O Padrasto escrita por Lúúaah Tekileira Benson


Capítulo 45
Capitulo 45




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/520195/chapter/45

Estevão e Maria chegam em casa em menos de trinta minutos. Maria vai a cozinha passar à cozinha o que deveria de fazer para o jantar. Enquanto Estevão vai para o quarto deles, tomar uma ducha.

Assim que Maria volta para a sala de estar, vê Frederico, Cristina, Roberta e  Acsa adentrando. Roberta vai até a mãe e a abraça.

Maria: Onde estavam? (Acariciá os cabelos negros da filha).

Roberta: Eu fui sequestrada, por eles. (rindo).

Acsa: Estávamos  no cinema dinda. E o tio Tev?

Maria: No banho.

Cristina: Eu vou tomar banho também. (Indo em direção a escadas).

Frederico: Eu vou...

Maria: Você fica com as meninas. (O interrompe). Vou conversar com Cristina, agora. (Indo até a amiga).

Frederico: Como queiram, já que me colocaram de escanteio.

Acsa: Pai, podemos conversar?

Roberta indo roubar comida na cozinha. Já que todos tinham conversas pendentes menos a mesma.

Frederico: Claro. No escritório?

Acsa: Sim, pode ser. (Indo ao escritório).

A sim ambos saem de vista, enquanto Maria e Cristina se fitam.

Cristina: Maria não me leve a mal, mais podemos conversar depois?

Maria: Não. Eu preciso muito falar com você.

Cris: Está bem. Então vamos.

Dito isso elas vão ao quarto do casal Rivero. Cristina se senta na cadeira, enquanto Maria vai a sacada, olhar o sol se pondo. Era uma linda vista, e até porque também queria desviar seu olhar do de Cristina. Era horrível ver sua amiga sofrendo, e não fazer nada.

Cristina: Então?

Maria: Temos mais esperança de pegar Bruno. (A olha de relance).

Cristina: Que bom. (Suspira). Sabe as vezes me pergunto se eu tive culpa? (Com os olhos marejados).

Maria:(vai até ela e a abraça). Não, nunca! Ele que foi e é um covarde maldito, como muitos outros por aí. Nunca mais se culpe.

Cristina: Eu sei, mais é lá no fundo. Eu me odeio por isso.

Maria: Não tem motivos para se odiar, você sempre foi tão forte. Não desmorone agora. (Segura em suas mãos). Eu estou  aqui com você. (A abraça forte).

Cristina: Você é uma amiga incrível. Eu não mereço sua amizade.

Maria: Hey, isso eu que decido. E você merece sim minha amizade, e muito mais. (Seca as lágrimas de sua amiga, que escorriam sem permissão).

Cristina: Tomará que Bruno seja preso logo, pois tenho medo que Frederico põe as mãos nele antes.

Maria: Eu também, ou Estevão. Ele é um maldito psicopata, que quer destruir a todos.

Cristina: Ele está conseguindo.

Maria: Não, ele continuará tentando, mais somos mais fortes! Não é?

Cristina: Acho que sim. (Sorri). Mais me conte o que ocorreu que aumentou suas esperanças?

Maria: Desconfiamos que ele esteja por perto, o que significa que ele está isolado e ao mesmo tempo afastado o suficiente. E também em um local onde haja sol, já que ele ama se bronzear.

Cristina sorri, um sorriso triste. Seus olhos mostravam o quão triste estava, afinal dizem que os olhos são os espelhos de nossas almas, com Cristina não era diferente, mostrava exatamente como estava triste. Mais nada que um sorriso não ajude a deixa-lá mais linda. Pois mesmo quando tudo estiver errado devemos sorrir, e nos sobre sair.

Cristina: Ainda tenho dúvidas se ele é gay.

Maria: Somos duas. (RI).

Cristina: Então Maria com esse pesadelo no fim, já pensou em como fará para contar a  verdade aos seus filhos?

Maria: Não, estou com medo.

