And if escrita por Deschain


Capítulo 7
Capítulo 6




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Capítulo 6

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Apesar das feridas, o corpo de Inuyasha se recuperou de um dia para o outro. Surpresa, ela apenas observou como o hanyou que mal conseguia caminhar direito, no dia seguinte se movimentava com a mesma graça de sempre. Quando perguntou a velha Kaede, esta lhe explicou que como hanyou Inuyasha possuía parte do poder de recuperação de um Yokai, embora demorasse um pouco mais para se recuperar totalmente.

Ela voltou para seu mundo após a luta com Yura, apenas para explicar a situação para sua família. A pior parte foi se despedir de Souta, mas aguentou tudo calada, com o pensamento que estava tentando protegê-lo daqueles monstros. E mesmo assim, só se convenceu a deixá-lo quando ele lhe jurou que ficaria bem.

– Ninguém se atreveria a mexer com o irmão mais novo de Kagome Higurashi.– Ele sorriu para ela, piscando o olho, mais adulto do que ela. – Não se preocupe, onee-san, não sou mais um menino assustado, eu sei me defender.

Kagome ainda sentia o peito cheio de orgulho enquanto caminhava de volta a vila.

A sacerdotisa precisava da ajuda dela com algumas atividades, devido a um ferimento que sofrera no dia anterior. Segundo ela, Yura não se limitou a segui-los apenas, a mulher ainda controlara metade dos aldeões, o que resultara no corte profundo no ombro esquerdo da idosa, assim como na destruição de parte da vila, mas a reconstrução estava quase terminando, já que os mercenários se ofereceram para ajudar como agradecimento à Kagome por salvá-los.

Foi realizando uma dessas atividades que vira a pulga.

– Senhorita...

Ela procurou, mas não viu ninguém. Estava catando ervas como a senhora Kaede pediu, quase nos limites da vila, não havia como uma pessoa se esconder no tempo que ela gastou para levantar a vista. Será que estava imaginando coisas?

– Senhorita! Aqui embaixo!

E quando ela olhou para o chão viu a pequena pulga, que estranhamente estava vestida e possuía bigodes.

– Mas o quê...?

– Senhorita, eu procuro o senhor Inuyasha. – A pulga dizia, enquanto pulava para o ombro dela.

– Eu posso levá-lo até ele... Mas o senhor poderia me dizer o quê e quem é você? – Tentou tratá-lo tão educadamente quanto ele a havia tratado. Passar alguns dias com Inuyasha fizera com que se esquecesse que nem todas as pessoas eram como ele, mal educado.

– Meu nome é Myoga e eu sou amigo do pai dele. Na verdade eu guardo o túmulo do pai dele.

Kagome decidiu não insistir demais, era um assunto muito pessoal para que ela se metesse. Recolhendo as ervas, levantou-se em direção a cabana da sacerdotisa. Se o hanyou não estivesse lá, provavelmente estaria deitado em um dos galhos da árvore que existia nas redondezas.

Só foi no final da tarde, no entanto, que Inuyasha surgiu na cabana, no momento que a senhora Kaede preparava o jantar e que o senhor Myoga falava amenidades com ela. Kagome escutava os dois conversando, enquanto observava a bokuto, sentindo o sono dominá-la, quando ouviu o som dos passos dele. Ele entrou e logo reconheceu o pequeno visitante.

– Se não é o inseto Myoga.

– Inuyasha...

– O que está fazendo aqui? – Sentou-se entre Myoga e Kagome.

– O túmulo do seu pai foi violado, então eu...

– Fugiu correndo e veio atrás de mim?

Kagome não sabia se sentia mais raiva pelo tom de deboche ou pelo claro desrespeito, mas se manteve calada.

– E quem foi que violou o túmulo de meu pai?

– Eu não cheguei a ver. E não é bem o túmulo, é apenas a lápide. O túmulo em si, nem eu sei onde está.

Inuyasha bufou irritado. A idosa escolheu esse momento para se pronunciar.

– Eu ouvi dizer que seu pai era um Yokai muito poderoso, Inuyasha.

– O senhor não era apenas poderoso, era magnífico, um dos maiores Yokais de todos os tempos. – Myoga acenou para a velha, confirmando o que ela dizia.

E mesmo que quisesse se manter fora da conversa, acabou perguntando, mesmo se arrependendo no minuto que falou.

– E a mãe dele?

O senhor Myoga começou a respondê-la, mas ela sentiu a tensão que envolveu o hanyou a seu lado. Ele levantou-se.

– Ela morreu há muito tempo. – Levantou a pequena esteira que tampava a porta, saindo para a noite.

