Don't Touch My Cookies escrita por ApplePie


Capítulo 21
Capítulo 19 - A França não é ali na esquina não


Notas iniciais do capítulo

...
*tocando Marcha Fúnebre de Chopin*
...
Olá pessoas, como estão? Eu estou quase morrendo, afinal faltam menos de 48 horas para o ENEM.
Filho da puta. Se eu pudesse eu queimava essa prova e faria quem montou essa prova do mal engolir as cinzas.
Enfim, eu quero agradecer à linda da "Kikuri" por ter feito uma recomendação tão incrível (esse capítulo é seu =D), e muito obrigada "Shizuka Michaelis", "gi volturi di angelo", "Nanda Santos", "Zabelita", "Duda Schneider" e "Torinha_Potter" (ainda bem que você, Torinha_Potter, favoritou a minha fic porque eu iria ficar muito brava se você não favoritasse quando tu finalmente voltou pro Nyah!) por terem favoritado a fic! =D
I hope you enjoy,
Kissus



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Drake Whitewood

Eu achei muito legal da parte de Amelia ter tentado dar ideias de me ajudar. Era muito difícil para eu lidar com aquela situação toda, então eu apenas deixei um pouco de lado. Eu fiquei na cama ao lado de Amy esquecendo totalmente que eu tinha mais provas para fazer.

Ah, eles que se virem.

Durante um tempo tanto eu quanto ela ficamos em silêncio. Apenas tentando nos acalmar e superar as dolorosas memórias do passado. Quando Amy parecia ter finalmente se acalmado ela me puxou para as gincanas que tinha alegando que queria comer churros.

— Moço, me vê quatro churros!

— Você vai levar para Damien e Ryden também?

Ela fez uma expressão engraçada e confusa.

— É claro que não. Por que eu levaria para eles?

— Ah não sei — eu falei sarcasticamente — talvez seja porque você tenha pedido quatro churros?

Ela colocou as mãos na cintura.

— E quem disse que eu não posso comer quatro churros?

Eu abri a boca, mas Amy já foi me cortando.

— Não fala mais nada senão eu não vou deixar você nem cheirar meu churros.

Soltei uma risada enquanto balançava a cabeça negativamente.

Ficamos caminhando enquanto Amelia comia o churros dela em silêncio. As pessoas corriam e conversavam animadamente ao redor. Já estava de noite, então as lanternas penduradas nas árvores logo foram acesas.

Não encontramos ninguém durante um bom tempo. Perto dos dormitórios – quando a gorda da Amelia já tinha comido três dos quatro churros – encontramos Alex e os gêmeos malignos conversando.

— Hey, churros! — Damien exclamou quando nos viu chegar.

— Sai fora! — Amy colocou defensivamente seus churros nas costas.

— Mas eu quero! — Damien disse como uma criança de cinco anos. Ryden riu e Alex revirou os olhos.

Nisso Damien já estava indo atrás de Amelia que esbugalhou os olhos ao perceber o movimento do garoto moreno saiu em disparada deixando um Damien surpreso para trás.

— Hey! — Damien saiu correndo atrás dela — eu quero churros!

— ENTÃO COMPRA! — Amy berrou de volta. Deixando eu, Ryden e Alex perplexos para trás.

Amelia Del Crucci

Eu fiquei muito feliz que a minha relação com Drake não ficou esquisita, afinal, não é todo dia que você abre o seu coração para uma pessoa que você conhece faz nem um ano.

Ainda me lembro do ditado que diz que às vezes as pessoas que conhecemos ontem sabem mais do que outras que conhecemos faz anos. Essa é a mais pura verdade.

Depois de correr como uma louca protegendo meu bebê – aka churros – eu consegui comê-lo antes de Damien me alcançar. O pobre garoto estava ofegante ao meu lado.

— Você — pausa para respirar — é rápida.

Bati levemente em seu ombro, um gesto de companheirismo.

— Isso é o resultado de andar de bicicleta todo dia para a faculdade — e saí andando.

Porém, parei imediatamente ao ver quem estava em minha frente.

— Olá, Amelia — Trevor disse com um meio sorriso no rosto.

— O que você quer, diabo?

Ele soltou uma risada e veio andando até o meu lado.

— Eu só vim conversar.

— Hm... — eu disse tentando bolar um plano de fuga.

— É sério, Amelia — ele disse num tom de voz que era totalmente novo para mim — eu preciso falar com você.

Eu suspirei e acenei para Damien mostrando que eu iria voltar logo. Quando virei-me para Trevor, cruzei os braços.

— Você tem dois minutos.

— É sobre Whitewood.

Arregalei os olhos. Por essa eu não esperava.

Bem... Talvez um pouquinho.

— O que sobre Drake?

— Eu não aconselharia ficar perto dele...

— É claro que não.

— Olha, talvez você não saiba da história...

— Ah eu sei de tudo.

— Então você sabe o que ele acusou meu próprio irmão...

Eu fuzilei ele com o olhar.

— O que eu sei, Trevor, é que você é uma pessoa quase sem personalidade e que foi cegado tanto pelo seu irmão que esqueceu que sempre há o outro lado da moeda.

Antes que Trevor pudesse falar alguma coisa eu virei minha cabeça com tudo para deixar meu cabelo estapear o Trevor, não na cara, é claro, afinal o cara é meio metro maior que eu e sai andando cheia de dignidade...

...Até tropeçar numa raiz de uma árvore e ter que agarrar seu tronco como se minha vida dependesse daquilo, mas isso são só detalhes.

