Don't Touch My Cookies escrita por ApplePie


Capítulo 5
Capítulo 4 - Jogos Mortais IX


Notas iniciais do capítulo

Hello muchachas lindas!
Gente, desculpa mesmo demorar (eu tinha falado que ia postar no domingo, e já é quarta). É que eu ando ocupada com a minha vida de estudante louca estudando para vestibulares e também eu preciso estudar piano senão minha avó (que por um acaso é a professora) vai me bater com um martelo.
Quero agradecer à “brandi peterson”, “Books are everything”, “Land”, “Maah” e à “DD Neon Light” por terem favoritado minha história! *_*
I hope you enjoy,
Kissus



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Drake Whitewood

Acordei em um lugar que eu não conhecia num horário mais desconhecido ainda. Um minuto depois eu consegui saber em que caralho de lugar eu estava.

— Ah — eu disse parecendo com retardo mental — é o meu quarto.

Reunindo forças do além, eu consegui levantar e fui até o banheiro. Lavei meu rosto e decidi escovar os dentes, pois eu deveria estar com bafo de tequila com cerveja.

Meu quarto era uma bagunça. Eu era o que as pessoas chamam de totalmente desorganizado, nunca tive paciência para dobrar minhas roupas e guardá-las no armário. Rana vivia me enchendo o saco, falando que eu deveria ser mais responsável se eu quisesse virar um bom cozinheiro.

Sim, eu prestei gastronomia na faculdade de Oxford e passei. Eu sempre gostei de cozinhar e de experimentar as coisas que eu cozinho.

Eu aprendi a cozinhar na marra. Tive que me virar, pois meus pais estavam sempre viajando, eles contrataram uma empregada para limpar a casa e cozinhar. Como faxineira ela era ótima, mas como cozinheira já é outra história.

Pegando as roupas do chão, vesti uma calça de moletom preta. Não coloquei camisa, pois todos já estavam acostumados de me ver sem camisa e porque eu estava com calor.

Provavelmente por causa da minha ressaca.

Olhando para o meu quarto, avistei a minha guitarra preta e branca no canto, encostada à parede. Decidi que, depois de comer alguma coisa, eu iria passar a tarde tocando.

Desci as escadas e vi que Mason estava começando a encher o saco da Cordelia, apenas dei um meio sorriso, eles sempre estavam brigando.

Quando cheguei a cozinha, reparei numa Liana que comia como se não houvesse amanhã.

— Hey, Li, porque está comendo como um porco no ciu?

— Cala a boca, Drake — ela disse depois de engolir — eu estou comendo rápido, pois senão eu não terei tempo de terminar de arrumar minhas coisas para ir embora. E eu não posso perder esse avião!

Apenas assenti com a cabeça e não disse mais nada. Liana ia para a Escócia para fazer algum curso de psicologia. Isso tinha deixado Anna um pouco triste, já que elas são primas e sempre estiveram juntas, mas Anna é uma pessoa forte.

— O que tem pra comer?

Ela deu de ombros e vi que ela estava comendo um sanduíche. Estalei a língua em sinal de desaprovação. Eu queria algo doce. Comecei a revirar a geladeira, mas a única coisa que encontrei foi o doce de banana da Cassidy e, conhecendo nossa linda tsundere, se eu pensasse em comer aquilo, ela ia arrancar meus Drake-júniores e deixar num pote em conserva.

Estremeci ao pensar nisso.

Fui na pequena dispensa que não tinha muita iluminação. Comecei a procurar e adivinha o que eu achei? Nada.

— A gente precisa fazer compras logo! — gritei para Liana que ainda comia como uma louca na cozinha.

— Avisa a Rana — ela gritou de volta.

Suspirando, decidi sentar na frente de Liana e comecei a conversar.

— Adelina ficou furiosa ontem — ela começou — porque você saiu com Sam e Cassidy e esqueceu que tínhamos uma nova garota morando conosco.

Apenas dei de ombros.

— Não está curioso? — ela arqueou uma sobrancelha.

— Nah... — e então eu sorri maliciosamente — eu vou conhecê-la em breve. Conhecê-la bem...

Li fez um som como se fosse vomitar. E depois riu zombando.

— Duvido, meu querido Drake, Amelia parece ser uma pessoa que não cai em charmes de um bad boy.

— Toda garota me adora, Li, você sabe disso.

Ela apenas revirou os olhos.

— E eu preciso ir — ela disse enquanto colocava o prato na pia — logo nos veremos para nos despedir. Até, Drake.

Dei um aceno com a mão de despedida e voltei à minha missão “procure um doce numa mansão que não tem doces”.

E adivinha?

Eu achei algo.

Havia uma travessa cheia de cookies em cima da mesa e eles pareciam deliciosos. Sorri vitoriosamente e peguei um cookie, logo eu estava já no meu terceiro.

Um grito agudo atrás de mim me fez derrubar meu cookie e virar para trás repentinamente.

— NÃO TOQUE NOS MEUS COOKIES!

Na minha frente tinha uma garota que deveria ser a novata, já que eu não fazia ideia de quem era. A nova ‘colega’ não passava de um ser ruivo, deveria ter um pouco mais que um metro e – percebendo pelo seu sotaque americano – vi que, diferente da maioria das americanas, ela não era esquelética. Ela aparentava ser fofa e doce, mas alguma coisa me dizia que ela era pior que Voldemort.

Seu rosto estava vermelho de raiva. Esses cookies eram dela.

Oh, merda. Vou perder minhas bolas e irei vê-las num pote em conserva.

Okay, Drake, fique calmo. Não vá perder a calma por causa de uma baixinha ruiva que parece estar pronta para dilacerar um réptil mortal.