Ela continuou observando a esteira por alguns momentos, antes de decidir pedir desculpas pela curiosidade. Saiu atrás do rapaz, já sabendo onde encontrá-lo.

Como sempre, primeiro enxergou o prateado dos longos cabelos. Ele sempre se sentava no mesmo galho, da mesma árvore, mas dessa vez ele escolhera uma árvore diferente, alta e sem folhagem. Usara o último galho para elevá-lo a ponto de fazer com que ela dobrasse quase todo o pescoço para fitá-lo.

Ela poderia ter falado nesse momento, mas a língua pareceu grande demais na boca.

Inuyasha era um meio-Yokai, possuía sangue tanto de Yokai quanto de humano. Era um mestiço. Era um mestiço para os Yokais e era um mestiço para os humanos.

[Um hanyou não faz nada direito. Coitadinho... É por isso que você queria a Shikon no Tama, não é mesmo? Para virar um Yokai completo...]

Sentiu a força maligna antes mesmo de Inuyasha saltar e a empurrar para o chão. Olhou para o céu, para o mesmo ponto onde ele olhava, e viu uma carruagem.

– Mãe...? – O sussurro dele teria passado despercebido se não estivesse tão próximo a ela.

Ela se esforçou para tentar enxergar, mas a distância era grande demais. A carruagem se movia sozinha, sempre seguindo em frente, e era escoltada por pequenas criaturas. Kagome franziu o cenho. Já devia ter se acostumado a isso.

Foi então que um estrondo terrível foi ouvido e de dentro das densas nuvens surgiu uma garra enorme. A carruagem foi destruída com facilidade e a garota finalmente viu a linda mulher presa entre os longos dedos monstruosos. O vento moveu o restante das nuvens revelando o corpo terrivelmente grande de um monstro saído do pior pesadelo: era negro como breu, grande como qualquer um dos prédios da era moderna, os olhos vermelhos como sangue e os dentes eram tão afiados e enormes quanto suas garras. O monstro rugiu mais uma vez.

– Sesshoumaru! – Inuyasha gritou, o rosto contorcido em fúria, apontando para o homem de cabelos prateados apoiado em um dos ombros da coisa.

– Então você ainda lembra do rosto de seu meio-irmão... – A voz dele soou profunda e mesmo daquela distância não foi difícil para a humana ouvir com clareza.

– Inuyasha, sua mãe! – Apertou o braço do hanyou, fazendo com que ele prestasse atenção na mulher que gemia. Não bastasse estar presa nas garras da monstruosidade ainda tinha correntes em volta do corpo. As criaturinhas que antes escoltavam a carruagem, agora estavam mais interessadas em puxar as correntes da mulher, sufocando-a cada vez mais.

– Uma humana?– O escárnio no tom dele a feriu. – Sempre a vergonha da família, não é mesmo, Inuyasha? Se misturando com humanos...

O hanyou se afastou do toque da humana como se houvesse levado um choque. Os olhos âmbares brilharam perigosos.

– Nós dois sabemos que minha mãe morreu há muito tempo, Sesshoumaru!– Soou despreocupado, mas Kagome viu as mãos dele se fecharem em punho.

– Trazer uma alma do mundo dos mortos não é nada difícil para o meu senhor Sesshoumaru...

Ela reparou pela primeira vez no pequeno lagarto alojado no punho direito da coisa. Era verde e os olhos quase saltavam das órbitas, e quando pronunciou o nome do irmão do hanyou estendeu-se irritantemente no "s".

A fúria que vinha de Inuyasha a atingia como ondas. Sentiu o estômago embrulhar, se continuasse assim logo estaria vomitando. Não viu quando ele saltou para o monstro gigante, nem mesmo chegou a enxergar o ataque que decepou a mão que apertava a mãe. Mas assim que a mulher encontrou o chão, Kagome correu sem se preocupar com mais nada, espantando as criaturinhas estranhas que seguravam as correntes.

– A senhora está bem?– Libertou-a das correntes.

– Inuyasha! – O grito dela atraiu a atenção da humana para o que acontecia ao seu redor. Inuyasha havia pulado para proteger as duas, entrando na frente do ataque da coisa.

Ela nem teve tempo de ver de onde vinha a iluminação que os envolveu. No segundo seguinte tudo era branco e o corpo boiava.

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Seu corpo estava pesado quando finalmente acordou. Estava deitada a margem de um lago de águas cristalinas, com a grama espetando seu corpo e envolta por grandes arbustos floridos. O lugar era lindo, mas ela não conseguia se sentir tranquila, o coração estava comprimido dentro do peito e a sensação só piorou quando tentou se levantar, sem sucesso. Não conseguiu mover um único dedo.

