Nostalgia escrita por Alice chan


Capítulo 3
Plano efetuado


Notas iniciais do capítulo

Ah, cada vez vem mais comentários! São poucos, mas me deixam muito feliz! Obrigada gente!
Este capítulo eu postaria ontem, mas houve vários empecilhos... Mas pronto. Hoje já estou aqui, com um novo capítulo. Espero que gostem!



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– Desculpa. Não fiz o suficiente, né? - as palavras escaparam de Lílian, que as estranhou, mas não se arrependeu. Lágrimas brotaram nos olhos de Harry, que abraçou fortemente a mãe e disse:

– Você fez tudo. Obrigado.

E ficaram assim, abraçados, um tempo juntos. Até que Lílian desvencilhou-se dos braços de Harry, e disse carinhosa um singelo "que bom". Então, desesperada de repente, deu alguma desculpa de aulas e foi embora.

Harry ficou ali parado. Pensando. Refletindo sobre o momento que tivera agora. Nunca vira a mãe tão jovial, e tão linda. Aliás, não lembrava-se de ter visto sua mãe... Aquele momento, com certeza, ficaria guardado na memória de Harry para sempre.

Então, lembrou-se que tinha coisas a fazer, coisas importantes, como por exemplo, salvar seus pais. Harry, trêmulo, girou o vira tempo poucas vezes (nem contou, de tão emocionado estava), e então, tudo a sua volta mudou, e quando tudo voltou a normal, ele concluiu que a viagem tinha chegado ao fim. Quis saber na hora se tinha chegado ao tempo certo, porém não sabia como.

Saiu de Hogwarts, tomando cuidado para não ser visto por nenhum aluno, e conseguiu escapar da escola. Olhou pra trás, tristonho, dando um "adeus" temporário à escola. Harry tinha que ir à sua casa, melhor dizendo, à casa de seus pais, para ver qual era a situação. Ainda não sei que época estou. Merda. E, pegando caronas, andando, voando com vassouras -roubadas? não importa-, Harry conseguiu chegar à sua casa. Como sabia o endereço? Ele não sabia. Simplesmente sentia que necessitava ir a este lugar, e foi seguido por seus instintos. (coisa de louco, nem Dumbledore explicaria tal façanha).

A casa de seus pais. Ali, na frente dele.

Será que era ela mesmo?

Aproximou-se.

A caixa de correios dizia: "Tiago & Lílian Potter".

Era aqui.

***

Harry estava em êxtase! Conseguiu voltar no tempo certo - ao que parecia -, e além de tudo, seus pais estavam casados e moravam juntos! Queria uma vida assim com seus pais! E agora, já sabia como ter. Teria apenas que pôr seu plano em ação.

Enfim, consegui.

Harry ficou hospedado em uma taberna, e pagava fazendo serviços diários de limpeza. Era o único jeito de pagar, Harry não pegara nenhum dinheiro, e tinha que ficar em algum lugar, vigiando os pais. Ficou assim por alguns dias, e sua ansiedade aumentava mais quando ouvia os boatos da vizinhança, que dizia que o casal do fim da rua estava em perigo; que Você-Sabe-Quem já descobrira endereço deles; que queria a criança. O dia estava se aproximando.

Esses boatos chegavam à Harry por meio de bruxos que frequentavam o bar, mas mais precisamente pela dona da taberna, Wedelin. Não que ela quisesse contar a ele.

– Isso Harry! Lava direito esse chão, e depois ainda tem a louça! - e enquanto Harry trabalhava, ela tagarelava - sabia que o filho do casal do fim da rua também chama Harry? Coincidência, né? Só não vai espalhando pros outros, quanto menos informações daquela família forem espalhadas, melhor. Sabe porquê? Porque eles estão sendo perseguidos por Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado, é.

Harry ouvia com atenção.

– Tiago vinha aqui às vezes - Wedelin continuou, pouco se importando se Harry fazia o serviço direito ou não - e me contou do nome do moleque. Agora eles saem pouco de casa... E quando saem, bem às escondidas. Imagina, disseram que agora Você-Sabe-Quem já sabe do endereço deles... Espero que não. Um belo casal, os dois.

Depois de ouvir isso, a vontade do bruxo era chegar na porta dos pais, bater, e dizer "hey, vocês estão em perigo, fujam". Mas não podia ser assim. Harry tinha o plano perfeito, e por mais que quisesse proteger os pais (e a si mesmo) antecipadamente, seria errado.

Harry conseguia enxergar a casa, coisa que poucos faziam. Wedelin estranhou este fato (como uma pessoa que veio de outro lugar enxergava a casa?), mas Harry entendeu. Mesmo sendo do futuro, ainda era filho deles, e óbvio que ele podia ver sua própria casa. Mas ela era escondida aos trouxas, e às forças das trevas. Pelo menos, por enquanto.

***

Dias se passaram, e a noite amaldiçoada de Harry Potter chegou. Estava na taberna, e sentiu uma dor muito forte vindo da sua cicatriz. Seu arqui inimigo estava próximo. Harry levantou-se, pegou a varinha, determinado, e desceu as escadas. Saiu na rua, sem avisar ninguém que sairia. Andou umas ruas, e chegou ao endereço de seus pais. Sua cicatriz ardia, como se estivesse em chamas.

Um vulto negro apareceu de repente em frente à porta da casa. Harry hesitou, curvou-se, ficando com a testa próxima aos joelhos. A dor era imensa. E então, viu que não tinha chegado em casa à tempo! Voldemort já tinha entrado, e Harry ouviu gritos e barulhos de coisas se quebrando.

Saiu correndo, em disparada à janela do seu quarto, e com um "Wingardium Leviosa" em si mesmo, subiu sem grandes dificuldades.

Ouviu um "Avada Kedrava" no andar de baixo.

Harry chorou. Automaticamente. Sabia que seu pai tinha sido morto. Mas continuou: entrou no quarto, e viu sua mãe desesperada, com um bebê no colo, fechando a porta com cadeiras e caixas. Harry viu aquela cena estupefato, enquanto ouvia barulhos ainda no andar de baixo. Fez-se notar:

– NÃO ACREDITO QUE LÍLIAN POTTER TENTOU DETER VOLDEMORT COM CADEIRAS!

Lílian, assustada, não estranhou a presença do garoto. A situação era tensa demais para que estranhasse. Olhou para ele com um rosto de "O que eu faço então?", ao que Harry respondeu logo em seguida:

– APARATE! SALVE A SI MESMA, E AO SEU FILHO!

E foi aí que as coisas deram errado.

(Mas claro, Harry nem percebeu.)

***

Lílian acenou que sim com a cabeça, e sumiu. Harry ficou sozinho no quarto, e percebeu que a porta estava sendo, aos poucos, escancarada. Pegou o vira tempo, com as mãos trêmulas, e virou para frente para avançar no tempo.

Avançou tanto no tempo, que voltou para seu tempo normal. Caiu de quatro nos destroços da sua antiga casa, e logo se levantou para limpar suas roupas. Olhou em volta.

Precisava voltar para algum lugar que lhe mostraria em que época estava. Hogwarts era o lugar que ele mais ansiava para voltar.

(Harry lamentou muito o fato do vira-tempo só mudar o tempo, e não o local. Voltar para Hogwarts seria demorado)

E tinha que fazer isso logo.

Estava mais do que ansioso para saber se seu plano tinha funcionado.

***


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Notas finais do capítulo

Confesso que não ficou do jeito que eu gostaria que ficasse, mas acho que está bom. Prometo que irei me esforçar mais nos próximos capítulos! Hahahaha
Até mais. ~