Estevão:Mais porque Maria? Você tem que se alimentar, ou ficará fraca, você já esta aqui em um hospital sem dormir. Como irá cuidar de mim desse jeito?

Estrela:Eu espero que esse cuidar, sege aqui no hospital (arqueando uma sombrancelha).

Maria:Estrela! (a repreende). Estevão, eu estou bem. Só não estou com fome, e não vejo problemas nisso.

Estevão:Mais eu vejo. Tem que se alimentar, ou ficara doente. Não sege teimosa (fala pegando em sua mão).
Maria:Esta bem seu chato, mais agora não, quero ficar mais um pouco com você.

Estrela:Tá! Enquanto vocês se pegam, vou ligar para Heitor. Tchauzinho (saí).

Estevão:Essa nossa filha não tem jeito (sorri). Como estão os outros, e principalmente Roberta, que é tão nova, e foi obriga a presenciar aquela cena!

Maria:Eles estão bem, eu garanto (sorri). Mais tenho que conversa com Roberta, não tive tempo ainda.

Nesse momento, alguém bate na porta. Maria manda entrar. Mais não imaginava que fosse um de seus amigos.

Maria:Entre (olhando nos olhos de Estevão).

Bruno:(põe somente sua cabeça, no quarto). Eu espero não atrapalhar (sorri falso. E entra). Como esta querido Estevão?

Estevão:(sorri, vendo tamanha falsidade). O querido Bruno. Se estou morrendo ou vivo, daria no mesmo para você. Portanto não me venha com tamanha falsidade. Ou melhor se eu morresse seria melhor para você, assim você daria em cima de Maria, como sempre. Meu amor, convenhamos que quando se tornou noiva de Bruno, você necessitava de óculos (sério).

Maria:(sorri). É realmente meu amor! Mais agora uso lentes, que me ajudam ver melhor, e agora estou com você (debochando de Bruno também, e sorri). Mais o que quer aqui? Não vá me dizer que perdeu algo aqui? Ao menos sua esposa Fabiola não foi, então pode dar meia volta. Pois tenho muito o que falar com meu amado esposo.

Estevão:Não só falar né? (provoca, com um sorriso malicioso pra cima de Maria).

Bruno:Que isso Maria e Estevão meus queridos, não sei porque de não quererem minha presença aqui com vocês, somos bons amigos não somos. Mais acho, que pelo fato de nós não termos aceito Estevão agora como um assassino de sua amante, isso deve ter irritado muito vocês. Mais não fiquem assim. Nós não deixamos de sermos grandes amigos, não é mesmo? (falso).

Estevão:Eu não sou uma assassino (se exausta). Aí (põe onde levou o tiro).

Maria:Aonde esta doendo? Olha só o que fez Bruno, seu animal, nem de animal posso te chamar estou os rendendo. Agora saía daqui (brava). Já passou a dor, meu amor?

Estevão:Sim. Não se preocupe amor. Mais quero saber o motivo da visita de Bruno, se ele deixou o tempo dele livre só para fim aqui, é porque deve ser importante.

Maria:Se ele tirou um tempo livre, não é porque é importante, e sim porque é um preguiçoso, que gosta de ganhar as custas dos outros (revoltada).

Bruno:O que eu tenho para falar realmente é importante. Pois não viria aqui. Odeio hospital "E você Estevão." Mais eu gostaria de falar a sós com você, será que dá?

Maria olha para Estevão, que o mesmo fazia o mesmo. Apenas com o olhar compreendiam. Maria entendeu, que Estevão gostaria de ouvir Bruno. Então Maria se retira não por Bruno e sim por Estevão. E apesar de não assumir, Maria também estava curiosa para saber o que de tão importante Bruno tinha a falar com Estevão a sós.

Maria:Esta bem. Mais darei apenas cinco minutos. Se demora mais do que isso, eu entrarei e te expulsarei entendido Bruno? (indo rumo, a porta).

Bruno:Claro, do jeito que você preferir (Maria sai).

Estevão:(olha para Bruno). E então Bruno? O que tem de tão importante a me falar? (curioso).

Então Bruno conta o que de tão importante tinha a dizer. O que Bruno o contou, ou para ele era uma revelação. A qual Estevão não se agradou nem um pouco. E isso lhe traria grandes mudanças a vida de todos.

A vida de Estevão, estava em verdadeiro revoliço. Bruno havia conseguido o que tanto desejava. Estava pondo a vida de uma família toda, que estava voltando a paz, para se torna um verdadeiro caus. Bruno, saindo do quarto de Estevão, com um imenso sorriso de vitorioso, para ele a guerra acabava de comer e estava ganhando até certo momento. Bruno saindo do quarto de Estevão, vai a sala de espera, e se junta a sua esposa Fabiola. Maria vendo que Bruno, saia do quarto de Estevão, ainda mais com aquele sorriso falso e ordinário, que ela tanto odiava. Maria vai ao quarto de Estevão, onde o encontra com um pequena lágrima, que ao ver Maria entrando no quarto a retira, mais seus olhos continuação marejados. Ele a olha com um olhar de despreso, e de revolta. Mais estava decidido não falar o real motivo.

Maria:Aconteceu algo? (confusa). O que Bruno o disse? Deve de ser muito importante não é?

Estevão:Não aconteceu nada. Era sim (sem olhar para ela. E frio).

Maria vai beijar Estevão, mais ele desvia seu rosto, para que assim Maria não o beijo. Maria sem entender o porque, pergunta o porque dessa atitude.

