A 72ª edição dos jogos vorazes escrita por Girl of the blue eyes


Capítulo 26
Capitulo 26


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, estou de volta! Mas eu quero recomendações! Qual a dificuldade? Estou super desanimada! Vocês não estão me ajudando!
rsrssrsrsr
Então... tá ai mais um e blablablabla
Bjokas e até as notas finais.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/520357/chapter/26

Parece que tudo esta indo mais rápido do que eu esperava. Há quanto tempo estou aqui realmente? Uma semana? Duas? Talvez três?

Sunny, eu e Ramona, que agora faz parte da nossa aliança, estamos caçando outros tributos a cerca de dois dias. Stuart e Henry se foram a cerca de quatro. A arena está completamente parada, sem vento, um calor infernar, sem o ruído de um animal se quer. Algo de errado está acontecendo ou vai acontecer.

Apenas eu, Ives, Sunny, Ramona, Cameron e surpreendentemente os dois do 11 estamos vivos, porem a situação esta se tornando insustentável, a comida esta acabando a água está se tornando difícil de conseguir e os patrocínios a essa altura dos jogos já estão absurdamente caros.

– Isto esta insuportável! – reclama Sunny.

– Algo vai acontecer logo e algo me diz que não será nada bom, então é bom que estejamos preparadas para tudo.

Desde que acolhemos Ramona na aliança, tenho tentado ensiná-la a usar algum tipo de arma, porem suas habilidades se resumem ao arremesso de facas, e ela novamente me surpreende, seus movimentos são precisos. Luta corpo a corpo também é algo em que tem habilidade, porem por seu porte físico é pequeno, não é algo que a favoreça muito.

No terceiro dia acordo com um barulho incomum, algo parecido com... UMA EXPLOSAO! MERDA!

– LEVANTE! TEMOS QUE SAIR DAQUI!- grito e as duas levantam, agarramos tudo na pressa e corremos para fora do prédio em que estávamos, bem a tempo de nos salvarmos, pois foi nós colocarmos o pé na rua e nosso prédio foi implodido. MAS QUE MERDA É ESSA!?

– Corram!- berro assim que vejo um dos prédios tombando em nossa direção. Todos os prédios da rua estão caindo ou implodindo, tudo esta sendo demolido.

Corremos o mais rápido possível, paramos apenas ao chegar à cornucópia, parece que outros tributos tiveram o mesmo problema, todos acabaram vindo parar na cornucópia. Ambos os do onze se encontram na entrada da rua que da para a frente da cornucópia, Ives está na boca da cornucópia sem saber para onde corre e Cameron, esse está a apenas três ruas a minha direita, bem, se é que da para chamar aquilo de rua, afinal em toda a arena, até onde a vista alcança, só se vê escombros, poeira e prédios caindo. Parece que a arena está mudando.

–Mavra, parece que vamos ter trabalho- diz Sunny e me olha com aquele olhar diabólico único dela. Em resposta, abro um sorriso assassino.

Olho para Ramona e a mesma me olha amedrontada, ela passa os olhos em volta, e volta a me olhar.

– Ramona, sabe que eu e Sunny temos que fazer isso, certo? Se quiser pode ajudar, mas não vou poder garantir sua segurança.

– Mas... – ela fica na incerteza, pensa um pouco e compartilha sua decisão- Eu vou ajudar! Tenho uma pequena facilidade com as facas, me de um colete e eu vou tentar cobrir vocês- ela diz decidida, eu tiro meu segundo colete da mochila, que agora está no chão, e a entrego, ela veste e me olha esperando a ordem para agir.

– Sunny, você pega a garota do três e eu pego Cameron, Ramona se você conseguir, tente causar alguns machucados ou matar um dos do onze, eles são fracos, não sei como duraram até agora– digo- Vamos e estejam sempre alerta.

– Ok –respondem e começamos a avançar em direção aos nossos respectivos alvos.

Ramona saca cinco das facas que lhe dei e mantém quatro entre os dedos da mão direita, e uma preparada na outra mão, afinal ela é canhota. Já Sunny segura o machado, que pelo jeito é sua arma favorita, e um sorriso frio toma conta de sua face. E eu, bem, eu estou louca para tirar a cabeça de Cameron com minha espada.

– Olha quem decidiu aparecer!- digo irônica e ele me encara serio.

– Você não sabe os motivos que me levaram a deixar a aliança, não pode me julgar.

– Você não sabe os motivos que eu tenho para querer te matar, não pode me julgar- digo remedando seu tom de voz e seu rosto moreno toma uma coloração avermelhada- Sabe, eu até que gostava um pouquinho de você, para um oito, até sua nota foi ótima, devo dizer, extraordinária e surreal, mas convenhamos que, você nunca teve chance dentro da arena, lá fora, sem verdadeiros desafios, tirar um dez e o mesmo que respirar aqui dentro, onde a morte te espera de braços abertos- solto um riso malvado- A quem estou enganando? Eu quero te matar por que um oito não deve nunca, jamais, tirar uma nota como a de um carreirista, é contra a ordem natural das coisas – digo com a voz de alguém que explica a uma criança que 2+2=4.

– Mavra, você não acha que seria melhor nos unirmos para ganhar esse negocio? Se sobrarmos e nos recusarmos a matar uns anos outros eles não vão ter escolha! Vão ter que nos deixar viver! –ele fala suplicante e eu o olho incrédula.

