Vida de uma guerreira escrita por ConeliaKat, Snow NF


Capítulo 6
A escola e o sonho


Notas iniciais do capítulo

oii pessoal, desculpe a demora é que eu fiquei com preguiça de postar antes, então aqui esta o capitulo seis, espero que gostem, o titulo ta horrível, eu sei.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/521989/chapter/6

(POV: Ketlen)
_ O que?! – eu gritei, me levantando violentamente.
_ Ketlen?! Você ouviu a conversa?! – ele disse bravo.
_ Isso não vem ao caso! Que história é esse de me levar pra academia? – eu disse de braços cruzados.
_ Eu não me decidi ainda Ketlen, mas você anda muito levada! – ele disse me olhando.
_ Mas vikings são assim! Eu sou assim! Você não pode me mudar! – meus olhos estavam se enchendo de lágrimas.
_ Eu sei, mas você também tem que colaborar. – ele disse subindo as escadas.
_ Meu próprio irmão... Como você pode...? – não aguentei e desabei. Subi correndo pro quarto e me tranquei. Eu só chorava de vez em quanto, não gosto de chorar, pois é coisa de gente fraca.
_ Ketlen, abre a porta – Alan disse, batendo nela. Eu ignorei. Ninguém iria me ver chorar, nem meu próprio irmão.
_ Ta, vou te deixar ai, mas não demora O.K.? – ele disse. Engoli o choro e falei:
_ O.K.
Fiquei trancada umas duas horas, mas ele nem ligou. Eu resolvi que ia sair quando percebi que não tinha ninguém em casa. Eu fui comer alguma coisa, Alan estava entrando. Olhei pra ele, e ele pra mim. Nós nos encaramos, por uns dois minutos, ate que ele cortou o silencio.
_ Precisamos conversar – ele disse serio -, estava pensando, e quero que você entre na academia de vikings.
_ Tudo bem – eu disse calma, bebendo meu leite.
_ Nem adianta insis... Pera ai o que? – ele disse confuso.
_ Eu entro, por uma condição – eu disse com ar de negociante.
_ O que você quer? – ele colocou uma mão na cintura.
_ Eu quero a permissão de sair, mas com meus amigos. – dei um sorriso sorrateiro pra ele.
_ Sair? Pra onde? – ele me perguntou.
_ Isso não importa. Mas eu quero permissão sua pra eu e meus amigos saírem daqui, e voltar sem ninguém olhando feio. – eu disse pra ele, fazendo uma careta.
_ Depende do lugar, que horas vocês vão voltar e o que vão fazer, e o mais importante: quem é que vai. – parecia que eu estava num interrogatório.
_ Calma. Eu cuido disso, mas, é pegar ou largar – eu dei um sorrisinho.
_ Ta bem – ele disse, eu dei um pulinho e um gritinho de alegria. Mas me recompus e falei:
_ Caham, quer dizer, ótimo. Amanhã eu irei sair com eles, avise aos pais deles. – disse me retirando.
_ Espera! Eles não vão deixar! O que eu faço? – ele me perguntou. Eu pensei um pouco.
_ Já sei! Fala que você vai junto! – eu dei um sorriso.
_ Eu? – ele disse se espantando.
_ Não a minha avó! – eu disse gozando - Mais é claro cabeção! Mas você só vai dizer. Eu e a galera saímos e você fica fazendo alguma coisa, sei lá!
_ Isso vai dar encrenca! – ele me alertou.
_ Eu sei, mas nossas bocas são um túmulo, entendeu? – eu falei pra ele.
_ Sim – ele disse sem vontade – eu to morrendo de fome, e você? – ele disse pegando na barriga.
_ Muita – eu falei -, que comer? – perguntei pra ele.
_ Opa! Só se for agora! – ele disse indo pegar o ultimo pedaço de frango.
_ Ei! – eu disse correndo – É meu!
Nós começamos a brigar pelo frango. Que caiu no chão, ele pegou e comeu. Aquele nojento!
(POV: Jack)
Eu estava na academia de viking, quando vi Ketlen chegar.
_ Galera, não sabe o que eu consegui! – ela entrou alegre no estádio – eu consegui nossa passagem pra sair amanhã!
