Don't Touch My Cookies escrita por ApplePie


Capítulo 22
Capítulo 20 - Feriado na casa do papai


Notas iniciais do capítulo

Hello muchachas.
Desculpe estar postando só agora, é que eu estou doente e eu fico meio desaminada quando eu fico gripada, então eu estava sem inspiração para escrever.
Quero agradecer à "LollyPop", " Nathy Santana", "princess", "Maah", "Stay", "youngbae" e "Pam" por terem favoritado a fic!!! =D
E MUITÍSSIMA obrigada "Stay" pela recomendação fofa e maluca!!! Esse capítulo é dedicado à ti :3
Genteeeeee, eu fui ver A Esperança parte 1 e AMEEEEIII, sério, achei até melhor que o livro, afinal no livro só tem a Katniss com o triângulo amoroso dela e com os sentimentos dela em conflito (sorry not sorry). Sério, eu AMO Hunger Games, mas a história às vezes me tira do sério com essa coisa do Peeta e Gale. Enfim, vejam o filme. É sensacional. *_*
Hope you enjoy,
Kissus



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Amelia Del Crucci

Eu estava feliz de ver Jeremy na minha frente, mas, ao mesmo tempo, eu tinha receio de falar com ele por conta de Drake. Eu olhei de soslaio para o moreno e vi que ele estava pouco à vontade, mas pelo menos parecia mais relaxado do que na última vez que encontramos com Jer.

Jeremy cumprimentou todo mundo e deu uma curta saudação a Drake, como se estivesse com vergonha. Todo mundo percebeu isso, até que Cordelia fez um comentário um tanto quanto constrangedor.

— Quem é, Drake? Ele era seu namorado?

Drake revirou os olhos.

— Cordelia, eu não sou gay.

— Mas a maneira como vocês estão agindo é estranho. Pensei que ele fosse seu namorado. Sabe, iria dar uma ótima história de mangá yaoi já que vocês são muito bonitos...

— Cordelia! — pessoas exclaramam.

— Kyle — perguntou Nicholas ao mesmo tempo — o que é mangá yaoi?

Kyle congelou não sabendo o que falar para o seu irmão. Cordelia deu risada e Mason balançou a cabeça negativamente.

— Sério, irmãzinha — disse Mason — depois você me pergunta porque eu te acho profundamente tosca e inútil.

Cordelia fuzilou ele com o olhar.

— Pelo menos eu não sou um desperdício de espaço, seu idiota.

Foi aí que o inferno aconteceu. Nicholas ainda estava perguntando o que era yaoi, mas a atenção de todos estava na discussão nenhum pouco civilizada entre Cordelia e Mason.

Rana, por ser a proprietária, foi mostrar a Jeremy aonde ele iria ficar.

Os irmãos ainda estavam discutindo. Frederick foi provavelmente estudar alguma coisa de biologia, Adelina foi ajudar Carter a regar o jardim, Sam e Cassidy foram jogar videogame e os gêmeos foram bolar algum plano do mal contra alguém da mansão.

Logo depois que nós voltamos da competição, os gêmeos andavam pregando bastante peças. A maioria eles me chamavam para eu participar, o que eu, de bom grado, aceitava.

Foram três peças até agora. Uma em Cassidy, que eles inundaram o banheiro dela com ketchup com um pouco de água fingindo que era sangue. A segunda foi em Kyle, que nós três (dessa vez eu fui junto) escondemos o seu celular no telhado onde, infelizmente, Kyle não podia pegar, pois tem medo de altura e a última foi Sam, que nós três mexemos nos fios do banheiro dele para desativar a água quente.

Segurei o riso enquanto andava para a cozinha. Eu estava sedenta por algum doce.

Tentei procurar alguma coisa na dispensa, mas eu não havia encontrado nada. Suspirei. Eu não estava a fim de ir até o mercado só para pegar um docinho.

— Procurando alguma coisa?

Virei-me, surpresa por ter alguém atrás de mim. Drake estava encostado no batente da porta da dispensa parecendo um pouco mais relaxado do que antes.

— Eu queria um doce — eu disse mordendo o meu lábio inferior enquanto tentava pensar em alguma maneira preguiçosa de conseguir um doce.

—... Cozinhe alguma coisa?

— Ãh? — eu perguntei pra Drake que sorriu e balançou a cabeça.

— Você quer que eu cozinhe alguma coisa? Rana sempre compra bastante ingrediente para fazer um bolo ou uma torta. O que você quer?

Eu olhei para ele intensamente.

— Cookies — foi tudo o que eu disse e Drake gargalhou enquanto pegava a farinha.

***

Depois que Drake fez os cookies, eu e ele ficamos comendo na cozinha enquanto conversávamos.

— Então, você está fazendo Artes, o que pretende fazer depois que acabar a faculdade? — ele disse enquanto terminava seu cookie.

