O Padrasto escrita por Lúúaah Tekileira Benson


Capítulo 44
Capítulo 44


Notas iniciais do capítulo

Meu Pai.... Nem acredito que consegui postar🙌😁 Bem... Queria dedicar este capitulo a Regy.... Rsrs sua safada de plantão u.u
Beijos😘



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Logo pela manhã, a maior parte da família estava faltando, entre os que faltavam. Eram: Frederico, Cristina, Acsa, Ruffino, Heitor e Estrela. O restante tomava seu café tranquilamente.

Ângelo: Como será de agora em diante? (Olha para a mãe e Estevão).

Roberta: Creio que normal. (Dá de ombros). Afinal, a vida não pode parar, não é? (Os fita).

Maria: Tem razão por um lado... (Estevão completa sua frase).

Estevão: Pelo outro, desejamos que sejam mais cuidadosos.

Evandro: Se Bruno quer se vingar de Estevão, não acho justo todos pagamos por isso. (Limpa sua boca no guardanapo).

Maria: Tio não a esse horário. (Se levanta). Vamos Roberta?

Roberta: Não tenho aula hoje. Vou voltar para a cama. (Boceja).

Maria: Está bem. Se sair me ligue avisando. (Saindo).

Estevão: Hey amor, me espera. (Se levanta indo atrás dela).

Assim eles saem abraçados de lado. Enquanto iam tratando de assuntos da empresa. Não ser insensível, mais sim querer evitar o assunto do dia anterior, no momento mesmo era o melhor a se fazer. E fora isso, eles tinham outros problemas, negócios, filhos, casa, e o mais complicado era a VERDADE. É muito difícil jogar a verdade para o alto assim, depois de tantas mentiras. Nisso envolve tantas coisas, e a que mais pesa é a dor e a raiva daqueles enganados.

Quarto de Cristina & Frederico

Dormiam de conchinha. Ao abrir os olhos Cristina começa a processar suas idéias, e ao lembrar-se do dia anterior, que mais parecia um pesadelo. Se senta rapidamente na cama, e olha para Frederico ao seu lado, e sua respiração que antes estava acelerada, vai adquirindo estabilidade. Fecha fortemente os olhos, e suspira pesadamente, passando os dedos pelos fios negros de cabelos, que se destacavam a luz do sol, que entrava pela janela próxima a cama.

Frederico com uma lentidão acorda. Ao olhar para a sacada do quarto, vê Cristina se espreguiçando, com um pijama, que ele particularmente achava horrível. Sorri e a abraça por trás. Cheira seus cabelos, seguida beija a nuca dela. Ela se vira para o mesmo, lentamente e o abraça, o surpreendendo.

Frederico: Dormiu bem?!

Cristina: Uhum... (Murmura).

Frederico: Sente fome?!

Cristina: Não. (Volta a olhar para o sol, e sorri). O dia está lindo hoje.

Frederico: Tem que se alimentar. Não pode ficar se alimentando mal. (Olha para o dia lá fora). Que tal um piquenique?

Cris: (O olha, prendendo um sorriso). Você não é assim. E não quero que seja por mim.

Frederico: Você mesma disse que queria um homem romântico em sua vida.

Cristina: Não, eu disse que queria ser amada. E de alguma forma consigo sentir que me ama, e isso basta-me, é mais do que o suficiente. (Solta um pequeno sorriso).

Frederico: Está falando sério? (Pergunta com medo).

Cristina: Isso se você me perdoar, pelas mentiras, claro. Quero contar logo a Acsa a verdade, para que assim sejamos logo uma familia.

Frederico: Claro que eu lhe perdôo, meu amor. Não quero contar a ela agora, vamos dar um tempo e ir com calma.

Cristina: Vivi a metade de minha vida em uma mentira, acho que está mais do que na hora de encaramos a verdade e seguir em frente, seja lá as consequências.

