O Padrasto escrita por Lúúaah Tekileira Benson


Capítulo 46
Capítulo 46


Notas iniciais do capítulo

Fanfic se aproxima do final



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Maria e Cristina ouvem um barulho e olham para trás, ambas temendo ser Frederico, e o medo maior era de que tivesse ouvido-nas. Mais por uma pequena sorte não era, era o Dr. Rubens.

Dr. Rubens: Desculpe atrapalhar a conversa das senhoras, mais tem uma mocinha que desejava ver o namorado. (Sorri).

Maria:(Se levanta). Vivian querida. (Vai até a nora). Como se sente?

Vivian: Dolorida, mais bem. (Sorri fraco). E Heitor? Ele reagiu?

Maria: Até agora, não. (Suspira).

Vivian: (Vai até ele, e deposita um beijo). Quando receberei alta doutor? (Olha o médico).

Dr. Rubens: Pela noite senhorita.

Vivian: Passarei a noite com ele.

Maria: Você precisa descansar Vivian, eu ficarei! (Se põe ao lado do filho). Amanhã pela manhã, ai você vem.

Vivian: Mas. (Tenta protestar).

Cristina: Maria tem razão Vivian.

[...]

Depois de uma semana.*

Heitor enfim voltava para casa. Isso não significava que a família estivessem em paz, ou tranquilos. Bruno estava a solta, isso era motivo o suficiente para atormentar a todos. Sabia se lá o que Bruno pretendia fazer, qual seria seu próximo passo. Mais viver para sempre com medo, não dava. Se dependesse de Maria para proteger suas crias, os coloria em um pote de vidro, onde pudesse vigia-los, para nada de ruim acontecer.

Cristina nesta mesma semana fez o teste de gravidez, o qual deu positivo. Desde então acabou se excluindo mais, do que já estava. Não sabia o que fazer, se deveria contar a Frederico ou não. Sabia que o quanto antes melhor, mais e a coragem? Não lhe ía. E o que persistia em ficar em sua mente, era que poderia ser de Bruno, só de pensar em tal hipótese tinha vontade de mata-lo.

Quarto de Cristina e Frederico.*

Cristina estava em frente ao espelho, estava pálida, havia tido mais uma de suas muitas sessões de enjôos. Aproveitava que estava em frente ao espelho, para tentar disfarçar com maquiagem. Passava um pó, juntamente ao blush.

Frederico adentrava ao quarto, a fitando. Senta-se na cama, atrás de sua esposa, sem tirar seus olhos dela. Ela incômoda com a atitude vira para ele.

Cristina: O que houve? (Serena).

Frederico: O que está ocorrendo? O que se passá com você? Começo a ficar preocupado.

Cristina: Temos que conversar. (Olha para suas mãos, que estavam em sua coxa). Eu mal sei por onde começar, mais prefiro ser direta.

Frederico afirma com a cabeça, atento a cada palavra, assim como movimento. Sabia que o assunto era sério, sério o suficiente para não atrapalhar-lhe.

Cristina: Estou grávida. (O olha, para ver sua reação).

Frederico se levanta imediatamente, e vai até ela, a beijando e a erguendo no ar.

Frederico: Mais isso é maravilhoso. Seremos pais de novo, melhor eu agora. (Havia a hostilidade em seu tom de voz).

Cristina: Frederico, tem a possibilidade. (Com a voz falha). De ser...

Frederico: Não... (A interrompe). Esse é meu filho, não. (A solta. Socando a penteadeira, a sua frente).

Cristina: (Assustada). Frederico.

Frederico: Vou dar uma volta.

Cristina: Não, por favor. Nem sabemos ainda.

Frederico: Sabemos o que? Que aquele maldito lhe tocou? Que ele... Ele pode ser o pai dessa criança? Que ele terá a chance de saber que terá un filho seu, quanto eu, vivi a vida toda sem minha filha ao meu lado por sua culpa? (Gritando).

Cristina: (Chorando). Irá jogar isso na minha cara? Tudo. À claro, você é o único que se ferra na história toda. Porque você é o santo Frederico, não é mesmo? Se eu menti foi porque você abusou de mim, eu apenas lhe dei o troco por isso. Se me arrependo pelo ato? É claro, mais não ficarei aqui em sua frente lhe pedindo perdão, não de novo. Sobre Bruno, (Engole em seco sua saliva). Se você odeia o fato dele ter me encostado, bem vindo ao meu mundo, saiba que não é o único. Se me odeia, bem vindo novamente. Meu bebê eu terei de qualquer forma, sendo seu ou de Bruno, (Se senta). Agora eu que quero o divórcio. (Se levanta e vai para o banheiro).

