Innocent MaDnEsS escrita por ApplePie


Capítulo 7
Chapter 5 - Love being troll


Notas iniciais do capítulo

Hello muchachas!!
PRA QUEM QUISER SABER: gente, uma das leitoras veio me perguntar se eu poderia dizer quem é quem na capa de Innocent Madness, então eu falarei aqui, mas já vou avisando que EU MUDEI ALGUMAS CARACTERÍSTICAS, e não é obrigado a ver eles iguais a capa (afinal eu apenas usei como base), eu coloquei a descrição deles no capítulo justamente para cada uma usar sua imaginação se quiser, é que há pessoas que preferem olhar os exemplos da capa. Então vamos lá:
O personagem Tommy é baseado no Logan Lerman (foto no canto direito, parte de cima);
Rory é baseado no Zack Efron (foto no canto direito, parte de baixo);
Dylan é baseado no Chace Crawford (foto no canto esquerdo, parte de baixo);
Leon é baseado no cara (sorry, não sei quem é =P) da foto no canto esquerdo, parte de cima.
Mas muitas coisas eu mudei, por exemplo cor de olhos, de cabelo, altura etc...
Bom, é isso.
Desculpa não ter conseguido postar no final de semana, é que eu tive que visitar meu tio...
I hope you enjoy,
Kissus



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/520787/chapter/7

Annabella Starks

Eu vou morrer.

Não, não será pelas mãos de alguém chamado Leon.

Será pelas mãos de Edith Starks. Mais conhecidas como mamãe.

E por quê?

Simples: eu esqueci de ligar para ela desde que cheguei na casa do meu irmão.

Eu lembrei disso por um acaso. Plena terça-feira, eu acordei e graciosamente levantei da minha cama apenas para tropeçar em alguma coisa minha jogada e cair como uma ameba no chão.

— Ouch — gemi — mas que droga...

Foi então que eu lembrei da minha mãe sempre brigando comigo dizendo que eu não faço nada para ajudá-la (mentira) e que eu deveria ser mais organizada (verdade).

Tudo bem, eu deveria ser mais organizada.

E as pessoas deveriam ser mais legais.

Pois é, ninguém é perfeito.

Comecei a recolher minhas roupas como se eu fosse um zumbi e separei o que era sujo do que não era. Progresso! Então joguei tudo no quarto do meu irmão – pois eu não sabia onde ficava a máquina de lavar – e peguei as minhas roupas limpas e joguei de volta na mala.

Não dobrei porque a preguiça era maior, era tão grande que comecei a chamá-la de Bessie.

Peguei um shorts jeans e uma blusa de manga curta do Bob Esponja e me troquei. Desci as escadas descalça e fui para a cozinha tomar café-da-manhã.

— BOM DIA BELLINHA!! — gritou Tommy animadamente.

— Bom dia Tomtom.

— Hey, Annabells — disse Rory.

— Bom dia Roryzito.

Só estava os dois na cozinha. Tommy estava fazendo algo que eu achava que era um omelete e Rory estava se enchendo de bolo de laranja.

A mesa da cozinha era alta como uma bancada, daquelas que precisava de cadeiras altas para poder sentar. A mesa era branca e as cadeiras, pretas. Sem saber o que comer, eu apenas fiquei balançando a cadeira de um lado pro outro.

— Alguém quer omelete? — perguntou Tommy.

Eu e Rory recusamos delicadamente.

— Esse treco? É claro que não.

— Prefiro passar fome.

Tommy nos fuzilou com seu olhar, mas não disse nada. Eu e Rory rimos. Decidi comer algumas torradas e tomar um suco. Comecei a me lembrar repetidamente que eu precisava ligar para minha mãe antes que ela me faça de pano de chão.

— Hey, irmãzinha, no que está pensando? — Peter falou enquanto pegava uma xícara de chá gelado.

— Pensando que eu não quero virar pano de chão.

Peter riu.

— E porque isso iria acontecer? — ele perguntou com um tom de divertimento.

— Porque eu não liguei pra mamãe desde que cheguei aqui.

Eu ouvi um barulho de susto e olhei para Peter. Ele estava com a cara chocada. Depois de alguns segundos ele se recompôs.

— É. Me avisa como é virar um pano de chão.

— PETER! — exclamei ao ouvir as risadas dele ecoarem a casa.

Depois de fazer minha higiene matinal, eu decidi assistir The Big Bang Theory. Eu estava rindo com as coisas que o Sheldon falava quando ouvi alguém gritar do andar de cima.

— ANNABELLA STARKS O QUE SUAS ROUPAS ESTÃO FAZENDO NO MEU QUARTO?

— Elas estão esperando para serem lavadas — gritei de volta.

— E qual a dificuldade — eu percebi que Peter estava descendo a escada — de você colocar na máquina de lavar?

— Eu não sei onde fica.

Peter deu aquele suspiro “eu não sei o que faço com você” e pegou as minhas roupas como se elas estivessem com raiva e as levou para – acredito que seja – a lavanderia.

SABÃO SUJO!

Eu tinha até esquecido dele. Percebi que era a melhor hora já que os meninos estavam sabe-se Deus aonde. Subi as escadas, peguei meu sabonete e decidi deixá-lo na ducha que os meninos estavam usando bastante: a do lado da piscina. Os meninos passavam uma água no corpo ali antes de irem tomar banho.

