A 72ª edição dos jogos vorazes escrita por Girl of the blue eyes


Capítulo 28
Capitulo 28


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Voltei! AHAA! UHUU! AHAA! UHUU!
Ta parei!
Gente, to pensando em fazer um final tipo: Ela nao pode ajudar Brutus, Eno, Cash, Gloss e o resto das pessoas que ama na 75 edição, porque não deixaram ela ser mentora, ela acaba indo para o D13 em busca de vingança contra a capital, e no fim, acaba salvando a Jô em algum momento, as duas ficam "amiguinhas" e mantem visitas constantes após a rebelião.
Que tal?
Bom, ta ai mais um e boa leitura!
Bjokas e até as notas finais.



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O dia seguinte se arrasta, o calor foi substituído por um clima frio e neve ameaça cair. Os idealizadores estão dificultando nossa sobrevivência e apenas alguns pontos da arena são quentes o bastante para se passar a noite. Por sorte as áreas perto da cornucópia é um desses pontos, como a arvore em que estou é próxima à mesma, não tenho problemas.

Minha perna melhorou assustadoramente rápido, mas por garantia, ainda passo a pomada que consegui na cornucópia.

Meu tempo na arena esta se esgotando e já cansei de me esconder, mesmo que em decorrência de ferimentos. Minhas coisas estão arrumadas e bem guardadas dentro da mochila, que espero não necessitar mais depois de hoje, e eu sigo calmamente para a cornucópia, com uma jaqueta sobressalente, que guardei na mochila por precaução, sobre os ombros.

Não demoro a avistar o grande chifre, e para minha surpresa, nenhum dos idiotas se apoderou do mesmo. Rondo a área da cornucópia por entre os escombros e verifico que esta tudo limpo, caminho em direção à cornucópia e aguardo que um dos dois apareça, afinal mais sedo ou mais tarde eles virão para cá, por conta própria ou por influencia dos idealizadores.

Um tempo considerável se passa e eu já estou pra lá de entediada, arremesso facas distraidamente em um passarinho que abati, porem como uma hora ou outra a calmaria iria acabar, uma faca passa zunindo em frente ao meu rosto, deixando um pequeno corte na bochecha esquerda.

Olho na direção de que a faca foi lançada e me deparo com Cameron, ao lado dele Ives. Mas afinal, quem seria alem deles? Oque me surpreendeu foi o fato de, aparentemente, estarem cooperando um com o outro.

– Ora, ora, ora! Os babacas resolveram aparecer!?- provoco em tom de surpresa- Realmente acreditei que não viriam! Mas oque é uma festa sem convidados, não?

– Chega Mavra! Vou lhe dar uma ultima chance de se unir a nós. A escolha é sua- fala Stuart, todo diplomático.

– Huuum, deixe-me pensar- batuco os dedos nos lábios e dou de ombros- Acho que não queridinho. Infelizmente isso aqui não funciona assim. Só um sai vivo, esses são os jogos, e você sabe tão bem quanto eu que isso e irremediável. E não pretendo dividir minha gloria com perdedores como vocês.

– É realmente uma pena Mavra, você havia ganhado meu carisma, principalmente com o fraco joguinho que fazia com Henry e Stuart. Deixamos você pegar oque quisesse da cornucópia para quem sabe agora termos sua confiança, mas você está cega com esse malditos jogos.

Penso um pouco no que disse. É, realmente o jogo de ciúmes não saiu como esperado, mas os dois estão mortos, então foda-se.

– Olha, realmente é tocante vocês acharem que me “deixar” – faço aspas com os dedos - pegar algumas coisas da cornucópia iria mudar alguma coisa, mas devo admitir que vocês foram muito, muito ingênuos mesmo.

– Mavra, pense bem! Poderíamos sair vivos daqui sem problema algum e viver nossas vidas em paz! Eles não podem matar nós três- fala Ives. É a primeira vez que a escuto falar, preferia não ter ouvido, sua voz é estridente e irritante.

– É ai que você se engana! – falo, rindo de sua cara- Eles podem fazer absolutamente tudo oque quiserem! Se saíssemos daqui, nos perseguiriam o resto de nossas vidas, não só a nós, como as pessoas que amamos. E também, não sei se você sabem, mas eles possui umas coisinhas chamadas bestantes- faço cara de surpresa e ela se emburra ainda mais- e eles estão aqui para nos matar, caso nos recusemos a isso. Então acho melhor pararmos de asneira e começarmos a verdadeira luta, afinal essa arena está ficando cada vez mais gelada e na capital um bom banho quente me espera.

Permito que deem o avanço inicial, Ives empunha sua lança e Cameron uma espada, percebo que um pequeno conjunto de facas se esconde abaixo de sua jaqueta. Os mesmo avançam sobre mim e eu aguardo pacientemente.

Cameron defere um golpe em direção ao meu tórax, desvio facilmente, acertando meu machado em sua coxa esquerda, ele geme e leva a mão ao local ensanguentado. Ives tenta inutilmente me furar com a lança e eu apenas danço de um lado para o outro, ela se irrita, levo a mão a boca e simulo um bocejo, deixando sua cara ainda mais vermelha.

Ambos meus oponentes se entreolham, tendo oque parece uma conversa breve por olhar, logo os dois babacas avançam sobre mim ao mesmo tempo. Me mantenho parada. Ives que avança com a lança, e agora também com uma faca em mãos, tenta novamente me acertas, mirando a lança em meu pescoço, mas acabei por acertar um chute em sua cara, fazendo-a cair no chão com ambas às mãos no nariz.

Já Cameron, nesse meio tempo, conseguiu perfurar meu antebraço com a espada. Uma grande quantidade de sangue sai do ferimento. Eu o olho furiosa e o mesmo exibe um sorriso confiante, seu olhar é vitorioso e sua posição debochada.

– Vamos ver o quão confiante é sem sua amiguinha aqui- falo friamente e olho em direção a Ives, que me olha com o olhar amedrontado que tanto amo.

Dou um passo e Cameron muda suas feições.

– Não ouse tocar nela!- ele berra.

– Hooo meu Hades, o garoto bobão se apaixonou pela nerdizinha?- debocho.

Ele avança sobre mim, mas em questão de segundo estou com o pescoço de Ives em uma chave de braço. Cameron para. Abro um sorriso diabólico.

– Diga adeus!

Solto seu pescoço e antes que tenha a chance de se mover, meu machado se crava fundo em sua nuca. Ela cai no chão imóvel e o canhão sooa.

– Parece que somos só nós dois agora- falo dando de ombros e me levantando, mas em uma rapidez descomunal, Cameron agarra meu tronco e me arremessa no chão alguns metros a diante. Escuto apenas o “CRACK” e sei que, pelo menos, duas de minhas costelas se romperam.

Parece que isso vai ser mais interessante do que eu previ.

Levanto-me com uma mão nas costelas e o machado na outra. Sinto elevações incomuns em meu tronco. O sorriso diabólico que eu exibia se transformou em algo frio e irônico.

– Ora, vejam só! Irritei o babaca do 8! É uma grande pena que sua aliada não vá e ajudar a vencer! Espero que seu distrito já esteja providenciando seu funeral, filho de bestante!- provoco, instigando sua raiva a aumentar.

Ele avança como um touro e minha diversão começa.


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Notas finais do capítulo

Bom é isso.
Se gostaram comentem, acompanhem, favoritem e recomendem (principalmente recomendem) e se não gostaram (~lê eu com minhas facas lindas apontadas para você~filha de Ares na área~) comentem, acompanhem, favoritem e recomendem mesmo assim.
Bjokas