Cristina: (segura as mãos de Maria). Hey... Eu sei pelo que passa. Estou na mesma saia justa que a sua. Acsa não sabe que é filha de Frederico ainda, e tenho medo de quando descobrir.

Maria: O lado bom é que Frederico está ao seu lado, assim como Estevão esta ao meu. (Sorri).

Cristina: Na verdade não, você sim tem o Estevão, mais eu... Eu estou só, afinal Frederico está comigo por pena.

Maria: Cala a boca, Cristina. Não fique com pena de si, isso não lhe ajudará em nada, por tanto cabeça erguida, e seja positiva. Sabe que ele lhe ama, e não é isso e nem nada no mundo que acabará por mudar isso.

Cristina: (sorri de canto). Obrigada pela sinceridade e brutalidade.

Maria: Desculpe. Mais se eu lhe passasse a mão na cabeça seria uma péssima amiga, e eu quero ser a melhor para ti.

Cristina: Você já é. (Sorrindo). Você é a minha melhor amiga desde sempre.

Maria: Que fofa. (Brinca e a abraça). Lhe digo o mesmo. Te amo! (A aperta).

Cristina: Fazia tempo que não ouvia isso de você amiga. Senti falta.

Maria: Também senti de dizer. Mais muitas coisas mudaram em nós, e em nossa amizade.

Cristina: Um fato.

[...]

Frederico se senta no sofá ao lado da filha, a qual põe seus pés sobre a pequena mesa de centro, próxima do sofá. Ajeita seu vestido e olha para ele. Mais a voz não saia.

Frederico: O quê ouve? (Tentando entende-lá).

Acsa: Bruno abusou da...minha. (Abaixa a cabeça), mãe?! (Sai em um sussurro inauditivo).

Frederico: (Segura sua mão direita). Pequena, isso tem que ser uma conversa entre vocês. De qualquer forma, dê um tempo a sua mãe, ela necessita deste tempo, está se sentindo frágil.

Acsa: Er... Está bem. (Suspira).

Uma reação inimaginável, admiti Frederico. Parecia até mesmo outra Acsa. Imaginava que iria insistir, e não descansar até ter uma resposta concreta.

Acsa: Sabe eu pensei, em... (Sorri de canto). Desculpe, pareço uma criança. Mais é que tudo a ver com a mamãe me afetá, muito. (Encolhe suas pernas, assim as retirando da mesa). Pensei em mobiliar a casa. (Sorri). Assim talvez seja um ânimo a mamãe, sei lá.

Frederico: (Sorri). Eu te entendo. Mais não quero você preocupada, sua mãe ficará em breve bem, com nossa ajuda. (A abraça... E beija sua cabeça). E sobre a casa, você pode ter razão.

Acsa:(fecha os olhos). As vezes queria que fosse meu pai.

Frederico não diz nada, apenas a abraça mais forte. Sabia que seria bem aceito por ela. Isso já era um passo tão grande, grande ao ponto de deixa-lo saltitante por dentro. O complicado era que tinha Cristina, ainda sensível tentando superar um ocorrido inesquecível e horrível. Seria muito ter o desprezo de sua filha, não tinha como prever a reação de Acsa.

[...]

Estrela, Greco , Heitor e Vivian adentravam a sala de estar. Ambos riam, como se estivessem vendo um show de comédia, mais não, era apenas amizade idiota deles que fazia eles rirem, a liberdade que tinham em suas brincadeiras.

Estrela: Mais sério Heitor, estou muito feliz que tenha enfim voltado para casa, sua casa, a qual agora esta proibido de sair. (Diz em tom brincalhão, mais falava sério).

Heitor: Pode deixar chefia. (Ri).

Greco: Eu sei que não tenho o porque de me meter, mais o que houve que decidiu voltar? Pois o motivo de ter saído foi o Sr. Estevão.

Heitor: E o motivo de decidir a voltar também.

Vivian: Porque agora foi comprovado que ele não é assino?

Heitor: Não, por outros motivos, que para a infelicidade de vocês curiosos, não contarei.

