O Padrasto escrita por Lúúaah Tekileira Benson


Capítulo 43
Capítulo 43


Notas iniciais do capítulo

Oie Minas... Então nem eu sei como acabou saindo este capítulo. Mais aí esta, pequeno. Queria no mínimo 4 mil palavras, mais rolou que vou ficar sem net até ano novo, melhor antecipar a postagem, então.
Espero que gostem...



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Frederico chega a fazenda, e para seu desespero, a mesma estava pegando fogo. Freia o carro bruscamente em frente a casa, não muito claro. Assim sai do carro. Coloca seu braço em frente ao seu nariz, e adentra, logo na entrada vê o corpo de Estela sangrando. Pensa em ajuda-la, mais lembra que Cristina pode estar no mesmo estado, e corre para o segundo andar, ou melhor tenta correr, a aquelas a casa já tinha uma boa parte em fogo. Ao chegar em frente ao quarto, a porta estava toda pegando fogo, em um chute muito bem dado, ele a arromba. Vê Cristina, estava apenas de lingeries com marcas roxas, seus cabelos todo bagunçado, com o corpo todo suado, pelo calor que aquele fogo fazia. Amordaçada, e com pés e mãos amarrados.

Ele corre ao encontro dela, se cuidando para não se queimar, nem cair no buraco que havia sido feito pelo incêndio, que foi provado por Bruno. Frederico, a enrola no lençol, não tira as amarras nem a mordaça, o fogo já se aproximava da cama. Com ela no colo, ele sai do quarto, mais estava complicado, de sair o calor dentro daquela casa só aumentava, e os riscos também. Tinha que ser cuidadoso, depois de conseguir descer as escadas com muita dificuldade, pela maioria dos degraus estarem em chamas. Ele consegue sair, passando pela sala que tinha menos chamas. A põe dentro do carro, no banco de trás. Dá uma olhada para ela, que se mostrava traumatizada, sem dizer nada em seu olhar mostrava o quanto estava perdida em seus pensamentos.

Ele vira-se para ir até a casa, mais Cristina segura sua mão, o fazendo olhar para ela. Ele a abraça, com todo carinho, acariciava suas costa. Ao final do abraço ele beija o topo de sua testa, passando a ela sua jaqueta.

Cristina: Não! (O puxa novamente). Tem o botijão de gás, que o Bruno colocou lá dentro.

Frederico: Estela está la dentro.

Cristina: Vale a pena? (Abaixa a cabeça).

Frederico: (Balança a cabeça negativamente). Mais minha consciência ficaria mais pesada, que já esta. (Dá mais um beijo em sua testa). Te amo.

Cristina: (O olha nos olhos). E eu a ti. Te amo!

Frederico mal dá um passo que a as chamas quase chegam a eles. Pelo visto as chamas acabavam de chegar ao botijão. Frederico se afasta, e volta pro lado de Cristina. Que a aquelas alturas chorava muito, ele a abraça.

Frederico: Irei mata-lo, pelo que fez com você.

Cristina: Foi pra você. (Chorando).

Frederico: Pra mim? Como, não entendi amor.

Cristina: Você foi o primeiro da lista dele.

Frederico: Miserável. Me perdoá? (Começo a chorar também). Me perdoá, por favor?

Cristina confirma com a cabeça. Põe sua cabeça no peitoral dele, o qual acariciava sua cabeça.

[...]

Cristina não se sentia capacitada de prestar esclarecimentos a polícia sobre o que havia acontecido na fazenda, mais com Frederico ao seu lado as foram foram diferentes. Claro isso não mudava os fatos. Mais sentir alguém segurando sua mão, como se jamais fosse solta-la, era um consolo de certa forma. Durante todo o interrogatório ele esteve lá, de cabeça baixa, a culpa lhe consumia. Afinal ele que a pediu para ir a fazenda, ele que a deixou só. Como se odiava, mais seu ódio maior ia diretamente ao principal culpado, maldito Bruno. Se já o odiava antes, agora então? O queria matar por vez, sem dar-lhe a chance de defesa. Pelo simples fato de não merecer.

Horas depois do interrogatório, Cristina chegava a mansão. Agora com uma roupa de Maria, já que as suas haviam sido queimadas pelo incêndio, que Bruno provocará. Ao chegar a primeira coisa qur recebeu foi um abraço de sua filha. Já fragil, não pode evitar de lágrimas escorrerem sobre sua face.

Acsa não sabia direito o que havia se passado, mais o suficiente para estar mal pela mãe, e até mesmo por si. Sua agonia se esvaia enquanto abraça sua mãe.

Acsa: Mamãe está bem? (Acariciando a face da mãe, entre lágrimas que não paravam mais de escorrer).

Cristina apesar de suas lágrimas não havia desmoronado, talvez até pelo contrário. Mais sabia que se chegasse a responder sua filha verbalmente iria desmoronar, por tanto preferiu apenas confirmar com a cabeça. Em seguida mirou seu olhar para Frederico. O qual entendeu que o que ela mais queria e necessitava era de ficar um pouco só. Ninguém diria nada, ela estava em seu direito. Mesmo ninguém, além de Cristina e Frederico, daquela sala, saberem o que ocorreu com a mesma, sabiam que ela precisava disso. Apenas olhavam a família.