Ao olhar para a porta do quarto, que estava aberta, pôde avistar os olhos de Acsa cheios. de lágrimas. Dá um passo em sua direção, enquanto ela dá um para trás, recuando, assim dá meia volta, descendo as escadas correndo.

Frederico: Merda! (Se senta na cama. Enquanto ouvia o choro de Cristina).

[...]

Sala de Estar.*

Todos que ali estavam ouviram a discussão. Ao verem Acsa saindo de casa correndo. Primeira reação de Maria foi olhar para Estevão, o mesmo dizia apenas com o olhar, para ela ficar na dela, aguardar a poeira baixar. Apenas consente com a cabeça. E novamente se sentam no sofá.

Maria ao lado de seu amado, Estrela ao lado de Roberta, que havia voltado de seu acampamento a dois dias. Que se mantinha de pé era Evandro, junto a sua mão uma uísque. Por dentro comemorava, nada melhor que algo alcoólico para uma leve comemoração.

Estrela: Estou confusa com algo, tio Frederico não sabia já que era pai de Acsa? (Olhando os pais).

Maria: (Corre seus olhos em Estevão, seguida a filha). Não. Ele pensava que ela fosse sua enteada, mais a considerava como uma filha. (Mente levemente).

Roberta: Acho que vou atrás da Acsa.

Estevão: Acho melhor dar um tempo a ela, ela precisa.

Roberta: (Bufa). Tá.

Estrela: (Olha de canto a irmã). O que houve?

Roberta: Nada. (Sai da sala).

Evandro: Heitor no quarto com a namoradinha?

Maria: Não tio, ele está na piscina com Vivian. E o tio Ruffino, quase não o vejo mais.

Evandro: Depois de velho inventou de namorar, com uma tal de Carmen. (Bebe um gole de seu uísque).

Estevão: Para o amor não se tem idade. (Beija Maria).

Estrela: (Sorrindo). Verdade.

Ouvem um barulho vindo da biblioteca, de algo se quebrando. Já imaginavam o que seria, ao menos Maria e Estevão que conheciam bem o gênio de Frederico.

[...]

Maria: Frederico tente se acalmar, beber e quebrar minha casa não resolverá seus problemas.

Frederico: (Aponta o indicador, para Maria). Você sabia, não é mesmo? Sempre soube de tudo. Desde que Acsa ser minha filha, porque não me contou? (Dando pesados passos até Maria).

Estevão se põe a frente. Frederico estava fora de si.

Estevão: Do que isso importa agora? Não era você que dizia querer lutar para enfim der novamente uma família? Vai destruir tudo, por nada? É isso mesmo?

Frederico: Nada? Essa criança pode ser de outro.

Maria: (Sai de trás de Estevão). Ou seu. Do jeito que é, é capaz de ter esquecido este detalhe. E além do mais, não é culpa dela ou sua. Não isso ao menos. Mais olhar o que se passou no passado, não os levará a nada além do divórcio, é isso que deseja? Foca no presente, pois o futuro nem sabe quanto dele viverá. E seu presente, é amar e cuidar da sua mulher, justamente agora que ela tanto necessita de ti, ou acha que está fácil para ela? É claro que não.

Frederico: Você não entende... (Tenta argumentar).

Maria: (O interrompe). Sem desculpas e arrependimentos. É com você, o seu futuro esta em suas mãos.

Frederico: Preciso pensar. (Bebendo o uísque).

Maria: Pensar não encher a cara. Álcool não ajuda, apenas atrapalha. Encare seus problemas, de cara limpa e cabeça erguida.

Estevão enlaça seu braço a fina cintura de Maria, e dá um sorriso de orgulho. Não podia evitar de olhar para a face dela, enquanto ela falava.

Frederico: É o que farei. (Suspira). Obrigada. Devo de ir falar com ela?

Estevão: Melhor deixar para mais tarde.

Maria: Já Acsa é melhor ir atrás dela, esta escurecendo.

Frederico: Ela ouviu tudo? (Com a mão no queixo).

Estevão: Infelizmente, o tom de voz de vocês foi muito elevado, que resultou que todos na casa ouviram.

Frederico: Eu vou atrás da minha filha. (Pega a chaves no bolso e sai).

Maria: Tantas coisas! (Se acolhe nos braços de Estevão). Quando tudo estará resolvido? Sem problemas, sem nada.

Estevão: Vai demorar um pouco. Mais logo estaremos bem. (Beija o topo de sua cabeça). Só encontrar Bruno e tudo se resolverá.