Peguei o sabonete e o deixei ali.

Comecei a ouvir o toque do Harry Potter que tinha colocado no meu celular. Corri para dentro da casa e subi as escadas como um foguetinho. Chegando no meu quarto eu tive que ficar revirando a minha cama para encontrar o celular, quando eu estava quase desparafusando a droga da cama de tanto procurar, eu encontrei o meu lindo – só que não – celular.

Edith Starks, li na tela.

IIIHH, vou virar pano de chão.

Pegando forças do além e coragem de uma outra galáxia, atendi o telefone.

— Oi, mãe — disse baixinho.

ANNABELLA STARKS! COMO VOCÊ OUSA ESQUECER DE ME LIGAR? SABE QUANTOS DIAS SE PASSOU SEM QUE EU TIVESSE UMA NOTÍCIA DE VOCÊ? EU TINHA TE PROMETIDO NÃO FICAR LIGANDO DESDE QUE VOCÊ ME LIGASSE, MAS PARECE QUE ATÉ ISSO É IMPOSSÍVEL!

— Desculpa... — falei manhosa.

Ouvi ela suspirar.

Espero que isso não se repita, Bell — ela disse mais calma — então, me conte o que fez nesses dias.

EBA! Não virei pano de chão.

Depois da minha estranha conversa com mamãe sobre como viver com quatro famosos e seu irmão, desliguei. Mas meu telefone não queria sossego e dois minutos depois começou a tocar de novo.

HEY BELL DO MEU CORAÇÃO!!! COMO VOCÊ ESTÁ?!

A extrema alta e irritante voz de Henry podia ser ouvida no meu celular. Começamos a conversar e acabou que eles decidiram que iam vir para Londres na quinta e assim que chegassem iriam me visitar.

Não que eu estava contrariando.

Estava morrendo de saudades de Jack e de Henry. E as travessuras que poderíamos fazer com os meninos da banda...

Ah, como eu adoro ser troll.

Durante a tarde, percebi que os meninos ainda não tinham voltado e decidi perguntar para meu irmão.

— Eles foram gravar a música, não se preocupe, logo eles devem estar aí.

— Mas... — arqueei uma sobrancelha — se você não é praticamente o empresário deles, você não deveria estar junto?

— Só nas gravações que tem pessoas desconhecidas ou alguma papelada chata.

Assenti com a cabeça e, avisando que eu ia pegar o equipamento dele emprestado, subi as escadas e fui para o quarto cheio de instrumentos musicais. Comecei a tocar alguns solos de guitarra, pois fazia tempo que eu não tocava. Lembrei de quando meu pai tinha me ensinado, eu tinha visto num dos shows que ele tinha participado um cara tocando um solo tão rápido que mal podia distinguir os acordes, eu tinha ficado completamente hipnotizada.

Sorrindo ao lembrar da memória, toquei o solo de guitarra de “Enter Sandman”, um dos meus favoritos.

Parei de tocar ao ouvir o barulho da porta e alguém gritar.

— Chegamos!

Sorri maliciosamente ao saber que os meninos iriam adorar pegar uma piscina e depois tomar uma ducha.

Como se eu fosse uma vidente, depois de alguns minutos eu ouvi barulhos vindo da piscina. Olhei pela janela e vi que os meninos estavam pulando. Meu sorriso congelou na minha cara ao eu me deparar com um tanquinho perfeito de Dylan.

Sentindo o calor nas minhas bochechas, rapidamente saí da janela e voltei a tocar mais algumas notas avulsas na guitarra.

Depois que cansei, desci para saudar as minhas futuras vítimas.

— Vem pra piscina, Bell — gritou Rory que estava sentado na borda.

Apenas balancei a cabeça negativamente e disse que estava com dor de cabeça o que era verdade. Procurei Peter na tentativa de achar algum remédio.

Penso que Peter às vezes tem uma capa de invisibilidade, pois tem horas que nem a Morte consegue achá-lo.

Encontrei ele – duas horas (só que não) depois – no jardim, ele estava tomando um sol enquanto ouvia música e tomava água.

Quanta viadagem.

— Hey, Peter, me arruma algum remédio para dor de cabeça — pedi ao massagear minhas têmporas.

Ele apenas tirou os fones e adentrou no banheiro do andar debaixo. Ele me deu um remédio e fui para a cozinha buscar água para engolir a cápsula.

Ao pegar a água e o remédio, quase me engasguei com alguém gritando.

— ANNABELLA STARKS!

Sorri maquiavelicamente e tomei o resto da minha água.

Ah, isso vai ser divertido.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hehehe, Annabella troll =P
Bem, espero que tenham gostado.
AVISO:como eu já disse nas notas da minha outra fic, infelizmente eu não serei capaz de ficar postando dois capítulos por semana, afinal minhas aulas voltaram =(
MAS NUNCA ABANDONAREI ESSA FIC!
E acalmem-se, eu falo “demorar um pouco para postar” mas é tipo uma vez por semana ou semana sim semana não. Não chego a demorar.
Falando em postagem, eu acredito que o próximo capítulo dessa fic saíra no final de semana.
Comentem, favoritem, recomendem, qualquer coisa para me deixar feliz e saber que vocês estão gostando! Até o próximo capítulo,
Byebye