Voltando ao Passado escrita por Anna Sofia


Capítulo 5
Chapter Six : Tyler/Katherine


Notas iniciais do capítulo

Ufa! Fiquei um tempão sem postar, mas já estou de volta. Gente, pra quem não entendeu, na capa, o cara do meio é o Tyler, e na foto de cima, a altona é a Katherine o.k?
Boa leitura!



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Danielly e Alicia estavam no jardim, conversando sobre os pais da loira cantarem ou não.

Ali: Não sei não, Danny. Pra mim esse cara estava mentindo pra você. – Alicia disse, expressando sua opinião.

Danny: Eu também não! Está tudo muito confuso esses últimos dias pra mim, e ainda vem essa bomba!

Ali: Você tem que saber um velho ditado que eu costumava ouvir da minha mãe, que dizia: “depois da tempestade, vem a calmaria”. – Falou a acastanhada, filosofando.

Danny: Sua mãe é poeta? Alguma coisa do tipo?

Ali: Não, mas ela fala coisas muito bonitas pra mim ás vezes.

Danny: Ah, lá em casa quem faz isso sou eu. – Riu, se lembrando como ela dava lições de moral em sua família.

Conversaram mais um tempo sobre assuntos aleatórios e decidiram ir para seus dormitórios, descansar um pouco ou ouvir músicas.

Jheniffer passeava pela escola, até que resolveu ir á cantina, estava com fome. Pediu alguma coisa light e um suco de laranja e a atendente disse que já levaria. Sentou-se em alguma mesa esperando seu pedido chegar, enquanto brincava com seus cabelos, fazendo leves cachinhos com a ponta dos dedos, mas logo os mesmos se desfaziam, seu cabelo era um tanto ondulado. Quanto o pedido chegou, foi despertada de seus pensamentos com o baque da bandeja com seu pedido chegou. Depois de um minuto, começou a se servir. Estava sozinha, porém uma menina com cabelos loiros com mechas pretas pediu licença para sentar com a loira, alegando ser novata, Jheniffer fez sinal para a novata se sentar, e logo ela o fez.

Jheniih: Bom... Qual seu nome? – Perguntou á novata, curiosa.

Kath: Meu nome é Katherine Ferraz, e você?

Jheniih: O meu? O meu é Jheniffer Colucci, prazer.

A novata estendeu a mão, foi aí que Jheniffer percebeu a semelhança entre ela e Danielly, pareciam gêmeas, sabia que só o que as diferenciaria era o cabelo, pois a da garota a sua frente tinha mechas negras e sua “inimiga de primeira viagem” tinha o cabelo totalmente loiro e também uma franja na frente da testa.

Kath: Prazer, Jheniih. Claro, posso te chamar assim, não é?

Jheniih: Só se eu puder te chamar de Kath.

Conversaram mais um tempo e Katherine resolveu saber onde dormiria e viram que dormiriam no mesmo quarto, ficaram felizes por isso.

Enquanto isso, Mia continuava parada, observando Miguel a encarar estático. Saíram de seus transes quando os dois se lembraram: aquilo eram somente negócios, mais nada! Logo, logo acabaria. Fitaram-se, e Mia resolveu levantar-se de sua cadeira vermelha fofinha, apertando as mãos da pessoa a sua frente, sentindo um choque com o toque. A loira começou a reunião, um pouco que sem empolgação para tal. Queria mesmo era agarrar aqueles lábios e falar que ainda o amava, que sentia atração por ele, mas não podia. Ele havia machucado seus sentimentos, e isso era uma coisa que ela nunca iria perdoar, ou era pelo menos isso que achava e falava. Correu tudo bem, tudo estava tranqüilo aquela manhã, isso era o que ela dizia, pois desde quando encontrar a pessoa que machucou seu coração é uma boa coisa? Ela só queria chegar em sua casa, se encolher num sofá qualquer e chorar até seus olhos secarem e adormecer. Poderia até falar com seu pai, mas desde que ele e Alma se mudaram para a Argentina, pai e filha perderam contato, ambos só se falavam no Natal, em aniversários ou outras datas, mesmo assim por telefone ou por chamada de vídeo.

Matheus entrava em seu quarto, encontrando seu irmão na cama com a cara nos livros, estudando. Bufou e pensou em cutucá-lo, porém desistiu ao se lembrar da última vez em que fez isso, Rafael o repreendeu e disse para não fazer mais aquilo. Subiu as escadas, indo para frente do espelho, arrumar seus cabelos que tinham cachinhos visíveis. Deu uma leve ajeitada, penteando-o e o deixando para o lado. Logo após, se sentou num sofá e começou a imaginar Danielly ali em sua frente, como ela era petulante, bonita, rebelde, com belas curvas, birrenta e... Droga! Aquilo estava começando a ficar chato e entediante. Colocou os fones de ouvido, relaxando com a música lenta que ali tocava, fechou os olhos, sendo levado pela melodia calma e serena. Lá em baixo, Rafael se cansou de tanto estudar e subiu as escadas, indo ver se seu irmãozinho estava por lá, assim encontrando o mesmo fazendo algum barulho com a garganta, que mais parecia um cantarolar.

Rafa: Que música está escutando? – Se sentou no sofá, junto ao cacheado que tirou um dos fones e o fitou.

Math: Essa. – Colocou o fone que tinha tirado recentemente na orelha de Rafael, dividindo-o com seu irmão mais velho.

Rafa: Gosta de Ellie Goulding?

Math: Mais ou menos, só conheço essa música dela. – Gostava de alguns cantores, porém não gostava de aprofundar no assunto “ouvir música”.

Rafa: Ah... E que música é essa?

Math: How Long Will I Love You? – Perguntou, como se aquilo fosse óbvio.

Rafa: Nunca tinha ouvido essa e... Pelo jeito, acho que alguém aqui está apaixonado... – Fitou o irmão, com uma expressão maliciosa. Ah, qual é? Ele não pode ficar só estudando.

Math: Sai dessa! Eu. Nunca. Me. Apaixono! – Disse, pausadamente e em bom som.

Rafa: Vai nessa, maninho, vai nessa. Você já viu o que aconteceu uma vez com a Fabricia, não foi?

XxX: Quem é Fabricia? Essa tem nome de homem! – Alguém (muito intrometido por sinal) os interrompeu do “papo de irmãos”.

Math: Primeiramente: Quem é você? Segundamente: De que te interessa?

Ty: Primeiramente: Meu nome é Tyler Eschreminson. Segundo: Não existe segundamente. Terceiro: Se eu perguntei, é porque me interessa.

Rafa: Não liga, não. Meu irmão é burro mesmo. Oi, meu nome é Rafael Clarkson e esse aqui é o Matheus, ele é mais novo que eu, só pra constar. E Fabricia é o nome da garota que deu um fora nele.

Math: Não era pra contar, cara!

Ty: Mas já contou, então é tarde demais pra falar isso. – Sorriu sinicamente. – Então... Alguém aí sabe onde eu vou dormir?

Math: Vem comigo!

Puxou ele pelo braço até uma cama perto da de seu irmão, amostrando aquele espaço


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