Don't Touch My Cookies escrita por ApplePie


Capítulo 29
Capítulo 26 - Regra dos Três ou de Três?


Notas iniciais do capítulo

Hello pessoas!!!
Gente, eu estou correndo contra o tempo porque estou sem internet e o técnico só vem na terça!!!
'-' Sério, estou com raiva. Eu roteei a internet 3G do meu celular que não é boa e ela consome muita memória do que tem no meu pacote, então provavelmente eu não poderei responder os comentários ou postar outra fic até terça. Mas assim que voltar a internet eu vou postar as outras.
Quero agradecer à "Bárbara melo" e "Kylie Galen 123" por favoritarem a fic!!!
I hope you enjoy,
Kissus



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Amelia Del Crucci

Já tinham passados sete meses desde que eu e Drake começamos a namorar.

Um mês depois que nós gritamos nossas declarações um para o outro, Drake me pediu em namoro.

Ryden e Damien ficavam me enchendo o saco sobre o quanto eles estavam certos que eu iria ficar com Drake e sobre como eles queriam ser os padrinhos do casamento e sobre como eles com toda a certeza iriam ser os tios mais legais dos meus filhos.

Ou seja, tecnicamente os gêmeos já preparam toda a minha vida sendo que a minha principal preocupação é o início do meu segundo ano na faculdade.

Uma semana depois que nós começamos a namorar, a casa de Jeremy ficou pronta e ele acabou indo embora. Eu não me importei muito porque nós sempre nos encontrávamos na faculdade, mas eu fiquei muito preocupada com a tristeza que ele estava sempre carregando. Depois de encher o saco de Drake por horas, ele me contou: Jeremy estava apaixonado pela Adelina.

O que nos leva a outra situação: Frederick foi embora para os Estados Unidos dois meses depois do início meu namoro. Eu lembro de ter comprado dois potes de sorvete para Adelina tomar e ela devorou eles em uma só noite depois de chorar. Cassidy sendo Cassidy começou a dar um sermão – gritando, é claro – sobre como ela não deveria deixar um homem que ela nem estava num relacionamento fazer isso com ela.

Por mais que tenha sido um sermão meio briguento – porque é a Cass – Adelina pareceu entender o recado e decidiu seguir em frente. Após ela ter voltado o normal, eu pressionei Jeremy para fazer alguma coisa. Adelina o rejeitou por outros dois meses por medo de se machucar de novo, mas cinco meses após o meu namoro, Deli decidiu ceder um pouco e começou a sair com Jeremy o que fez Jer voltar ao seu normal “fofinho” de sempre.

Anna também foi embora. Ela arrumou um emprego que ela iria ganhar MUITO bem na Escócia junto com sua prima que tinha ido embora pouquíssimo tempo depois que eu cheguei na mansão: Liana.

Por enquanto ninguém tinha pegado as vagas dos nossos amigos que foram embora. Rana me explicou dizendo que a maioria das pessoas só escolhe de última hora vir para cá, então os lugares só seriam ocupados realmente no próximo mês.

Agora, depois de sete meses juntos, eu tinha decidido, no dia do nosso aniversário de namoro, fazer algo especial para Drake.

Eu só não tinha a mínima ideia do que fazer.

— Sabe, você sempre poderia se vestir de gatinha e quando ele abrisse a porta de seu quarto...

Revirei os olhos.

— Sua ajuda é a mais inútil de todas. Sério, Cass, cale a boca — Ryden disse enquanto comia uma coxinha.

Eu, Ryden, Damien, Cass e Adelina estávamos todos sentados envolta da bancada da cozinha tentando decidir o que eu tinha que dar de presente para Drake.

— Que tal um kit de alguma coisa de cozinha? — Deli sugeriu.

Damien revirou os olhos.

— Isso também não vai dar Deli. Quase todo mundo dá alguma coisa de cozinha para Drake. O caso de Amy tem que ser especial.

— Que tal você por uma lingerie sexy e começar a dançar...

— Meu Deus do céu, Cass, você só pensa em coisas pornográficas? — eu disse exasperada.

Ela deu de ombros.

— Ué, vocês são namorados, é normal fazer essas coisas. E não é pornográfico, é sensual.

Eu mordi minha coxinha.

Cass me olhou com os olhos arregalados.

— Pera, pera, quer dizer que você nunca fez essas coisas? Você e o Drake nunca trans...