Frederico: Peço a todos licença. (Abraça Cristina pela cintura, e a leva até o quarto).

Acsa os obervava a cada subida de degrau. Ainda chorava. Assim que eles saem de suas vistas, mira seu olhar em Maria.

Acsa: Tia, o que aconteceu? O que ele fez com ela? Me conte por favor, lhe suplico. (Seca as lágrimas. Para que assim mais descessem, sem sua permissão).

Maria: Acsa para ser sincera não sei, mais sinceramente se soubesse não lhe contaria. Se sua mãe se sentir pronta, ela mesma lhe contará.

Acsa assente com a cabeça, e saí da sala, indo para seu quarto.

Estrela: O Bruno está a solta? Er... Então Estevão, eu fui muito injusta com você, lhe acusando de assassino. E aproveito este momento para lhe pedir perdão.

Estevão: (A olha com carinho). O filha não precisa, sei que não imaginava que eu falasse a verdade.

Estrela: Posso lhe dar um abraço? (Abre os braços ).

Estevão sem dizer nada a abraça.
Evandro: Estrela o fato dele não ser um assassino, não significa que ele não tenha sido o amante de sua mãe, estou tentando me recusar a acreditar que irá cair no papo desse homem. (Cruza os braços, irritado).

Estrela:(Se afasta de Estevão). É tio, o senhor tem razão. (Sai da sala correndo).

Roberta: Eu não acredito nisso. Eu sei a mãe que tenho, tio para que ta ficando feio. E além do mais, não é o momento. (Sai da sala).

Maria: Roberta tem razão tio, para com este seu veneno, por favor, ou irei lhe expulsar desta casa, recado dado. (Se retirá também).

Estevão: Maria me espere. (Indo atrás dela).

Ângelo: Estevão! Sei que não é o melhor momento mais queria saber se é para fazer a viagem de negócios ainda.

Estevão o olha. Agora sim, ele realmente estava pensando em todas as formas de ataque de Bruno, e como até mesmo Cristina sem estar literalmente ligada ao caso, sofreu um ataque. Seus filhos, então! Não podia arriscar.

Estevão: Melhor não. Vamos aguardar a poeira abaixar. Bruno será capaz de tudo para atingir a está família. E quero que fiquemos mais unidos do que nunca, se dá para me entender.

Ângelo: Ah sim, entendido. E concordo plenamente.

Ângelo pensa no fim de semana que iria ter com Alma, e a virgindade de ambos que seria perdida.

Estevão se retirá da sala, indo de encontro com Maria. Ela estava na sacada da janela, olhava o céu já escuro, pensativa, ao ponto de não ouvir barulho de Estevão, ao chegar.

Estevão: Atrapalho?

Maria: Nunca. (Sente-o abraça-la, por trás). Sabe... Estive pensando no que Bruno será que fez com Cristina, e o que fará com os outros da viagem. (Suspira).

Estevão: Com os que foram a viagem, sinceramente não sei. Apenas sei que na minha família este desgraçado, não tocará mais. Já basta Cristina. (Suspira). Pobre Cristina, precisará de todo o nosso apoio.

Maria: Sim. Espero que ela consiga se recuperar em breve.

Estevão: Somos dois. E também desejo que ela se acerte, em breve com Frederico.

Maria: (Vira-se para ele). Seja lá o que ele tenha feito com ela, promete não deixar que ele faça o mesmo comigo?

Estevão: Antes mesmo dele pensar isso, ou aproximar-se 5cm de você o mato. (Fala com convicção).

Maria: Como pode ter certeza disso?

Estevão: Por que ficarei com você quarenta e oito horas por dia contigo, e porque sou capaz de tudo para proteger a quem amo.

Maria: Eu te amo! (O beija). Nunca mais quero que saía do meu lado, minha vida.

Estevão: Eu tampouco. Afinal quinze anos foi mais que o suficiente, não acha?

Maria:(sorri fraco). Não acho, tenho certeza.

Estevão: Vamos tomar um banho? Talvez dê para relaxar um pouco. (Começa a despi-la).

Maria apenas acena com a cabeça, em sinal que sim. Enquanto mantinha o contato com a pele de Maria, ia lhe depositando vários beijos. Ela apenas fechou seus olhos, e puxou a cortina da janela.

Quarto de Cristina & Frederico *

Frederico aguardava por Cristina sentado sobre a cama, mantinha sua cabeça baixa e seus pensamentos a mil. Vez ou outra respirava fundo, e quando deu-se por si, estava chorando. Que droga era aquela? Lágrimas? Mais como pode um homem em seus plenos quarenta e poucos chorando? Nem quando mais novo chorava. Mais naquele momento, já não se importava com a sua imagem de macho alfa. Sua raiva, desgosto, dor, medo. Sim medo, conhecia Cristina e sabia que por de trás daquela armadura toda dela, havia uma mulher frágil, delicada e sensível. Já havia sofrido tanto, não necessitava de mais dor em sua vida. O que lhe dava raiva era saber que era um dos que causará a maioria de suas dores, sem se dar conta, e outras de propósito, pois ela também o machucara sem ver. Mais suas feridas haviam se curado, afinal seu orgulho de homem não havia sido ferido, ele era o pai de Acsa.

