Aprendendo a viver escrita por Senhorita Fernandes


Capítulo 11
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Notas iniciais do capítulo

As coisas vão começar a mudar para o nosso casal favorito ^^
Boa leitura!



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John havia conseguido dormir direito naquela noite. Acordou com o seu celular tocando, era do hospital. Ao atender, ele nem precisou falar nada para Johnny começar a falar rapidamente. John não entendeu nada que ele havia dito.

— Entendeu o que eu disse?

John ficou com vontade de falar que não havia entendido, mas aquilo faria o cunhado falar mais rápido ainda, e John novamente não entenderia mais merda nenhuma que ele havia falado.

— Entendi! — John mentiu.

John pode ouvi um suspirou acompanhado de um sorriso do cunhado. O barulho do outro lado da linha diminuiu.

— Então te espero aqui!

— O quê?

— Sabia que não havia entendido! — John riu baixo daquilo. — A diretora o quer de voltar, disse que já havia recebido várias reclamações porque você havia saído. Ela quer você hoje aqui no horário da tarde! Amy ainda é a sua secretária.

John estava tão acostumado a passar o dia em casa, que fez uma careta ao escutar a novidade. Não queria voltar para o hospital, mas precisava. Precisava pagar as várias contas que continuavam a chegar e parado, mesmo sendo milionário, John acabaria gastando todo o seu dinheiro da poupança.

John seguiu para o banheiro, tomou o seu banho demorado de sempre e vestiu suas roupas. Ele pegou suas coisas e as chaves do carro, seguiu rapidamente para o hospital. Ao chegar ao hospital, Johnny chegou rapidamente até ele.

— Ainda bem que chegou cedo — Johnny disse nervoso.

— O que aconteceu? — John perguntou. Ele não havia obedecido a diretora do hospital, mas até ela que havia chegado alguns minutos antes, estava contente em vê-lo.

— A sua paciente, a Rose Tyler, ela deu entrada com sangramento na cirurgia. A mãe dela está furiosa.

John arregalou os olhos. Rose havia feito alguma “arte” com aquela cirurgia, era impossível que ela se abrisse com tanta facilidade. John sempre tomava esse cuidado, sabia muito bem que suas pacientes transariam no outro dia com seus maridos que queriam ver a beleza que havia ficado seus novos seios. John detestava aquilo!

— Não é possível — John disse.

— Venha ver então! — a diretora, uma mulher loira de olhos castanhos disse.

John correu atrás da diretora do hospital. Eles entraram na emergência ainda correndo, algumas pessoas o olharam, fizeram cara estranha e voltaram a fazer o que estavam fazendo antes.

Eles entraram em uma das ala. Deitada da marca, com um pano vermelho no rosto estava a loira que mexia com as emoções do médico-cirurgião. Ele se aproximou da loira, ela estava dormindo, sua mãe segurava o pano.

— Pode nos deixar as sós? Johnny fique aqui! — John pediu.

Todos saíram. Johnny ficou no lugar de Jackie, que saiu depois de um pouco de confusão. Johnny olhou para a loira e depois para John, ficou surpreso ao ver que John observava Rose com cuidado e passava a mão pelo cabelo dela.

— John? — Johnny chamou. John o olhou rapidamente para o cunhado e voltou sua atenção para a loira, ela era perfeita! — Por que não a chama para sair?

John arregalou os olhos e ergueu o olhar para o cunhado. Aquilo era maluquice!

— Desculpe?

— John, todo mundo ver que você gosta dela. Não adianta ficar evitando algo que você quer, eu vi o clima que estava rolando entre vocês dois ontem. Vocês iam se beijar... Poxa, você tá até melhor! O seu médico disse que você estava bem melhor da depressão.

— Eu não me sinto melhor! — John confessou. Raramente ele falava da doença, e quando falava era poucas palavras, por isso não ia para nenhum psicólogo, detestava falar sobre seus sentimentos.

— Ela tá te fazendo melhor — Johnny argumentou.

— Eu a evito ao máximo que consigo! — John passou a mão pelo lado bom do rosto da loira. A pele dela era macia que John poderia passar o dia fazendo carinho no rosto dela. Ele pegou a mão dela e apertou sua mão, Rose continuava a dormir. Provavelmente havia dado algo para ela dormir, eles sempre faziam isso.

— Não deveria fazer isso... — Johnny disse. — Você já passou quatro anos sozinho, tá na hora de segui em frente. Você sabe disso.

— Olha, eu sei que ela queria que eu fosse feliz com outra pessoa, que eu vivesse a minha vida, mas tem uma coisa que você e ninguém conseguiu entender: ela era a minha vida. Eu não sei mais viver...

— John, a Laura tá morta! Ela morreu e você viu ela morrendo. Mas a Rose tá aqui, eu não sei o que ela sente, mas pelo menos tente. — John tremeu ao escutar o nome da irmã do cunhado. — Por favor, tente pelo menos!

Ele andou até onde Johnny estava e assumiu o lugar dele. Tirou o pano que impedia que o sangue continuasse a sair. Ele fez uma limpeza rápida, tirou os pontos que havia se aberto e colocou outros no lugar. O processo foi rápido, logo Rose estava com outro curativo novo em folha.

— Pense no que eu te falei, John. Ela é importante pra você, eu sei disso.

Johnny saiu.

John olhou para Rose novamente, ele não iria consegui fazer aquilo. Quantos anos faziam que ele não chamava uma garota para sair? Fazia exatamente 14 anos que John não chamava uma garota para sair, em um encontro de verdade. Ele respirou fundo e ficou de pé, caminhou até onde a loira estava dormindo profundamente e retirou um pedaço de papel do bolso juntamente com uma caneta. Rabiscou algumas palavras rápidas e colocou dentro da mão dela, fechando-a logo em seguida.

* * *

Rose acordou alguns minutos depois, ela estava tonta e com uma forte dor na cabeça. Rapidamente ela olhou onde estava, tudo indicava que estava na emergência do hospital.

Ela tentou sentar, mas a tontura não deixou que tal ação fosse realizada. Ela suspirou e procurou algo para chamar a enfermeira, detestava hospitais.

A última coisa que Rose lembrava era do sangue escorrendo pela sua bochecha no meio da aula, o resto era apenas um vácuo. Ela apertou a mão e sentiu algo nela, seu coração disparou. Ela levou a mão para cima e observou o pequeno papel, ela abriu com uma certa dificuldade e leu o que havia escrito.

“Bom, não é o melhor modo... mas, aceita sair comigo? Tipo em um encontro de verdade? – John Smith”

O coração da loira bateu mais forte, aquilo realmente estava acontecendo. Ele havia a chamado para sair e enfatizou bem que era um encontro de verdade. Rose abriu um enorme sorriso.

Uma mulher ruiva entrou na sala, ela sorria e chegou perto de Rose.

— Você deve ser Rose Tyler, não é? — Rose assentiu. Ela poderia ser alguma especialista do hospital. — Lembra-se de mim? Sou a Elizabeth! Beth Holt!

Rose arregalou os olhos.


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Notas finais do capítulo

Agora que já terminaram de ler o capítulo, tenho algo sério para falar. Lembra que eu prometi postar 3 capítulos no sábado? Querem saber por que não postei? Fiquei desmotivada. É chato ter todo o trabalho de pensar em como o capítulo vai ficar foda para vocês e ninguém comentar. A fic tem um bom número de visualizações, 11 capítulos e 4 comentários, assim não dar :/
Comentem, por favor. Isso me faz bastante feliz :3

Beijo, amo vocês! Seus lindos :V



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