Innocent MaDnEsS escrita por ApplePie


Capítulo 6
Chapter 4 - Lunch time? Let's start a war.


Notas iniciais do capítulo

Hello muchachas!!
Consegui postar mais cedo!! Quem está feliz? Eu espero que vocês estejam.
I hope you enjoy,
Kissus



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Annabella Starks

— Estou entediado — disse Tommy pela milésima vez. Eu apenas revirei os olhos.

Estávamos todos na sala. Bem... Todos que estavam na sala e isso significava eu, Dylan e Tomtom. Leon e Peter tinham saído, pois precisavam falar com a menina da gravadora e Rory foi buscar sorvete para nós todos por causa do calor do inferno.

Eu estava de shorts jeans rasgado preto e uma blusa “I LOVE NEW YORK”. Eu tinha ganhado essa blusa do Peter uma vez quando ele foi para os Estados Unidos. Foi meio que um pedido de desculpas, já que ele tinha feito inveja para mim, pois tinha tirado foto no Empire State.

Ela era bem folgada e de um tecido gostoso, por isso eu a vesti.

Tommy falou mais alguma coisa que eu não prestei atenção. Eu estava terminando de ler meu outro livro, “Hamlet”, de Shakespeare enquanto Tommy estava deitado no sofá olhando com uma cara de tédio para a TV e Dylan estava mexendo no computador.

Era bem engraçado o fato de eles estarem assim, sabe, considerando o fato de que eles são estrelas.

Era ainda de manhã. Todos tinham acordado cedo por alguma razão do além e eu estava com a esperança de Peter (quando chegasse o almoço) pegar no divre thru do Burguer King um lanche para mim.

Meus pensamentos foram dissipados quando recebi uma mensagem de Alexis.

Soube que você foi para Londres! Entre no Skype e fale comigo.

E então, subindo para o meu quarto de luxo, eu liguei o Skype e comecei a falar sobre minha vida para Alexis. Depois de contar tudo, ela começou a contar sua história. De como encontrou um cara muito legal chamado Zack e eles estavam começando a namorar.

Alexis era o tipo de garota que todo mundo prestava atenção. Bem... Talvez pelo fato de ela ter cabelo verde, mas também porque ela era muito simpática e bonita.

Depois de conversarmos, deliguei e decidi que ia para a piscina me refrescar. Vesti um biquíni na velocidade da luz. Ele era bonitinho, a parte de cima era branca com uns desenhos em preto e a debaixo era toda preta.

Chamei Tomtom que aceitou na hora, pois estava muito entediado. Dylan não quis, o que quer que ele estava fazendo no computador, ele estava prestando muita atenção.

Perguntei para Tommy, mas ele apenas deu de ombros.

Comecei a fazer uma disputa de tipos de saltos com Tommy. Depois de alguns minutos comecei a nadar de um lado pro outro. Tommy ficou apenas parado no degrau que tinha dentro da piscina.

Meia hora depois, Rory chegou com os sorvetes. Saí da piscina e comecei a tomar um sorvete de chocolate.

Quando não conseguimos mais aguentar o sol, eu e Tommy entramos na casa e esperamos meu irmão e Leon. Eles demoraram algumas horas para chegar, já era hora de almoçar e nada do meu lanche.

— Finalmente! — exclamou Rory — e aí? Ela aceitou?

Quem aceitou o quê?

Como se estivesse sentindo minha dúvida, Dylan começou a me explicar.

— Estávamos aguardando a aprovação da nossa editora para nosso novo álbum — ele explicou.

— Sim, Rory, ela aceitou — disse Peter — mas ela quer algo novo o mais rápido possível.

Os meninos apenas assentiram. Todos nós sentamos no sofá e ficamos fazendo algo que Tommy estava fazendo há um tempo: olhar para a TV com uma cara de tédio.

— Bem… Eu estou muito entediado — disse Tommy.

Peter e Rory assentiram com a cabeça.

— Por que não saímos? — Leon disse.

— É! — concordou meu irmão — vamos sair.

Olhei com um ódio mortal para Peter. Ele sabia que eu ODIAVA comer fora. Por alguns motivos:

1) A comida sempre demorara

2) Eu odiava ver as pessoas comendo enquanto eu ainda não estava comendo e estava morrendo de fome

3) Sempre dava alguma coisa errada nos restaurantes

4) Simplesmente não dá

Como se sentisse meu olhar mortal sob ele, Peter virou-se para mim e me deu um sorriso amarelo.

— Sabe, drive thrus existem por uma causa…

— Esse restaurant não tem delivery nem drive thru, irmãzinha.

Bufei. Subi as escadas para o meu quarto e comecei a escolher uma roupa. Eu ainda não tinha arrumado minhas coisas no quarto, então estava tudo nas minhas mochilas.

Revirando minha mochila e fazendo uma bagunça tremenda, separei um shorts cintura alta preto e uma camisa branca com alguns brilhinhos que coloquei por debaixo do shorts. Separei uma sandália sem salto preta e vesti. Fui até o banheiro e me olhei no espelho.

Meu cabelo parecia ter saído de uma máquina de lavar de tão horrível que estava e eu tinha algumas espinhas na bochecha. Grunhi. Peguei a escova e penteie, como não resolveu muita coisa, eu decidi fazer um coque em cima da cabeça.

Passei base e pó para esconder as espinhas e olheiras (eu não tinha conseguido dormir direito por causa do calor) e passei lápis para destacar meus olhos.

Decidindo que já estava de bom tamanho, desci as escadas.

Os meninos já estavam prontos com exceção do meu irmão. Revirei os olhos, era uma menina mesmo esse Peter. Nunca vi um homem como ele ser tão vaidoso.

