A lenda de Lavender Town escrita por Any the Fox


Capítulo 6
Descoberta revoltante


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal! Eu disse que não ia demorar tanto assim o próximo capitulo, então, cá está ele! Agora vão ficar a saber quem é a Pink Ghost... E prever o que vai acontecer...
Enjoy!



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– Um… Um diário? – Obsidiana estranhou enquanto pegou no objeto e leu a capa.

– Quem é a Pink Ghost? – Perguntou Yellow confusa.

– Eu não tenho a certeza, mas… Esse era o nome de minha avó… - Obsidiana era a mais confusa naquela sala.

– Sua avó? Mas porque sua avó teria Ghost no nome? Você não tem, pois não? – Red também estava meio confuso.

– Bem… Há uma coisa que vocês não sabem… É que… O meu nome é Obsidiana Ghost… - Obsidiana confessou de cabeça baixa.

– Mas você sabia que tinha esse nome?! Isso quer dizer que fez aquela fita toda de ter descoberto que era descendente dos “Assassins Ghost” para nada?! – Green indignou-se.

– Oh, idiota, lá por ter Ghost no nome não quer dizer que eu seja descendente! – Obsidiana ofendeu-se.

– Ela tem razão, Green. Isso não quer dizer nada… Mas justifica muita coisa. – Leaf olhou com uma cara séria para Obsidiana.

– Obsidiana… Nós continuamos gostando de você, mas… Tem de assumir que você é descendente de assassinos. – Red tentou trazer a amiga à real colocando-lhe a mão no ombro.

– Eu sei… - Obsidiana sentou-se na cama, enquanto chorava.

– Oh… Obsidiana, não fiques assim… Tu não tens culpa… - Green tentava acalma-la – E se lêssemos o Diário para descobrir alguma coisa?

– Sim, era capaz de ser uma boa ideia. – Red concordou com o rival.

Obsidiana fez que sim com a cabeça. Todos se aproximaram da dona dos cabelos negros, que abria o Diário no seu colo, então, Yellow leu em voz alta:

Querido Diário, hoje descobri uma coisa incrível! Eu, Pink Ghost, sou descendente dos Assassins Ghost! Estás bem a ver o que isso significa?! Sim! A minha família verdadeira foi TODA sem exceção MORTA na forca… Pelas mesmas pessoas que me colocaram neste orfanato horrível! Mataram as pessoas que eu mais queria conhecer no mundo… A minha mãe, o meu pai… todos… Eu não sei como, nem porquê, mas sei que, um dia, vou ter a minha vingança!

– Isso é sinistro… - Red engoliu em seco.

– Sim… Ela parecia ser uma garota com alguns distúrbios… - Green constatava.

– Ei, vejam os factos, o sonho dela era conhecer os pais e sair daquele orfanato, e ao que parece, eles foram mortos pelas mesmas pessoas que a mantinham ali fechada. – Leaf ficara com compaixão pela garota em questão.

– Ei, olhem este aqui, ainda é mais estranho! – Obsidiana apontou para outro dia, pedindo a Yellow para ler.

Querido Diário, aconteceu outra vez, voltei a levar porrada dos funcionários do orfanato… Quem eles pensam que são!? Nem meus pais se podem considerar! Pois mataram-nos! Mas eu vou-me vingar, e sei muito bem como! Hoje, fui à biblioteca da orfanato e encontrei num livro velho um feitiço para fazer voltar TODA a equipe dos Assassins Ghosts à vida… Infelizmente, terei de me tornar numa treinadora fantasma para isso, mas eu o farei, para conhecer os meus pais! Então, a minha fuga está para breve…

– Isto está cada vez melhor… - Red começava a soar frio.

– Oh, meu santo Giratina… Olhem este dia! – Yellow leu um dia muito mais à frente no tempo.

Querido Diário, depois de tantos estudos, descobri que para os ressuscitar teria de oferecer um sacrifício no feitiço… Então, acabei tendo uma filha… Ela chama-se Perola. Quando crescer será uma ótima treinadora fantasma e conseguirá ressuscitar os avós e o resto da família! Sim, a profecia irá cumprir-se!

– Espera! Esta pessoa é a tua mãe, não é, Obsidiana?! – Leaf perguntou preocupada.

– Sim, mas o que é que ela tem a ver com isto? - Obsidiana estranhou, sabia que a mãe era uma treinadora fantasma, mas não sabia que ela sabia sobre os Assassins Ghosts…

– Talvez a resposta esteja no caderno. – Green constatou.

– Sim! Deixa ver! – Yellow procurou no caderno até chegar ao último texto escrito.

Maldição! Eu não consegui… Estou velha e acabada e não consegui conhecer os meus pais! Não vi a profecia acontecer… Mas deixo esse cargo à minha filha! Sim, Perola vai conseguir trazer-me a mim e aos outros membros de volta à vida! Ela mesma está a treinar a sua filha, Obsidiana, a ser uma treinadora fantasma… A profecia irá cumprir-se, e nós voltaremos! Como disse o meu pai um dia:

Nunca conseguirão matar um fantasma. Nós voltaremos!

– E pronto, acabou… - Yellow fechou o livro chocada.

