a manhã seguinte, Estevão acorda primeiro que Maria, e fica a admirando. Até que Maria começa a disperta de seu sono. Maria ergue sua cabeça e olha para Estevão, Maria tinha um pouco de cabelo em seus olhos, Estevão retira o cabelo.

Maria:Bom dia!

Estevão:Bom dia. Como dormiu?

Maria:Acho que bem? Porque pergunta?

Estevão:Você dormiu comigo, e isso é estranho. O que ouve para vim dormi comigo?

Maria:Somos casados, e casais dormem juntos pelo o que eu saiba. Que hora é?

Estevão:Mais nós tinhamos decidido dormi separados, não era isso?

Maria:Não. Não decidimos nada. Que hora é?

Estevão:Mais eu não quero dormi com você Maria, e acho que isso significa que não vamos dormi juntos. E para de perguntar que hora são.

Maria:Depois conversamos sobre isso, e que fique claro que sou sua mulher e não pretendo dormi em nenhuma cama que não seje a sua.

Estevão:Como você é teimosa. Tudo bem, como você mesma disse, depois conversamos sobre isso.

Maria:Vou tomar banho, tome um também. Depois de você tomar um café, nós vamos a fazenda.

Estevão:Você já pode parar de me tratar como criança. Até mais, e Maria quando vim dormi comigo ao menos use uma roupa descente.

Maria:(faz careta). Como assim, uma roupa descente?

Estevão:Maria você já viu essa sua roupa de dormi? Você esta quase pelada, antes vinhece pelada.

Maria:Dá próxima vez, eu venho dormi com você pelada (sorri). Bem, to indo tomar meu banho.

Estevão:Não brinque comigo Maria. Vamos sim (se levantando).

Estevão e Maria tomaram seu banho, e o café em família, como de costume. Os dois já mais do que preparados vão a fazenda. Depois de algumas horas eles chegam a fazenda. E lembranças invadem a cabeça de ambos. Logo que já dentro da casa estão, e são recebidos por uma das empregadas, que trabalhavam lá.

Victoria:Eu vou chamar a dona Cristina. Sabe senhora vocês se parecem muito.

Maria:(surpreendida). É, nós sempre tivemos cabelos negros e olhos verdes, como muitas pessoas.

Victoria:Só parecem não, vocês são idênticas menina. Mais isso você mesma verá com seus olhos. Agora se me derem licença, irei chamar a menina Cristina (sobe as escadas).

Estevão:Será que Cristina é sua irmã gêmea, com alguns anos a menos (ri).

Maria:Esta me chamando de velha? (fala com raiva). Pois nem a vimos a mais de quinze anos. Como pode vim afirma que somos parecidas mesmo?

Estevão:Não precisava ser grossa (sério).

Cristina descia as escadas, vestida com seu vestido preto, a sua cor tradicional. Desce com um leve sorriso, e ao seu lado descia sua filha, Acsa. Uma adolescente de 16 anos, branca, cabelos no comprimento dos seios e no tom preto, era da altura de sua mãe Cristina: Era sempre bem-humorada, odiava Frederico por ele ser seu "padrasto" mal, nunca se derão bem.

Cristina não deixou Frederico tirar sua filha, e sempre deixou claro para ele que Acsa era apenas filha dela, já que Diego Frederico fez o favor de matar. Cristina não havia se tornado àquela mulher triste e amargurada, pelo contrario:Sempre estava de bom humor, e também amava fazer brincadeiras, amava mais que tudo sua filha. Mais havia alguém que ela conseguia ser mais fria do que era Frederico, o homem a quem mais odiava em sua vida.

Cristina ao ver Estevão dá um grande sorriso, pois quando Vitória foi chama-la não falou de Estevão. Cristina de primeira vista levou um susto, já que ela achava que Estevão estava morto. E ao ver Maria levou um susto, por serem tão parecidas, tanto que poderiam confundi-las, Cristina não reconheceu Maria, e nem pensou na hipótese de ser Maria. Por acreditar que sua melhor amiga avia a abandonado, o que a machucou muito.

Cristina vai em direção ao Estevão com um sorriso, e o abraça.

Cristina:Estevão! Minha nossa nem posso acredita que esteja vivo, e muito bonito se me permite dizer (sorrindo).

Estevão:Que isso Cristina, você que esta linda como sempre. Nem eu consigo acreditar que você e sua família esteje viva, eu fico muito feliz por vocês estarem bem (sorrindo também).

Cristina:E ela? (aponto para Maria). Ela é muito parecida comigo, como se chama.

Maria:Não se lembra de mim Cris? (vê que Cristina não se lembra). Sou eu Maria, casada com Estevão, mãe dos filhos dele.

Cristina:Ah sim! Me lembro. O que faz aqui? (grossa).

Maria:Como assim? O que eu faço aqui? Eu sou sua amiga, eu pensei que estivesse morta, eu fiquei preocupada com você.

Acsa:Madrinha? (emocionada). Pensamos que tivesse nos abandonado (vai abraçar Maria).

Maria:(a abraça). Isso nunca pequena, nossa como você esta grande e linda.

Acsa:Obrigada, a senhora que é linda, assim como a mamãe.

Estevão:Essa é a pequena Acsa?

Cristina:Sim (sorri).

Acsa:(abraça Estevão). Padrinho, nós achavamos que estava morto, semore falamos muito bem do senhor (sorri). Não é mamãe?

Cristina:É claro.

Estevão:E o Frederico? Não vejo a hora de vê-lo, tenho saudade de meu irmão.

