Nos Tempos Modernos escrita por No Name


Capítulo 1
Capítulo 1




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Teresa respirou fundo mais uma vez enquanto estava na carruagem de seu pai. O espartilho apenas piorava a situação, lhe apertando contra a barriga. A Duquesa observava com cuidado a vista. Era uma linda cidade onde iria morar.

Seu pai, o Duque Blanc, gostaria de passar um pouco de seu tempo em sua propriedade na Inglaterra e se afastar da França. A mansão era adorável como a jovem nobre. Teresa gostava da encantadora Paris, contudo, tinha que aceitar a decisão de seu pai viuvo, pois assim seria melhor para os negócios.

A jovem caminhou pelo vasto jardim com flores por toda a parte numa encantador combinação. Teresa sempre fora uma garota bonita. Tinha longos cabelos ruivos que geralmente estava presos num elegante penteado feito pelas criadas e seus olhos azuis cinzentos apenas resaltavam sua pele branca e levemente rosada. Já estava em seus deizoitos anos.

O Duque era um homem sério e rígido. Com a morte de sua amada esposa, Gabrielle, fez com que ficasse um senhor de poucas palavras. Apenas exigia da filha um bom casamento, portanto os dois não trocavam tantas palavras.

Haveria um baile, dado pelo próprio Duque, para reunir velhos companheiros, discutir sobre investimentos e, também, mais uma opurtunidade para sua filha econtrar um pretendente.

Teresa colocou seu vestido azul marinho, o que apenas resaltou sua beleza. Com a ajuda das empregadas, prendeu os longos cabelos avermelhados, deixando alguns cachos soltos. Então pode ser ouvido batidas na posta, que foi aberta por uma das ajudantes com a permição da Duquesa. Era o Duque com uma caixa de veludo nas mãos.

-Me deem licença com minha filha, saiam agora- ele ordenou.

Assim o quarto, que antes era um local movimentado, se inquietou. Teresa se manteve sentada na penteadaira, esperando a próxima ação do pai.

-Você esta linda- o Duque elogiou sua filha e se direcionou pra trás da cadeira, adimirando o reflexo da jovem pelo espelho da penteadeira. Teresa, também, fitou-se. - Mas preciso que esteja magnifica- dizendo isso, tirou a joia da caixa e mostrou para a garota, tomando a liberdade de coloca-la na Duquesa

Teresa ficou maravilhada com os diamantes. Era uma peça de grande valor, certamente. Ela não copreendeu com clareza o que significava aquele presente de seu pai, contudo não questionou, apenas agradeceu com um largo sorriso. Era raro receber mesmo as menores demostração de carinho de seu pai, portanto, idependesse o que aquela colar representava, já estava alegre.

Como de costume, os anfitriões entraram por último no grande salão de baile. Todos os nobres presentes estavam com as mais caras de suas roupas, pois tinham conhecimento das fortunas que o Duque de Blanc possuia e não pretendiam estragar sua imagem social.

Com o anunciamento do Duque e a sua herdeira, Duquesa de Blanc, todos vieram contemplar os dois, que desciam com elegancia a grande escadaria. Os homens se supreenderam com a beleza de Teresa em seu divino vestido. Mas a atenção se estabeleceu com mais rigor na preciosa joia entorno do pescoço da jovem.

Nas horas seguintes, o Duque e Teresa conversaram com a maior quantidade de convidados que foi possível. A garota sempre tentou achar o melhor nas pessoas, mas o que ela não notava era o ninho de cobras que pertencia. Toda vida, não tinha tanto com que se preocupar, pois estava no topo da cadeia alimentar.

Durante a noite, vários convites para uma dança surgiram para a jovem. Mas, por algum motivo inesplicável, Teresa negou todos com o sorriso amigável que possuia e desculpa mais convicente que passava por sua mente. Isso até ser apresentado ao Conde Bennet, quando seu desejo por compartilhar uma valsa surgiu.