Frederico: Talvez. Mais ainda acho isso muito repentino, não faz isso. Iremos machuca-lá e a nós também.

Cristina: Não quero isso. Mais as mentiras estão me sufocando, eu não as suporto mais. (O abraça).

Frederico: E a mim também.

Cristina: O que faremos agora? (O olha nos olhos).

Frederico: Dar tempo ao tempo.

Cristina: Tem razão.

[...]

Cristina:(Se senta a mesa). Bom dia.

Roberta: (Mexia em seu celular, olha para a dia e lhe dá um sorriso). Bom dia tia Cris. Como dormiu?

Cristina: Bem e você?

Roberta: Bem também. E o tio Fred onde está?

Cristina: Estava no banho. E Acsa já acordou?

Roberta: Não. A hora que fui chama-lá ouvia seu rock, deitada, no escuro.

Cristina: Há. (Fala pensativa). Vou vê-lá. (Se levanta).

Roberta: Deve se alimentar primeiro.

Cristina: Não sinto fome.

Roberta: Não importa, empurre um pouco, de estômago vazio não pode ficar.

Cristina sorri com a repreensão de sua sobrinha. Era a primeira vez, que uma mulher mais nova que ela lhe dizia o que fazer, fora sua filha. Claro. A qual vivia tentando lhe pôr ordens, as quais nunca foram e nunca seriam acatadas.

Cristina: Você manda eu obedeço. (Volta a se sentar).

Roberta: Foi só uma dica. (Dá uma piscadela).

Frederico:(Entrando na sala de estar). Dando dicas, senhorita Roberta? (Se senta).

Roberta: Vendendo. Porque nem relógio trabalha de graça. (Brinca).

Frederico: Quantos as dicas?

Se servindo de café. E pegando em seguida uma rosca de polvilho.

Roberto: Só um milhão, coerente com minhas dicas, que chegam a valer até mesmo mais. Mais como vocês são da familia, abro uma excessão. (Sorri).

Frederico: (Se engasga). Ual. Que excessão, não? (Olhando para Cristina).

Cristina: (rindo). Ao menos temos uma promoção, amor.

Roberta: (Arregala os olhos).

Frederico: (vê a expressão da sobrinha). O que ouve? Parece que viu um fantasma.

Roberta: Não, é que é a primeira vez que os vejo carinhosos, um com o outro.

Frederico:(ri). Verá mais vezes. Mais e o povo?

Roberta: O tio Ruffino saiu todo misterioso. Já o tio Evandro...

Frederico: Perguntei dos importantes pequena. (A interrompendo).

Roberta: Há... Eu to aqui. (Brinca).

Frederico: E seu padrasto (diz com um certo secura, em seu tom). E mãe? Irmãos.

Roberta: Seguiram suas rotinas.

Frederico: E Acsa?

Roberta: No quarto.

Frederico: Estranho.

Roberta: Nem tanto, ela esta magoada. Por ontem, vocês não contaram a ela, o que ocorreu. E tudo o que ela queria era lhe dar apoio e colo, tia.

Cristina: Eu sei, mais não estava em condições.

Roberta: Eu sei. (Comendo sua salada de frutas).

Frederico: O que fará hoje, pequena?

Roberta: Nada. (deixando por fim o celular em cima da mesa, ao lado de seu prato).

Frederico: O que acha de ir ao cinema. Com Cristina, Acsa e eu?

Roberta: Qual gênero?

Frederico: Ação

Roberta: Nem pensar, terror.

Frederico: Cristina ajude-me aqui.

Cristina: Me tirem dessa! Pois eu não irei.

Roberta: Ah vamos tia, sem a senhora também não vou.

Cristina: Acho que você não ira, então. (Se levanta).

Roberta: Vai ser bom tia. Poxa.

Cristina: Vou pensar, mais por enquanto a resposta é não.