— Não! — eu gritei vermelha. — Não, Cass. Nós nunca — eu fiz gestos com a mão.

Ryden riu.

— Sabe, Amy, tem muitos gestos para simbolizar isso, mas esse que você fez não está nem perto.

Eu revirei os olhos de novo.

— Será que vocês podem me ajudar ao invés de falarem sobre vida sexual?

Damien riu.

— Não precisa ficar assim, Amy.

— Olha — suspirei. — Só porque eu finalmente estou confiante para fazer... aquelas coisas não significa que eu vou simplesmente me vestir em alguma roupa erótica pra ele.

—Você esperou por causa da Regra dos Três? — Cass tomou um gole da sua cerveja.

— Regra de Três? — eu falei confusa. — Pra mim isso é matemática...

— Não — Adelina riu. — Regra dos Três, sabe? Tipo três meses. Ela quer dizer aquela coisa besta que muitos falam que precisa esperar três meses, só pra ter certeza se a outra pessoa só te quer por isso.

— Hey, isso é verdade? — Damien falou preocupado.

— Não — disse Adelina.

— Sim — disse Cass ao mesmo tempo.

Ryden deu risada e Damien ficou calado, mas ainda com uma expressão preocupada no rosto. Revirei os olhos de novo.

— Não é verdade — Deli revirou os olhos. — Acho que só foi alguma coisa que falaram em algum filme bobo de romance e as pessoas começaram a seguir isso.

Eu ri.

— Eu não esperei — confessou Cass. — Quando eu tive meu namorado no ano que eu entrei para a mansão.

— Ugh — Damien disse enquanto um calafrio passava por todo seu corpo. — Eu odiava aquele cara. Qual era o nome?

— Patrick.

— Isso me faz lembrar Bob Esponja — confessei.

Os meninos riram. Cass revirou os olhos.

— Certo — Adelina disse voltando ao assunto principal. — Que tal um relógio?

— Ele não usa.

— Sapatos?

— Ele tem demais.

— Uma roupa.

— Eu dei isso no último ano.

— Ai mulher — Damien bufou. — Então não sei. Você que tem que saber o que Drake gostaria.

Suspirei.

— Acho que vou dar uma volta na cidade. Tentar achar alguma coisa.

Drake Whitewood

— Mas será que a Adelina vai querer realmente dar um passo a mais? Será que eu não estou correndo?

Eu revirei os olhos enquanto olhava as roupas nos cabides da loja.

— Jeremy — eu disse exasperado. — Pela vigésima vez: você nunca será se não tentar.

Jeremy assentiu, mas não disse nada.

— Certo — ele suspirou. — Então, já decidiu o que vai comprar para Amy?

Eu bufei.

— Não. — levantei meus braços, exasperados. — Não sei o que comprar para ela.

— Por que você vai comprar?

— Como assim?

— Estamos falando de Amy, Drake, por que, sei lá, você não faz alguma coisa com suas habilidades de culinária mágica, ou então leva ela para algum lugar...

— É isso! — bati minhas palmas. — Eu sei exatamente o que fazer. Valeu, Jeremy.

Ele sorriu de volta.

— Se divirta — ele acenou enquanto eu saía correndo de uma loja e liguei para Lucy.

— Sim, aqui é a Lucy! — ela disse numa voz animada, como sempre.

— Hey, Lulu, aqui é o Drake.

— Drake! O que foi?

— Seu amigo é o dono do Midnight Hotel & Restaurant, não é?

— Sim sim, o Robert. Por quê?

— Bem, eu queria pedir para você conseguir uma reserva para mim. Esta noite.

Amelia Del Crucci

Depois de horas andando por Oxford eu finalmente achei o presente para Drake e voltei correndo para a mansão. Ele tinha me mandado uma mensagem falando que era para eu ficar pronta logo.

Pedi ajuda à Adelina que separou um vestido preto tomara-que-caia que valorizava bastante o meu corpo. Cass fez uma maquiagem meio leve para mim – ela disse que eu ficava melhor assim – e rapidamente eu coloquei um sapato preto.

Encontrei Drake me esperando no carro que me recebeu com um beijo. Eu ainda não entreguei meu presente. Só o via fazer quando chegássemos lá no restaurante.

O lugar era esplêndido e exalava elegância. Drake vestia calça jeans e uma camisa social além de sapatos também sociais.

Eu estava nervosa, eu não sabia se ele ia gostar do presente, então eu comecei a comer como uma condenada.

