Aprendendo a viver escrita por Senhorita Fernandes


Capítulo 14
014


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora. É que meu pai não pagou a internet, aí resume tudo. Passei um tempão sem internet :/
Mas aqui está o capítulo, boa leitura! :3
Perdoe-me! U_U ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/521539/chapter/14

Beth parecia ter esquecido de Rose, pelo menos era isso que ela achava. John era maravilhoso, carinho e acima de tudo perfeito. A cada dia que passava, Rose só fazia senti que o sentimento que ela nutria por ele desde o primeiro dia apenas crescia. Ele não fazia muitas perguntas, Rose em parte agradecia por isso, já ela não parava de tagarelar.

John parecia também ter desenvolvido um lanço de amor incrivelmente forte com a Susan. Ele realmente havia começado a notar a brilhante garota que ele tinha como sobrinha. Havia começado a perceber que ela tinha somente os ruivos do cabelo da mãe, o restante era tudo do pai, que John não sabia quem era.

Rose chegou naquela manhã na casa dele e o encontrou dando café da manhã para a sobrinha. Donna estava sentada do outro lado, olhando aquela cena, desejando que Susan tivesse um pai como John. Ele agora havia começado a pagar a escola da garota e também a comprar coisas para Susan. Todos dias era John que ia deixar e buscar a sobrinha na escola de tempo integral.

— Vamos? — John falou para Susan.

Ela correu para o quarto. John levantou e pegou na mão da loira que observava tudo aquilo com carinho. Ele levou-a para o quarto dele, desde que o relacionamento deles haviam começado, há umas duas semanas, John nunca havia tentado nada com Rose, ela agradecia aquilo. Ela entrou no quarto do namorado e sentou na cama, ele vasculhou algumas coisas e por fim sentou ao lado de Rose sorrindo.

— O que foi?

Ele estendeu a mão. Rose notou primeiro a caixinha preta, com um laço dourado em volta dela. Rose olhou para John e depois para a caixa, sorriu nervosa e abriu. Arregalou de leve os olhos vendo o que era.

— Mas...

John fez um sinal para que Rose não falasse nada. Ela assentiu.

Dentro da pequena caixinha preta havia um anel. Ele era dourado, provavelmente de ouro, havia uma pequena listra na parte de dentro, essa listra era dourado. O anel era grosso e brilhava. Rose olhou para John, ele ainda estava com a mão aberta. Ela olhou para a mão e viu o envelope branco, Rose o pegou, abriu com cuidado e tirou duas passagens de dentro do envelope. O destino era para a Bahamas.

— Bahamas? — Rose perguntou perplexa.

John assentiu.

— Por quê?

John deu de ombros, finalmente ele falou algo:

— Apenas quero passar um tempo com você! — John deitou na cama levando Rose com ele. — Só eu, você e um monte de estranhos!

Rose sorriu. Eles iam se beijando, mas Donna atrapalhou, lembrando que todos tinham compromisso naquela manhã.

Eles entraram no carro. Primeiro John deixou a sobrinha na escola, depois a namorada e seguiu para o trabalho.

* * *

— Você vai para a Bahamas com o John? — Clara perguntou eufórica.

Rose corou um pouco. Ela sabia que Clara estava imaginando o que iria acontecer lá, um casal de namorados, sozinhos em uma ilha... o que mais poderia acontecer?

— Então vocês vão fazer? — Clara fez um gesto discreto fazendo Rose corar mais ainda. — Não fique assim, é a coisa mais normal do mundo. Eu sei que você vai a igreja, mas você só vai, não é de lá. Além do mais, você não é mais virgem!

O sorriso de Rose se desfez. Ela olhou para Clara irritada.

— Desculpe! Toque em assunto delicado. — ela ergueu as mãos. — Mas é a verdade. Você vai ter que falar isso pra ele... você sabe disso.

— Eu sei! — Rose suspirou. Estava na hora de conta a John a sua primeira história traumática. — Ele também me deu isso!

Rose entregou a caixinha a Clara. O grito foi tão grande que Rose ficou com medo de ficar surda.

