O Padrasto escrita por Lúúaah Tekileira Benson


Capítulo 37
Capitulo 37




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Estevão vai até a sala de Maria, ele bate na porta, sem esperar resposta, ele entra. Ao adentra a sala de sua esposa, não a encontra, então começa a chama-la, e a vê saindo do banheiro.

Estevão: O que ouve amor? Você esta pálida. (Diz indo até ela).

Maria: Parece esquecer que estamos brigados (indo para o sofá de sua sala).

Estevão: Estamos mesmo? (Segura o queixo dela, e a olha nos olhos). Então porque me mandou, aquele presente? (Confuso).

Maria:(sorri). Sim, estamos. Faremos as pazes a noite (o beija).

Estevão não pensa duas vezes, e a corresponde... O comportamento de Maria, muitas vezes o deixava confuso, como podia mudar de idéia tão rápido, e o provoca-lo tanto? Estava louco de desejo, por aquela mulher e não podia negar... Estava com raiva de si mesmo, já que não confio em Maria, nem no amor que ela dedicava a ele... Estevão ao final, do beijo, que estava por final muito quente, já que Estevão a puxou para cima de si. Ambos sorriem, apaixonados.

Estevão: Que horas devo estar em casa? (Acariciando o rosto dela).

Maria: Em casa? Amanhã! No nosso hotel, as 20:45hrs em ponto, não se atrase, hein? (Sorri maliciosa). Irei te esperar (o beija). Agora irei terminar umas papeladas, para depois ir me arrumar (sai do sofá).

Estevão: Quer ajuda? (Indo até ela).

Maria:(sorri... Já em sua cadeira). Não, você também tem seu trabalho, querido! E não esqueça que tem negócios com nosso filho (coloca seu óculos).

Estevão: Ah é! Ele foi a minha sala, creio que para trabalhar, mais se ao me ver com a Monica em minha sala, se irritou. (Diz pensativo).

Maria:(que olhava para suas papelada, o olha séria). E o que você a Monica faziam, para deixa-lo irritado?

Estevão: Não comece, amor! Não fizemos nada. Somos grandes amigos. E Heitor esta muito receoso de mim, ainda. E qualquer coisa, é motivo para ele ficar com raiva de mim.

Maria: Amor?! (Não sabia ao certo o que dizer), tente conversa com ele, seja o mesmo homem que entrou lá em casa forte, decidido, e pronto para lutar pelos seus filhos, aquele mesmo que disse que teria paciência para conquista-los, e que ainda esta mais do que disposto a lutar por eles, nossos filhos (sorri).

Estevão:(vai até ela e a beija, um beijo com muito amor). Te amo! Obrigado por me dar força, não sei o que faria sem ti (beija as mãos dela, e se retirá da sala dela).

Shopping *Acsa e Roberta).

Roberta: Vamos logo, pra casa? Me sinto exausta, (sorri).

Acsa: Você? (Finge surpresa! E começa, a rir).

Roberta: Eu! Sua boba (rindo), não sou fútil, nem patricinha e muito menos gastadeira. Tá?

Acsa: Eu sei que não, não é a sua cara.

Leona: Me sentindo a fútil daqui, assim (rindo). Vou deixar vocês na mansão, e vou pra casa também (pega sua bolsa).

Roberta: Entre nós aqui , a que se sai como fútil é você, mesmo Lee! (Sorri).

Ah sim, entre intimidades brincadeiras, coisas que só elas para entenderem. Elas vão para a mansão San Román .

Carro *CrisFred*

Frederico: Me desculpe. Sei que não devia, mais sempre faço algo de errado. Escuta (acaricia sua face), vamos terminar a conversa que estávamos tendo? Eu me importo sim, com o que fala, mesmo sendo de Acsa.

Cristina: Como assim, mesmo sendo de Acsa? (Não gostando muito do modo que ele fala).

Frederico: Sabe que não gosto de falar sobre ela. (Se afasta de Cristina).

Cristina: Como pode ser assim? Ela é minha filha (ele a interrompe bruscamente).

Frederico: Como disse sua filha! Droga. Cristina, custa entender, que me dói saber que o pai de Acsa é outro? Pior, ela é fruto de sua traição. Tudo o que mais gostaria era de ser pai, daquela menina. E ter o seu amor. Coisa que não me pertence pelo que vejo, vocês só vêem meus defeitos, enquanto Diego por estar morto é o santo da história (fala rápido e alterado).

Cristina: Frede... (Ele novamente a interrompe).

Frederico: Agora não (liga o carro).

