What Is Love escrita por Angel Of Darkness


Capítulo 4
Capítulo IV - Inconsciência.


Notas iniciais do capítulo

Bom o título ficou uma porcaria porque sou péssima com títulos. Com títulos e sinopses .-.
Mas eu ameeeei escrever esse capítulo! Tomara que vocês amem tanto quanto eu
Boa leitura cupcakes



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/520587/chapter/4

Cheguei em casa, subi para o meu quarto e fui para o banheiro. Tomei um banho, mas sem molhar meus cabelos. Coloquei uma roupa meio simples, como estava frio eu coloquei uma blusa e uma calça preta. Depois pus pantufas.

Fui para a biblioteca da minha casa (sim, tem uma) e sentei-me à mesa. Coloquei meus livros lá e comecei a ver as tarefas de casa. Para minha sorte havia apenas três, e consegui fazer dois deles rapidamente, já que sou mais adiantada na escola. Então se eu dormir na aula, os professores não poderão reclamar.

Agora, o terceiro é o resumo da Rosie. Ainda não decidi o livro... Pelo menos, ela nos deixou escolher.

Já sei!

Rodeei as estantes da biblioteca à procura do livro que queria, e o achei. Seu nome era “O Alquimista” do autor brasileiro Paulo Coelho. É um de meus livros favoritos, e vendeu mais de 65 milhões de cópias em todo o mundo, número merecido. Ele muda completamente a vida de qualquer leitor. É sobre a jornada de um pastor em busca de um tesouro perdido nas pirâmides do Egito, que ele resolveu procurar após a revelação em sonhos. Era apenas uma busca de um bem material, mas se tornou uma verdadeira descoberta interior. Um livro ótimo, vale a pena ler.

Havia lido aquele livro várias vezes, e nunca enjoei de lê-lo. Ele é bem antigo, minha mãe me contava a história dele quando eu era pequena, e com 12 anos ela me me disse que essa história era de um livro. Ela me deu de aniversário e ele se tornou meu favorito.

Fiz o resumo com calma. Li e reli várias vezes, mudando aqui e ali, e quando me dei por satisfeita, o passei a limpo. Levei pelo menos uma hora para terminar. Devem ser umas 16:00h agora.

Arrumei meu material e fui até a cozinha. Achei algumas coisas pra fazer brigadeiro... É isso! Vou fazer brigadeiro! Mas fazer sozinha não tem graça... Vou ligar pro Matt.

Alô? – Disse uma voz masculina.

– Oi Matt! É a Charlotte. Queria saber se você quer vir aqui em casa! – Falei diretamente. Acho que falei rápido demais. Fico hiperativa quando estou animada.

Fala devagaaar. – Ele disse rindo.

– Você. Quer. Vir. Aqui em casa? – Falei pausadamente.

Agora eu entendi. – Ele riu. – Mas pra fazer o que?

– Que mundo é esse onde não se pode mais chamar o melhor amigo para vir em sua casa? – Disse.

Ok, ok, senhorita Miller. Tô saindo de casa.

– Tchau! – Ele se despediu também e eu desliguei. Peguei milho pra pipoca e o deixei no balcão da cozinha, junto com as coisas pra fazer brigadeiro. Peguei alguns cobertores e os deixei no sofá. Alguns minutos depois a campainha tocou.

– Oi Charlie!

–Entra Matt.

– O que quer fazer?

– Eu quero ir pro bosque encantado, montar em um panda-unicórnio, nadar em uma cachoeira de chocolate, comer morangos dos alpes suíços, e ter uma fênix de estimação. E você? – Disse ironicamente e ele riu. – O que você acha? É um tédio ficar aqui sozinha, principalmente quando sua mãe e seu irmão só chegam em casa à noite, sabia?

– Ok, ok. O que vamos fazer agora?

Não respondi e o puxei até a cozinha. Parei ao lado do balcão, o olhei e dei um sorriso de orelha a orelha.

– Pra que tudo isso? – Ele apontou para os ingredientes. Retirei o sorriso de meu rosto e fiz uma cara de “Isso é sério?”.

– Matthew... Para que você acha que uma pessoa usa chocolate e leite condensado? – Ele levantou as mãos em sinal de dúvida. – Brigadeiro! Seu lerdo! – Dei um tapa de leve na cabeça dele.

