What Is Love escrita por Angel Of Darkness
Notas iniciais do capítulo
Bom o título ficou uma porcaria porque sou péssima com títulos. Com títulos e sinopses .-.
Mas eu ameeeei escrever esse capítulo! Tomara que vocês amem tanto quanto eu
Boa leitura cupcakes
Cheguei em casa, subi para o meu quarto e fui para o banheiro. Tomei um banho, mas sem molhar meus cabelos. Coloquei uma roupa meio simples, como estava frio eu coloquei uma blusa e uma calça preta. Depois pus pantufas.
Fui para a biblioteca da minha casa (sim, tem uma) e sentei-me à mesa. Coloquei meus livros lá e comecei a ver as tarefas de casa. Para minha sorte havia apenas três, e consegui fazer dois deles rapidamente, já que sou mais adiantada na escola. Então se eu dormir na aula, os professores não poderão reclamar.
Agora, o terceiro é o resumo da Rosie. Ainda não decidi o livro... Pelo menos, ela nos deixou escolher.
Já sei!
Rodeei as estantes da biblioteca à procura do livro que queria, e o achei. Seu nome era “O Alquimista” do autor brasileiro Paulo Coelho. É um de meus livros favoritos, e vendeu mais de 65 milhões de cópias em todo o mundo, número merecido. Ele muda completamente a vida de qualquer leitor. É sobre a jornada de um pastor em busca de um tesouro perdido nas pirâmides do Egito, que ele resolveu procurar após a revelação em sonhos. Era apenas uma busca de um bem material, mas se tornou uma verdadeira descoberta interior. Um livro ótimo, vale a pena ler.
Havia lido aquele livro várias vezes, e nunca enjoei de lê-lo. Ele é bem antigo, minha mãe me contava a história dele quando eu era pequena, e com 12 anos ela me me disse que essa história era de um livro. Ela me deu de aniversário e ele se tornou meu favorito.
Fiz o resumo com calma. Li e reli várias vezes, mudando aqui e ali, e quando me dei por satisfeita, o passei a limpo. Levei pelo menos uma hora para terminar. Devem ser umas 16:00h agora.
Arrumei meu material e fui até a cozinha. Achei algumas coisas pra fazer brigadeiro... É isso! Vou fazer brigadeiro! Mas fazer sozinha não tem graça... Vou ligar pro Matt.
– Alô? – Disse uma voz masculina.
– Oi Matt! É a Charlotte. Queria saber se você quer vir aqui em casa! – Falei diretamente. Acho que falei rápido demais. Fico hiperativa quando estou animada.
– Fala devagaaar. – Ele disse rindo.
– Você. Quer. Vir. Aqui em casa? – Falei pausadamente.
– Agora eu entendi. – Ele riu. – Mas pra fazer o que?
– Que mundo é esse onde não se pode mais chamar o melhor amigo para vir em sua casa? – Disse.
– Ok, ok, senhorita Miller. Tô saindo de casa.
– Tchau! – Ele se despediu também e eu desliguei. Peguei milho pra pipoca e o deixei no balcão da cozinha, junto com as coisas pra fazer brigadeiro. Peguei alguns cobertores e os deixei no sofá. Alguns minutos depois a campainha tocou.
– Oi Charlie!
–Entra Matt.
– O que quer fazer?
– Eu quero ir pro bosque encantado, montar em um panda-unicórnio, nadar em uma cachoeira de chocolate, comer morangos dos alpes suíços, e ter uma fênix de estimação. E você? – Disse ironicamente e ele riu. – O que você acha? É um tédio ficar aqui sozinha, principalmente quando sua mãe e seu irmão só chegam em casa à noite, sabia?
– Ok, ok. O que vamos fazer agora?
Não respondi e o puxei até a cozinha. Parei ao lado do balcão, o olhei e dei um sorriso de orelha a orelha.
– Pra que tudo isso? – Ele apontou para os ingredientes. Retirei o sorriso de meu rosto e fiz uma cara de “Isso é sério?”.
– Matthew... Para que você acha que uma pessoa usa chocolate e leite condensado? – Ele levantou as mãos em sinal de dúvida. – Brigadeiro! Seu lerdo! – Dei um tapa de leve na cabeça dele.
