Don't Touch My Cookies escrita por ApplePie


Capítulo 4
Capítulo 3 - Cookie Monster


Notas iniciais do capítulo

Hello muchachas fofas!
Quero agradecer à "Uma pequena Grande leitora" e à "FelicityQueen" por terem favoritado minha história.
Gente, eu sei que são muitos personagens, mas digo novamente, prometo que vocês vão acostumar ;)
I hope you enjoy,
Kissus



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Drake Whitewood

Quer uma dica?

Nunca fique perto de um lugar que pode ser assaltado de madrugada. Posso lhe assegurar que algo bom não vai acontecer.

Eu tinha saído com Sam e Cassidy. Não aguentava mais ouvir Cordelia brigando com Mason e Nicholas enchendo o saco de Ryden dizendo que também quer jogar “Crisis 2”.

Sério, um saco.

Suspirei e acendi um cigarro. Se meus pais estivessem aqui, eles estariam me dando um sermão de como é ruim, de como isso vai fazer com que eu morra mais rápido, e blá blá blá.

Pois é, eu não ligo.

Enquanto eu dava uma tragada, vi Cassidy olhando para Sam como se ele fosse a quinta maravilha do mundo. Revirei os olhos. Cassidy desde que conheceu Sam sempre gostou dele, mas por ser um tanto quanto Tsundere, então ela nunca se declarou, e Samuel é tonto o bastante para não perceber os sentimentos dela.

Meu celular começou a tocar, ignorei por um tempo. Pelo toque escroto do celular, eu sabia que era Adelina. Ela era uma pessoa bem legal, mas tentava ser como uma irmã mais velha para todos, ou seja, ela tentava cuidar de todos e eu não preciso de alguém cuidando de mim.

Eu não quero que alguém cuide de mim.

Depois de alguns minutos, não consegui mais aguentar o barulho e atendi o telefone.

— Que é, Adelina?

— Modos, Drake, modos.

— Fala logo, Deli.

— Onde vocês estão?! A nossa nova moradora chegou hoje e quase passamos vergonha por sua causa!

— Nossa, Deli, ela realmente deve ter ficado tão triste por não estarmos aí — falei sarcasticamente – e outra, Deli, era óbvio que ela não ia poder ver todo mundo. Primeiro porque aquela mansão é pior que a pensão do “Hey Arnold!” de tanta gente que tem, e segundo porque caso você se lembre, Alex e Lucy trabalham.

— Eu sei, Drake! — ela exclamou e eu balancei a cabeça, Adelina se preocupa demais – mas mesmo assim!

— Okay, Deli, relaxa aí. Daqui a pouco eu e os dois vamos sair daqui e vamos dar uma bela de uma recepção para nossa nova amiguinha. Tá bom? — eu disse como se falasse com um bebê.

— Drake, tome cuidado em como você fala comigo. Eu não quero mais tolerar suas respostas sarcásticas — ela disse com uma voz assustadora.

Engoli seco. Adelina era fofa, mas conseguia dar medo quando queria.

— Falando nisso — ela disse, voltando a sua voz normal — aonde vocês estão?

— Nós viemos beber na “Devil’s Tavern” — eu disse já esperando a reação dela.

— ALI? DRAKE WHITEWOOD VOCÊ SABE MUITO BEM QUE TIPO DE GENTE ANDA POR AÍ.

— Deli, eu sei o que estou fazendo. Agora me deixa desligar porque eu ainda tenho duas latas de cerveja para terminar. Okay?

E sem esperar a reação dela, eu desliguei o celular.

Entrei na taverna de novo e encontrei Sam virando um copo de tequila enquanto Cassidy pedia mais limão.

Fui até a mesa. A “Devil’s Tavern” era uma típica réplica de taverna medieval da Escócia. Um pouco mal iluminada a fazia perfeita. O andar de cima dela, era uma balada.