Maria: Tenho medo do desfecho desta história.

Estevão: Porque diz isso? (A olha sem entender).

Maria: Por nada. Vamos? Quero ver como Heitor está.

Estevão: Está bem.

[ ...]

Acsa andava rapidamente pelas ruas, suas lágrimas não tinham cessado. Sua vida tinha sido uma mentira até ali, então? Esta questão rodeava sua cabeça. As discussões, as palavras dolorosas de Frederico, o que já dissera a ele. Entendia sua mãe, e ao mesmo tempo a odiava por ter mentido, odiava Frederico, mais tinha uma ponta de felicidade dentro de si, por ter seu pai vivo. Havia os dois lados em conflito, não sabia qual ouvir.

Há se não necessitasse mais voltar, somente para não encarar seus problemas. Mais era uma Rivero, e não iria fugir de seus problemas como uma covarde. Iria voltar, mais quando? Como? Dizer o que? Reagir como em frente aos pais? Não importava qual a resposta, apenas que estaria pronta. Será? Seu cérebro continuava a lhe pregar peças. Pois até uma sombra naquela escuridão havia visto a pouco. Olha novamente. E não estava delirando.

Liga para Frederico, sem se importar com o que ouviu, seu medo falava mais alto, não podia evitar. Suas mãos começavam a tremer. Mesmo assim sua ligação é concretizada.

Frederico: Acsa? (Surpreso e também sentindo um alívio).

Acsa: Eu estou sendo seguida. (Caminhando mais rápido).

Frederico: Onde está? (Preocupado).

Acsa: No parque, eu vou tentar fazer a volta. (Olha para trás). Estou com medo.

Frederico: Estou chegando. (Põe o pé no acelerador). Não desliga, quero saber que esta bem, entendeu?

Acsa: Sim, eu farei isso.

Olha para trás e percebe que a tal sombra entra em um carro, lhe dando um alívio.

Acsa: Olha, acho que era impressão minha. (Diminuí o passo).

Frederico: Achar não é ter certeza, continue a fazer como fazia antes. (Autoritário).

Acsa: Você não manda em mim.

Frederico: Mal criada! Mando sim, e não discuta comigo.

Acsa: Eu que sei. Manda nada.

Frederico: Fica quieta muleca.

Acsa: Vem fazer.

Amava o modo que eles elevavam suas discussões, que sempre ficava por nada.

Frederico: Estou chegando. (Desliga).

Acsa: Mal criado, filho de uma... Ele é filho da minha avô. (Deixando se entristecer novamente).

Vai atravessar a rua. Mais acaba por ver uma luz forte em seus olhos, sem chance de correr, é atropelada. Sente o forte golpe, rolando pelo chão  úmido. Batendo sua cabeça fortemente, acaba por desmaia.

O motorista do carro desce, e vai até o corpo da menina ali no chão. Um sorriso desumano transparece em si, se abaixa para tocar em seu corpo, torcendo para a respiração estar falha, mais não, por incrível que fosse. Se levanta e volta para seu carro, passaria por cima de Acsa. Mais seu plano é interrompido ao ver o farol de um carro, que ia em direção a ele. Ao perceber que  era Frederico, Bruno sorri novamente, e pega sua arma, no porta luvas. E fica dentro do carro, esperando Frederico ver sua filha ali no chão.

Frederico vê um carro parado, logo que vê uma adolescente a qual conhecia muito bem, desce do carro correndo, e vai até sua filha. Olha o pulso dela, e liga para emergência, atendem rápido, mais  sem chance de falar algo. Pois ouve passos atrás de si, rapidamente se virá, vendo Bruno.

Bruno: Olha só Frederico chorando pela idiota da enteada. (Rindo).

Frederico: Cala a sua boca seu maldito.

Em mansões de segundos Frederico se põe em pé, e soca a cara de Bruno, com o primeiro murro Bruno já se encontravam no chão. Frederico perde por vez seu autocontrole, e começa a socar a cara de Bruno,sem dar chances ao mesmo de se defender.  Ao pensar que Bruno estaria inconsciente, se afasta do mesmo. Em grande desespero corre até a filha, que acabava de gemer de dor.

Frederico: Aqui estou eu pirralha! (Acariciá a face dela). Papai está aqui. (Pega o celular novamente, e disca emergência).

Enquanto Frederico pedia ajuda desesperado. Bruno se levanta, e como uma cobra traiçoeira dá o bote por trás. Com uma barra de ferro acerta a cabeça de Frederico.


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Notas finais do capítulo

Acho que darei um tempo na fic! Não quero matar os personagens.



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