Aprendendo a viver escrita por Senhorita Fernandes


Capítulo 13
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Notas iniciais do capítulo

Então, eu não postei no dia anterior eu não postei porque cheguei cansada do trabalho. Eu dormi de 19:30 por aí ontem, até hoje de manhã. Eu realmente queria postar, mas o cansaço me venceu. Sorry! :/

Então, boa leitura ^^



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Jackie arregalou os olhos. Já havia perguntando a Rose como Beth estava hoje em dia, mas a loira se recusava a falar, pronunciava o nome dela somente porque era necessário. Jackie já havia conversado com a filha, queria que ela fosse até a policia. Mas ir falar com eles somente levantaria histórias do passado, histórias que Jackie e Rose queriam esquecer.

— Onde viu ela? — Jackie perguntou. Sua mão tremeu de leve, ela segurou as duas mãos acima dos joelhos, queria ser forte pela filha.

— Aqui perto. Ela me seguiu. Ela me viu com o John... Meu Deus! Eu tenho que me afastar do John...

— Ele não importa! — Jackie disse.

Rose ergueu o olhar para a mãe. A vontade era de gritar, falar tudo que sentia pelo John, mas ela era a sua mãe, tinha que respeita-la.

— Ele importa mais do que eu — Rose disse.

Jackie arregalou os olhos, não estava surpresa por Rose está praticamente entregado a sua vida a Elizabeth Holt. Jackie se levantou, andou até a janela, fechando todas elas, não queria aquela mulher espiando sua casa.

— O que vai fazer? — Jackie perguntou abraçando a filha. Rose havia começado a chorar, havia se passado tanta coisa para que finalmente ela e John pudessem está se dando bem... e então tudo ia por água a baixo.

— Vou me afastar do John. Não posso coloca-lo em perigo. Depois nós vemos o que iremos fazer. Não podemos continuar em Londres... Eu pensei que ela iria me deixar em paz depois do que aconteceu, mas ela voltou... provavelmente querendo vingança. — Rose disse.

* * *

John parou na garagem da sua casa. Ainda conseguia sentir os lábios da loira em seus lábios, era uma sensação agradável que John queria sentir para o resto da sua vida. Ele desceu do carro, ele estava feliz, mas também estava chateado, havia estragado tudo... mas e se não tivesse? O que poderia ter abalado tanto a loira?

Ele pegou o celular, escreveu uma mensagem rapidamente e enviou. Rose não respondeu de imediato, John não ficou incomodado com aquilo, ela poderia está tomando banho ou fazendo outras coisas.

John entrou pela porta da cozinha, estava tentando não chamar a atenção da Joana, mas foi em vão. Joana e Donna estavam esperando na sala, ambas sentada esperando por ele.

— E então? — Donna foi a primeira a perguntar.

John parou em frente a sua porta. Lembrava a primeira vez que havia saído com uma garota, John no ensino médio não saia com muitas garotas, por isso Donna era tão curiosa em relação aos seus relacionamentos.

— Eu a beijei — John disse e entrou no carro.

Donna arregalou os olhos, Joana teve a mesma reação.

Donna correu e entrou no quarto. John já estava tirando a camisa, Donna sempre achava John um homem bastante charmoso e sempre o apresentava para suas amigas, uma delas havia beijado John no dia em que sua namorada estava por perto, eles terminaram por um tempo. Quase não voltavam mais, John ainda sentia um pouco de raiva dela.

— Você a beijou? — Donna perguntou perplexa.

John a olhou e assentiu.

— Explique melhor isso... como foi que isso aconteceu?

John a olhou como se fosse obvio. É claro que era, mas Donna queria saber de todos os detalhes do beijo, onde eles estavam, qual a sensação, onde ele colocou a mão, o que fizeram depois.

— A gente se beijou, só isso. Depois ela saiu correndo, assustada com algo.

Donna riu daquilo.