Avisando para os dois que eu ia subir, deixei minha jaqueta com Sam e subi as escadas com a lata de cerveja na mão. Não demorou muito para eu atrair a atenção de muitas garotas. Dei um sorriso arrogante, era o esperado.

Depois de dançar um pouco e pegar umas três mulheres que deveriam tentar usar alguma coisa que cobrisse mais da metade da coxa, eu decidi que era a hora de ir embora. Desci as escadas, puxei uma Cassidy meio bêbada e um Sam irritado por eu ter afastado ele de uma loira peituda.

— Vamos, temos que ir embora.

Assim que saímos eu percebi que tinha uns caras pertos de nós que estavam indo invadir um estalabecimento.

— Ahm... Drake — disse Sam com os olhos arregalados — eu acho que nós devemos ir...

Trash! Eles acabaram de quebrar tudo e do nada a polícia surgiu lá.

— Todo mundo de mãos pra cima — gritou um dos policiais apontando uma arma.

Eu e Sam começamos a puxar uma Cassidy bêbada, mas não tinha forma de ela se mexer.

— Hey, vocês dois com a garota bêbada. Parem já aí.

E foi assim que eu fui parar na delegacia.

— Mais uma vez, senhor — eu disse de saco cheio — nós estávamos na balada. Depois da balada, decidimos ir embora e vimos o ato de assalto. Só.

— Deixe-me ver seus documentos — o policial disse.

Revirei os olhos e bufando, mostrei meus documentos.

Eu quero dizer documentos documentos, okay?

Não minha anaconda debaixo da minha calça.

— Hm — ele disse me olhando de desdém, eu juro que se ele não fosse policial, ele já estaria no chão — então vá garoto. E beba com moderação.

O que isso? Propaganda de cerveja agora?

Suspirando novamente, chamei Sam que estava carregando uma Cassidy sonolenta para o carro.

Fomos para a mansão e percebi que já era quase de manhã.

Sem dizer mais nada, cada um de nós foi lidar com o próprio sono e ressaca em seus respectivos quartos.

Amelia Del Crucci

Estava de manhã e eu levantei feliz. Me alonguei como eu sempre faço pela manhã, escovei meus dentes e com preguiça de pentear meu cabelo, simplesmente fiz um coque alto deixando algumas mechas soltas.

— Bom dia, Amy — disse Cordelia.

Rá, lembrei.

— Bom dia para vocês — disse, percebendo um Mason sonolento ao seu lado.

Eles estavam na sala tomando uma xícara de chá.

Puff, ingleses.

— Eu preciso de café — disse suavemente enquanto eu me dirigia pela cozinha.

Na cozinha estava Adelina, e uma garota que eu não sabia se era a Anna ou a Liana. Ah, Rana também estava lá.

— Bom dia — disse, indo em direção à comida.

Porque é comida.

— Olá, Amy — Adelina disse com um sorriso — dormiu bem?

Apenas assenti sem dizer mais nada. Percebi que um homem entrou na cozinha bocejando. Eu nunca o tinha visto. Ele era meio alto, tinha cabelo preto e olhos negros. Sua barba estava por fazer.

— Olá, Alex — a garota que ainda não sei se era Anna ou Liana falou.

— Hey, Aninha — ele disse.

Yep. Era Anna.

— Liana já vai? — ele perguntou para ela.

— Sim, vai daqui a pouco. Ela só está terminando de arrumar suas coisas.

Liana vai embora? Como se lesse meus pensamentos, Anna virou-se para mim.

— Minha prima vai para a Escócia — ela disse com um sorriso — era para ela ter ido uma semana a trás, mas tinha dado um problema em sua passagem.

Apenas assenti novamente e comecei a colocar açúcar no meu café.

— Olá... — o cara Alex me disse com uma sobrancelha arqueada.

— Ah, francamente Alexander — Adelina disse com um ar de reprovação — ela é Amy, nossa nova moradora. Aquela que ia chegar e chegou ontem.

