What Is Love escrita por Angel Of Darkness


Capítulo 5
Capítulo V - Hospital?


Notas iniciais do capítulo

Hello!!
Bom gente, primeiramente mil perdões por ter demorado tanto a postar :(
Sabe, eu tenho muita coisa pra fazer fora do Nyah, mas escrever é uma das minhas grandes paixões, e finalmente estou realizando o sonho de mostrar minhas histórias pra muita gente. O outro sonho é publicar meu livro, esse é um objetivo que não pretendo descartar.
Bem, eu juro, juro que tento postar sempre que posso. Vou tentar não demorar tanto.
Prometo a vocês que eu nunca, nunca, irei abandonar essa fic, ou qualquer outra que eu provavelmente poste, isso eu prometo a vocês.
Sem mais enrolações, boa leitura pra vocês ;)



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Acordei com muita, muita dor de cabeça. Tentei me sentar, mas senti dores insuportáveis em meu corpo. Milhares de tentativas depois, eu finalmente consegui me sentar, e contrariando a mim mesma, levantei e fui até o banheiro. Lavei meu rosto e desci as escadas, no enorme espelho da sala vi que estava de pijama, mas não me lembrava de o ter posto. Também percebi que estava pálida. Olhei para o relógio e vi que eram 4:30 da manhã e o sol não havia saído. Estava sem um pingo de sono, mas meu corpo estava dolorido. Não quis subir as escadas e deitei no sofá. Peguei um cobertor que estava lá e me enrolei.

Parei pra pensar nas perguntas que me martelavam: Se não fui eu, quem colocou meu pijama? Porque eu estou pálida? E porque estou com essas dores do caramba?!

Pensei bastante, até que cochilei. Acordei e olhei para o relógio da sala. 5:00. O sol já havia saído agora. Mas minha dor de cabeça resolveu não me abandonar.

Levantei e fui até a cozinha, e vi Luke bebendo um copo de água. Tirei forças não sei de onde e (literalmente) pulei em cima dele.

– LUKE!!! Luke, Luke, seu idiota... – Falei enquanto o abraçava.

– Também te amo irmãzinha, agora pode me soltar? – Ele disse com voz abafada, já que eu devia estar enforcando o coitado. Logo que o soltei me arrependi de ter feito aquele esforço.

Logo comecei a falar:

– Então, porque não falou comigo ontem? Era meu primeiro dia de aula sabia? – Falei fingindo indignação.

– Desculpa maninha, mas a culpa é sua. Você estava no vigésimo oitavo sono. – Ele riu.

– Podia ter me acordado.

– Charlotte, Charlotte... Você não se conhece mesmo não é?

– É lógico que me conheço. Eu sou eu, é lógico que eu tenho que me conhecer!

– Pois não parece. – Ele riu. – Devia saber que você vira um tigre quando te acordam. – Ele aumenta os risos e eu faço cara de indignação.

– Que calúnia Luke! Eu sou uma pessoa calma.

– Daqui a pouco vai dizer que existem panda-unicórnios também né?

– Nunca mais se atreva a dizer isso! Os panda-unicórnios existem, seu idiota!

Ele começou a rir como besta. Até que parou, ficamos em silêncio um tempo e eu disse:

– Luke, tenho uma pergunta... – Disse pensativa.

– O que?

– Você sabe como eu dormi? – Ele arqueou uma sobrancelha.

– Ahn... Você vestiu seu pijama, se deitou e dormiu?

– Exatamente!!! – Dei um pulo e ele se assustou. – Acontece que eu não me lembro de ter colocado o pijama, muito menos de ter ido dormir.

– E quem colocou seu pijama? – Ele falou estranhando e com sobrancelha arqueada.

– Se eu soubesse não estaria perguntando né.

– O que aconteceu exatamente ontem?

– Bom, lembro de ter chamado Matt aqui, nós vimos um filme, e depois fomos estudar... – Expliquei cortando as outras partes que eu lembrava muito bem. – Lembro de estar na biblioteca lhe explicando a tarefa e... – Falei forçando a memória. – Depois disso não lembro o que aconteceu. – Fiz cara de decepção.

– Bingo! – Ele falou em um tom mais alto e eu dei um pequeno salto.

– O quê?

– O Matt deve saber o que aconteceu ontem, já que estava aqui. Mas acho melhor falar com a mamãe viu, você está meio pálida... Já comeu?