-Senhor Blanc, faz muito tempo que não nós vemos- um cavalheiro com as feiços séria e neutras se aproximou do Duque e sua filha.- Meu pai mandou lembranças.

Conde Bennett era um jovem em seus vinte e cinco anos, com cabelos escuros e olhos da mesma tonalidade. Mesmo novo com era, tinha uma grande abidigação com os negócios, portanto possuia bastantes riquezas, mesmo vinda de uma família rica. Contudo, era conhecido pela sua extrema frieza e insensibilidade. Frequentava com rariedade as baile e era pouco visto em eventos sociais. Entretanto, por o Duque Blanc ser um dos mais antigos e queridos amigos de seu pai, além de compartilharem investimento, Henrique não pode descartar o convite.

-Fico feliz com sua presência- disse o Duque com felicidade.- Creio eu que não conheça minha filha, Teresa.

O Conde observou a dama. Por educação, segurou as mãos enluvadas da jovem e selou brevemente com seus lábios. O nobre não pode negar a beleza da moça, porém seu coração era tão amargo e machucado pelas feridas do passado que nem retribuiu o sorriso encantador da mesma.

Teresa estava deslumbrada com aquele cavalheiro. Mesmo com o modo que a tratava. O Conde logo se despediu e partiu para outro local do salão.

O Duque Blanc continuou a apresentar nobres para sua filha, mas nenhum mais parecia agrada-la. Porém, não poderia ir contra o pai e sair de sua postura.

-Teresa, quero que conheça o Duque de White- o pai apresentou a filha à um senhor em seus vinte dois anos. Tinha os trages elegantes que apenas resaltavam seus cabelos loiros e olhos castanhos claros.

-Senhorita Blanc, é um prazer em conhece-la- disse o Duque Alexandre de White segurando as delicadas mãos da jovem e a selando com seus lábios.- Ficaria honrado em convida-la para dançar, Duquesa.

Teresa já procurava encontrar uma resposta negativa com alguma argumentação aceitável. Entretanto, seu pai aceitou a proposta sem seu conhecimento. A dama conteve a boa educação aplicada com rigore caminhou até o centro do salão com seu par. Várias senhoritas a invejavam com os olhares, mas a Duquesa respirava ofegante, indicando seu nervosismo. Não queria estar onde estava.

O Duque Blanc exigiu que uma nova música se iniciasse, assim o casal pôs-se a dançar.

-Esta apreciando a Inglaterra, senhorita Blanc?- perguntou o Duque de White.

-Não posso negar que a Inglaterra é espetacular, contudo não há nada comparado a minha Paris- a jovem disse com um toque de tristeza. Teresa sentia saudades de sua antiga casa, mas não podia ir contra as ordens do pai.

-Fico desapontado em ouvir isso, mas devo dizer que não há nada como nossas casas. Por outro lado, seu pai parece bem feliz em sua nova propriedade- afirmou o Duque de White enquanto ainda segurava na cintura e na mão de Teresa e bailava pelo o salão, trazendo a atenção de vários olhares curiosos em seu diálogo.

O cavalheiro se aproximou de sua dama e sussurou em seu ouvido: -Um segredo entre nós. Seu pai apenas a arrastou para cá, pois assim teria mais opurtunidades de pretendentes. Um desse senhores pode leva-la para casa e poderá triunfar a vitória.

-Eu não sou nenhum prêmio a ser ganho, senhro White- disse Teresa se sentindo ofendida pelo comentário desagradável.

A Duquesa se afastou de seu pareiro e caminhou com a maior calma adquirida até um corredor onde não havia ninguém. Assim se desesperou por completo e se sentou no chão, perto da parede. Não chorava, apenas sentia diferentes emoções em um só momento. Raiva, frustração, tristeza. Não entendia o porque das pessoas a tratarem com um objeto. Teresa tinha sentimentos como qualquer outra em sua idade. Até mesmo a criada ou a mulher da vida. Contudo, era uma nobre rica e não possuia o luxo de seus pensamentos interferirem em sua vida social. Ainda deveria se casar com um pretendente favorável ou seria obrigada. Sem opção, com sempre. Deveria já estar acostumada, entretanto começou a se esgotar.

