Voltando ao Passado escrita por Anna Sofia
Henrique então chegava á biblioteca, frustrado por não ter conseguido observar as garotas tomando um bronzeado. Danielly, já estava lá, esperando-o impaciente. Sentou-se na mesma mesa que sua irmã estava sentada.
– Por que me chamou aqui? – Mirou-a.
– Preciso conversar com você. – Suspirou.
– Sobre...? – Não estava entendendo nada daquilo, mas estava curioso.
– Sobre a mamãe. – Foi direta e decidiu que iria contar tudo de uma vez, sem delongas. – Hoje, me contaram, de certa maneira, que ela foi cantora. O que você acha disso? True or false?
– Olhe, estou um pouco confuso, pois a mamãe nunca nos falou sobre isso.
– Por isso mesmo, - Se levantou da mesa, indo em direção á parte de livros, analisando aquela parte. Como se a resposta estivesse nos livros. – Ela nunca comentou ou falou sobre... Isso.
– Mas espere um instante, - Fitou-a enquanto a mesma continuava naquela posição. – Se nossa mãe foi ou for mesmo uma cantora, papai também pode ser. – Sua irmã o olhou. Poderia ter razão.
– Verdade, eu não pensei nisso! – Voltou á sentar-se na mesa, suspirando. – Papai também pode ser cantor.
– Se isso for verdade, acho que nossa relação de pais e filhos pode acabar ou ser prejudicada.
– Você acha? – Franziu o cenho. – Pois eu tenho certeza! – Determinada e corajosa. – E digo mais; se isso for verdade, todo o orgulho que eu tinha por eles pode, – Deu ênfase no pode. – Ser jogado fora, aos mil pedaços.
– É... Você acha que nossa relação “irmãos para sempre” vai ser prejudicada junto?
– Nunca! Iremos ficar juntos para o que der e vier! Somos irmãos, lembra?
Se abraçaram, como se quisessem proteger um ao outro. Se separaram e ficaram conversando por mais um tempo.
Alice saía do seu quarto, cantando a música “Ser o Parecer”, até que esbarrou em alguém, uma aluna provavelmente.
– Oh, me desculpe! – Falou Alice, aparentemente tímida.
– Não há problemas. Gosta de RBD?
– Sim, meus pais fizeram parte da banda.
– Os meus também. – Suspirou. – Qual seu nome?
– Alicia Fernandez. Prazer. – Estendeu a mão e logo a outra a apertou.
– Jheniffer Colucci. O prazer é todo meu.
– Alicia, Alicia! – Danielly chegava correndo ali. Se deparou com Jheniffer e deu um sorriso sínico. – Ora, ora, ora... Se não é a oxigenada. O que faz por aqui neném?
– N'oubliez pas que je dors aussi ici(não se esqueça que eu também durmo aqui).
– Mais je ne savais pas que tu dormi dans la même chambre que moi, n'est-ce pas?(mas eu não sabia que você dormia no mesmo quarto que eu, não é?). – Sim, elas sabiam falar francês, fluentemente ainda por cima. Por que não usar isso á seu favor? Jheniffer soltou uma risada zombeteira, como se aquilo fosse, a piada mais engraçada do mundo. – Onde você achou a graça? Me avise, por que eu não estou vendo-a.
– Claro que eu não iria dormir com você. Preferia que o glitter do mundo acabasse.
– E eu preferia... Que você desse o fora daqui!
– O.k, gente. Sem brigas, por favor. – Enrroscou seu braço no de Danielly e saiu dali. Olhou pra traz e Jheniffer entrava em seu quarto novamente.
– ARG! Essa garota me irrita!
– Acho que você queria falar alguma coisa comigo, não é?
– Sim! – Respirou fundo e soltou o ar logo depois.
– Sobre o que? Estou toda a ouvidos.
– É sobre meus pais.
Enquanto isso, Mia se focava em terminar seus papeis. Desde que teve Jheniffer, ela havia ficado com parte da empresa, 50%. Foi interrompida pelo barulho insistente do telefone tocando, atendeu.
– Sim?
– Senhorita Mia, tem uma pessoa querendo falar com você. – Bianca, secretária de Mia falava com a mesma pelo telefone. – Segundo ele, é um novo sócio. Permito a entrada?
– Sim. Estava esperando pelo mesmo. – Colocou o telefone no mesmo lugar e a porta foi aberta. – Vejo que nos encontramos novamente, não é, Miguel?
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