Don't Touch My Cookies escrita por ApplePie


Capítulo 28
Capítulo 25 - Tartarugas são lerdas, você é um micróbio!


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas!!!
Duas fics em um dia, eu sou uma verdadeira DEUSA!!! E uma bruxa má por matar todo mundo de curiosidade, mas eu adoro isso MUAHAHAHHAA.
Tá parei.
Gente, é com muito pesar no meu coração que eu digo que falta apenas dois capítulos e mais um epílogo para a fic acabar =/ Pois é. Já. MAS PENSEM PELO LADO POSITIVO: Eu vou estar começando uma fic que eu estou animada para começar faz meses!!! Sério, estou me empenhando pra essa nova fic tanto quanto eu me empenhei pra DTMC e IM, por isso, eu espero muito que vocês gostem!!!
Capítulo dedicado à "Meiko Bezarius" pela recomendação fofa!!! Sério, você fez meu dia!!!! *_* E quero agradecer à "Lunática" e "Renatinha3741" por favoritar a fic! =)
I hope you enjoy,
Kissus



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Amelia Del Crucci

Eu estava congelada no meu lugar.

— O quê? — eu perguntei.

— O que o que? — ele balbuciou.

— Que você disse — eu falei lentamente.

Drake bufou.

— Eu não vou falar de novo — ele fez birra — se você não ouviu, o problema é seu...

Eu gritei de raiva.

— Mas que saco, Drake! Eu ouvi sim o que você falou. Eu só fiquei chocada, porque você sabe, eu acabei ficando com ciúmes daquela garota porque parecia que você a queria e...

— Ciúmes? Por que você estaria com ciúmes?

Eu bufei, exasperada.

— Tartarugas são lerdas, Drake, mas você é um micróbio!

— O QUE ISSO TEM A VER?

— TEM A VER QUE EU TAMBÉM TE AMO.

— QUE ÓTIMO, ENTÃO, AMELIA, VOCÊ... — ele congelou.

Eu congelei.

— EU TAMBÉM AMO VOCÊ, PORRA — ele disse exasperado, como se não soubesse como reagir. Nem eu sabia ao certo o que eu estava fazendo. Nós apenas éramos duas pessoas cheias de hormônio à flor da pele tentando confessar seus sentimentos.

— MAS VOCÊ JÁ DISSE ISSO.

— E POR QUE NÓS ESTAMOS GRITANDO?

— EU NÃO SEI. E POR QUE VOCÊ NÃO ESTÁ ME BEIJANDO?

A última parte eu falei sem pensar e senti o rubor subindo pelas minhas bochechas mais rápido que a velocidade da luz.

— Eu... eu... — eu comecei a gaguejar. Ele ainda olhava surpreso.

Suspirei.

— Olha, Drake, eu...

Ele me beijou.

Acho que isso chocou a nós dois da mesma forma, mas mesmo assim nenhum de nós parou, nenhum de nós queria parar. Eu já estava cansada de fugir, tentando me consolar, dizendo que era melhor para ele e para mim.

Eu não sabia se eu tinha medo por causa de Eric ou se eu tinha medo porque meus sentimentos por ele iam bem mais afundo do que os que eu tinha por Eric. Eu bati palmas para mim internamente por finalmente afirmar a mim mesma que eu estava com medo, mas que eu não iria deixar o medo ficar no meu caminho.

Eu enlacei meus braços em seu pescoço e o puxei para mais perto de mim. Seus lábios tinham gosto de álcool, maçã e menta.

Nosso beijo que, antes era desesperado e caloroso, acabou tornando-se mais calmo e apaixonante. Seus lábios moldavam os meus como se fossem criados perfeitamente para eles.

Ele começou a avançar, fazendo com que eu batesse minhas costas na árvore, mas eu estava nas nuvens para ligar para a dor. Ele começou a percorrer suas mãos ágeis e quentes pela minha cintura e bumbum até chegar à parte de trás das minhas coxas puxando elas pra cima.

Eu fiquei com medo de cair então apertei minhas mãos em seus ombros para me equilibrar enquanto minhas pernas estavam sendo presas como uma serpente em sua cintura.

— Eu acho — ele ofegou. — Melhor nós pararmos por aqui.

— Por quê? — eu perguntei confusa e ofegante. Mexi minha cintura e percebi que alguém estava animado demais. — Oh — eu disse entendendo e comecei a rir.

Drake me soltou e me olhou confuso.

— Por que está rindo?

— Porque eu estou extremamente envergonhada — eu disse caindo na gargalhada. Drake balançou a cabeça e entrelaçou meus dedos nos dele.

Voltei para a clareira com uma sensação gostosa na barriga. Como se eu estivesse flutuando.

Não, eu não tinha virado um balão de festa.

***

Eu parecia que tinha colocado botóx na minha cara. Ela estava congelada num sorriso eterno. Minhas bochechas já estavam começando até a doer, mas eu não estava ligando.

Drake e eu nos sentamos num tronco mais afastado do barulho e começamos a falar de muitas coisas. Às vezes nós só olhávamos um para o outro, às vezes nós trocávamos alguns beijos ou conversávamos.

Depois de um tempo, eu sai do lado de Drake por um tempo para ir no banheiro. Fiquei uns dez minutos que nem uma besta procurando a merda do banheiro até finalmente encontrá-lo.

Fiquei surpresa quando abri a porta para dar de cara com Adelina chorando.

— Deli? — eu perguntei surpresa.

— Amy — ela disse com uma voz de partir o coração. — Oi.

Rapidamente eu tranquei o banheiro – eu sei que não era muito legal com as pessoas, mas não custava esperar cinco minutos.

Segurei a mão de Adelina que estava tremendo.

— O que aconteceu? — eu perguntei com uma voz suave.