Vivian: Nossa amor! (Morde o queixo dele. Já que estava sentada no colo dele).  Estrela quando contará a sua mãe? (Olhando para a barriga da cunhada).

Estrela: Hoje! (Suspira). Antes que apareça, barriga.

Greco:(Acariciando o ventre dela). Eu ainda não acredito que pensou que eu não iria assumir nosso filho, Estrela.

Estrela: Fala baixo amor! (Vira-se para ele e aperta a bochecha). Estava com medo, e acredito que seja normal.

Vivian: Esta certa Estela.

Heitor: E como sabe? Está grávida, também?

Vivian: Não amor! (Revira os olhos). Eu simplesmente fiz uma pesquisa, e análise minhas amigas em volta.

Heitor: Eu ia amar ser pai.

Vivian: Mais vamos com calma. Ok? Porque rica aqui é sua mãe, e nós temos que correr atrás. Crianças não vivem de amor e vento.

Estrela: Isso não ajuda Vivian. (Ficando nervosa).

Greco: Calma amor! Nós daremos um jeito.

Heitor: E tudo que eu puder farei pelo meu afilhado.

Estrela: (sorri fraco, para o irmão). Ele já tem padrinho?

Vivian: Ou ela. E tem a Dinda também.

Evandro e Ruffino se juntam aos dois casais, cada um senta em uma poltrona.

Evandro: Não tem sofá para sentarem-se mocinhas?

Estrela: (bufa). Ai tio, não implica. (Se sentando ao lado de Greco).

Ruffino: Cadê a mãe de vocês?

Estrela: Faz pouco tempo que chegamos, e até então não a vimos. Deve estar no quarto junto a Estevão.

Evandro: Bem, eu vou tomar uma ducha antes do jantar.(se levanta não gostando do assunto que estava sendo tratado).

Assim que entra em seu quarto o tranca, e pega seu celular discando o número de Bruno, o qual atende no segundo toque.

Evandro: Porque demorou tanto a atender? (Irritado).

Bruno: Esperava chegar na minha parte favorita da música. (Fala com desdém). Porque me ligou? Sabe que não podemos estar a todo momento em contado, a não ser que seja importante.

Evandro: (Revira os olhos). Sério isso? Que bicha.

Bruno: Olha como fala comigo, velho.

Evandro: Desculpe madame. (Irônico). É claro que liguei por algo importante. Eles quebraram um pequeno quebra-cabeça de onde você possa estar.

Bruno: Hum. E que peça seria essa? (Olhando-se no espelho).

Evandro: Que você está em uma praia isolado, e que não é muito afastada.

Bruno: Hum.

Evandro: Estão fuçando em suas coisas e de Fabíola, isso não lhe preocupa?

Bruno: De forma alguma. (Silêncio). Hoje irei dar fim em Fabíola, (Diz do nada. Mudando radicalmente de assunto).

Evandro: Não gosto de saber os detalhes.

Bruno: (Rindo). E quer saber como a matarei? Afo... (Evandro desliga). Desligou? Acho que não gostou muito da forma que a matarei. (Ri).

Mansão San Román.*

Maria: Amor vamos jantar? Estou morrendo de fome. (Quase implorando).

Estevão: (Rindo. Vai até ela). Me desculpe, amor! (A abraça). Vamos minha gulosa.

Maria: Isso ri, ri porque não é você que está morrendo de fome.
Estevão: Me desculpe, não irei rir mais.

Maria: Acho bom. (O beija).

Estevão: Vamos?

Maria: Sim.

Eles saem abraçados para a sala de jantar, onde todos estavam presentes, e sentados em suas devidas cadeiras. Maria e Estevão os comprimentos.

Fora Evandro que estava nervoso demais, o restante conversavam amigavelmente contando de seu dia, e comentando sobre Bruno, mais assim que percebem o incômodo, não apenas em Cristina mais em Frederico e Acsa, Vivian e Estrela encerram o assunto. Assim acabando o jantar, vão a sobremesa. Que era musse de maracujá, o favorito de Roberta.