Ah sim, em total silencio, eles vão para Mansão San Román. Cristina queria contar logo a verdade, pois sabia que quanto mais adianta-se seria pior, estava ciente disso. Não queria perde-lo, muito menos sua filha, a qual sempre tentou defender do mundo, e principalmente do pai. Não podia que a relação deles continuasse da forma que estava. Pai odiando filha, filha odiando pai. Sabia que tudo que no fundo, ambos desejavam ter uma familia! Mais era uma família muito orgulhosa, em relação a Acsa, não poderia reclamar afinal pai e mãe orgulhosos, ao ponto de não se entregarem de vez ao amor que sentiam, por este orgulho besta deles.

Empresa San Román *Sala de Estevão*

Heitor bate na porta, e vai entrando lentamente na sala do pai, afinal a poucos minutos atrás havia dado um espetaculo, sem motivos necessários ao ver de Estevão. Mais ao ver de Heitor, Estevão estava fazendo uma afronta, não só a ele mais a sua família, principalmente a sua mãe... Mais por incrível que pareça, escolheu não julgar seu pai, sem saber antes... Estevão o encarava, de forma apreensiva e atencioso, aos passos de seu filho, não só em relação aos passos, mais sim as palavras e atitude dali em diante.

Heitor: Estevão? (Se aproximando).

Estevão: Sim, filho! (Com óculos. O olhando).

Heitor: Sr., se antes me incomodava ser chamado assim pelo Sr., agora me incomoda muito mais (se senta diante dele).

Estevão: Desculpe-me. Mais é o que você é, meu filho (sorri).

Heitor: (fica desconcertado). Mais não é a sua imagem, que tenho de pai. Meu pai... (Viu que daquele jeito, não chegariam a conclusão alguma, por isso se interrompe). Olha Sr., eu vim para tratar de negócios. Não sei se estou preparado para conversa, sobre este assunto.

Estevão: Está bem filho, mais sinto que você tem perguntas a me fazer, se sentir que as perguntas deve fazer agora, faça (solta a caneta, e retira seu óculos).

Heitor: Quando soube que eu era...era seu, seu filho? (Vai direto, mesmo com complicações em sua fala).

Estevão: No mesmo dia que você, no caso ontem. (Mente de certa forma).

Heitor: OK! Única pergunta que queria fazer (mente).

Estevão: (sorri de canto). Se eu fiquei feliz? Fiquei, me senti o homem mais feliz do mundo. Ter um filho, ter a mulher que amo ao meu lado. Agora ter o filho, com a mulher que amo, é tudo que um homem necessita para se sentir o mais feliz e realizado dos homens (responde, a pergunta silenciosa).

Heitor: Não lhe perguntei isso (se sentia sem graça).

Estevão: Mais eu lhe respondi. Pois era uma pergunta, que gostaria de fazer, não é? (Arquea sua sobrancelha).

Heitor: Sim! Porque ficou estranho com minha mãe? Porque é tão bipolar, com ela? Não vê que ela sofre com isso? (sai em defesa da mãe).

Estevão: Sei que errei com ela. Mais tente me entender, ela me abandonou, de certa forma, (não queria contar a verdade, nem sentia-se preparado).

Heitor; Como lhe abandonou? Foi você que a abandou, terminando com ela. (Sem entender).

Estevão: Ela terminou comigo, ao saber que estava gravida.

Heitor: Você a ama?

Estevão: Mais do que a mim mesmo! (Sorri ao lembrar de sua morena).

Heitor: Então a faça feliz! (Sério). Já que se casou com ela, mesmo contra a vontade dos anjos dela! Só para deixar claro, sou eu e meus irmãos (brinca para amenizar o clima que ainda estava tenso). Estevão, não posso dizer que lhe chamarei de pai, como se Ricardo, o homem que continua a ter o cargo de meu pai, mesmo já não estando mais entre nós. Mais lhe garanto, dar-te a chance que me pediu.

Estevão: (esboça um largo sorriso com as palavras de seu filho). Obrigado filho, por me dar esta chance! Acredite que tentarei recuperar todos os momentos perdidos, por minha prisão.

Heitor: E pelo tempo que esteve pelo mundo, não é. E Estevão, se você for realmente inocente, como começo a crer, pode ter certeza que irei lhe ajudar a provar sua inocência, para ter seu nome por fim limpo, e se sentir completo (sorri com companheirismo).

Estevão: Meu filho, sim, eu sou inocente. Agradeço sua ajuda, mais não posso aceita-la. E sobre, me sentir completo? Só serei quando me aceitar("você e seus irmãos" pensa ele), e consegui fazer Maria feliz também (sorri).

Heitor : Ah fará feliz sim! Mais se você se diz inocente, porque não aceita minha ajuda?

Estevão: Porque jamais colocaria a vida de um filho meu em risco. E encerramos este assunto, sobre minha inocência, sim?

Heitor: Sim, Sr. Vamos aos negócios, então!