Empresa San Román *

Maria e Estevão haviam voltado a dividir a sala, estavam com suas mesas uma de frente para a outra. Maria assinava certos documentos, enquanto verificava e-mails de trabalho. Estevão fazia o mesmo, apesar do detalhe dele estar mais perdido em seus pensamentos, do que no trabalho.

Maria: Amor... (Chama sua atenção).

Estevão: Sim? (A olha).

Maria: No que tanto pensa? (Abaixa seus olhos, até a ponta do nariz).

Estevão: Em qual local Bruno poderia estar. Tem que ser um local muito bem bolado, mais em qual? Onde jamais pudéssemos imaginar.

Maria: E o que lhe foi a mente?

Estevão: Alasca. Mais ele jamais iria para lá.

Maria: Porque?

Estevão: Ele é uma bicha muito vaidosa. (Sorri de canto). Faz o gênero de ver seu trabalho, ainda mais quando bem feito, e no caso é ver o sofrimento alheio. Ele esta por perto.

Maria: Mais não muito, para não ser pego. (Pensativa).

Estevão: Um local mais deserto.

Maria: Onde tenha praia ou ao menos uma câmera de bronze. Por ser como você disse, vaidoso.

Estevão: Sabe se ele ou Fabíola compraram alguma residência, aproximadamente desse aspecto descrito?

Maria: Não sei, mais posso ver isso agora.

Começa a fuçar nos arquivos dos funcionários da empresa, chegando em Bruno. Onde começa a olhar tudo. Vê todas as certidões pessoais de Bruno, levando ao corretor mobiliário dele e Fabíola.

Maria não era uma super hacker, mais conseguia sempre as informações que necessitava, através de pequenas pesquisas na internet.

Maria: Pegue o telefone, Estevão.

Estevão: Ou você exige muito dos nossos funcionários, ou é uma grande hacker.
Maria:(Sorri de canto). Acho que nem um dos dois. Mais liga logo para o número, amor. (Rindo).

Estevão: ok comandante. (Discando o número da imobiliária).

Maria o observa. Mais assim, que chega um e-mail em seu computador, tira os olhos de Estevão para por no e-mail. Depois de ler fita Estevão, que não a olhava. Aguardava pôr alguém atende-lo.

Estevão: (a olha). Ninguém me atende, nem a secretária. (Bufa. Percebe o olhar de sua amada). O que ouve?

Maria: Olha só o e-mail que recebi. (Lhe dando espaço para ver).

Estevão: Maria querida, não se preocupe... Pois sua vez não esta tão longe. (Lê em voz alta).

Maria: Se Bruno pensa que assim me assustara esta muito enganado, ele não irá me coagir. (Se levanta). Amor, tem o número da Det. Victoria?

Estevão: Tenho, quer?

Maria: Não. Ela virá mais rápido se for você a ligar.

Estevão: O que esta dizendo? (A olhando sério).

Maria: Por favor não se faça, sei muito bem, que ela lhe arrasta a asa.

Estevão: Não, eu...

Estevão opta pelo silêncio, já que tecnicamente ele sabia que Maria tinha razão. Afinal homens não percebem facilmente as coisas, assim como as mulheres . Ele telefona para Victoria, a qual atende no primeiro toque. Fazendo ter certeza de que Maria tinha razão. Em breves segundos ele fala, o que desejava no momento. Maria se senta no sofá, enquanto ele falava no telefone. Assim que da a ligação por encerrada se junta a Maria, sentando-se ao seu lado. A abraça.

Estevão: Eu estou aqui.

Maria: Eu sei amor. Por incrível que pareça não tenho medo por mim, mais pelos nossos filhos. Ele é um crápula, sabe nossas fraquezas, e ele é capaz de tudo para nos fazer sofrer.

Estevão: Isso é verdade, mais não fique assim. (A beija).

Maria o corresponde... Elevando o corpo de ambos ao apoio do sofá. Não podem evitar de mãos bobas rolarem. Estevão põe uma perna por cima da de Maria, assim em breves minutos estando em cima dela.