Ao ver Cristina a sua frente, secando seu finos fios de cabelos negros, o faz voltar a realidade. Ele seca suas lágrimas. Tarde demais, já haviam sido vistas.

Cristina: Porque chora? (Se senta ao seu lado).

Frederico: Me perdoa? (Com a voz embargada).

Cristina: Não foi sua culpa. (Com o olhar distante).

Frederico: Não só por isso, mais por tudo. Eu sou um grande merda, não merecia ter a mulher que tenho ao meu lado. Você sempre foi a coisa mais importante para mim. Alguns dizem que só dão valor as pessoas quando as perdem, meu caso é que quase lhe perdi, mais por fim bastou para perceber o valor que tem em minha vida.

Cristina: (Abaixa o olhar, como quem esta digerindo algo). Melhor falar disso outro dia. (Diz friamente).

Ah de se entender também, não era o momento mais oportuno para palavras bonitas ou fofas. Tudo estava mais sombrio e triste, por assim dizer. Ela não pensava que tudo estava acabado, em sua vida. Ou o que fazer dali em diante, pois já sabia, seria forte, assim como sempre tem sido. Não o culpava, afinal a maior mente psicopata da história não era a dele, e sim de Bruno.

Só queria dormir... descansar... amanhã seria um novo dia... e depois e depois... logo ela estaria bem... ela sabia disso. Já havia passado pela mesma situação outras vezes, claro que por quem se odeia era mais nojento, e horrível. Mais para quem chegou a amar Frederico Rivero, um homem bruto, impiedoso, covarde, incrivelmente lindo e maravilhoso ao tirar os defeitos. É de fato, esta pancada seria mais difícil de se reerguer, mais teria a ajuda de seu marido, pela primeira vez.

Frederico assente, e suspira. A abraça. Ela corresponde, não na mesma intensidade, não porque não queria. Mais sim porque se via sem forças o suficiente.

Paradeiro de Bruno*

Bruno risca o nome de Frederico, com um sorriso maquiavélico.

Bruno: Um se foi, falta o restante. Aguardo que todos sofram da mesma forma, e que eu me divirta assim com todos também. (Fica sério). Mais Maria e Estevão será o melhor. O melhor.

Seu celular chama. Dê imediato o atende.

Bruno: Alô querido.

Evandro: Sem ironias. Quero apenas parabenizo pelo trabalho bem feito. (Solta uma gargalhada). Esta em choque ainda. (Olha para todos os lados). Fique atento, estão lhe caçando, e faram de tudo para lhe encontrar logo.

Bruno: Nem com todo o dinheiro do mundo, ele torna todos os desejos em realidade. Mande-os pedir a uma fada madrinha. (Ri). Para assim realizar todos os desejos deles, quem sabe assim eu vá presi, caso contrário, que não se iludam. (Se senta na espreguiçadeira. Que ficava perto da piscina). Agora diga-me os próximos passos deles. E a tal viagem daquele menino tonto, o teu filho.

Evandro: Todos como disse estão em sinal de alerta. Mais não se preocupe, qualquer passo que ache bom para realizar sua vingança, lhe direi. E sobre Ângelo? Ele está fora desta lista, estamos entendidos?

Bruno: Claro! (Balançando a cabeça negativamente). Então, já que era apenas para me dar mais informações de Cristina, tchau. Não me importo com ela, mais sim com a reação de Frederico, querendo me matar?

Evandro: Dúvidas?

Bruno: Nenhuma. Quero ele fervendo de raiva, quando mata-lo. Infelizmente Cristina ele salvou, mais e a pirralha? Será?

Evandro: Quer ela como segunda vítima, não quer?

Bruno: Mais é claro. E dependendo o espírito da coisa, volto a fazer uma visita a Cristina e a mato. Isso ajudará a enlouquecer Frederico Rivero. Bem, vou afiar as facas. Adeus. (Desliga).

Entra na casa a qual estava escondido, não chega a ser uma casa muito imperceptível, mais era distante de tudo, isso já era o suficiente. Era em uma ilha. A única casa ou melhor chalé, por lá. Ele entra em seu quarto, vai até o criado mudo e g
uarda sua lista com o nome dos quais desejava se vingar. E nesta lista incluida o nome dê: Estevão. Maria. Demétrio. Daniela. Fabíola. Cristina. Ruffino. Heitor. Estrela. Ângelo. Acsa. Roberta... Alba e Frederico, já estavam com seus nomes riscados.


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Notas finais do capítulo

Se gostaram comentem, favoritem, recomendem... façam uma escritora feliz e inspirada. Pois acreditem não sou nada contra.
Beijos... até



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