Olhando mais atentamente ao seu redor pode ver Inuyasha conversando com a mãe. O coração falhou uma batida ao ver que o reflexo da mulher não possuía rosto. Tentou avisar o meio-Youkai, mas mesmo após proferir o nome dele som algum saiu. Mais uma vez tentou se mexer.

Se esforçando para tentar descobrir o que acontecia, a humana finalmente conseguiu ouvir. O som de correntes se mexendo e de respirações próximas ao seu corpo. Como uma miragem no deserto conseguia ver as formas das mesmas criaturas que antes tentavam enforcar a mãe do rapaz, agora segurando correntes que a envolviam. A imagem estava desfocada no início, mas em questão de segundos conseguiu vê-los com clareza.

A humana forçou o braço, sentindo uma das criaturas apertar a corrente que o envolvia como resposta. Relaxou o músculo e sentiu o aperto afrouxar. Contraiu novamente e a criaturinha puxou a corrente. Relaxou e a criaturinha soltou um pouco da corrente. Repetiu o processo mais algumas vezes até que pegou o tempo certo e com velocidade liberou o braço, dando um puxão que desequilibrou o pequeno monstrinho. A mão fechou-se em volta da empunhadura da bokuto.

Foi precisa nos movimentos seguintes, acertando um a um todos os monstrinhos que ainda a prendiam. Estava a ponto de se levantar quando sentiu a pequena mordida na base do pescoço e então viu com surpresa o jardim se desfazer como num passe de mágica, sendo substituído por uma região escura, com solo negro e ossos meio soterrados.

– Era uma ilusão...?– Seus olhos se arregalaram em espanto.

– Seu sangue é delicioso, senhorita Kagome.

O sussurro a sobressaltou e de um salto o pequeno Myoga surgiu em seu ombro.

– Senhor Myoga?

– Vocês foram pegos em uma ilusão. Aquela mulher não é a mãe do Inuyasha.

Ouviram o som de alguém se aproximando e de trás de uma árvore seca, o lagarto dos olhos saltados surgiu. Kagome não perdeu tempo, jogou-se atrás de uma pedra mantendo-se oculta para o lagarto e a mulher sem face.

– Mulher-nada! O que pensa que está fazendo?– Acertou o cajado de duas cabeças onde deveria ser a bochecha dela.

– Senhor Jaken...

– Você deveria recolher informações de onde está o túmulo do pai dele!

– Mas senhor Jaken... Se eu forçar mais, a alma dele pode ser destruída...

– Não me importa! Se você não conseguir essa informação o senhor Sesshoumaru mata a nós dois! – E preparava-se para atingi-la novamente, quando Kagome pisou em sua cabeça e arrancou o cajado de suas mão.

– Seu filho da mãe! – Usando o cajado recém adquirido como taco, acertou com toda a força o pequeno lagarto, que voou alguns metros e caiu dentro do lago, agora negro como graxa. Voltou-se para a Youkai que absorvia Inuyasha. – Solte o Inuyasha!– Correu até ela, mas a Youkai foi mais rápida e desviou-se do ataque. Agarrou-se aos cabelos prateados do hanyou quando viu que o corpo dele se fundia cada vez mais com o corpo dela. Puxou-o. – Inuyasha!

A mulher-nada gritou e pulou, colocando uma boa distância entre elas.

– Você precisa acordar a alma dele. A Youkai está mantendo-o preso em algum tipo de feitiço, você precisa quebrá-lo antes que ela o mate! – Myoga estava nervoso e agarrava-se com força a manga de sua blusa.

A humana então viu mais uma vez o reflexo da mulher, dessa vez com uma criança nos braços. Uma criança com orelhas de cachorro e cabelos prateados.

– Eu não achei que você fosse tão fraco, Inuyasha! – Gritou o mais alto que pode, aproximando-se novamente da Youkai.

Segurou novamente os longos cabelos prateados com força, mas a força com que ele era absorvido era maior que a força que ela aplicava para puxá-lo de volta. Em pouco tempo sentiu as mãos sendo envolvidas pelo corpo quente da mulher-nada e mesmo estando de olhos abertos, não era mais a paisagem escura que enxergava a sua frente.

Em meio a sombras de uma tarde ensolarada, uma bola atingiu seus pés. Abaixou-se para pegá-la, mas enquanto a analisava sentiu um par de olhos sobre si. Ainda segurava a bola de borracha quando voltou seus olhos para a criança a sua frente.

A criança a observou atentamente ao mesmo tempo em que lançava olhares discretos para a bola.

Kagome se agachou, de modo que ficasse a altura do menino.

– Essa bola é sua? – Estendeu a bola para o garoto. Este negou e apontou para um lugar mais a frente. Do outro lado um grupo de pessoas sem feições se voltavam para eles, no segundo seguinte deram-lhes as costas e sumiram de vista.

