Amor y Nada Más escrita por Verônica Souza


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente devo um grande pedido de desculpas à todas vocês! Por ter abandonado a fic por tanto tempo e pelo mistério que deixei sem resolver no capítulo anterior. Espero que possam me perdoar. Sei que por ter tanto tempo, talvez vocês precisem reler a fic, mas acreditem, eu acabei de fazer isso e me senti muito melhor HAHA. Para quem gosta da fic, relembrar vai ser uma ótima idéia!
O capítulo está pequeno, mas é que fiquei na pressa de postá-lo para mostrar a vocês que irei atualizá-la e terminá-la. Não sei porque parei com ela justo na melhor parte, já que ela está quase chegando ao fim. Mas prometo que irei terminá-la o mais rápido possível! Obrigada pelos comentários, e por quem continuou acompanhando ela. Espero que continuem aqui. Boa leitura ♥



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Paulina andava de um lado para o outro no corredor do hospital. Estava tensa e nervosa, e não tinha notícias há quase meia hora. Era torturante esperar tanto tempo para ter alguma notícia, e a única coisa que lhe restava era rezar.

– Paulina, se acalme um pouco. - Rodrigo se aproximou. - Daqui a pouco nos darão notícias.

– Não consigo me acalmar, Rodrigo.

Willian se aproximou dos dois, acompanhado de Estephanie e Patrícia.

– E então? - Estephanie perguntou.

– Ainda não tivemos notícias. - Paulina suspirou. - Willian, conseguiram encontrá-lo?

– Não, infelizmente não. Ele desapareceu em uma mata e não conseguiram alcançá-lo. A mata é grande, e demorará um pouco. Ainda estão procurando por ele, e não descansarão enquanto não encontrá-lo.

– Meu Deus! Tomara que o encontrem logo. Não conseguirei descansar enquanto ele não for pego e preso.

– Fique tranquila, Paulina. A justiça prevalecerá. - Rodrigo segurou sua mão.

– E Vovó Piedade? Como ela está?

– Ficou um pouco transtornada, mas conseguimos acalmá-la. Ela e Adeline estão cuidando das crianças para que elas não saibam ainda. - Patrícia respondeu.

– É melhor mesmo. São muito inocentes para entenderem tudo o que está acontecendo.

Paulina olhou para uma mulher andando apressada até eles, e antes que ela se aproximasse, Paulina a barrou, segurando seu braço.

– O que está fazendo aqui, Leda? - Paulina perguntou com raiva.

– Eu vim ver o Carlos Daniel! - Leda tirou o braço das mãos dela.

– Não permitirei que você o visite! Você estava do lado do Omar!

– Willian também estava!

– Willian já se desculpou, e foi graças a ele que uma tragédia maior não aconteceu. - Estephanie disse. - Mas você... Você ia nos enganar, não é?

– Eu não sabia que ele faria isso. Ele só pediu para que eu levasse Carlos Daniel para jantar enquanto ele conversava com Paulina. Obviamente eu não aceitaria se soubesse que ele seria capaz de fazer uma coisa dessas.

– Não interessa! O que você fez é imperdoável.

– Você não é bem-vinda aqui, Leda. É melhor que vá embora. - Rodrigo disse.

Todos a encararam com raiva, e então ela bateu o pé com raiva.

– Ótimo! Eu irei embora, mas isso ainda não acabou. Eu ainda irei ter Carlos Daniel para mim, e você não poderá fazer nada para impedir.

Antes que Paulina respondesse, ela se virou e foi embora. Paulina suspirou cansada e fechou os olhos.

– Tudo bem. Ela apenas ameaça e nunca faz nada. - Patrícia disse a ela. - Não se preocupe. Provavelmente ela viajará para algum lugar para esquecer tudo isso.

– Assim espero. Não quero mais problemas para Carlos Daniel por minha causa.

– Não diga isso, Paulina. Não foi sua culpa. - Estephanie disse.

– Se eu não tivesse escondido tudo de vocês, Omar já poderia estar na cadeia ou nunca teria vindo até aqui.

– Você fez o que achava necessário. - Disse Rodrigo.

Paulina sorriu em agradecimento, e então o médico se aproximou deles.

– Doutor! Como ele está? - Paulina perguntou eufórica.