Uma batida na porta é ouvida, eles se separam. Enquanto Estevão abre as portas, Maria arrumava seu vestido e cabelos. Enquanto a Lupita adentrava a sala, ajeitava seu batom vermelho que estava visivelmente rebocado.

Lupita: Desculpe atrapalha-los. Vim avisa-los que a Det. Victoria chegou, esta com um outro detetive aguardando pelos senhores na sala de reunião.

Maria: Lupita traga-os até minha sala, sim?

Lupita: Sim, senhora. Licença. (Se retirá).

Maria dá um tapa no braço direito de Estevão, o mesmo a olha surpreso.

Estevão: O que eu fiz?

Maria: Se aproveitou de mim.

Estevão: (gargalha). Sempre amor! (Lhe dá um selinho). Safada. (Dá uma palmada na nádega dela).

Maria: E eu que sou safada. (Sorrindo maliciosa).

Estevão que ia lhe responder, aguarda para mais tarde, vendo os detetives entrando a sala. Eles se comprimento formalmente com solenemente um aperto de mãos. Estevão põe sua cadeira ao lado da cadeira de Maria, ficando de frente para os dois detetives.

Victória: Eu não tenho certeza se conseguiremos localiza-lo, pois ele pode ter usado um celular descartável para acessar o e-mail.

Maria: Significa que ele ficará nos ameaçando direto? Quando bem entender? (Com o tom um tanto alto).

César: Sra. San Román, por favor se acalme. Estando alterada de nada resolverá, entende o desespero, mais devemos alertar o risco que corremos. Afinal, ele cometeu homicídio a mais de quinze anos, e só agora que foi descoberto.

Victória: Posso dar uma olhada?

Se levanta e vai até o computador. Onde pega o endereço de e-mail. E logo se afasta, ligando para o técnico em tecnologia, assim teria resultados concretos do que desconfiava já.

César: E ai? (A olhando).

Victoria: Melhor que ele nesse ramo não há. Agora nos resta aguardar. E assim que tiver informações, lhe avisarei Sr. San Román. Temos que voltar ao distrito, como possivelmente podemos ter uma leve pista.

Maria: Espera! Amor já passou sobre os possíveis locais de onde Bruno possa estar?

Victória: Sim, é o que iremos verificar. (Sorri para César).

Maria percebe o leve olhar de carinho entre eles, e pode se sentir mais tranquila com isso. Ela os olha novamente, e definitivamente não era difícil imagina-los juntos. Formavam um casal quase perfeito. Afinal perfeito era apenas ela e Estevão. E se esse pensamento fosse egoísta e tosco que fosse, mais era isso que sentia.

[...]

A cerca que a fome ia aumentando, o trabalho ia ficando cada vez mais pesado, mais cansativo. E a noite mal dormida. Não haviam parado para fazer um lanche e tampouco almoçar. Nem se quer conversavam, estavam concentrados demais para trocarem se quer olhares. Mais aquilo que durou o dia todo se encerra assim que Maria tirá seus óculos, passa a mão na barriga e pronuncia sua fome, de forma delicada ou melhor nem tão delicada.

Maria: To com tanta fome que como até um boi inteiro.

Estevão: (sorri de canto. Logo erguendo seu olhar). Também.

Maria: Vamos?

Estevão: Não terminei aqui, mais pode ir indo. Logo chego em casa.

Maria: E a promessa de não me deixar só? (O fitando).

Estevão: Tem razão. (Se levanta). Vamos?

Maria: Não quero lhe atrapalhar, quer levar trabalho para casa?

Estevão: Não. Casa é um lugar de se descansar. (Se levanta seguida se espreguiçando).


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Notas finais do capítulo

Sobre Vick e César?! Eles não irão permanecer na fanfic... Apenas irão fazer um parte.
Bem. Beijos



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