***

FINALMENTE a competição tinha acabado e eu, depois de trocar a minha camisa amarela feia e meu shorts preto confortável numa blusa rosa clara com renda e uma calça jeans, fui em direção aos ônibus.

Encontrei Damien em frente à porta do transporte e juntos subimos.

Depois de meia hora de viagem a merda da bateria do meu celular tinha acabado o que significa nada de música para a fofa da Amy.

Bufei indignada. Eu já estava bem entediada e como eu e Damien sentamos nas últimas cadeiras do ônibus imaginei que ninguém iria ouvir eu cantando.

— Camarão camarão camarão com pão, camarão camarão camarão é um mexilhão, CAMARÃOOO CAMARÃO CAMA...

— PUTA QUE TE PARIU, AMELIA — concordo, Damien, foi uma puta que me pariu mesmo, brincadeirinha mãezinha — dá pra parar de cantar.

— Mas eu estou entediada! — reclamei.

— Leia um livro.

— Não dá, meu celular acabou a bateria e eu tenho nenhum livro comigo aqui.

Damien bufou.

— Toma — ele jogou no meu colo um pacote de tubos Fini — agora para de cantar.

Eu comecei a comer os tubinhos e em quinze minutos eles já estavam em meu estômago virando minhas bainhas.

Ainda entediada eu comecei a balançar meus pés, mas sem querer o meu pé foi com muita força para trás batendo com tudo nas nossas poltronas acordando um Damien.

Que ficou muito puto, é claro.

Ele bufou de novo.

— Vai ser uma longa viagem.

***

No dia seguinte, já na mansão, Alex disse que tinha um anúncio para nos dar.

Todos estavam na sala. Até Nicolas, o irmãozinho de Kyle e Lucy que sempre andava desaparecida, estavam lá. Eu estava sentada entre Cassidy e Ryden. O loiro estava muito entretido no jogo para ouvir alguma coisa, então eu fiquei batendo um papo com a Cass.

— Pessoas do meu coração — Alex disse depois que todos pararam de falar... O que demorou um pouquinho — eu estou indo para a França!

Todo mundo levou um choque. Anna que estava bebendo água começou a engasgar. Cordelia congelou no lugar e Mason tinha uma expressão muito engraçada, com seus olhos esbugalhados. Todos os outros estava muito chocados.

Menos Ryden. Ele ainda continuava jogando seu jogo.

— Mas... Mas... — Adelina tentava falar, no entanto não conseguia.

— Você vai sozinho? — perguntou Frederick que estava ao lado de Samuel.

— Não — Alex balançou a cabeça — eu vou com a minha namorada, Marie, como vocês sabem...

— Ela veio da França — Anna completou balançando a cabeça como se entendesse aonde ele queria chegar.

— Mas e a faculdade? — Cordelia perguntou.

— Eu fui aceito ao pedir transferência para lá. Não se preocupem, pessoal, já está tudo decidido e pronto.

Todos foram dar parabéns para ele e houve até troca de lágrimas... Não exatamente uma troca é claro...

Existe troca de lágrimas?

Bem, de toda forma houve choro. Principalmente da parte da Anna que parecia conhecer Alex faz um bom tempo.

Depois todos começaram a perguntar sobre como seria a vida dele lá e pedimos para ele não esquecer de falar conosco via Skype etc.

Menos Ryden que ainda jogava o seu jogo.

— Ah, mas não tem problema você ir para a França — Kyle disse abanando a mão — a gente vai te visitar lá na França.

— Com que dinheiro, meu querido? — Cassidy estralou os dedos — A França não é ali na esquina não...

— Mas se você vai ficar embora, então quem vai ficar no seu quarto em seu lugar? — Mason perguntou cortando Cassidy que lançou um olhar duro sobre o garoto.

— Ah, eu já resolvi isso. Tem um cara que eu encontrei que precisava de um lugar temporário, pois sua casa está em reforma. Ele parece ser gente boa, já deve estar chegando.

Dito e feito. A campainha tocou e todos se grudaram no batente da porta para ver quem estava entrando.

A pessoa logo percebeu nossa presença, assim que pôs os pés na mansão. Ele abriu um sorriso ao me ver.

— Olá, Amy — ele colocou sua mala no chão — parece que somos colegas de residência agora.

— Hey Jeremy — eu disse com uma voz que refletia minha surpresa — há quanto tempo...


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Notas finais do capítulo

Okay, POR FAVOR!! NÃO ME MATEM!! Mil desculpas pelo capítulo tão pequeno, mas é porque eu estou enlouquecendo com trabalhos (pelo menos um já foi, FINALMENTE, beijos Sociologia) e com vestibulares, afinal eu tenho ENEM dias 8 e 9, simulado na escola dias 11 e 12 e vestibular de duas faculdades dias 15 e 16. Nem vou citar a Fuvest dia 30 e o Mackenzie dia 4/12.
Já citei.
SÉRIO, UNIVERSIDADES, ME DÃO UM TEMPO, OKAY?
Então, eu postarei o próximo capítulo lá pro dia 19 ou 20. E eu prometo que ele será mais divertido, chega de passados trágicos e choradeira, ouviu Drake e Amelia? Humpf!
Bem, é isso, comentem, favoritem ou recomendem (sério, isso vai ser muito fofo da parte de vocês, afinal eu pelo menos terei UMA coisa de ser grata durante esse mês das profundezas do inferno - sim, Fuvest, eu estou olhando para você!).
Byebye