Ela balançou a cabeça negativamente.

— Eu sabia que ele não gostava de mim — ela fungou. — Mas eu pelo menos pensei que eu teria uma chance, sabe? Mas agora que ele vai embora...

Ela começou a chorar mais ainda.

— Certo certo — eu disse por fim. — Vamos por partes. Lave esse rosto.

Ela obedeceu.

— Agora, respire fundo e me conte tudo do começo.

Ela tomou um fôlego.

— Eu comecei a gostar de Frederick três meses depois de eu chegar. Quando eu vim pra cá pela primeira vez, ele já morava na mansão. E eu sempre gostei dele, mas eu nunca falei nada porque eu sabia que ele não sentia o mesmo por mim — ela deu de ombros. — Mas eu sempre pensei ter uma chance, sabe? Afinal, não adiantaria de nada eu apenas pensar que ele nunca me amaria. Mas agora... — ela balançou a cabeça negativamente. — Ele recebeu uma proposta de estágio em Seattle — ela fungou. — E se tudo der certo, ele vai ficar por lá mesmo.

— Mas Adelina, você pode ir pra lá também, se for o caso...

— Mas eu não quero, Amy — ela disse com olhos lacrimejantes. — Eu não quero. Eu pretendo me formar em Oxford e continuar aqui em Oxford. Eu sempre amei aqui, sempre quis morar aqui. Eu não quero ir para os Estados Unidos, sem contar que eu não quero me atirar em situações desconfortáveis só por amor.

Ela deu de ombros.

— Não tem nada o que fazer. Não se preocupe — ela tentou me assegurar quando viu minha expressão de preocupação. — Eu vou ficar melhor.

E com isso ela deixou o banheiro.

Só Adelina para se preocupar comigo quando ela estava péssima.

Suspirei. Talvez Frederick não era para ficar com Adelina. Quem sabe existe alguém por aí que vai fazê-la mais feliz?

***

Encontrei Drake depois de usar o banheiro. Ele me perguntou o motivo da minha preocupação e eu lhe contei.

Ele pareceu bem menos preocupado do que eu. Quando eu perguntei como ele podia estar assim, ele apenas sorriu e balançou a cabeça, deixando para lá.

Eu deixei pra lá. Mas com certeza iria perguntar de novo.

Drake e eu decidimos ir para a mansão. Quando eu estava andando avistei Damien que rapidamente me viu no meio daquela gente e, ao perceber minha mão entrelaçada com a de Drake, deu um sorriso malicioso e fez um gesto de aprovação.

Eu revirei os olhos.

Eu e Drake voltamos em seu carro ouvindo um pouco de música e cantando juntos. Estávamos felizes e bobos. Parece que o amor realmente mexe com as pessoas.

Quando nós chegamos à mansão, percebi que ninguém tinha deixado a clareira ainda. Dei de ombros e entrei.

Subimos as escadas ainda de mãos dadas e paramos em frente à minha porta.

— Você está com sono? — ele perguntou.

— Estou. E você?

Ele deu de ombros.

— Não sei te dizer. Me sinto elétrico, mas ao mesmo tempo sonolento.

Eu ri. Era estranho, mas eu estava me sentindo praticamente da mesma forma.

— Eu não quero ir embora — ele disse.

— Eu não quero que você vá.

Ficou um silêncio, como se nenhum dos dois sabia mais o que fazer.

— Você quer dormir comigo? — eu soltei.

Ele arregalou os olhos.

— Não... — eu comecei a gaguejar e a ficar vermelha. — Não dessa forma, quero dizer, nós- a gente- você sabe...

Ele começou a gargalhar.

— Não tem graça — eu murmurei emburrada.

— Certo — ele suspirou. — Já que você está implorando tanto...

— Babaca — eu disse abrindo a porta e deixando ele entrar.

— Chata — ele disse dentro do quarto.

— Goiaba.

Ele parou e me olhou como se eu fosse estranha.

— O quê? — eu dei de ombros. — É um insulto.

— Para uma fruta, né? Só se for.

Revirei os olhos.

— Eu acho melhor você trocar de roupa...

Ele fez uma expressão chocada.

— Nós estamos juntos a pouco tempo e você já quer meu corpo nu?

Fuzilei ele com o olhar.

— Vai. Pro. Banheiro. Agora!

Ele riu.

— Sabe, eu acho que primeiro, para eu trocar de roupa eu teria que ter uma roupa para colocar, certo?

— Oh — eu disse esquecendo desse fato.

Ele riu de novo.

— Eu vou pegar meu pijama.

Poucos minutos depois, Drake voltou já vestido com um pijama azul.

— Desculpa acabar com a sua fantasia de me ver se trocando...

— Não era eu aquela que estava excitada na clareira... — eu murmurei.

Drake ficou vermelho e tacou um travesseiro em mim.

— Apenas apague a luz e venha dormir — ele murmurou ao deitar na cama.

Foi a minha vez de rir. Apaguei a luz e rapidamente fui para o lado de Drake.

Ele enrolou seus braços por trás de mim.

Naquela noite, eu rapidamente dormi com o som da respiração de Drake atrás de mim.


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Notas finais do capítulo

SE VOCÊ É UM LEITOR DE MORTAL INSTRUMENTS, POR FAVOR LEIA MINHA NOVA FIC:
http://fanfiction.com.br/historia/585476/As_Cronicas_Incontaveis_de_Bane/
Bem, é isso. Espero que tenham gostado do capítulo. Eu adorei escrevê-lo.
O próximo capítulo eu tenho uma surpresa. Quero dizer, EU ACHO que tenho uma surpresa. Depende se eu achar que vai ficar legal ou não.
Até lá (fiquem morrendo de curiosadade MUAHAHAHAHAH),
Byebye