante. Até Vanessa correu com um pé descalço e outro com o sapato de salto alto.

Depois de bisbilhotar eu e Vanessa fomos para o quarto que já era ora de soar o toque de recolher ( uma idiotice na minha opinião, isso não evita que as Vanessas que existem por essa escola pulem as janelas para passar as noites... dormindo em outro lugar, digamos)

Layla estava deitada ouvindo música.

Deitei na parte de cima da beliche e olhei o teto. O meu saco de pancadas pendia numa corda. Hum... até que não é tão tarde assim...

Pulei da cama e peguei minhas luvas de soco e fiquei de frente para o saco.

Se eu falar que só dei uns soquinhos e parei logo estarei mentindo. Fiquei um bom tempo socando, aquilo era bom, descarregar a raiva em algo. Melhor do que socar uma parede.

–--- Christine, vou apagar a luz! É uma da manhã ---- Vanessa estava reclamando.

Nem escutei. Deixei ela apagar a luz e continuei socando. Parte da minha intenção era provocar e não deixar ninguém dormir.

–--- Argh! Insuportável! Para com isso ---- A criatura continuou reclamando.

Olhei para Layla para ver se ela estava irritada. Mas ela dormia. De algum jeito tinha arranjado algodões, um fone de ouvido e cera de depilar e enfiado no ouvido para não escutar mais nada. Bom, Layla é uma criatura esquisita, reconheço isso.

–--- Vá enfiar cera no ouvido Vanessa! ---- Falei.

A criatura jogou um estojo de maquiagem de metal. Me abaixei.

Só ouvi o barulho do estojo atravessando a parede e indo parar no outro quarto. De um modo inexplicado o objeto de metal atravessou o concreto. É, a força da raiva.

Só ouvi um grito agudo depois. Vish, matou um agora, pensei.

Do buraco na parede apareceu o rosto de Mary. E, bem, ela estava coberta de maquiagem. Realmente parecia que fora atacada com um estojo de maquiagem do mal.

–--- O que aconteceu ? ---- A voz dela estava sonolenta.

–--- Nada, apenas uma vampira ruiva psicopata ---- Falei.

–--- Ah, tá.

E ela tirou o rosto do buraco de parede sem falar mais nada como se vampiras ruivas psicopatas fossem algo normal.

Depois disso fui dormir.

–--- Demorou para acordar ---- Ouvi vagamente Layla falar isso. Minha visão ainda estava embaçada.

–--- Também ficou a noite inteira acordada sem deixar ninguém dormir. Qualquer hora vou rachar aquele maldito saco de pancada no meio ---- Distingui a voz de Vanessa.

Esfreguei os olhos e milagrosamente minha vista voltou ao normal.

A primeira constei foi um relógio marcando 7:00 da manhã. Kólasi̱ ! Sete da manhã! O que deu na cabeça dessas criaturas loucas para me acordarem á essa hora? Ainda é de madrugada ! Vou começar a andar com um folheto dizendo : Só acordo após o meio dia.

–--- Que cara é essa? ---- Disse Vanessa com seu jeitinho adorável.

–--- Cara de quem vai matar você se não tiver uma boa explicação por ter me acordado de madrugada ---- Respondi com meu jeito angelical.

–--- Seu conceito de madrugada está errado. Madrugada era a hora em que você estava espancando o saco de pancada. Agora já é manhã.

Ela jogou uma almofada em mim só para ver se eu estava acordada. Peguei a almofada e joguei na cara dela. Sinceramente, as pessoas não sabem que qualquer hora antes do meio-dia é madrugada?

–--- Ilithya e Srt. Margareth Fanthorp querem saber os patronos ---- Vanessa explicou.

–--- O que é patronos ?

Ela grunhiu.

–--- Nem sei.É uma espécie de teste. Pergunta para ela.

Resolvi não fazer perguntas inteligentes á uma asna senão ela ia começar a zurrar. Felizmente minhas roupas estavam numa mochila ao lado da minha cama e não precisei revirar o armário da água-viva ruiva.

Depois de um longo esforço para conseguir me vestir sem cair de cara no chão saí do quarto indo em direção ao refeitório. Bom, espero que tenha uma bela pizza de palmito e lombo á minha disposição no refeitório. Se você nunca viu alguém comer uma pizza logo de manhã, prazer em conhece-lo, me chamo Christine Kroell.

–--- Não é por aí --- Layla avisou.

–---Quê? Não vamos comer antes do maldito teste matutino ? ---- Agora eu estava indignada.

–--- Não. O caminho é por aí.

Não importa quantas vezes eu passe por alguns corredores sempre vou achar que mudou alguma coisa neles e vou me intrigar. Aquele corredor, por exemplo. Parecia ser de um castelo europeu. Os lustres reluziam e o tapete era azul e de um tecido caro.

