Me deixe ser sua. escrita por Genny Chan


Capítulo 4
Segredos Revelados P.1


Notas iniciais do capítulo

Nem demorei né?
Bem esse capítulo eu postei atras do outro pq já estava pronto,então pq esperar né, enfim tá aí espero que gostem.



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LUCY ON

Acordo e me deparo com um certo rosado olhando pra mim, com um ar preocupante no rosto, eu ainda sentia que estava dormindo, não sabia onde estava, com certeza não era o quarto de Natsu afinal estava arrumado, e cheirava a limpo, era um lugar grande, eu estava em cima de uma cama branca, coberta com um lençol de cor pálida, não sabia mesmo onde eu estava mas oque mais me preocupava era que eu não lembrava de nada, e porque o rosado estava ao meu lado, será que fez alguma coisa comigo?

Acho que não, Natsu parecia estar bem preocupado, ainda estava com os olhos meio fechados, então fui os abrindo lentamente até poder ver tudo com mais clareza, rapidamente pude perceber que a expressão do rosado mudou, ele abriu um grande sorriso, parecido com aquele do avião, por algum motivo tive vontade de abraça-lo mas não o fiz, e comecei a falar.

– Natsu, onde eu estou? – Perguntei calmamente.

– No seu quarto, não lembra de nada que aconteceu?

– Mais ou menos minha memória está meio embaçada – E estava mesmo. – Oque eu me lembro é que estava tentando abri a porta do meu quarto, quando ouvi alguns gemidos e gritos, dei de ombros e continuei a tentar abrir a porta quando me desequilibrei e cai, depois disso apaguei e não lembro de mais nada.

– Bem resumidamente, acho que é isso mesmo, eu estava no meu quarto com Lisanna quando ouvi um barulho, sai correndo e me deparei com você esparramada no chão, sem mais nem menos te peguei e te coloquei aqui na cama.

– Hmm a quanto tempo eu dormi?

– Uma hora e meia

– Que horas são agora?

– Onze horas.

– Caramba!

– Não tá esquecendo de nada Luce?

– Acho que não, eu já estou be não estou? – Depois que disse isso, Natsu soltou um grande suspiro e foi se levantando de onde estava e saindo do quarto, rapidamente para não deixa-lo ir embora pulei da cama e acabei o abraçando sem pensar.

– Obrigada, aberração cor de rosa. – Sussurrei em seu ouvido.

– De nada loira desestruturada.

– Desestruturada? – Questionei o rosado, quebrando nosso abraço.

– É, eu te vi nua e não vi nada de mais – Ele tinha que me lembrar disso.

– Tá bem então cada um com sua opinião. – Respondi.

– Brincadeira Luce, você é muito sexy – Disse ele me dando um olhar malicioso, me puxando pra outro abraço, e colocando a mão em meus seios.

– E você é um pervertido. – Respondi, fazendo cara de anjo, oque o assustou um pouco por eu não fazer nada a respeito, mas ele se enganou e muito no momento de distração de Natsu, dei um belo de um soco no meio do estomago, que o fez cair no chão.

– A cada dia você me surpreende mais loirinha. – Disse ele se contorcendo no chão

– Eu sou mesmo surpreendente. – Depois de ter dados algumas risadas de Natsu se contorcendo, ajudei – o a levantar.

– E agora? - perguntei

– Como assim agora?

– Ué oque vamos fazer agora?

– Não sei oque você quer fazer loirinha? – Respondeu Natsu com um olhar malicioso pra cima de mim.

– Eu-eu não qui-quis di-dizer oque você está pensando – Respondi gaguejando e desviando o olhar.

– Hmm e oque eu estou pensando Luceee?

– E-eu sei lá, vai saber oque se passa na cabeça de um pevertido.

– Você me acha um pevertido Luceee? – Disse ele choramingando.

– Acho.

– Então se você me acha um pervertido, vou mostra oque eles fazem melhor. – Disse ele já se aproximando.

– Nem pense, tá afim de levar outro soco? Só que dessa vez vai ser lá embaixo.

– Okey, Okey já parei. – Disse se rendendo e levantando as mãos.

– Ótimo mas agora falando sério, oque vamos fazer?

– Ah eu não sei você, mas eu vou é dormir.

– Mas ainda são onze e meia, tá cedo.

– Cedo? Muita gente já tá dormindo a essa hora.

– Você não tem cara de gente que vai dormir onze e meia.

– Tenho cara de que então?

– De quem vai dormir as uma.

– Na verdade as duas ou três, mas hoje eu to cansado.