_ Como assim? – eu perguntei.
_ Nós todos vamos pra aquela ilha de novo! – ela disse dando um pulinho.
_ Serio?! Que demais! Como você conseguiu? – eu perguntei entusiasmado.
_ Simples! Eu disse que se ele deixasse, eu ia vim pra academia! – ela disse com a cara de gênio.
_ Você? Vim todos os dias pra escola? Duvido! – disse Otavio.
_ Quer apostar? – ela deu um sorriso.
_ Aposto cinco das minhas facas que você nem vai vir no primeiro dia!
_ Feito! Se eu vier três dias seguidos par escola, eu fico com suas facas. Se eu não conseguir, o que é impossível, eu pago um mico! E você escolhe! – ela disse pra ele.
_ Feito! – os dois apertaram as mãos.
_ Mas fala! Como vamos pra ilha de novo? – Emilly disse.
_ Meu irmão vai nos encobrir! Quando sairmos daqui ele vai fingir que esta com a gente, mas vai caçar! – ela disse se sentindo um gênio.
_ Impressionante! Como você pensou nisso? – Alany perguntou.
_ Quando eu estava choran... Quer dizer, no meu quarto! – ele deu um sorriso falso.
_ Ta bem – eu disse olhando pra eles, que estavam com uma cara confusa –, e o que vamos fazer com o caso dos dragões? Afinal, agora temos uma amiga que é amiga deles!
_ É mesmo. O que a gente faz? Se a gente matar um dragão, a Liane vai nos ver com outros olhos. E se a gente não matar, iremos ser motivo de vergonha na nossa família e iremos virar isolados pra sempre! – Otavio disse.
_ Nem tinha pensado nisso... – disse Emilly triste.
_ Bem, podemos pensar nisso depois! – disse Ketlen – Temos que nos concentrar nas aulas! – Ketlen disse se retirando. Acho que ela não gosta de pensar nisso.
_ Oi pessoal! – disse Lenara e Peg ao mesmo tempo, que tinham acabado de chegar.
_ Vimos a Ketlen sair de cara emburrada. O que aconteceu? – disse Peg.
_ A gente explica depois – Otavio disse –, vamos! Estamos atrasados pro treino!
Todos nós fomos pra dentro do ginásio.
Depois da aula, todos foram pra suas casas, eu não. Eu fui pro meu lugar secreto, era uma arvore perto do penhasco, onde dava pra ver perfeitamente o pôr do sol, era mágico. Ninguém sabia de lá. Quando era criança, minha mãe me levava aqui pra brincar. Só tinha lembranças dela aqui, boas lembranças... Eu tinha adormecido. Eu tinha aberto os olhos e vi eu e minha mãe, brincando. Ela estava sorrindo, e eu dando muitas risadas. Mas de repente tudo ficou preto e vi minha mãe morta, no caixão. Comecei a chorar, e o caixão tinha desaparecido, e eu estava no colo da minha mãe, ele estava linda, sorrindo e acariciando os meus cabelos. Ela se aproximou no meu ouvido e sussurrou:
_ Meu filho, não ouça quem você não confia, e siga seu coração, que você saberá a quem deve amar.
_ Mas mãe – eu sussurrei –, o que devo fazer?
_ O seu coração, meu filho, ele é o único que sabe. Até mais meu filho, com certeza nos veremos de novo em breve. – ela disse e foi sumindo.
_ Tchau mãe.
Eu acordei. Era um só um sonho. Mas parecia real, e eu sabia que era minha mãe falando. Ela me deu uma dica no que eu devo fazer, eu não entendi muito bem, mas sabia que era ela falando. Eu me levantei e fui pra minha casa, entrei de fininho e fui pro meu quarto. Eu estava pensativo, mas cansado. Então, adormeci rápido.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

valeu por lerem, deixem seus reviews!
Ps: as vezes vou cortar as aulas deles O.K.
Neve TNF



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Vida de uma guerreira" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.