Drake ficou me contando algumas coisas de sua infância. Ele o fazia quando ele estava sentindo bem consigo mesmo para falar certas coisas e isso me deixava bastante feliz.

A maioria das coisas que eu falava era sobre eu e meu pai. Afinal, não tinha muito que falar da minha mãe e eu certamente não iria ficar falando sobre Eric.

Rapidamente nós terminamos o jantar e Drake foi me mostrar a reserva do hotel que ele fez. Tecnicamente, o lugar era um restaurante em baixo e em cima era um Hotel 5 estrelas.

Coisa simples.

Só que não.

O quarto era magnífico. A decoração era feita toda de cores claras e vidro. Havia um frigobar no canto do quarto, em frente à cama enorme tinha uma TV do meu tamanho. O banheiro tinha uma banheira gigante e uma ducha ao lado, ou seja, era só você ver “ah, estou com vontade de tomar um banho de uma deusa” ou então “nah, eu quero só passar uma água rápida no corpo”.

Mordomia. Eu podia me acostumar com isso.

— Aqui — eu disse quando sentamos na cama. — Eu não sei se você vai gostar...

Drake deu aquele sorriso de tirar o fôlego e abriu a caixinha. Dentro tinha um medalhão meio rústico, fazendo com que fosse também masculino, que, ao abrir, tinha duas fotos: uma minha e dele e outra da família dele – eu consegui pedindo para Adelina revirar o quarto inteiro do homem.

Ele ficou olhando perplexo para o objeto.

— Então... — eu comecei tentando fazê-lo dizer alguma coisa.

Ele apenas olhou para mim e sorriu novamente. Um sorriso lindo e vulnerável. Ele me beijou com tanto amor e desespero que eu me senti flutuando e ao mesmo tempo afogando de tantos sentimentos.

Ele começou a distribuir beijos por todo o meu rosto e seguiu pela minha clavícula enquanto eu estava desabotoando a camisa dele. Quando eu a retirei ele descolou nossos lábios.

— Você tem certeza disso? — ele disse ofegante.

Eu sorri e assenti. Drake soltou uma risada um pouco rouca e eu não pude deixar de pensar que ela estava extremamente sexy.

— Então não tenhamos pressa — ele disse enquanto jogava a sua camisa no chão. — Afinal, temos a noite inteira só para nós.

Ele voltou a me beijar e eu respondi com o mesmo fervor e paixão. Nós nos tocávamos em todos os lugares, entretanto a quantidade de amor e carinho que tínhamos ultrapassava toda a luxúria. Nós estávamos fazendo amor e não tendo apenas sexo.

Drake começou uma dança sensual com sua língua enquanto nos beijávamos. Logo, ele começou a distribuir beijos por todo meu pescoço e clavícula deixando uma trilha de fogo para trás.

Ele me estimulava e me fazia desejá-lo de uma tal forma que eu fiz questão de retribuir o favor. Eu sentia que eu estava no céu e estava caindo lentamente como uma pena. Não sentindo nenhuma gravidade ou preocupação.

Era só eu e ele.

Drake distribuiu beijos pelo meu corpo inteiro enquanto eu arranhava suas costas. Até então, todas nossas roupas estavam espalhadas pelo chão.

Ele olhou para mim pedindo certeza e eu assenti com fervor. Eu o queria, afinal eu estava insanamente apaixonada por ele.

— Eu te amo — ele sussurrou para mim.

— Eu também te amo — sussurrei de volta.

Naquela noite sob a luz da lua, eu e Drake nos amamos como ninguém.


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Notas finais do capítulo

EEE assim acaba o penúltimo capítulo da fanfic.
Vocês não sabem o quanto eu estou rindo por escrever pela 1ª vez sobre as pessoas fazendo tãnãnã. AHAHAHAHA sério, eu rio quando eu fico envergonhada e eu estou envergonhada porque eu não sei escrever sobre essas coisas e eu acho que ficou ruim. Se você achou que não ficou ruim por favor deixe-me saber porque eu sinceramente não sei se ficou bom ou não.
AHHAHAHAHAHA (eu ainda estou rindo de vergonha).
Bem, era essa a surpresa: eu escrever algo que nunca escrevi antes.
Enfim, comentem, favoritem ou recomendem!!!
Até algum dia quando eu tiver internet e não quiser matar alguém.
Byebye