Estrela: (Se levanta). Então família, eu queria fazer um comunicado. (Nervosa).

Greco: Na verdade dois. (Se põe ao seu lado).

Maria: Está bem, podem falar. (Séria).

Estrela: (Respira fundo). Mamãe não foi planejado. Mais Estevão me fez ver que não importa se é planejado ou não, o que importa é o amor, o amor que já sinto pelo pequeno ser que existe dentro de mim. Eu já o amo muito, talvez se fosse planejado não seria tão amado assim.

Greco:(Beija a mão da amada). Tenha certeza que seria sim, querida.

Todos os que não sabiam até o momento, estavam em pleno choque.

Maria se levanta, se aproxima do casal. Estevão faz o mesmo, com medo da reação da esposa.

Maria: Eu... (Procura pelas palavras certas).

Greco: Sra. Maria não se preocupe, eu irei assumir o meu bebê, sem falar que agora em frente a todos peço a mão da filha da sra., em casamento. (Se ajoelha e pega o anel... Pondo no dedo anelar, da mão esquerda... Se ergue e a beija na boca). Eu te amo. (Lhe dá um selinho).

Maria: (Sorri de canto). Meus parabéns. (Abraça os dois, ou três agora). Eu não poderia pedir um marido melhor a minha princesa, e ao meu netinho ou netinha! (Acariciá a face da filha). Mais vocês sabem que foram muito precipitados, não sabem?

Estrela: Sabemos mamãe, mais estamos com consciência de que iremos assumir todas as responsabilidades.

Maria: Ajudarei em tudo. (Sorri). Vovó?!

Estrela:(Ri). Vovó! (Abraça a mãe). A vovó mais linda do mundo. (Olha para Estevão). E acho que você será meio que vovô. (O abraça)

Estevão: Esse bebê já é meu neto, querida.

Roberta: Até que fim uma criança para essa casa. (Sorrindo). Ai Maninha fico tão feliz, por ti e por mim, serei titia.

Heitor e Estevão: Sim, dará para titia.

Fazendo todos rirem, exceto Evandro.

Evandro: (Se levanta). Fico Feliz por ti sobrinha. (Sorri com certa maldade).

Estrela: Obrigada tio.

Cristina: (vai até a sobrinha e a abraça). Parabéns. (Acariciá o ventre dela... Seguida abraça Greco). Parabéns.

Frederico: Faça ela feliz, ou se verá com Frederico Rivero. (Sorri).

Todos comemoravam. Resolveram brindar, tirando Acsa e Roberta por serem de menor, e Estrela pela gravidez os demais tomavam champagne.

Acsa: E quando será oficializado este noivado?

Estrela olha para Greco, ainda para si era uma surpresa o pedido, ao ponto de não ter pensando em quando e onde seria oficializado.

Greco: Por mim amanhã mesmo, poderia ser...

Maria: Aqui em casa. (O interrompe).

Greco: Obrigada Dona. Maria. (Sorri). Posso convidar minha família, amigos e vizinhos?

Maria: Mais é claro. (Sorri).

Estrela: Amanhã! (Sorri empolgada).

[...]