— Oh — ele disse com um sorriso tímido — peço desculpas por ter esquecido. Sou Alexander, tenho 22 anos.

Sorri de volta.

— Amelia Del Crucci. 18 anos.

E com isso nós nos sentamos a mesa. Eu comecei a comer umas torradas com queijo branco e requeijão.

De repente me deu uma vontade tremenda de comer cookies. Afinal, eles sempre foram minha vida.

— Hm... Rana? — perguntei.

— Sim, querida — ela virou-se e percebi que ela estava limpando o fogão.

— Ahm... Será que eu poderia assar alguns cookies?

— Que isso Amy — Anna cortou, depositando sua caneca na pia — nem precisa pedir. Podemos dividir a mansão, mas não precisa pedir permissão para tudo. A não ser que queria derreter a maçaneta da porta, ou explodir refrigerante no quarto dos outros.

Pela minha cara de dúvida, Alex me respondeu.

— Os gêmeos que não são parecidos fizeram isso.

— Ah — eu disse, com um sorriso ao me lembrar de Fred e George de Harry Potter. Yep, gêmeos são mentes malignas.

Depois que todos saíram da cozinha, comecei a fazer os cookies enquanto cantava a música de Frozen.

— Let it go. Let it go! Can’t hold it back, anymore…

— Hey, firegirl, o que está fazendo? — percebi que Ryden estava encostado na porta.

— Hey, Ryden, estou fazendo cookies.

— Amy — chamou Damien — depois de fazer os cookies quer nos ajudar a derreter a maçaneta do quarto de Samuel?

Anna não tinha brincado mesmo quanto a isso.

— Claro, por que não? — eu disse com um sorriso diabólico no rosto.

Os dois sorriram da mesma forma.

— Viu, eu disse que ela era uma das nossas — ouvi Damien falando para Ryden.

Apenas ri. Depois de conversarmos – descobri que os gêmeos são muito legais – deixei os cookies numa tigela para esfriar um pouco e fui pregar a peça nesse tal de Samuel.

Os meninos começaram a arte e eu só fiquei lá de vigia. Eles derreteram um pouquinho – falaram que muito não tinha graça, pois dava para perceber – e então fomos para a cozinha comer meus cookies.

Passamos por Carter que resmungava alguma coisa sobre Frederick ter deixado seus instrumentos de médico espalhados por aí e passamos por uma Cordelia que estava mais vermelha que um tomate por causa de Mason que estava falando algo sobre as calcinhas dela serem rosas.

— O que está acontecendo? — Damien se intrometeu.

— Nada — Mason deu de ombros — só falei que Cordelia esqueceu as calcinhas dela em cima da cama e foi inevitável eu perceber que a maioria delas era rosa. E eu disse que ela era grande demais para essas calcinhas rosas que parecem de velha.

Cordelia soltou um grito agudo.

— Eu te odeio, seu irmão filho de uma...

Rana teve que correr para a sala para impedir de Cordelia matar Mason.

Apenas dei de ombros e fui para minha cozinha comer meus cookies.

Chegando lá eu deu um grito.

Tinha um garoto sem camisa – e que corpo era aquele, mas esquece eu não disse isso – em cima da mesa comendo meus cookies. Ao ouvir meu grito, ele virou-se espantado – até derrubou um dos meus cookies – e pela sua cara, ele deveria estar numa ressaca.

Eu sempre acreditei que nunca deveria julgar um livro pela capa, mas aquele goiaba de dois metros não aparentava ser capaz de nada a não ser desfilar com seu corpo esculpido e comer o cookie dos outros. Os meus cookies. Raiva estava surgindo em mim e a única coisa que eu consegui fazer era gritar.

— NÃO TOQUE NOS MEUS COOKIES!


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Notas finais do capítulo

Então é isso, espero que tenham gostado. Comentem o que acharam.
O próximo capítulo devo publicar no domingo, pois já terei voltado de viagem.
Até lá,
Byebye



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