– Mas eu não.

– Claro que não, você ficou dormindo por duas horas, e quanto ao pervertido aqui teve de te carregar lá de baixo aqui pra cima.

– E?

– E que você não é nem um pouco leve, me deu uma bela dor nas costas ,e agora estou cansado.

– Ah Natsu eu nem sou tão pesada assim.

– Ah não, é leve que nem uma pluma.

– Sou mesmo.

– Ótimo, boa noite.

– Vamos assistir um filme?

– Filme?

– É filme.

– Tá, mas só se eu escolher.

– Ah não, já to até imaginando que filme pode ser.

– E que filme pode ser que eu vá escolher?

– Provavelmente um de terror ou um pornô, e eu odeio terror, e não sou um homem tarado pra ver pornô.

– Bem ou eu escolho, ou eu vou dormir. – Decidi melhor deixa o flamingo escolher pois eu não queria ficar sozinha nessa casa enorme, não que eu preferiria ficar com Natsu é só que não gosto de ficar sozinha, principalmente em lugares novos e desconhecidos.

– Táh então você escolhe – Respondi fazendo bico.

– Legal, então vamos descer. – Dito isso, nós dois descemos, ou melhor Natsu me pegou que nem um saco de batatas e desceu pelo enorme corrimão da escada, chegamos na sala que também era enorme, alias tudo naquela casa era enorme, e eu ainda pensava que meu apartamento era grande, mas agora ele ficou em segundo lugar comparado ao tamanho dessa mansão.

[...]

O filme já estava acabando, eu não entendi nada mas Natsu parecia estar gostando então não disse nada, estou realmente muito agradecida por ele ter me carregado até meu quarto e parado oque estava fazendo, mas agora que lembrei disso ele estava com Lisanna fico pensando oque realmente aconteceu depois que eu apaguei, não que eu não acredite em Natsu, mas bem eu ne sei direito.

Quando fui me dar conta Natsu já estava quase dormindo, tentei empurra-lo pois o folgado estava encima de mim, sem sucesso.

– Hunf acho que vou ter de ficar por aqui mesmo. – Resmunguei baixinho, mas Natsu parecia ter ouvido.

– É vai ficar aqui comigo Lucee... – Sussurrou baixinho.

– Então você tá acordado né? Vai levanta quero ir pra minha cama.

– Ah não, to com sono e quebrado, me deixa quieto no meu canto.

– É só que seu canto não é em cima de mim.

– Ahh você reclama de mais loirinha. – Dito isso soltei um suspiro e percebi que não teria jeito.

– Tudo bem Natsu você venceu.

– Eu sempre venço.

– Sim você sempre vence. – Respondi quase num sussurro já me entregando ao sono.

– Luce.

– Hm?

– Eu ainda não esqueci.

– Esqueceu do que?

– Porque você começou a chorar?

– Ah isso, foi só uma farsa pra você parar de me beijar... – Respondi.

– Pra mim não parecia uma farsa, fale a verdade porque você começou a chorar?

– Natsu é uma coisa minha, eu realmente não quero falar sobre isso.

– Se eu te contar o meu você me conta o seu?

– Meu oque?

– Segredo.

– Que segredo.

– O porque de eu ser assim.

– Assim como?

– Ora, vamos lá Luce você nunca se perguntou, o porque de eu levar todas pra cama e larga-las depois? – Sim eu já havia me perguntando isso, a partir do momento em que nos conhecemos no avião, isso ainda perturbava minha cabeça o porque de Natsu Dragnnel as trata-las como lixo.

– Sim.

– Você quer saber porque?

– Sim, mas isso é um segredo seu, do mesmo jeito que eu aposto que você não quer contar eu também não quero contar o meu.

– Sim eu não quero contar o meu.

– Não disse.

– Não quero contar o meu para uma pessoa que eu não confio, e eu confio em você eu sei que posso contar qualquer coisa pra você Luce, eu só espero que você também possa confiar em mim – A partir desse momento, meu coração disparou, mesmo ele sendo um pervertido, idiota, tarado, burro, corno, baka Natsu também era muito compreensível, eu sentia que podia contar qualquer coisa pra ele, desabafar coisas que estão presas em minha garganta a muito tempo, acabei me entregando a ele.

– Tudo bem Natsu conte o seu que eu conto o meu.


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Notas finais do capítulo

Então oque acharam??
Nesse eu usei mais dialogo entre os personagens, ficou bom?
Comentem aí.
O próximo em breve, já estou trabalhando nele.



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