– Está melhor. Já podem entrar para vê-lo, mas apenas um de cada vez.

– Vá você, Paulina. Nós esperaremos aqui. - Rodrigo sorriu.

– Tem certeza?

– Claro. Agora já sabemos que ele está bem e estamos mais tranquilo.

– Está certo. Eu volto logo para que vocês possam entrar.

Dizendo isso, ela acompanhou o médico, indo até um quarto no fim do corredor. Ele abriu a porta e Paulina viu ao fundo do quarto, Carlos Daniel deitado em uma cama com a metade do braço enfaixado.

– Meu amor! - Exclamou indo até ele.

– Paulina! - Ele sorriu.

– Como você está? - Perguntou segurando a mão dele.

– Estou bem, a dor já passou. Por sorte a bala apenas passou perto.

– Sim. Graças a Deus! - Disse emocionada, deixando as lágrimas rolarem em seu rosto.

– Está chorando, meu amor?

– Eu fiquei com tanto medo, Carlos Daniel. Não suportaria se algo tivesse acontecido a você.

– Não se preocupe. Nada vai nos separar agora. Omar já está preso, não é?

Paulina ficou em silêncio.

– O que foi?

– A polícia o perdeu de vista em uma mata. Estão com um pouco de dificuldade para encontrá-lo.

– Mas que desgraçado! Seria melhor que tivesse morrido!

– Por mais que ele tenha feito coisas erradas, não podemos desejar a morte de alguém. Eu só quero que a justiça seja feita, e ele seja punido ficando preso por muito tempo.

– Você como sempre é tão generosa. - Carlos Daniel sorriu. - Mas... E José Augusto? Como ele está?

Paulina deu um longo suspiro.

– Está em uma cirurgia. Os médicos disseram que ele não corre risco, mas a bala pegou no seu ombro. Irá demorar um tempo para que volte ao normal, mas graças a Deus ele ficará bem.

– Devo minha vida a ele. Se ele não tivesse me empurrado quando Omar atirou... Nem sei o que poderia ter acontecido.

– Nem diga uma coisa dessas. Ele foi muito corajoso, e devemos muita coisa a ele.

– Quando eu sair daqui, irei pessoalmente agradecê-lo.

– Sim, isso será ótimo.

– E como nós ficaremos agora?

Paulina olhou em seus olhos, e eles brilhavam, como antes.

– Não posso negar que não consigo ficar longe de você. - Ela disse sorrindo. - Eu tinha medo de que algo desse errado se ficássemos juntos, mas, quando Omar apareceu e me disse todas aquelas mentiras, eu só conseguia pensar em você. Tive medo de que algo acontecesse a você. Nem sei o que faria se... Ah Deus! Nem gosto de pensar nisso. Mas foi então que percebi que não posso ficar longe de você. Mesmo que eu tenha medo de que algo nos atrapalhe de novo... Eu estou disposta a enfrentar tudo para ficar com você.

– Estou tão feliz por você dizer isso. - Ele sorriu beijando sua mão. - E nada vai nos atrapalhar, porque eu não permitirei. Ficaremos juntos finalmente, meu amor, e dessa vez para o resto da vida.

– Mal posso esperar.

Ela se inclinou por cima da cama e então os dois se beijaram. Não era um cenário perfeito para tudo aquilo, mas só de saberem que Carlos Daniel ficaria bem, já era motivo de felicidade. E agora que sabiam que ficariam juntos, ninguém poderia atrapalhá-los.

*****

– Espero que o encontrem logo. - Disse dona Piedade.

– Eu também espero. - Respondeu Adeline. - Depois de tudo o que ele fez, ele merece ser punido de alguma maneira.

– Mas eu gostei muito que Carlos Daniel tenha derrubado ele no chão. - Vovó sorriu. - Ele mereceu.

– Sim. Mas graças a Deus que não aconteceu algo mais grave a ele... Poderia ter acontecido uma tragédia.

– É verdade... Poderia ter acontecido o pior. Mas está tudo bem agora, e podemos ficar em paz.

As duas olharam para as crianças brincando no jardim.

– Será que Paulina e Senhor Carlos Daniel irão se entender?