– Ai! Tudo bem, tudo bem, já entendi. Você quer fazer brigadeiro? – Assenti. – Vamos fazer brigadeiro!

Pegamos os ingredientes e utensílios e começamos a fazer. Um cheiro ótimo se espalhou pela casa. Colocamos em um prato para esfriar. Enquanto esperávamos, fomos lambendo a panela com duas colheres. Num momento eu sujei o nariz de Matthew com chocolate.

– Que fofinho, Matt. – Disse rindo.

– Ei Charlie! – Ele disse com tom brincalhão. – Isso não vale!

– Vale sim... Ei! – Ele fez o mesmo comigo. – É guerra?

– Foi você quem começou. – Ele disse rindo.

– E você continuou, idiota! – Ri e o sujei também, dessa vez na bochecha.

Então fomos comendo chocolate e sujando um ao outro. Até que chega uma hora que...

– Ôôô... – Tentei me equilibrar mas acabei caindo em cima de Matt e por “ironia do destino” eu fiquei MUITO vermelha. Ficamos um tempo em silêncio e Matthew estava se aproximando cada vez mais. Sua respiração se misturando com a minha. Então ouvi um barulho estridente.

– S-senhorita? – Mary havia deixado um vaso cair no chão, ela nos olhando com uma expressão envergonhada e também assustada em seu rosto. – D-desculpe se atrapalhei... E-eu vou buscar uma vassoura. – Ela disse e saiu andando a passos rápidos. Mary é parente do Flash? Porque ela corre que é uma beleza.

Eu saí de cima de Matt e dei a mão para ajudá-lo a levantar. Nos encaramos por alguns segundos e começamos a gargalhar.

– Daria tudo pra saber o que ela estava pensando! – Disse ele rindo.

– Igualmente. – Disse também rindo.

Voltamos a fazer as coisas e enrolamos os brigadeiros em confeitos coloridos e também fizemos pipoca. Pegamos a pipoca e refrigerante e fomos pra sala escolher um filme.

– Vamos assistir qual?– Falei.

– “A volta dos que não foram”? – Ele falou com um sorriso irônico e eu ri.

Demos mais risadas e por fim escolhemos um filme de terror. Esse parecia ser mais suspense, mas também poderia se encaixar no terror. “A Última Casa da Rua”.

Me escondi debaixo do cobertor.

– Que foi Charlotte? – Ele disse segurando uma risada.

– Não seja irônico seu idiota! Você sabe que eu morro de medo desses filmes!

– Eu? – Matt falou se fingindo inocência.

– Não, imagina, eu... Lógico que é você cabeção!

– AAAAH! – Eu e ele gritamos juntos na cena.

Me escondi de novo debaixo do cobertor. Logo saí e nós nos olhamos. Não aguentamos.

Caímos na gargalhada.

Depois que o filme acabou, Matthew disse:

– Preciso ir Charlie...

– Já? – Não queria que ele fosse embora.

– Sim... Ainda tenho que terminar uma atividade.

– Mas eu posso te ajudar lá na biblioteca, aí quando chegar em casa você só passa pro caderno. – Não queria mesmo que ele fosse embora. É uma completa chatice ficar aqui nessa casa enorme sozinha, mesmo que tenha Mary, o mordomo, os empregados, o segurança... etc. Mesmo que eu fique sozinha quase todo dia, eu não me acostumo.

– Vamos então! – Disse ele sorrindo.

Peguei uns livros e fomos para a biblioteca.

Chegando lá nos sentamos e eu perguntei:

– Qual é a atividade?

– Aquela lá... Er... Ah! Página 186 do livro de história.

– Que dificuldade pra lembrar hein? – Falei procurando a página no livro. – Aqui.

Ele pegou uma caneta e uma folha de papel, e o que ele não entendia eu explicava.

Fomos fazendo isso.

Até que eu sinto uma onda de sono percorrer o meu corpo.

E fico inconsciente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que vocês acharam? Eu ri muito escrevendo kkkk eu amei esse capítulo cara
Bom, eu aceito críticas, elogios, opiniões... Exceto xingamentos ok? ^^
Tomara que tenham gostado
Beijos e até o próximo capítulo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "What Is Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.