— Woah! Bellinha, você está linda! — exclamou Tommy.

Dylan e Rory sorriram para mim como se concordassem com Tommy e Leon estava me olhando silenciosamente, quando segurei seu olhar com o meu, ele virou-se para olhar para a escada.

Eu não disse nada, apenas esperei pelo meu irmão para irmos para o restaurante. Quando o vi na escada, o apressei.

— Vamos, vossa majestade.

— Uma plebeia sempre espera sua realeza, irmãzinha.

Rolei os olhos, mesmo estando com um sorrisinho no rosto.

*****

A viagem do carro foi baseada no Peter me mostrando Londres e em Tommy reclamando que queria comer. Rory começou a distribuir tapas toda vez que Tommy falava alguma coisa para controlar a pobre criança. Dylan apenas balançou a cabeça com um sorrisinho no rosto e percebi que Leon estava se segurando para não rir.

Até chegarmos ao restaurante, Rory começou a contar para mim que seu pai era americano e sua mãe, inglesa. Ele tinha morado seus dois primeiros anos em Orlando, mas então eles se mudaram para Londres por causa da saudade que sua mãe tinha da cidade natal e porque seu pai tinha arrumado um emprego por ali.

Ao chegarmos no restaurante, me senti meio excluída, pois era um restaurante de classe de frutos do mar. Dentro dele, havia um aquário enorme onde os garçons tiravam na hora os mariscos.

Sentamos numa mesa. Decidi tomar uma Pepsi e esperei a comida. Não deu dez minutos para Tommy começar a falar de novo.

— Estou entendiado…

Revirei os olhos. Acho que, com a companhia deles, eu ia ficar fazendo isso muitas vezes.

— Já sei! — ele exclamou — por que não jogamos Verdade ou Desafio?

— Aqui? — Peter arqueou uma sobrancelha — no restaurante?

— É!

Apenas dei de ombros. Rory gostou da ideia, Leon rolou os olhos e Dylan falou que podia ser. Peter ainda estava com a sobrancelha arqueada.

— Já que a ideia foi minha, eu começo! Eu escolho...

— Tommy, você sabe que isso não vai dar certo, né? E olhe, a comida já vai vir, então apenas fique quieto e come — Leon disse.

Todos pareciam estar surpresos com essa explosão repentina de Leon, mas ninguém falou nada. Tommy não parecia muito chateado, mas ele também não estava feliz. Fiquei irritada por isso.

— Também não precisava falar assim, né? Seu goiaba — falei reprimindo Leon com os olhos.

— Bem, alguém tinha que falar! — ele exclamou — e não vejo como isso é da sua conta.

— Ora seu…

— Hey, pessoas, se acalmem — meu irmão falou — olha, a comida chegou.

E ela tinha, de fato chegado. Comecei a comer e tentar ignorar Leon, mas seu comentário me fez mudar de ideia.

— Intrometida… — ele murmurou.

Esse foi o estopim. Em um só movimento, peguei minha Pepsi e joguei em sua cara. Todos ficaram chocados e Tommy, sendo a criança que era, começou a rir muito alto. Estávamos atraindo atenção, mas não liguei. Leon estava vermelho de raiva e seus olhos brilhavam com ódio.

— E isso, é para você aprender a não...

Ele me calou jogando seu suco de morango em mim.

Tommy parou de rir na hora, pois estava muito chocado.

Todos estavam chocados.

Pro inferno com isso, EU ESTAVA CHOCADA.

Tremendo de raiva, peguei a moqueca de camarão e joguei no seu colo. Só que tinha um problema. Estava quente.

Leon exclamou de surpresa e raiva. Ele olhou para baixo e eu não aguentei e comecei a dar risada. Parecia que ele tinha menstruado.

— Não sabia que você estava naqueles dias, Leon — falei entre risos — se eu soubesse, eu teria pegado leve.

Todos começaram a rir e Leon apertou seus punhos de raiva. Minha risada morreu quando vi Leon se aproximando como Jason de Sexta-feira 13, pronto para me matar. Só que sem alguma arma.

Soltando um gritinho, comecei a correr e Leon estava nos meus calcanhares já. Sem querer, acabei tropeçando na escada que levava ao aquário, fazendo o garçom que estava pegando uma lagosta cair.

Dentro. Do. Aquário.

Oh, merda.

Como eu ainda tinha um psicopata atrás de mim, decidi que ia me desculpar depois e comecei a correr entre as mesas.

Parecíamos Tom e Jerry. Só que diferente de Jerry, eu não estava me saindo bem.

Tentando pegar o fôlego, eu parei por um segundo e olhei para trás. Não deu tempo de fazer nada, a única coisa que senti foi mãos vindo para em minha cintura.

Tinha um Leon me carregando para fora do restaurante como se eu fosse um saco de batatas.

Comecei a socar suas costas, mas isso não tinha efeito nenhum nele. Tommy, Dylan e Rory estavam rindo. Peter estava pagando a conta mesmo que não tenhamos comido nada.

Entramos no carro, ou melhor, eles entraram no carro e Leon me jogou no banco do carro. Dylan dessa vez era quem estava dirigindo. Os meninos, agora incluindo Peter, ainda estavam rindo. Leon estava com raiva ainda, mas até eu não aguentei e comecei a rir.

— Então — comecei quando as risadas tinham cessado — alguém topa pegar Burguer King no drive thru?


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Notas finais do capítulo

E é isso. Espero que tenham gostado. O próximo vou tentar postar no final de semana. Comentem, favoritem, recomendem... Qualquer coisa me deixa feliz! Assim eu sei se vocês estão gostando da história =)
P.S. não se esqueçam do sabão de sujeira! Ele será importante...
Até o próximo capítulo,
Kissus