A 72ª edição dos jogos vorazes escrita por Girl of the blue eyes


Capítulo 27
Capitulo 27


Notas iniciais do capítulo

Oie pessoas! Mais um ai e blablabla to sem vontade de escrever...
Alguém ai já leu a culpa é das estrelas? To querendo ler mas não sei se é bom... É bom? Devo ler? To meio em duvida! Tem gente que diz que é maravilhoso e outros que é uma bosta! E ai? É bom ou não?
Bom chega disso né?
Tá ai mais um...
Bjokas



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Depois de muito esforço e de uma grande dose de remédios, eu caio no sono, acabo por dormir entre as raízes de uma grande arvore, que acredito não ter caído por seu grande porte. Creio que dormi apenas algumas horas, pois logo sou acordada por um dos idealizadores.

– Atenção, atenção tributos, ofereceremos amanha, ao raiar do dia, um banquete de parabenizarão na cornucópia, afinal não é qualquer tributo que chega aos finalistas. Em comemoração a capacidade de vocês, a capital promovera uma ceia, e disponibilizaremos também outras dádivas alem de alimento, como remédios e armas. Antes de recusarem, analisem suas situações, todos vocês precisam de algo que apenas a capital pode disponibilizar. Feliz jogos vorazes e que a sorte esteja sempre ao seu favor.

Filhos da puta! O remédio para minha cocha! Isso explica o porque de eu ainda não ter recebido o mesmo, afinal patrocinadores eu tenho com toda certeza.

Como vou lutar com os babacas com a perna neste estado? Meus analgésicos acabaram e minhas ataduras estão encharcadas! Eu estou muito ferrada.

Antes que eu possa pensar em uma solução, um paraquedas prateado cai próximo às raízes em que estou escondida. Com muito esforço, arrasto-me até o pequeno recipiente e desato o paraquedas, abro a pequena capsula e encontro um Kit de primeiros socorros e alguns bilhetes.

Volto para o meio das raízes e abro o Kit, pego uma seringa que esta etiquetada como morfina e insiro sua agulha por entre o machucado, reprimo um grito mordendo o lábio e logo o gosto de sangue invade minha boca. A morfina demora um pouco a fazer efeito, mas logo minha perna esta bamba e eu não sinto mais aquela dor insuportável. Pego o antiácido e derramo sobre o ferimento, com a intenção de limpa o mesmo, logo uma espuma branca borbulha por entre as partes ensanguentadas.

Coloco a linha metálica pelo buraco da agulha e inicio os diversos pontos por entre o ferimento, faço-os bem fortes e próximos, para não correr o risco de arrebentar facilmente.Os pontos não me ajudarão por completo, mas pelo menos vou poder lutar. Envolvo toda a cocha em ataduras grosas e apertadas, tomo mais alguns analgésicos e volto a dormir.

Amanha será um grande, grande dia.

***

Acordo algumas horas antes do amanhecer, checo meu ferimento, que agora transmite uma dor suportável, refaço as ataduras e tomo mais alguns analgésico. Arrumo minha mochila e empunho meu machado, colocando a espada em meu sinto e prendendo meu ultimo conjunto de facas em meu tronco, parto assim em direção à cornucópia, que não é muito distante de onde estou, cerca de 1 hora de caminhada.

Caminho tranquilamente, poupando minhas energias e bebericando minha água. Como alguns pedaços de carne seca e uma maça. Pelo menos comida não é meu problema, só preciso do remédio e nada mais.

Depois de algum tempo lembro-me dos bilhetes que recebi ontem, havia guardado-os no bolso da calça e acabei por nem lembrar dos mesmos.

“ Esta indo muito bem pequena, só mais dois e você estará são e salva. Sinto muito pela perna, mas a capital bloqueou seu remédio. Cuide-se na cornucópia, poupe esforços e faça um bom show

P.”

Brutus...

“Boa sorte queridinha. Quem diria, eu torcendo por uma dois!”

Ninguém assina, mas pelo “queridinha” e pelo comentário supostamente irônico, deduzo ser Haymitch.

“Obrigado por cuidar delas e por ajuda-las a viver até agora. Obrigada por tudo Mavra.

Distritos 4 e 5”

“Mata mais dois e volta pra beber comigo e com Haymitch. A capital já tem plano de como te transformar em uma aberração, quero só ver!

J.”

“ Isso ae garota! É melhor voltar viva ou eu mesma te mato. Boa sorte!

C.”

Acho que é da Cashmere... ela é bipolar...

“ Acho melhor você dar um show, te treinei para vencer com gloria e ser lembrada! Me orgulhe.

E.”

“Mais dois, só mais dois minha pequena, e tudo estará acabado, você voltara e estará tudo certo! Boa sorte.

G.”

Rasgo os bilhetes e os largo ao vento, o mesmo leva os pedaços para longe. Eu havia esquecido todos. Eu nem lembrava-me mais que isso tudo era apenas um jogo. Eu havia me que tenho pessoas para quem volta pessoas que estão torcendo por mim, que estão me esperando...

Balanço a cabeça na esperança de afastar os pensamentos e sigo caminhando. Chego à cornucópia em pouco tempo, escondo minha mochila e empunho o arco que estava dentro da mesma, empoleirando-me sob uma das muitas montanhas de escombros que residem por ali.

Aguardo pacientemente pelos meus futuros alvos.

***

Já é passado do meio dia e ninguém se habilitou a ir até a cornucópia pegar algo. Rondei o perímetro da cornucópia algumas vezes e não achei absolutamente ninguém. Tem algo errado. Ninguém avança, ninguém aparece, nenhum bestante... tem algo muito errado.

Minha perna voltou a doer e sinto que os pontos não irão aguentar muito tempo, não tenho escolha, vou ter que ir até lá.

Pego todas as minhas armas, que se resumem a uma espada, um conjunto incompleto de facas, um machado e um arco, com uma aliaja com apenas 11 flechas. Não é muito, mas é mais do que os outros possuem. Muito mais.

Avanço em direção ao grande chifre lentamente, observando tudo ao meu redor e aguardando algum ataque. Nada. Inicio uma corrida regular até a cornucópia e agarro tudo que posso, remédios, comida, um segundo conjunto de facas e algumas garrafas de água. Saio do chifre e volto a observar tudo ao meu redor. Absolutamente nada. Corro na direção oposta da que vim para não delatar onde escondi minhas coisas e para onde vou.

Adentro na nuvem de fuligem, que mesmo depois desse tempo todo ainda não baixou, e começo a caminhar lentamente, procurando algum sinal de bestantes ou dos outros dois tributos, e novamente nada. Chego até onde escondi minha mochila, guardo tudo que havia pego e retorno a minha arvore.

Não sei oque houve, mas é realmente suspeito ter sido tudo tão facil.

Depois de desfazer os pontos e cobrir todo o fundo ferimento com uma grossa camada de pomada , acabo por dormir na mesma posição do dia anterior, mas dessa vez com um pressentimento ruim.


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Notas finais do capítulo

Bom é isso.
Se gostaram comentem, acompanhem, favoritem e recomendem (principalmente recomendem) e se não gostaram (~lê eu com minhas facas lindas apontadas para você~filha de Ares na área~) comentem, acompanhem, favoritem e recomendem mesmo assim.
Bjokas