Cristina:Ele foi a cidade, daqui a pouco ele chega (ouve o som de carro). Acho que é ele.

Frederico entra na casa, e se depara com uma mulher de cabelos negros, médio de costa para porta, e um homem que continha o mesmo rosto que o dele. Frederico achava até mesmo que podia estar sonhando, mais não realmente era seu irmão.

Frederico:Não pode ser. Meu irmão (sorri).

Estevão:(olha para seu irmão, sorri). Eu que não acredito, senti sua falta irmão.

Frederico:Eu também senti a sua. Mais como você pode estar (não consegue termina).

Estevão:Vivo? É uma longa história irmão. Mais estou vivo e bem graças a Deus. E você como esta? Além de bem acompanhado por essas linda mulheres.

Frederico:Pois é. A Cristina é uma ótima companhia, e essa sua (aponta pra Maria)parece irmã da Cris! Quem é essa mulher linda? Eu te disse que arrumava uma mulher mais linda do que Maria.

Maria:Eu sou a Maria, Frederico (seca).

Acsa:Minha madrinha mudou assim como a mamãe, elas se parecem né?

Frederico:Parecem até irmãs gêmeas. Mais você e Maria não tinham se separado?

Acsa:Se eles estão juntos aqui, é claro que não seu pamonha.

Frederico:Menina vai pro seu quarto, que o assunto aqui não é da sua conta.

Acsa:Eu faço parte da família, eu posso muito bem ficar aqui (tira língua).

Cristina:Filha vai para seu quarto, depois eu vou lá para conversarmos (beija a testa de sua filha, sobe as escadas).

Frederico:E nesses anos você ficou preso? Vinheram falar para mim e para Cristina que você morreu na cadeia, e Maria foi morar em outro país. E nunca mais ouvimos nada de vocês (se senta ao lado de Cristina). Sentem.

Estevão:(se senta). Maria não mudou de país, e eu passei esses anos na cadeia. Mais essas coisa foram ditas de quais bocas? (Maria senta ao lado de Estevão).

Cristina:Da boca de Evandro, ele veio aqui e nos contou tudo isso.

Maria:Não (se levanta). Meu tio não, ele disse que vocês estavam mortos. Mais não, ele não.

Estevão:(se levanta. Abraça Maria). Foi ele. Ele quem destruiu nossas vidas. Foi ele também que inventou aquele quadro aos nossos filhos. Ele é o único culpado.

Frederico:Que quadro? (curioso).

Cristina:E como seus filhos reagiram, ao saber que o pai esta vivo?

Estevão:Ainda não reagiram. Eles acham que o pai esta morto assim como vocês pensavam, só que eles não lembram de mim. E me casei com Maria para recupera-los, eu quero muito o amor dos meus filhos e estou com Maria pelo amor deles.

Cristina:Nossa que lindo Estevão (sorri). Você vai recupera-lo. Mais como você consegue viver ao lado de Maria assim? Desculpe Maria, mais o que você fez foi desumano. Você já parou para pensar no sofrimento dos seus filhos? Eles precisavam de um pai, enquanto você o deixou na prisão para apodrecer, Estevão precisava de cainho enquanto os filhos não tinham a quem dar esse amor e carinho.

Frederico:Se fosse eu no seu lugar, eu nem sei o que faria. Se meus sobrinhos são como você, eles não te aceitam com a mãe deles, eles devem te rejeitar. Como consegue viver com Maria?

Maria:(chorando). Vocês falam assim como se eu fosse um monstro. Mais eu não sou. Tudo que fiz, e faço é pelo bem dos meus filhos. O que vocês acham que eu devia dizer, quando eles me pergunta-se mamãe onde o papai esta? E eu iria dizer:meus amores, o papao de vocês esta na cadeia, por matar a amante a sangue frio, e sabem mais? Foi a mãe da Leona e de Leonel, bem a mãe dos melhores amigos de vocês e seus irmãos de consideração. E você Cristina, você! Não é ninguém, para vim me dizer que o que fiz foi errado, você esta em uma mentira pior que a minha. Frederico você também, não pode falar de mim, você matou Diego, matou um ser humano, só que diferente de Estevão, você não pagou pelo seu crime, você é criminoso. E ainda por cima trata mal a própria (para de falar).

Frederico:Cala sua boca, sua infeliz (grosso). Você não sabe de nada, nem viu nada. E é bom parar de vim com essas falsas injúrias. E Cristina o que você faz pior? (Cristina se cala). Em? fala mulher.

Maria:Cristina não esconde nada de pior, a única coisa que fez de pior, foi viver com você (tenta concerta).

Cristina:Você não sabe nada sobre minha vida, não sabe o que passei nesses anos. Maria deixamos de ser melhores amigas a anos, então não me trate como aquela criança de antes.

Estevão:Frederico eu estive pensando, e claro que se você aceitar, eu iria adorar que você e sua família fosse passar um tempo na mansão. O quê acha?

Cristina:Acho que a Acsa, iria amar, e se ela amar eu também irei amar (sorri).

Frederico:É nós vamos, assim poderei ver umas casas por lá, não Cristina?

Cristina:É sim (desconfiada). Maria podemos conversa?

Maria:Sim (já calma).

Cristina:Vamos ao meu quarto. Venha (aponta pra escada).

Cristina começa a subir as escadas, Maria simplesmente a segue. Chegando no quarto, Cristina se senta na cama, e Maria se senta ao lado.

Maria:Então o que quer falar comigo?

Cristina:Como pode quase dizer a verdade a Frederico? Você nem pensou em mim ou na Acsa?