Eles param de conversa sobre a vida pessoal, deles, e voltam o foco ao trabalho. Estevão estava tão feliz, seu filho lhe abriu a brecha suficiente para conquista-lo. Mais seu coração se apertava ao pensar, que teria todo este processo em relação aos outros filhos, e temia mais por Estrela, com aquela temperamento explosivo e volúvel que tinha. E naquele momento, mais algo o agradava, ao pensar em fazer as pazes com sua Maria. Mal podia esperar por estas tão demorada paz.

Mansão San Román!

Frederico, Cristina, Acsa e Roberta chegavam ao mesmo tempo, em casa. Cristina vai para seu quarto, ajudando sua filha e sobrinha a lavar suas compras para seus quartos. Frederico ficou na sala de estar, pensando, até que decidiu ir chamar Acsa para conversarem.

Frederico já havia chamado Acsa, e estavam ambos no escritório. Frederico e ela estavam de frente um para o outro em total silêncio, apenas se encaravam. Mais o silêncio não agradava a nenhum. Acsa queria logo saber o que Frederico desejava com ela, para tê-la chamado em seu quarto. Frederico estava se decidindo e ainda havia suas dúvidas.

Acsa: Então? (Início o talvez diálogo).

Frederico: Temos que conversa. (Sério).

Acsa: Hum... Então fala, pois odeio esperar e rodeios.

Frederico: Eu gosto de sua mãe, e quero conquistá-la, fazê-la se sentir segura comigo, e confiar em mim. Pois ela confirmou que me ama como eu a amo.

Acsa: ECA! E o que eu tenho a ver com isso? (Fazendo uma careta).

Frederico: Oh a educação o pirralha! E continue pensando assim,, quando for sua vez de namorar.

Acsa: Ah tá! Vai nessa. Mais onde eu entro nesse romantismo todo?

Frederico: Aonde você irá me ajudar, a conquistar sua mãe.

Acsa: Você destruiu minha família, e acha que será assim? Que poderá contar comigo?

Frederico: Sua família?

Acsa: Você matou meu pai (diz revoltada, se levantando de sua cadeira).

Frederico: Ele enfeitou minha testa, apenas defendi minha honra. Olha eu sinto muito, que você seja fruto desta traição (vai até ela e a abraça).

Acsa:(o olha nos olhos). Você gostaria, que eu fosse sua filha?

Frederico: Sim mostrinha (sorri). Queria que fosse minha filha, quando pequena eu fingia que você era minha filha.

Acsa: Podia ter continuado, sem me tratar mal.

Frederico: Desculpe meu gênio. Mais quando você teve uma certa idade, começava a jogar-me na cara que não era seu pai, e não devia me meter em sua educação e vida, apenas segui seu conselho, me afastando por total de você.

Acsa: Não devia! Você seria um bom..bom pai (ao percebe o que diz se afasta de Frederico). Esquece o que eu disse, melhor esta conversa ser esquecida (foge da sala).

Frederico:(sorri). Vou conquista-la como minha filha novamente! (Se senta), esta pirralha. (Fala de forma carinhosa).

Empresas San Román *Sala de Estevão *

Estevão acabava de receber o champagne que Maria havia mandado, mais de forma bem diferente dos chocolates recebidos. No champagne estava um cartão com a letra de Maria, e escrito "Leve para o hotel". Estevão apenas sorriu, já que nos bombons não havia nada escrito, ele deixou os bombons. E chegou a hora exata, foi para casa se arrumou e foi para o hotel, onde mal podia esperar.

Ao abrir a porta do hotel, ele já vê Maria, com apenas um sobretudo, com um salto lindo, seu cabelo estava enrolado, e uma maquiagem perfeita. Estevão vai até ela para beija-la, possui-la como deseja. Mais Maria desvia-se dele.

Estevão: Porque se desvio amor? (Surpreso).

Maria: Quero partir logo para nossa brincadeira (sorri maliciosa).

Estevão: E eu também,( acaricia o rosto dela, se aproximando).

Maria: Não está querido, irei lhe prender na cama, para sua surpresa.

Estevão: Esta bem (rouba um selinho e se joga na cama).

Maria: (sorriu e pegou suas algemas). Alguma coisa em sua defesa, querido? (Em cima dele... Onde seu decote ficava na cara de Estevão).

Estevão: Eu fui e sou um menino muito mal (passa a lingua nos seios de Maria). Te desejo amor!

Maria: Deseja não é ter. (Sai de cima dele).

Maria põe uma música, para ela começa a dançar, mais antes de começar a dançar ela pega seu chicote.

♪ Sou louco pelo mel que sai da sua boca

Você me deixa louco quando tira toda a sua roupa

Mesmo estando longe consegue me provocar Mandando mensaginhas pro meu celular

E quando estamos frente a frente

Sempre consegue me dominar, sempre me dominar 🎶


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