O Conde Bennett, que teve uma falha tentativa de permanecer sozinho, encontrou a Duquesa Blanc sentada na madeira, com uma angustia notável em seu rosto.

-Duquesa Blanc- pronunciou o Conde, chamando a atenção da jovem, que logo se pois de pé, se recompondo.

-Desculpe-me, senhor Bennet- Teresa fez uma leve reverência e abaixou o olhar, em sinal de respeito, como se o Conde tivesse soberania sobre ela.

-Porque pedes desculpa?- indignou.

-Por educação e pertuba-lo, meu senhor- ela se explicou e mais uma vez o saudou. Estava se tornando um mau habito.

-Pois pare. Nada fez de errado senhorita- o Conde afirmou com uma ponta de irritação.

Teresa se conteve para não pedir perdão novamente.

-Posso saber o porque de estar aqui, se há duzeas de senhores esperando que aceite o convite para uma dança?- ele perguntou a fitando com os seus olhos frios como a neve.

-Talvez não haja tantos cavalheiros dispostos a realizar tal proeza- comentou Teresa, mesmo sabendo que mentira.

O Conde a olhou novamente, observando cada detalhe daquela adorável criatura. Suas palavras poderiam dizer algo, mas sua aparência mostrava outra resposta para as perguntas do senhor Bennet.

-Podemos resolver isso- o Conde pegou as mãos enluvadas da jovem.- Me daria a honra de uma dança, senhorita Blanc?

-Seria meu prazer- confirmou Teresa de bom grado.

Os dois entraram no grande salão, fazendo com que todos os olhares se direcionacem apenas para os seres, que caminhavam juntos até a pista de dança e assim bailaram pelo cômodo. O Conde ainda possuia seu olhar gélido, capaz de deixar qualquer pessoa intimidada, mas não Teresa, e ele gostou disso.

A Duquesa era extremamente reservada e não impunha sua opinião, nem mesmo com seu próprio pai. Contudo, ela estava adorando a dança, uma das poucas atitudes de sua vida que aceitou com sua própria vontade e não obrigada pelo seu pai.

O Duque Blanc não expressava nenhuma emoção com a cena, pois não importava com quem a filha se casace, apenas deveria ser um nobre influente nos negócios, algo que o Conde Bennet era.

-Creio que ainda não sei seu nome, senhor Bennett- Teresa questinou o Conde, não se importando com a opinião do próprio em relação a sua atitude. Se sentia mais liberta ao seu lado.

-Henrique- ele respondeu com a voz cortante.

-Posso saber de agir assim com as pessoas, mesmo quando são gentis?- a Duquesa Blanc arriscou a pergunta.

Henrique não pareceu ofendido e respondeu com indiferença: -Acredito que seja apenas meu jeito de ser, senhorita.

Parte de sua afirmação era verdadeira, mas não pode-se esquecer da feridas do passado, que trouxeram sua amargura. Henrique já fora um jovem feliz, mas as situações transformaram no homem ríspido que era.

-Acho que esta no momento que devo partir- anunciou, intorrompendo a dança.

-Como o senhor desejar- Teresa fez uma leve mesura e mais uma vez baixou o olhar, como sempre fizera.

O Conde não apreciava estes atos da Duquesa, como se ela devesse-o respeito, independence o que fizesse. Essa era um consequência da sociedades machista onde viviam, em que o homem, de alguma maneira, era mais importante que as mulheres. Henrique beijou as costas das palmas da jovem mais uma vez.

-Nós vemos em breve, senhorita Blanc- assim partiu.


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Notas finais do capítulo

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