Antes que eu pudesse responder, meu telefone tocou. Temendo que fosse alguém indesejado (desculpa mãe), eu olhei hesitantemente para a tela.

Era meu pai.

Soltando um suspiro de alívio, eu atendi ao telefone.

— Oi pai.

Oi filhinha. Te liguei para saber se você vai vir mesmo passar esse feriado comigo.

Eu tinha me esquecido completamente.

— Vou sim, pai. Mas é que...Ahm...

Eu não sabia o que falar. Eu tinha prometido aos gêmeos que a gente ia passar esse feriado inteiro tentando zerar “L.A. Noire” e “Assassins Creed: Unity”. Eles iam me matar se eu não cumprisse a promessa.

— Será que eu poderia levar alguns amigos? — eu perguntei coçando meu cabelo de nervosismo.

Claro filha. Quantas amigas suas vão vir?

Eita. Agora que fudeu tudo.

— É que... Na verdade eles são homens, pai.

...

Nenhum de nós dois falou alguma coisa durante um tempo até eu ouvir ele suspirar.

Filha, você está namorando?

Eu quase engasguei com a minha própria saliva.

— Não, pai! Por que essa pergunta?

Sabe, eu duvido que sua mãe tenha tido aquela conversa com você, mas se você tiver um namorado, eu acho melhor eu e você conversarmos sobre como os bebês vêm ao mundo...

Alguém por favor me mate.

— Pai! — eu interrompi ele — é só eu, e mais dois amigos. Só!

Ele limpou a sua garganta.

Ãhm, tá bom então. Juízo. Tchau.

Eu desliguei o telefone balançando a cabeça.

— Não pergunte — eu disse antes que Drake abrisse sua boca.

***

Dois dias depois, eu e os gêmeos viajamos até a casa de meu pai.

Ela estava exatamente como eu lembrava: grande, marrom e isolada.

A casa do meu pai era um sobrado com quatro dormitórios. Um dele, um meu, um de hóspedes e um cheio de tralhas dele. Em frente à casa tinha uma pequena horta.

Meu pai sempre dizia que ele queria morar numa casinha feita de madeira. E ele conseguiu, tirada a ideia de “casinha”, pois aquela casa era imensa pra uma pessoa só.

— É pra mim, pra você e pros seus bebês — ele dizia.

— E o meu marido? — eu tinha perguntado.

— Não vai estar presente porque ele engravidou minha filha. Seu lugar vai ser dentro de uma cova no meu jardim.

Meu pai é a pessoa mais amável do mundo.

— Sua casa é bem grande, Senhor Del Crucci — disse Damien.

— Obrigado, mas se você pensa que eu não estarei de olho em você só porque você está me elogiando, está muito enganado.

Revirei os olhos e Ryden riu.

Depois de colocar a minha mochila no meu quarto e mostrar o quarto de hóspedes pros gêmeos, nós descemos a escada.

— Pai, eu vou mostrar o lago dos patos pros meninos.

— Okay, filhota — foi tudo o que ele disse.

Depois de uma caminhada de dez minutos no condomínio que meu pai morava, chegamos ao laguinho. Eu sempre gostava de ir pra lá desenhar.

Ryden tinha levado uma bola de vôlei então ficamos jogando. Até ouvir uma voz atrás de mim.

— Mundo pequeno é um entendimento — virei-me e me deparei com Sam e Drake nos olhando como se fôssemos fantasmas.

Eu fiquei tão surpresa de ver eles que não reparei que Ryden tinha tacado a bola pra mim.

— Amy! — foi tudo o que eu ouvi antes de sentir uma pancada na minha cabeça me fazendo cair no chão.

— Ai! — eu resmunguei enquanto tentava levantar. Uma mão me ajudou a me recompor e percebi que era Drake.

— O que vocês estão fazendo aqui? — perguntou Damien depois que todos nós sentamos na grama.

— Eu vim visitar a minha tia — disse Sam — e como Drake é um desocupado, eu chamei ele.

Drake revirou os olhos.

— E vocês?

— Meu pai mora aqui — foi tudo o que eu disse.

Depois de ficarmos conversando, os meninos combinaram de nos encontrarmos na casa da tia de Sam (que folga a deles) e de sairmos para ver a cidade.

Eu achei legal a ideia, afinal eu nunca saía do condomínio do meu pai quando eu ia visitá-lo – o que foram pouquíssimas vezes. Minha mãe não gostava muito da ideia de eu viajar sozinha.

Depois de passarmos horas jogando videogame, eu fui me arrumar. Coloquei um vestido de renda azul e uma sapatilha branca. Penteei meu cabelo e, por preguiça, nem passei maquiagem. Eu estava cansada demais e nem sabia porquê, pois eu não tinha feito nada.

— Vamos? — Ryden disse quando eu desci as escadas.

Eu assenti sem falar nada e praticamente me arrastei para fora da casa.