— Porra, esse anel é caro pra caralho! — Clara falou, seus xingamentos não incomodaram a loira, já estava acostumado com a boca incrivelmente “limpa” do namorado. — O que ele faz da vida?

— É médico-cirurgião.

— Sua rica!

* * *

John encontrou com o cunhado na hora do almoço. Johnny sentou juntamente com o amigo, ficou observando John por um longo tempo.

— Como tá o relacionamento? — Johnny perguntou depois de um longo tempo.

John o olhou. Ficou com vontade de falar tudo, confessar absolutamente tudo para o cunhado, mas sabia que ele não queria escutar tudo... ou queria?

— Tá indo bem!

John sorriu ao lembrar de Rose.

— Umhum... mas alguma coisa?

John olhou para Johnny. Entendeu o que ele queria saber.

— Não, não fizemos isso ainda. Por que a pressa?

Johnny deu de ombros. Ele realmente era curioso sobre esse assunto. John era um homem e Rose uma mulher jovem, é meio lógico que eles tivessem feito. Johnny só queria confirmar o fato.

— Vocês estão namorando, é mais que obvio isso.

— Mas não! Nós vamos viajar... mas eu não vou contar detalhes!

Johnny riu. Seu celular começou a tocar, ele olhou o ecrã e saiu para atender. John aproveitou e pegou o seu celular, mandou uma mensagem rápida para Rose.

Ao olhar novamente, Amy estava sentada juntamente com ele.

— Sabia que metade das enfermeiras, assistentes e todas as outras mulheres desse hospital ficaram incrivelmente decepcionada quando eu falei que você estava em um relacionamento mais que sério?

John olhou para a secretária.

— Não sabia! — John sabia que era uma pergunta retórica, mas ele não gostava de conversar muito com a secretaria sobre assuntos pessoais. — E você?

— Eu não. Eu tenho namorado, Dr. Smith. Ele é enfermeiro. O nome dele é Rory Willians, é um bom homem.

John assentiu e sorriu.

Johnny voltou logo em seguida. Eles três ficaram conversando até o final do almoço. John fez uma cirurgia no período da tarde e depois foi falar com a diretora-geral do hospital, pedindo férias. Ele ganhou férias de 10 dias.

Ao final do dia, John arrumou todas as suas coisas. Ele sabia que a faculdade de Rose terminava no dia seguinte, então havia marcado a viagem para o outro dia. Uma quarta-feira. Ele passou na faculdade para pegar Rose e depois na escola da sobrinha.

Rose ficou lá por um bom tempo, quando eles finalmente olharam para o relógio já era mais ou menos 23h00, John não iria deixar Rose ir embora naquela hora. Londres podia ser uma cidade maravilhosa, mas também tinha seus perigos.

— Por que não dorme aqui? — John perguntou. Ele não queria tentar nada demais com a loira, queria apenas que ela ficasse segura. — Se quiser você pode dormir no quarto da Donna ou da Susan, pode dormir até com a Joana se quiser.

Rose pensou no caso. Tudo bem, ela ia para a igreja, mas seu pastor nunca havia falado que aquilo era proibido, vária de suas amigas da igreja dormia com seus namorados. Rose sabia que aquilo era errado, um comportamento que outras igrejas achavam errado, mas ela não era de outras igrejas. Ela deu de ombros e puxou John para o quarto dele.

* * *

Na manhã seguinte John acordou sorrindo. Ele apertou Rose contra seu corpo, ela ainda dormia tranquilamente em seus braços. Eles não haviam feito nada demais, mas dormi ao lado dela era a melhor coisa do mundo.

O celular do escocês vibrou. John desbloqueou o ecrã rapidamente, era uma mensagem de um número registro.

“Quer saber quem matou a sua preciosa? Encontre-me no galpão ao lado do cemitério. Finalmente você terá suas respostas!”

John arregalou os olhos. Havia se passado quatro anos desde que a Laura havia sido assassinada brutalmente, nunca acharam o culpado, John sempre teve a esperança de encontrar o culpado e agora ele tinha a oportunidade. Saiu da cama apressado e vestiu uma roupa qualquer, saiu apressado para o galpão ao lado do cemitério onde a Laura estava enterrada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Aprendendo a viver" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.