Se passou um mês desde então... E junto a este mês muitas coisas aconteceram. Bruno foi até a casa de Fabíola e por seu total azar, ela não se encontrava, havia pedido escota policial, mais não se sentindo segura, viajou mesmo não sendo para fora do país, já que não pode, por permanecer como suspeita de ajudar ao Bruno.
Bruno e Evandro mantinham contato apenas para coisas importantes, por isso não se falaram a duas semanas.
Estevão já estava se desesperando com falta de noticiais sobre o paradeiro de Bruno. Nem se quer as pistas que havia juntado com Maria havia os ajudado, isso de um dia aquilo fôra pistas. Seu relacionamento estava a cada dia melhor com Estrela, Heitor e Ângelo, já com Roberta eles haviam se afastados. Ele havia ido a tal palestra que a filha havia pedido, a algum tempo, mais que só agora era a época. Sobre seu relacionamento com a sua amada, de boa a cada dia melhor. Ainda bem que se melhorasse apenas melhorava e não estragava, como muitos acham.
Estrela nesse meio tempo, havia feito talvez a maior descoberta de sua vida. Em documentos, aos quais ela enfim tevê a liberdade de meche, descobriu ser filha de Estevão, e que ele foi o único marido de sua mãe, ao ver as fotos, do primeiro casamento. E por mais estranho que aquilo fosse para ela, e sua reação, ela simplesmente aceitar e ficar feliz. Sobre seu noivado, estava a mil maravilhas, sua barriga parecia crescer mais a cada dia.
Heitor havia entrado na onda da irmã, e pediu Vivian em casamento, sem ninguém saber por enquanto, tinha muitas coisas para a cabeça de seus pais, e não queria por mais.
Roberta foi a um acampamento por muita insistência de sua parte, Maria e Estevão acharam melhor não falar para ninguém qual, poderiam deixar escapar e chegar aos ouvidos de Bruno. Se comunicavam todos os dias.

Frederico e Cristina se aproximaram mais, com a reforma que fariam na casa, que tinha comprado. Mais Cristina não tinha voltado a fazer amor ou algo do tipo, apenas dormiam de conchinha. Frederico ficava nos seus banhos frios, para não cair em tentação. Seu relacionamento com Acsa era excelente.

[...]

Era sábado o dia exato para se descansar, e era o que todos faziam na mansão. Era umas 10:00 da manhã, e acordado só se encontrava Ruffino e Evandro, o restante em seus aposentos. No quarto de Maria e Estevão, um celular começa a tocar, Maria sabia que era o seu mais o sono não a permitia atender, mais por muita insistência de quem se encontrava ao outro lado da linha, ela atende com sua voz sonolenta.

Victória: Bom dia.

Maria: Bom dia. (Passa a mão direita pelo rosto, indo para os cabelos. E se sentando sobre a cama).

Victória: Aqui é a Det. Victória.

Maria: Alguma notícia de Bruno? (Boceja).

Victória: Não, infelizmente não.

Maria: Então porque me ligou o que ouve?

Victoria: Infelizmente tenho uma notícia a lhe dar.

Maria: Por favor ir logo ao ponto, estou ficando preocupada.

Victoria: Seu filho Heitor. Ele sofreu um acidente, e o estado é grave.

Maria: O quê? Eu acho que entendi errado. (Sorri descrente do que ouvirá).

Victória: Infelizmente foi o que ouviu.

Maria: Mais... Ele saiu tão animado rumo a cabana. E... Que hospital ele está? (Com a voz falha).

Victória: Está no central. A aguardo aqui.

Maria: (confirma com a cabeça nervosa). E... E Vivian? Como está?

Victória: Está melhor que o rapaz.

Maria:(encerra a ligação, sem dar menor sinal). Estevão acorda. (Saindo da cama).

Estevão: Não, tá bom assim, bom. (Diz dormindo).

Maria: Acorde logo, nosso filho. Merda.

Estevão: O que ouve com seu filho?! (Se sentando lentamente).

Maria: Nosso! (Grita... Se vestindo).

Estevão: Nosso, o que ouve? (Boceja).

Maria: Sofreu um acidente ontem ou esta madrugada, não sei. Temos que ir para o hospital, agora. (Desesperada).

Estevão: Claro, claro. (Se levanta).

Depois de alguns minutos ficam prontos, e vão para o hospital. Chegando lá se deparam com a Det. Victória, que aparentemente estava inquieta.

Maria: Qual é o doutor, que esta cuidado do meu filho? (Direta ao ponto).

Victória: Podemos conversar um pouco? (Fala calmamente).

Maria: Depois, eu quero saber do meu filho. (Nervosa).

Victória: Maria acalma-se, por favor. Eu sei sobre o estado clínico de seu filho, e irei lhe informar. Agora sente-se (aponta para o sofá).

