Nos Tempos Modernos escrita por No Name


Capítulo 4
Capítulo 4




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Teresa desperto num quarto desconhecido por ela. Cortinas mau posicionadas, deixavam um fresta de sol invadir o cômodo. Era um ambiente decorado num vermelho escuro, tanto as cobertas pesadas da cama, quanto o chão com carpete detalhado. A Duquesa levantou sua cabeça que pesava pela dor e observou o local ao se redor. Apenas lembrava da discussão com o Duque Bennet e depois a escuridão a tomou. Com muito esforços, ela empurrou a coberta e colocou seus pés gelados no chão. Não estava com o mesmo vestido rosado, usava agora uma leve camisola e seus cabelos ruivos estavam soltos e caindo pelos seus ombros.

Uma criatura desconhecida entrou no quarto, assustando a dama presa em seus pensamentos de dúvida.

–A senhorita já despertara!- exclamou um velha senhora com os cabelos cobertos que usava um vestido preto, sem decoração alguma.- O patrão ficará maravilhado ao saber disso. Ele esteve tão preocupado está noite.

Então a senhora saiu as pressas do quarto e não retornou.
Teresa ainda fazia um esforço para caminhar, se segurando na cabeceira da cama feita de uma madeira escura, portanto não reparou na entrada de outro indivíduo no quarto.
–Por Deus, senhorita Teresa, não deveria estar em pé em suas condição!- intrigou o Conde Bennet que esticou os braços para ajuda-la se deitar novamente na cama.- Como esta se sentindo?- perguntou Henrique com ternura.

–Acredito que melhor que a noite passada- disse Teresa quando encarava o homem adiante.- Meu pai, onde esta?

–O senhor Blanc teve que retorna a sua propriedade. Ele tinha negócios a tratar na cidade amanhã e ficará fora por alguns dias, portanto, pediu que tomasse conta da senhorita, deixando-a sobre minha custodia- o Duque se sentou na ponta da cama.- Eu pedi para trazerem algumas de suas roupas, pois acredito estar muito indisposta para ficar sozinha em sua casa.

Teresa apenas assentiu, sem expressar qualquer emoção, porém ainda estava envergonhada pelas suas ações da noite anterior.

–Terei uma festa depois de amanhã-o Conde anunciou.- Será do Marques Alexandre. Ele é um conhecido muito querido e terei negócios a tratar. Ficaria feliz se me acompanhasse.

–Não será um tanto vulgar, considerando que não sou sua noiva ou esposa- a Duquesa ressaltou com a voz baixa, com medo da reação do Conde Bennet.

–De maneira alguma- afirmou com a expressão séria. -Então, aceita me acompanhar senhorita Teresa?- ele questionou esperançoso.

–Não será problema algum.

–Excelente- disse Henrique com uma animação fora do normal, se levantou e recompôs a postura. -Pedirei para servirem seu café e trazerem suas roupas. Estarei esperando em meu escritório.

As empregadas fizeram exatamente como o esperado de seu patrão. Teresa colocou um de seus vestidos azul marinho, sua cor favorita, e desceu pelas longas escadas de madeira escuras e se sentiu um tanto perdida naquela imensa casa, mas consegui encontrar o caminho para o escritório do senhor Bennet. Bateu na porta com tanta delicadeza que po pouco o Conde não escutou, porém a deu a permissão para entrar.

O quarto era coberto por livros nas prateleira de madeira, folhas estavam espalhadas pela mesa ap centro, onde a poltrona de Henrique se encostava e o local que escrevia com sua caneta de pena. Era muito parecido com o escritório do pai da Duquesa, mas essa se impressionou com a quantidade de obras.

–Senhorita Teresa- o Duque se levantou da cadeira, dizendo contente com sua presença. Os dois se curvaram em sinal de respeito.- Esta se sentindo melhor?

–Depois do maravilhoso café, isso era inevitável- Teresa sorriu recebendo, pela primeira vez, a retribuição do gesto pelo o Conde Bennet.

–O dia esta lindo, perfeito para passear no gramado- ele comentou fitando a grande janela a esquerda do cômodo.- Aceitaria me acompanhar, senhorita Teresa?- o Conde a mirou com os olhos novamente.

–Seria de meu prazer, senhor Bennet.

Os dois foram com os braços interligados, até o jardim mau cuidado do Conde Bennet. Um local onde a grama estava preste a morrer e as folhas estavam secas e murchas.

–Esse jardim precisa de cuidados urgentes- o Conde comentou enquanto segurava com firmeza o braço da senhorita Teresa.

–Devo concordar com o senhor- ela disse olhando em volta.- Se quiser, posso oferecer minha ajuda. Sempre cuidava das minha flores na França.

–Ficaria muito feliz- Henrique sorriu mais uma vez naquele dia.

O homem gélido e sério que Teresa havia conhecido tinha ido embora, e lá estava um pessoa totalmente nova e amigável.

–Você gosto de peças, senhorita Blanc?- questionou o nobre.

–Sim, mesmo não indo com frequencia em tetros- A Duquesa o informou.

–Bom, a senhorita esta convidada para me acompanhar em uma.

–Não posso deixar de comentar o seu bom humor e gentileza hoje, Conde Bennet. Será que posso saber o motivo dessa felicidade?- Teresa se intrigou.

–Talvez seja você, senhorita- a jovem se assustou com a resposta.- Não estou acostumado com companhia em casa- os dois se sentaram no banco.- Senhorita Teresa, minha mãe morreu no parte de minha irmã menor e meu pai sempre viajou muito- contou o nobre.

–Não tinha o conhecimento de ter uma irmã menor, senhor Bennet.

–Pois não fique surpresa. Ela não visita muito, pois está na propriedade de seu marido, porém agora a pouco respondia uma de suas cartas, alegando estar vindo em algumas semanas para uma visita.

–Ficaria honrada em conhece-la.

–A senhorita irá.

Teresa sorriu mais uma vez naquele lindo dia.

–Há muito que não sabia sobre o senhor.

–Devo dizer que num futuro próximo poderei-lhe mostrar todo o meu mundo.

–Eu ficarei muito alegre.


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