A misteriosa sala do teste estava com a porta fechada e de guarda na frente dela estava Ilithya e uma mulher de aparência holandesa que possivelmente era Margareth

–--- Bom dia ---- Disse Margareth.

–--- Boa madrugada ---- Falei.

Ilithya me olhou de atravessado.

–--- O que é patronos? ---- Perguntei.

A loira suspirou. Ah, eu sei que ela não me suporta.

–--- Seres misticos são descendentes de deuses. Foram eles que deram poderes ao seus ancestrais. Esses poderes passam de geração á geração. Os patronos são deuses que são poderes, proteção e exigem lealdade de certo ser. Geralmente é o deus que deu poderes aos ancestrais, mas as vezes acontece de um ser chamar a atenção de outros deuses. Existem patronos que são indesejáveis á certa vista, como Hades, Persefone, Melinoe ... Entendeu ?

Assenti.

Todos os alunos estavam fazendo fila. Odeio filas mas não tive escolha á não ser me juntar á eles.

Era variada a expressão daqueles que saiam da porta. Alguns alegres, outros decepcionados... Eu simplesmente sei de cor todos os mitos da mitologia grega e dos deuses. Me perguntei por um momento se consegui algumas vez chamar a atenção de um deus ou deusa.

–--- Christine, entre ---- Ouvi Margareth falar.

Ai, ai. Provavelmente é agora em que sou incendiada por deuses.

Quando entrei na sala percebi que não tinha nenhum deus ou deusa, felizmente. Era apenas uma sala vazia cheia de nevoa e sem janelas.

Olhei ao redor.

Nada. A não ser nevoa, é claro.

Me senti observada. Como se tivesse alguém me vendo e eu não pudesse ver. Espanei um pouco de nevoa para o lado para ver se enxergava melhor.

De repente o chão soltou uma chama. Ouvi um barulho agudo de um estalar de arco. No alto, sobre mim um simbolo de um arco e flecha apoiado sobre uma lua queimava em chamas.

Como Ártemis, a caçadora, persegue o inimigo até o final.

Uma voz velha e cansada soou pelo local. Na minha frente apareceram três mulheres idosas tecendo um fio prateado. Eu entendo de mitologia grega suficiente para saber quem eram elas. As Parcas. Deusas que tecem o próprio destino de mortais e deuses.

Outro simbolo queimou. Um tridente sobre o mar. Depois de queimar ele se dissolveu em água.

Como os mares de Poseindom, és imprevisível.

Uma lança e um escudo brilharam acima de mim. Conhecia esse simbolo. O simbolo de Ares.

Ares lhe fez guerreira.

Ouvi o bater de vento numa janela. Outro simbolo queimou, talvez o simbolo mais comum da mitologia grega. O caduceu de Hermes.

Tão sutil e rápida como Hermes.

Outro simbolo era a silhueta de uma coruja com uma espada ao seu lado.

Atena lhe concedeu a sabedoria e a estratégia.

Um pentagrama brilhava sobre mim. O simbolo da magia.

És como Hécate, uma feiticeira.

O outro simbolo não brilhou. Apenas queimou sobre a escuridão. Era um elmo negro. Vi gravuras suficiente desse elmo para saber o que era. O elmo das trevas. O elmo de Hades.

E Hades concedeu a morte á seus inimigos.

As Parcas pararam de falar. Apenas me observaram. Senti subitamente meu braço e minhas costas queimare, como se algo tivesse me marcando com ferro quente.

Rasguei a manga da blusa. Marcado no meu braço estava sete símbolos de sete deuses.

Saí daquela sala quase correndo. Puxei Ilithya pelo braço sem dar a miníma chance dela falar alguma coisa. Fui para o lugar mais afastado que achei. O que no caso foi no banheiro.

–--- É normal ser marcada por sete deuses? ---- Perguntei.

Ela empalideceu.

–--- Não... Tire a sua camiseta preciso ver suas costas. Agora!

Tirei a camiseta. As minhas costas ainda queimavam.

Ouvi Ilithya arfar.

–--- Olhe no espelho ...

Me virei de ângulo que pudesse ver minhas costas no espelho. Nela estava uma tatuagem de uma onça. Uma onça familiar, de olhos azuis com as garras expostas dando um bote. A tatuagem reluzia junto com as marcas.

–--- Eu tinha razão ---- A voz de Ilithya era quase um sussurro.

–---Do que ? ---- Perguntei. Tinha um mal pressentimento sobre essas tatuagens.

–--- Você, Christine Maureen Kroell é a reencarnação de Diana.


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