Antes que pudesse responder, sinto uma onda de tontura percorrer meu corpo. E novamente fico inconsciente. Porque diabos isso só acontece comigo?!

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Acordo em um lugar desconhecido. Logo percebo onde estou. Hospital. Tenho lembranças terríveis desse lugar.

Sinto uma leve dor em meu braço, e vejo que estou recebendo soro em minha veia.

Vejo minha mãe e ela parece perceber que estou acordada.

– Não estou acreditando, graças a Deus! Ela acordou! Luke, chame o médico!! – Ela vem até mim e coloca a mão em meu rosto. – Filha, como você tá se sentindo?

– Bem... – Minha voz sai baixa e rouca, pois estava com a boca totalmente seca. Parecia não ter ingerido líquido a dias.

– Que bom... – Ela sorri.

– Porque estou aqui mãe...?

Ela abriu a boca para dizer algo, mas antes, o médico, juntamente com Luke, chegou dizendo:

– Não se esforce muito senhorita Miller, pode lhe fazer mal! – Ele falou em um tom ligeiramente autoritário, mas havia preocupação em sua voz. – Vou chamar a enfermeira e iremos medir a pressão dela.

Ele saiu e Luke veio até mim.

– Oi irmãzinha, que bom que está bem... Fiquei preocupado. Não me assuste assim. – Ele me abraça cautelosamente. – Se sente melhor?

– Estou bem. – Disse, ainda com a voz rouca. – Só com muita sede. Além de ter uma agulha enfiada no meu braço. Ainda não me disseram porque estou aqui...

– Você desmaiou. – Disse Luke.

– Quando?

– Hoje de manhã. Estávamos conversando, eu te mandei ir falar com a mãe pra te levar ao médico... Aí você caiu. Não literalmente, porque eu te segurei.

– E porque eu desmaiei?

– Pressão baixa. Agora o motivo da pressão baixa ainda é uma pergunta.

– Entendi... Que horas são?

– Agora? Umas 9:00h.

– Eu não fui pra escola? No segundo dia?

– Já ligamos para a diretora.

– Meus amigos estão na escola?

– Você iria acreditar?

– Diz logo.

– Bom, ligamos pra eles, e avisamos sobre você. Os da Alyce depois de muita insistencia, compreenderam e deixaram. Ela e Melannie quase choraram quando eu liguei pra elas. Melannie vem depois da aula. – Luke deu um sorriso, e (pode ter sido impressão minha) ficou um pouco vermelho ao pronunciar o nome de Melannie.

– É, os pais de Melannie são rigorosos demais, mas são legais. Alyce está lá fora? – Ele assentiu sorrindo. – E Matthew?

– Ele insistiu, insistiu, insistiu, até a mãe dele ficar com os ouvidos doendo. O Matt é bastante dedicado na escola, nunca teve dificuldades muito sérias, então a mãe dele deixou. Ele está lá fora junto com Emily e Alyce. – Ele disse sorrindo. Também sorri, animada. Fiquei triste por Melannie não poder ter vindo, mas vou vê-la depois da aula, ainda bem. Quero falar com alguém além da família.

Só pra constar, Emily é o nome da mãe de Matt. É uma mulher de 30 anos, formada em psicologia. Tem olhos azuis e cabelos castanhos até a um pouco acima da cintura. Ela e Matt se parecem muito. Com exceção dos olhos claros, já que Matt puxou os olhos de seu pai: castanho claro, um pouco puxados para o âmbar.

– Que bom... Quero vê-los.

– Vou chamar eles aqui depois de fazerem alguns exames ok?

– Tudo bem. – Disse sorrindo minimamente.

O médico chegou com a enfermeira, que colocou um medidor de pressão em meu braço.

– Está razoável, mas vai ficar bem. Recomendo ficar mais um dia aqui de repouso. Agora vamos tirar seu sangue para exames, e depois poderá ver seus amigos.

Sorri como resposta. A enfermeira tirou meu sangue, e se retirou. Luke que estava comigo o tempo todo disse:

– Vou chamar eles. – Ele deu um beijo em minha testa e saiu sorrindo.


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Notas finais do capítulo

E aí gostaram? Tomara que sim. Eu já tenho o capítulo 6 em mente. Vamos ver o que acontece agora, hehe...



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