– Cameron, Cameron, Cameron- falo balançando a cabeça negativamente- Não é assim que a banda toca! Você é um estúpido se acha que a capital vai se deixar levar por um bando de tributos babacas que se acham revolucionários! E alem de tudo, existe algo chamado bestantes, talvez conheça, e eles são enviados para impedir que esse tipo de coisa aconteça. Se fosse assim, não existiria jogos certo? Achei que você fosse mais inteligente que isso.

– MAVRA! ACHA MESMO QUE ELES MATARIAM TODOS NÓS? ELES PRESISAM DE UM VITORIOSO! E SE NOS UNIRMOS, TODOS SEREMOS VITORIOSOS- ele berra, jogando os braços para cima e gesticulando de forma incompreensiva.

– Não levante a voz comigo- falo friamente- e se acha que vou dividir minha gloria com alguém está enganado! Nesse jogos só um pode sair vivo, são as regras, e regras foram feitas para serem seguidas.

Avanço nele, e como o babaca estava despreparado, não teve sem tempo de levantar a lança que segurava, mas que agora, após uma perfuração simples de minha espada, jaz caída no chão.

– Você é patético, como tirou uma nota tão alta?

– Na luta corpo a corpo- ele fala entre dentes e avança em mim como um touro. Desvio facilmente.

– Fala serio! Acha mesmo que pode me vencer em um corpo a corpo? Na porcaria da avaliação me mandaram o cara mais parrudo da capital e adivinha? Ele caiu! Pense bem, qual a lógica de se desafiar quem já derrotou o melhor?

– Bom, então se você é tão boazona, larga essa merda dessa espada e venha no corpo a corpo justo comigo!- ele rosna e eu rio, largando a espada e me preparando para lutar.

– Vai se arrepender babaca.

– Veremos.

Ele avança e eu desvio, acertando um chute na parte de trás de seu joelho, o jogando de cara no chão.

– Levanta!- grito e ele com esforço se levanta, seu joelho está ralado e sangra- Olha! Que dozinho! O bebê ta com o joelho ralado! Tadinho! – falo gozando com sua cara.

Ele bufa e sua cara fica ainda mais vermelha, o boboca avança de novo e eu permaneço parada, assim que ele está para me certar, eu meto um chute em sua cara e um soco na mandíbula. O filho de bestante cai de quatro no chão.

– É só isso? Isso que te fez tirar um dez? Mas que merda!

– Vadia- murmura ele.

– Como é?- pergunto o desafiando a repetir.

– VADIA!- ele berra e eu acerto uma joelhada em seu estomago e ele choraminga.

– Repete.

– Vadia!- acerto outro soco em sua mandíbula.- VADIA! DESALMADA! VAGABUNDA DE GUINTA! BONECA ASSASSINA!

– Boneca? Está me chamando de bonita queridinho?- pergunto debochada.

– Eu...- ele geme constrangido.

– Que bonitinho! Pena que isso não vai salvar sua vida.

Me posiciono atrás de seu corpo esfolado e ele não faz um movimento sequer para me impedir, e fecho seu pescoço em uma chave de braço.

– Ultimas palavras coisa fofa?

– Devia prestar mais a atenção às habilidades do oponente. –nesse momento ele puxa uma faca longa de dois gomos do coturno a crava até o cabo em minha cocha. Em reflexo, solto seu pescoço. Me amaldiçoo mil vezes por isso.

– FILHO DE BESTANTE! VOCE ME PAGA! – berro e pego a minha espada que estava caída próxima, mas o filho da puta já correu para longe, eu até o perseguiria, porem minha perna não me permite.

Puxo a faca e abafo um grito, aquele babaca me deixou com o osso exposto! Isso nunca vai cicatrizar!

Olho em volta e percebo que Sunny ainda briga com Ives, que não sei aonde aprendeu a usar uma lança. Mas, cadê a Ramona? A procuro com o olhar bem a tempo de ver o garoto do 11 fazer um corte de ponta a ponta em seu rosto.

– RAMONA!- tento ao maximo corre, mas minha perna não está ajudando.

Consigo me arrastar até meu arco e o agarro, empunho uma flecha e a mesma vai zunido até a cabeça do garoto, mas não a tempo de impedir que ele crave sua faca no peito de Ramona, que cai ao lado da garota do 11, que geme no chão com uma das facas de Ramona no estomago. O garoto não tarda a se juntar ao bolinho de corpos.

Com todo o esforço possível, me arrasto até Ramona, coloco sua cabeça em meu colo e mexo em seu cabelo.

– Ramona? Ramona, acorda minha querida. Ramona? Ramona, por favor. Ramona?- começo a chorar, ela já está morta, estava morta mesmo antes de eu conseguir chegar até ela. Ela morreu sozinha.

A garota do 11 solta uma tosse sufocada e eu a fuzilo com os olhos cheios de água.

– Você vai pagar pelo que seu distrito fez! – berro e logo a garota do 11 também deixa esse mundo.

Os canhões começam a soar. Um, dois, três, quatro. Quatro?

Procuro por um quarto corpo e encontro oque não queria encontrar. Sunny jaz caída na borda da cornucópia com uma laça no pescoço.

Não preciso nem checar para saber que está morta, mas uma coisa eu sei, Ives e Cameron vão morrer pelas minhas mãos.

Agarro tudo que posso e que consigo carregar e me encaminho para fora da área da cornucópia, mas agora, com tudo em escombros, não sei onde vou poder ficar, porem no momento minha cabeça está ocupada com a dor insuportável em minha perna.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom é isso.
Se gostaram comentem, acompanhem, favoritem e recomendem (principalmente recomendem) e se não gostaram (~lê eu com minhas facas lindas apontadas para você~filha de Ares na área~) comentem, acompanhem, favoritem e recomendem mesmo assim.
Bjokas