— Juízo! — meu pai gritou.

— Não se preocupe, Jackson, cuidaremos bem da sua filha! — gritou Damien.

— Acho bom mesmo se você dá importância pra sua mangueirinha.

Dizer que eu estava embaraçada com meu pai era um entendimento.

Por mais que meu pai fizesse essas ameaças, isso apenas fazia com que os meninos o achassem mais legal. Eles realmente não têm ideia do perigo.

Toquei a campainha da casa de Sam. Fomos em dois carros: eu e Drake em um, Sam e os gêmeos em outro.

Nenhum de nós falou alguma coisa no caminho. Estávamos muito entretidos na música para fazer algo.

Os meninos decidiram ir num bar. Como eu tinha tomado meu remédio para o meu estresse, eu decidi que iria tomar pouquíssimo álcool. Os gêmeos concordaram comigo, mas eu duvido que fosse por minha causa. No mínimo eles tinham medo de que meu pai fizesse alguma coisa com eles se eu passasse mal.

Eu fiquei conversando um pouco com Sam. Estávamos numa conversa amigável falando sobre como o Deadpool era fabuloso e sobre o filme que vão fazer dele.

Eu tinha perdido já Ryden e Damien de vista, mesmo estando numa taverna pequena e com traços medievais.

Drake estava ao meu lado bebendo. E não muito tempo depois, eu perdi ele de vista quando ele disse que ia atender o telefone.

Sam tinha ido encontrar os gêmeos, pois já estava ficando tarde e meu pai não iria gostar disso.

Olhei no relógio para confirmar e já eram duas e meia da manhã. Larguei o copo de Ice que eu tinha na mão e fui tentar achá-los. No final, quem eu acabei encontrando foi Drake.

— Drake...

Ele olhou para mim totalmente desfocado.

Ele estava MUITO bêbado.

— Ai meu Deus, eu preciso te tirar daqui — eu peguei seu copo de tequila e coloquei em cima do balcão. Mandei uma mensagem para Sam avisando o que eu ia fazer.

Eu praticamente carreguei Drake pra fora da taverna. Lógico que foi apenas praticamente porque eu não iria aguentar o peso dele.

Ele não parava de murmurar alguma coisa sobre seus pais e seu irmão. Alguma coisa estava errada e eu fiquei muito triste por ele.

Coloquei-o no carro e sentei-me no banco. Eu tinha esquecido um detalhe.

Eu nunca tinha dirigido.

Claro que meu pai já tinha me mostrado como era e parecia ser um pouco fácil. Porém, eu ainda nunca tinha dirigido.

Respirando fundo, eu dei a partida e engatei a marcha.

Depois de ter demorado 40 minutos num percurso de 20 minutos e de ter deixado o carro morrer três vezes, nós chegamos inteiros no condomínio.

Antes de pegar Drake, eu entrei na minha casa e expliquei a situação. Eu não falei dos motivos de Drake ter bebido, era muito pessoal para eu contar pro meu pai. Ele deixou eu colocá-lo para dormir num colchão no quarto de tralhas.

Assentindo, eu fui ajeitar a cama de Drake. Quando eu o coloquei para dormir eu percebi que ele estava meio acordado.

— Drake? Você está bem?

Ele murmurou alguma coisa sobre querer dormir. Revirei os olhos.

— Boa noite — eu sussurrei e quando eu fui me levantar a mão dele me parou.

— Por favor, fique — ele pediu baixinho.

Eu suspirei concordando. Eu não sabia porquê, mas eu estava feliz dele ter pedido pra eu ter ficado.

Eu me ajeitei no colchão ficando meio sentada. Coloquei o travesseiro como encosto para as minhas costas e coloquei sua cabeça no meu colo fazendo carinho no seu cabelo negro macio.

E só depois, quando eu já estava praticamente dormindo, que eu percebi que Drake não tinha largado a minha mão.


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Notas finais do capítulo

AVISO IMPORTANTE: me desculpem, sério, mas eu tinha esquecido de avisar vocês que eu tinha mudado algumas coisas. Por exemplo: Amy morou em Ohio, não mais em Washington, e o pai dela não tem uma namorada e ele mora em York, não na Califórnia. Eu fiz essas mudanças faz um tempo já, só que eu esqueci de avisar e só lembrei agora quando eu tinha visto no capítulo 2 (se não me engano) que ainda estava com os "dados desatualizados". Então me desculpem. Eu fiz essas mudanças porque eu não tinha gostado da maneira como estava. É isso =)
Enfim, comentem, favoritem ou recomendem!
O próximo capítulo só vai sair na 1ª semana de dezembro.
Falando em dezembro... ALGUÉM AÍ VAI NA COMIC CON? Eu vou na sexta com a minha amiga :3 eu só não sei como eu vou fazer, porque eu tô pobre e não vou poder comprar nada =/
Enfim, até o próximo capítulo,
Byebye