— Você beija tão mal assim? — ela falou gargalhando.

— Vai se lascar, Donna!

Donna continuou gargalhando.

John sentou na cama. Pensou que nas últimas semanas ele realmente estava se sentindo bem melhor, não sentia mais a tristeza de antes, talvez o seu médico tivesse razão. Sua depressão era psicológica.

— Eu vou dormir — John avisou. — Saia daqui!

Donna vai parado de gargalhar e estava em pé, com medo de sentar ao lado do irmão mais novo.

— Tudo bem, Sr. Educação!

* * *

Naquela manhã Rose acordou, ela não foi para a faculdade nem para a casa do John. Ela seguiu direto para o hospital onde o John trabalhava. Chegou primeiro que ele, havia apenas uma ruiva sentada digitando algo rapidamente em seu celular. Depois de muito tempo ela olhou para Rose.

— Você tem hora marcada? — a ruiva perguntou.

— Não — Rose respondeu.

— Então não poderá falar com o Dr. Smith. Somente com hora marcada!

Rose a olhou por algum tempo.

— Ele já chegou? — Rose perguntou.

— Ainda não — a ruiva respondeu.

Rapidamente as pessoas foram chegando. Em sua maioria mulheres, algumas com curativos, outras com narizes feios, etc.

A porta de vidro com o nome Dr. John Smith, médico-cirurigão, se abriu umas três vezes até John Smith entrar. As costeletas continuavam perfeitamente bem feitas, ele usava um terno preto e trazia sua maleta preta, digna de um médico. As mulheres olharam para ele. Rose sentiu uma pontinha de ciúmes olhando para ele.

Ela se levantou rapidamente, John continuou andando para sua sala.

— John! — Rose chamou baixinho.

John virou e sorriu ao vê-la. Não esperava ela ali.

Ela caminhou rapidamente até ele. Abraçou ele, sentindo o calor que vinha do corpo dele, ela não queria ir embora, não queria deixar ele para trás. Ela o amava, mas Beth detestava felicidade, ela não deixaria Rose ser feliz, acabaria tanto com ela quanto com ele, Rose morreria se algo acontecesse com John e a culpa fosse dela.

Eles entraram na sala. John deixou a maleta em cima da mesa e caminhou até ela, a beijou. Um beijo um pouco mais acelerado que o da noite passada, John beijava bem.

— Eu preciso te falar uma coisa — Rose disse.

John se afastou dela, olhando um pouco para baixo por causa da sua altura. Ela sentiu os olhos dela se encherem de lágrimas.

— Aconteceu alguma coisa? — John perguntou.

— Eu preciso me afastar de você — Rose falou rapidamente.

John se afastou dela, surpreso com o que ela havia dito.

— Por quê? — ele perguntou rapidamente. Olhando de olhos arregalados para ela.

— Eu tenho segredos perigosos, tem uma pessoa perigosa atrás de mim, não quero coloca-lo em perigo. Desculpe...!

Rose virou, queria sair dali, fugi. Foi impedida por uma mão.

— Eu não ligo! — John disse. Surpreendendo a loira.

— O quê? — Rose quase gritou nervosa. John não poderia ficar, ele morreria se ficasse no caminho da ruiva Holt. — Você não pode fazer isso.

John riu fraco.

— Rose, eu amo você... não vou deixar você fazer isso mesmo na hora que a consegui. Sinto muito acabar com o seu plano!

Rose arregalou os olhos e abaixo a mão, John soltou o braço dela. Ele havia dito que a amava... ela não acreditava naquilo.

— O que disse? — Rose perguntou surpresa.

— Eu amo você! — ele sorriu e a abraçou.

Rose sorriu e se aconchegou nos braços do escocês. Por um momento ela esqueceu da Beth e de que seu plano era fugi dela.


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Notas finais do capítulo

Comentem U_U :3

Beijo e um abraço!
Obrigada para quem comentou no capítulo passado.



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