Maria faz o que ela pede, e se senta. Estevão se põe ao seu lado.

Estevão: Pode falar detetive, por gentileza.

Victória: Heitor levou uma grave pancada na cabeça, e agora está sendo operado. Eu acabei por me responsabilizar. Desculpa. Mais ele necessitava ser operado o quanto antes. E não conseguia entrar em contato com os senhores.

Estevão: Se necessitava de alguma autorização significa que esta cirurgia existe riscos

Victória: Sim. Existem riscos, mais se ele não fosse operado seria pior, seria a morte.

Maria: E onde você entra nesta história? (Chorando silenciosamente).

Victória: O carro de Heitor foi sabotado. E tenho a suspeita que foi Bruno.

Maria: Só pode ter sido ele. Estevão... (O abraça).

Victória: Mandarei dois policiais fazer escoltá em frente a mansão San Román, e dois no quarto quando Heitor for transferido para um. Tenho certeza que ele sairá bem da sala de cirurgia, tenham fé.

Estevão: Obrigado, detetive.

[...]

Havia se passado duas horas, e deste então não haviam recebido nenhuma notícia de como Heitor estava ou de como havia saído a cirurgia. Na mansão San Román, todos já sabiam sobre o acidente. Frederico e Cristina foram para o hospital, enquanto os demais ficaram para acalmar Estrela, que estava sensível pela gravidez. Maria havia ido ver Vivian, mais a mesma estava dormindo. Por tanto logo se retirou. Voltando a sala de espera,lá ela vê Frederico e Cristina abraça Cristina e  Frederico.

Frederico: Ele vai ficar bem.

Estevão: Sim. (Nervoso).

Cristina: Vocês comeram algo?

Estevão e Maria negam com a cabeça.

Cristina: Amor vai com Estevão na lanchonete, pegar algo para comerem, e para mim também.

Frederico: Está bem. (Antes de sair lhe dá um beijo). Vamos?!

Estevão: Sim...

A sim eles saem, e deixam as duas a sós. Se sentam uma ao lado da outra.

Maria: O que houve?

Cristina: O quê? (A olha).

Maria: Percebo que esta cada dia mais estranha.

Cristina: Acho que agora não é o melhor momento para isso. (Suspira).

Maria: Pode contar comigo. E eu também vê se sei lá. Eu não posso perder o meu filho, ele é inocente em meio a isso tudo. (Chorando).

Cristina: (A abraça). Ei calma, ele ficara bem. Tenha fé.

Maria: É tudo o que tenho agora.

O médico que operava Heitor, aparece.

Dr. Rubens: Parentes de Heitor Fernández?

Maria: Aqui. Como foi a cirurgia doutor?

Dr. Rubens: O quadro dele em breve se estabilizará.

Maria: Porque em breve? Ele em estado critico ou algo do tipo?

Dr. Rubens: Ele acabou de sair de uma cirurgia Senhora. A cirurgia foi um sucesso, mais devemos aguardar como o paciente reagirá aos remédios que será imposto.

Maria: Entendi. Posso ter-lo?

Dr. Rubens: Pode, só que ele esta dormindo, efeito dos anestésicos. 
Maria: Vamos comigo Cris?! Qual o quarto?

Dr. Rubens: O 012, no segundo andar, a direita.

Maria: Obrigada.

Maria estava feliz mais ainda sim preocupada, torcia para que o filho reagisse bem aos remédios.

Ao entrar no quarto, vai até Heitor o enchendo de beijos. Logo se afasta e começa a orar em agradecimento por seu filho estar com saúde e bem. Olha para Cristina e sorri fraco.

Maria: Cristina está me preocupando? (A olhando). O que ouve?

Cristina: Acho que estou grávida.

Maria: Grávida? (Sorri). Isso é uma maravilha.

Cristina: Não, não é. (Fala secamente).

Maria: Acha que pode ser de Bruno? (Olhando para o filho).

Nesse momento alguém adentra o quarto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Padrasto" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.