Uma mulher estava parada, vestida como a mulher-nada, mas com feições tristes. Era bela e muito parecida com o garoto a sua frente.

– Eu não me importo de brincar com você, Inuyasha.– Ela voltou-se mais uma vez para a criança, sorrindo. Jogou a bola que foi prontamente agarrada pelo garoto. – Aposto que você tem memórias muito mais alegres de sua mãe, por que não me mostra?

O menino a fitava espantado, os pequenos olhinhos dourados arregalados eram tão doces que Kagome se controlou para não abraçá-lo.

Ela não tinha como saber o sofrimento que o hanyou passou na vida, mas nenhuma criança devia passar por aquilo. Ser rejeitado daquela maneira, por humanos e Youkais, sem nem ao menos saber o que tinha feito de errado... Era cruel.

– Você pode ficar aqui... Ou pode me acompanhar para um lugar onde a gente pode chutar a bunda de todos eles! – Piscou fazendo um leve movimento com a cabeça, indicando as pessoas que haviam lhe dado as costas. – A culpa não é sua.– Ela afagou a cabeça dele, enquanto se voltava para uma luz que apareceu em suas costas.

Estava a poucos passos de ser envolvida completamente pela luz quando sentiu o pequeno puxão na saia. O rosto do pequeno Inuyasha foi a última coisa que enxergou antes da iluminação a cegar.

A Youkai gritou frustrada e o corpo do hanyou foi expulso do corpo dela. Kagome tentou segurar o corpo dele, mas Inuyasha era pesado, fazendo com que os dois caíssem.

– Ei, você está legal?– Ele estava sobre ela, o rosto próximo o suficiente para que ela reparasse no olhar confuso dele. – Inuyasha?

Só então ele pareceu reparar nela.

– Kagome... Eu...

Inuyasha ainda estava falando quando a humana sentiu o ataque. O empurrou para o lado no último momento e no segundo seguinte estava com o pescoço preso entre as garras de aço do irmão dele.

– Humana... - O nojo estava estampado em suas feições e ela sentiu o aperto aumentar. A cabeça inchou, o peito ardeu com a falta de oxigênio e a visão turvou. Levou as mãos até o pescoço, tentando agarrar-se a mão dele, tentando aliviar a pressão, mas aquilo pareceu diverti-lo.

Pensou que morreria quando o meio-Youkai saltou sobre o irmão, obrigando que ele a soltasse. Inuyasha colocou-se entre os dois, como uma barreira.

– Ela não tem nada a ver com isso! – Rosnou.

Sesshoumaru correu até ele, as garras prontas, mas Inuyasha desviou. Usando um chicote, no entanto, o Youkai conseguiu prender o pescoço do irmão, impedindo-o de se movimentar.

– Eu já sei onde ele escondeu seus ossos. Quem diria que o túmulo do nosso pai estaria em seu olho?– Da ponta de seus dedos uma aura dourada surgiu. A aura flutuou em direção ao olho direito do hanyou. No segundo seguinte Sesshoumaru segurava uma pequena pedrinha negra. – Não preciso mais de você, morra!

O chicote dourado liberou o enlace apenas um segundo antes de voltar-se novamente em direção ao meio-Youkai. Mais uma vez Kagome o empurrou, recebendo o ataque. O chicote a atingiu no braço esquerdo, criando um corte profundo.

O hanyou correu até ela.

– Por que fez isso, mulher!?– Estava mais surpreso do que irritado.

– A culpa é sua que é tão lento. Se fosse mais rápido e deixasse de apanhar tanto, eu não precisaria te salvar o tempo todo! – Era apenas uma brincadeira para esconder a verdade: nem ela mesma sabia a razão para ter o protegido.

Inuyasha a ignorou, voltando-se furioso para o irmão. Mas Sesshoumaru já se mostrava interessado em outra coisa. Jogava a pedrinha no chão, enquanto recebia o cajado da própria mão do lagarto, que em algum momento tinha o recuperado.

– Destrua a mulher. – Apontou para a Youkai sem rosto jogada ao lado. Bateu com a ponta do cajado na pedrinha, que foi envolvida por uma luz rosada e a sua frente surgiu um portal negro. Devolveu o cajado para o lagarto e pulou dentro do portal.

A mulher-nada estava sem forças depois de ser obrigada a interromper o processo de absorção. Não foi com dificuldade que Jaken a queimou viva. Logo depois o servo seguiu o mestre.

– Kagome, você fica aqui!

Mas a garota já estava entrando no portal.

– Anda logo, Inuyasha!

E a última coisa que viu foi a cara irritada do hanyou. Sorriu.

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[Esse sentimento familiar...]


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