– Tenho certeza que sim. Acho que ela tinha um certo medo de ficar com ele e Omar fazer alguma coisa. Agora que a polícia está procurando por ele, os dois podem finalmente ficar juntos. - Exclamou animada. - E dessa vez para nunca mais se separarem.

– O meu papai chegou! - Lizete disse correndo de encontro a ele. Paulina e o resto da família o acompanhavam.

– Calma, Lizete. Não pule no seu pai. - Estephanie disse.

– O que aconteceu papai? - Perguntou confusa.

– Tive um pequeno problema, mas já está tudo bem. - Respondeu Carlos Daniel, sorrindo para a filha.

Paulina a pegou no colo enquanto Carlinhos encarava Carlos Daniel.

– Você quebrou o braço, papai?

– Digamos que sim. - Respondeu simplesmente.

– Agora chega de perguntas... O papai precisa descansar. - Paulina disse indo até Vovó Piedade.

Eles a cumprimentaram e a tranquilizaram, dizendo que o braço de Carlos Daniel se recuperaria logo, já que o tiro havia pegado de raspão. Disseram também sobre José Augusto, e que depois da cirurgia, os médicos disseram que ele ficaria bem.

– Que bom que tudo se acertou. - Dona Piedade disse animada, olhando para Carlos Daniel e Paulina. - Finalmente se resolveram.

Carlos Daniel sorriu e segurou a mão dela.

– Então quer dizer que vocês vão se casar? - Carlinhos perguntou sorridente.

– Vamos sim, meu amor. - Paulina sorriu.

– Então eu posso vestir de noiva? - Lizete perguntou e todos riram.

– E agora? Terá outra festa de noivado? - Rodrigo perguntou.

– Acho que podemos fazer algo mais reservado dessa vez. - Paulina respondeu. - Só para a família. Um simples jantar está ótimo, não é meu amor?

– É claro. O que importa é que quero me casar o mais rápido possível.

– Mas pra que tanta pressa? - Estephanie riu. - Nada de ruim vai acontecer agora.

– Deus queira que não. - Disse Dona Piedade. - Agora... Tem algo que preciso dizer... Ao Willian.

– A mim? - Perguntou assustado.

– Sim. Depois de tudo o que você já fez para minha neta, todos os sofrimentos, as traições... Você finalmente fez algo certo para nos ajudar, e somos muito agradecidos à isso.

– É verdade. Se não fosse por Willian eu não estaria aqui agora. - Paulina disse.

– Só fiz o que achei necessário. - Ele sorriu. - E aproveitando... Quero me desculpar de tudo o que eu fiz. Precisei que Estephanie me tratasse da mesma maneira que eu a tratava para perceber o quanto fui idiota ao longo desses anos. - Ele segurou a mão dela. - Sei que tenho uma mulher maravilhosa ao meu lado, e uma família que sempre me aturou apesar de tudo. E... Amanhã mesmo irei procurar um emprego.

– Isso não é necessário. - Dona Piedade disse. - Podemos colocá-lo na fábrica, não é?

– É claro. - Rodrigo respondeu. - Seria ótimo.

– Isso se prometer que continuará sendo esse Willian que está em nossa frente. - Carlos Daniel disse.

– Claro. Eu prometo. Só quero fazer minha esposa feliz de agora em diante. - Ele beijou a mão de Estephanie e ela sorriu.

– Papai, agora que você e Paulina vão se casar... Sabe o que eu queria ganhar? - Lizete disse.

– O que meu amor?

– Outro irmãozinho ou irmãzinha.

Todos riram e ela cruzou os braços emburrada.

– Qual é a graça?

– Vai demorar um pouco para isso, Lizete. - Paulina disse rindo. - Mas prometo que iremos pensar nisso, está bem?

– E você já tem o Carlinhos. Não precisa de pressa. - Adeline disse.

– Mas eu já enjoei do Carlinhos. Eu quero um irmão novo!

– Eu que quero uma irmã nova. Você é muito chata!

– Você que é!

– Não, você que é!

– Está bem! Vamos entrar e nos preparar para o jantar. - Dona Piedade se levantou. - Hoje temos muito o que comemorar!

Todos se olharam sorrindo e a paz finalmente voltou àquela casa. Depois de tanto sofrimento, tantas perdas, finalmente a família Bracho estava completa novamente.


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