— Quem deixou você tocar nos meus cookies? — ela perguntou entre os dentes.

— Ninguém — dei de ombros, recuperando a calma — olhe, nanica, me desculpe, não sabia que esses cookies eram seus, não precisa dar um chilique.

— EU NÃO ESTOU DANDO UM CHILIQUE!

Revirei os olhos.

— Sim, você está.

— NÃO! EU...

E ela calou. Deve ter percebido que estava dando um chilique.

— Olha, cara — ela começou — tudo bem, eu entendo que você deveria estar com fome. Só não toque nos meus cookies novamente que está tudo bem para mim.

Dei um sorriso diabólico.

— Não prometo nada.

Me arrependi de ter falado isso quando vi a expressão mortal no rosto da ruivinha.

— Relaxa, ruivinha, não vou fazer nada — revirei os olhos.

Ela apenas assentiu com a cabeça e correu até a bancada para pegar o resto dos seus cookies que – na minha opinião – ainda tinha muitos.

— E quem é você? — ela perguntou enquanto colocava os cookies num pote.

— Por quê? — dei um sorriso malicioso — interessada?

— Bem — ela falou como se eu fosse uma criança de dois anos — se eu perguntei é porque eu estou interessada.

Acho que Liana estava certa do fato dessa menina ser diferente. Antes que eu pudesse falar alguma coisa, Anna apareceu na cozinha e nos chamou para nos despedir de Liana.

A despedida foi curta, e com abraços. Anna e Cordelia começaram a chorar. Eu apenas revirei os olhos.

— Comporte-se, Drake — Liana gritou enquanto entrava no carro.

Apenas dei um risinho e voltei para a mansão.

Percebi Cassidy na cozinha, tomando uns dez copos de café e Sam separando uma aspirina para ele e Cassidy.

Fui para sala e avistei a ruivinha conversando com Frederick que tinha saído de sua toca (a.k.a seu quarto) para se despedir de Liana. Eles estavam conversando algo sobre diferentes tratamentos hospitalares: com música, com desenhos etc...

Minha cabeça parecia explodir então decidi ir para a cozinha. Percebi Damien e Ryden quase pulando em cima de Sam, suas vozes começaram a ficar mais altas e vi que ruivinha e Frederick também entraram na cozinha para ver o que tinha acontecido.

— Eu já te falei, Samuel! — exclamou Damien — você pode revidar de qualquer forma, menos quando se trata de pegar minha câmera.

Damien cursava desde o ano passado fotografia. Sua câmera era como sua filha. Ele vivia tirando fotos, era um ótimo fotógrafo.

— Ninguém mandou derreter minha maçaneta enquanto eu estava de ressaca — Sam deu de ombros.

Damien quase pulou em cima de Sam, mas Ryden o deteve.

Vi, pelo canto do olho, que ruivinha estava confusa, então eu decidi explicar.

— Você já deve ter percebido nessa mansão que cada hora um prega uma peça no outro — ela assentiu com a cabeça — então, fizemos meio que uma “regra” daqui que você pode revidar a peça dessa pessoa. Damien derreteu a maçaneta, Samuel revidou pegando sua câmera.

Depois de uma longa discussão, Samuel disse que ia devolver a câmera no dia seguinte, quando não estaria mais de ressaca. Cassidy foi dormir de novo, pois disse que “não aguentava idiotas fazendo coisas idiotas quando tudo que ela queria era que a ressaca passasse”.

Decidi tomar um banho, então subi as escadas. No corredor, percebi a ruivinha cochichado com Ryden e Damien. Apenas ignorei e entrei no meu quarto.

Ao tomar meu banho, conclui que não seria uma boa coisa se eu fizesse a barba com a puta ressaca que eu estava, então apenas sequei o meu cabelo com a toalha e comecei a tocar um pouco de guitarra.

Quando eu tinha dez anos, meus pais achavam que eu estava muito depressivo e me fizeram escolher alguma atividade para eu fazer. Decidi guitarra, pois eu adorava rock e tinha ganhado uma de aniversário do meu tio.

Algumas horas se passaram e a fome voltou. Fui para a cozinha de novo e vi em cima da mesa um prato de macarronada que parecia estar uma delícia. Coloquei um pouco no meu prato e peguei uma coca na geladeira.

Coloquei na boca e me arrependi amargamente. A macarronada estava com um gosto horrível e MUITO apimentado. Peguei a coca correndo e tomei um gole, apenas para descobrir que alguém havia trocado minha coca por café e o gosto que estava se formando na minha boca fazia com que eu tivesse vontade de vomitar.

Cuspi tudo e corri para tomar água. Depois de tomar três copos de água e chupar uma bala que encontrei na despensa, eu consegui me acalmar.

Ouvi risinhos e percebi três cabeças diabólicas perto da cozinha. Ruivinha, Damien e Ryden estavam lá, sorrindo diabolicamente.

— Você. Fez. Isso! — falei entre os dentes com muita raiva para a ruivinha.

— Você disse que existia revanches nessa mansão, — ela disse rindo — eu apenas vinguei meus cookies.

— Isso vai ter volta — prometi buscando mais um copo de água.

— Estou ciente disso — ela riu junto com os gêmeos do inferno.

Que comece os Jogos Mortais IX, ruivinha.


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Notas finais do capítulo

IHHHHH agora Drake ficou puto!!
Espero que tenham gostado =D
O próximo capítulo tentarei postar no sábado de manhã. Farei o possível, pois fiquei decepcionada comigo mesma, por ter atrasado três dias nesse capítulo, sorry again.
Até o próximo,
Byebye