– Ai! Tudo bem, tudo bem, já entendi. Você quer fazer brigadeiro? – Assenti. – Vamos fazer brigadeiro!
Pegamos os ingredientes e utensílios e começamos a fazer. Um cheiro ótimo se espalhou pela casa. Colocamos em um prato para esfriar. Enquanto esperávamos, fomos lambendo a panela com duas colheres. Num momento eu sujei o nariz de Matthew com chocolate.
– Que fofinho, Matt. – Disse rindo.
– Ei Charlie! – Ele disse com tom brincalhão. – Isso não vale!
– Vale sim... Ei! – Ele fez o mesmo comigo. – É guerra?
– Foi você quem começou. – Ele disse rindo.
– E você continuou, idiota! – Ri e o sujei também, dessa vez na bochecha.
Então fomos comendo chocolate e sujando um ao outro. Até que chega uma hora que...
– Ôôô... – Tentei me equilibrar mas acabei caindo em cima de Matt e por “ironia do destino” eu fiquei MUITO vermelha. Ficamos um tempo em silêncio e Matthew estava se aproximando cada vez mais. Sua respiração se misturando com a minha. Então ouvi um barulho estridente.
– S-senhorita? – Mary havia deixado um vaso cair no chão, ela nos olhando com uma expressão envergonhada e também assustada em seu rosto. – D-desculpe se atrapalhei... E-eu vou buscar uma vassoura. – Ela disse e saiu andando a passos rápidos. Mary é parente do Flash? Porque ela corre que é uma beleza.
Eu saí de cima de Matt e dei a mão para ajudá-lo a levantar. Nos encaramos por alguns segundos e começamos a gargalhar.
– Daria tudo pra saber o que ela estava pensando! – Disse ele rindo.
– Igualmente. – Disse também rindo.
Voltamos a fazer as coisas e enrolamos os brigadeiros em confeitos coloridos e também fizemos pipoca. Pegamos a pipoca e refrigerante e fomos pra sala escolher um filme.
– Vamos assistir qual?– Falei.
– “A volta dos que não foram”? – Ele falou com um sorriso irônico e eu ri.
Demos mais risadas e por fim escolhemos um filme de terror. Esse parecia ser mais suspense, mas também poderia se encaixar no terror. “A Última Casa da Rua”.
Me escondi debaixo do cobertor.
– Que foi Charlotte? – Ele disse segurando uma risada.
– Não seja irônico seu idiota! Você sabe que eu morro de medo desses filmes!
– Eu? – Matt falou se fingindo inocência.
– Não, imagina, eu... Lógico que é você cabeção!
– AAAAH! – Eu e ele gritamos juntos na cena.
Me escondi de novo debaixo do cobertor. Logo saí e nós nos olhamos. Não aguentamos.
Caímos na gargalhada.
Depois que o filme acabou, Matthew disse:
– Preciso ir Charlie...
– Já? – Não queria que ele fosse embora.
– Sim... Ainda tenho que terminar uma atividade.
– Mas eu posso te ajudar lá na biblioteca, aí quando chegar em casa você só passa pro caderno. – Não queria mesmo que ele fosse embora. É uma completa chatice ficar aqui nessa casa enorme sozinha, mesmo que tenha Mary, o mordomo, os empregados, o segurança... etc. Mesmo que eu fique sozinha quase todo dia, eu não me acostumo.
– Vamos então! – Disse ele sorrindo.
Peguei uns livros e fomos para a biblioteca.
Chegando lá nos sentamos e eu perguntei:
– Qual é a atividade?
– Aquela lá... Er... Ah! Página 186 do livro de história.
– Que dificuldade pra lembrar hein? – Falei procurando a página no livro. – Aqui.
Ele pegou uma caneta e uma folha de papel, e o que ele não entendia eu explicava.
Fomos fazendo isso.
Até que eu sinto uma onda de sono percorrer o meu corpo.
E fico inconsciente.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O que vocês acharam? Eu ri muito escrevendo kkkk eu amei esse capítulo cara
Bom, eu aceito críticas, elogios, opiniões... Exceto xingamentos ok? ^^
Tomara que tenham gostado
Beijos e até o próximo capítulo!