– Então… Minha mãe… Sempre soube… - Obsidiana estava ainda pior que há pouco.

– Obsidiana… - Leaf tentou acalma-la.

– Minha mãe sempre soube! Para além disso, ela me treinou para ser uma treinadora fantasma só para os ressuscitar?! Eu pensei que… Eu pensei que ela era do bem, afinal… Ela estava só me usando?! – A garota estava chocada.

– Calma, Obsidiana está tudo bem… - Green ia dar início a uma sessão de consolamento, mas algo fez barulho na ventilação.

– Oh, Arceus, o que é que foi agora?! – Red estava farto de falsos alarmes de fantasmas.

– Eu acho que devo ter Ratatas na ventilação… - Obsidiana contatou.

– AU! – Um gemido de dor veio das condutas.

– Foi algum de vocês que disse isso? – Leaf olhou em volta assustada.

– Não… - Red respondeu.

– … - Leaf parou um pouco para pensar. – Então vamos todos morrer!

O silêncio da sala foi interrompido pelos gritos histéricos de um bando de adolescentes em pânico.

Então, a conduta do ar caiu pelo chão, expondo os autores dos estranhos barulhos.

– Ruby? Sapphire? – Obsidiana perguntou ao ver os dois no meio dos escombros.

– Gold e Crystal? – Green espantou-se ao ver os outros dois.

– Oi!... – Gold cumprimentou sem jeito e limpando os escombros de seu chapéu.

– O que raio vocês estavam fazendo ali?! – Leaf perguntou enraivecida por ter entrado em pânico por nada.

– Bem… - Ruby começou a explicar, dando início a um Flash Back.

Flash Back:

– Ruby, tira esses pés imundos da minha cara! – Sapphire berrava.

– Oh, desculpe se aas condições não são as melhores. – Ruby respondia indignado.

– Oh, pessoal, são capazes de fazer menos barulho?! Há gente a tentar não ser encontrada pelos fantasmas aqui! – Crystal lembrava.

– Hehe, a Crystal está com medo de uns fantasminhas! – Gold ria da cara da namorada.

Então, Crystal enervou-se e mandou um pontapé na cara do Gold.

– AU! – Um gemido de dor fez ouvir da parte do Gold.

– É para apreender a não falar mal de mim! – Crystal tinha ficado brava, então virou-se para a frente, deixando Gold para trás.

– Hehe… - Gold deixou escapar um sorriso perverso.

– Que foi, seu sem vergonha?! – Crystal ficou brava com o riso do outro.

– É que… Com você andando assim na minha frente eu fico vendo sua bunda gorda! – Gold riu.

Crystal havia ficado completamente ofendida pela sem vergonhice do namorado, então, ambos iniciaram uma briga nas condutas de ar.

– Ei, fiquem quietos! Se não isto vai – Ruby nem acabou a frase, pois ouviu-se o som de um parafuso a soltar-se – cair…

– AAAAHHHHHHHHHH! – Todos berraram enquanto caiam.

Fim de Flash Back

– Então… Vocês caíram porque a Crystal não tem paciência e o Gold é um tarado? – Leaf perguntou a perder a paciência.

– Sim, diz que sim! – Ruby riu.

– MAS ISSO NÃO EXPLICA O QUE VOCÊS ESTAVAM FAZENDO NAS CONDUTAS! – Leaf berrou enervada.

– Oh, isso! É um plano de fuga! – Sapphire explicou.

– Então onde está Silver? – Yellow perguntou preocupada.

– Ele amuou por não seguirmos o plano dele e ficou sozinho na cozinha. – Crystal explicou.

– E vocês deixaram?! A casa está empestada de fantasmas! – Green lembrou.

– Ele queria ficar… Para além disso, ele deve estar bem! – Crystal tranquilizou-os.

Entretanto, não muito longe, na cozinha:

– Oh, santo, oh, santo! Sai daqui, fantasma feio! Xo, xo! Sai fora! – Silver afugentava os fantasmas com um garfo desesperadamente.

Voltando ao resto dos heróis:

– Sim, muito bem! – Crystal voltou a confirmar.

– Bem… Não devíamos ir busca-lo? – Red perguntou um pouco desconfiado.

– Não, não! Ele disse que se virava sozinho! – Gold estava completamente descansado e confiante.

– Oh… Então… Nesse caso… De boa… - Red aceitou a decisão um pouco duvidoso.

– Bem, vamos dar o fora desta casa? Acho que no centro Pokémon íamos ficar bem, né? – Yellow propôs.

– Sim, é mais seguro. – Obsidiana constatou colocando o diário da avó e alguns documentos na mala. – Vamos indo?

– Vamos. – Todos concordaram.

Assim, os nossos heróis saíram pela alta janela de Obsidiana para o chão, seguindo por zonas luminosas até ao centro Pokémon, esperando se encontrar lá com Silver…

… Mas ele nunca chegou …


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Notas finais do capítulo

Oi de novo! Foi um capítulo com pouca comédia e pouco desenvolvimento, mas era necessário.
Agora, será que Silver está bem? Ou será que... Respostas no próximo episódio!
Deixe seu comentário, valeu!
Até mais!