Maria:Porque se esquivou do meu beijo, Estevão? (ao lado da cama).

Estevão:Por nada (frio).

Maria:Tem dedo do Bruno não tem? (irritada). O que ele disse?

Estevão:Nada de importante, e não é por culpa dele. Agora, deixe-me um pouco sozinho (autoritario).

Maria sai do quarto, de cabeça baixa, e vai a sala de espera, onde vê Bruno, e decide tirar satisfações. Pois sabia que o modo diferente de Estevão a tratar, era culpa de Bruno.

Maria:(alterada). O que você disse ao Estevão? Em, responda Bruno! (Próxima a ele).

Bruno:Não fiz nada (sorri com sarcasmo). Porque? Ele disse algo?

Maria já não aguentando, tamanha hipocrisia, de Bruno. Dá um tapa na cara de Bruno. O tapa que Maria deu em Bruno, o fez virar seu rosto com a mão no mesmo. Fábiola, que continuava sentada, viu a cena toda em sua frente, e lá ela estava como platéia. Mais se revoltou ao ver Maria batendo em Bruno. Fabiola odiava Bruno e o amava também. Pelo seu amor odiou a cena e pelo ódio sorriu por dentro. Mais ela mostraria a sua revolta.

Maria:Se você me responder mais uma vez com seu sarcasmos des necessario, irei te esbofetear novamente, só que será com mais força.

Fabiola:(se levanta). Quem pensa que é? Para vim assim, e esbofetear meu marido? Maria você esta se dando muito valor, se acha que pode fazer as coisas assim. E você que não ouse tocar um dedo novamente em meu marido, porque se ele não se defender eu o defendo.

Maria:Se eu bater nele? E aí? O que acontecera? Irá me bater? Poupe-me Fabiola de suas ameaças, pois não tenho medo delas. E além do mais não esqueça, que Bruno esta por um fio na empresa. E se ele tem o dedo podre dele no que aconteceu com Estevão, ele será expulso da empresa. Agora me responda Bruno, o que disse a Estevão?

Fabiola:Ei você não po... (Bruno a interrompe).

Bruno:Eu já disse que não disse absolutamente nada, e nem fiz nada. Agora se quer acredita acredite, se não, não posso fazer nada (nervoso).

Maria:Como assim não disse nada? Você veio aqui, com a desculpa de ter algo de muito importante a falar. E o que era essa coisa importante?

Bruno:O que eu disse, de importante? Ah é! Sim! Eu disse que acreditava, que ele era inocente (menti).

Maria:Mentira (grossa). Mais eu irei saber o que é. entendeu? (volta para o quarto de Estevão). Temos que conversa não acha?

Estevão:Sobre o quê? (frio). Eu acho que pedi para ficar sozinho.

Maria:Você, esta certo pediu para ficar só sim. Mais isso não significa que o deixarei só. Quero saber o porque dessa frieza comigo? Eu juro que não te entendo, nós estavamos bem, mais aí você pirou. Você se arrepende de ter levado o tiro em meu lugar? É isso? Pois tenho que informa que eu não tive culpa (deixa uma lágrima escapar). Se fosse para mim escolher, eu é que estaria aí e não você. E se Geraldo não erra-se os dois tiros eu estaria aí também ou somente eu.

Estevão:Eu não me arrependi. E nunca irei me arrepender, mesmo quando fui preso por algo que não fiz, eu não havia me arrependido de ter salvado daquele atropelamento, você lembra?

Maria:Sim. Eu lembro.

Estevão:Maria deixemos para conversa em casa, sim? (vê a cara triste de Maria). Olha você não é a culpada, não existe culpados nesta história além de Geraldo é claro. E sobre frieza eu não sei disso! Pois na prisão aprendi a ser assim (é interrompido).

Maria:Pode até ter aprendido a ser frio assim lá. Mais como em nossa lua de mel você não era assim? O que ouve? Pois se você esta assim, e não me explica o motivo começarei a pensar, que tio Evandro junto aos demais da viagem estão certos. Você só voltou para se vingar de todos, e se veio para isso, também voltarei a suspeitar que você foi quem assassino Patrícia, e se você quem a matou, foi amante dela. Eu não quero pensar assim. Me dói voltar a pensar assim.

Estevão:Quer saber, mesmo? Eu tenho mais de um motivo para estar assim, como estou com você. Por quê no presídio, fizeram questão de me dizer, que meu irmão esta morto? E aposto que falaram o mesmo para ele, não é mesmo?

Maria:Como? O Frederico não esta morto? Mais eu (Estevão a interrompe).

Estevão:Não me venha Maria, tenho absoluta certeza que você sabia disso. Como pode? Se dependesse de vocês minha família toda estaria morta.

Maria:Claro que não. Seus filhos fazem parte de sua família, e eu jamais iria querer um deles mortos. E além do mais, se eu soubesse que eles estão vivos, eu não deixaria a Cristina nas mãos do monstro do Frederico.

Estevão:Não chame meu irmão assim (irritado). Ele não é assim. A Cristina o traiu, e mesmo assim ele continuo com ela, e assumiu a filha dela.

Maria:Acsa é (se interrompe). Ele mereceu os chifres, aquele crapula. Ele se faz de bom homem para todos, mais a Cristina me contava tudo o que ele fazia com ela. E ele não aceitou a Acsa, ele queria que ela fizesse aborto, e pelo que sei até tentou mata-la quando estava grávida. E nesse tempo o que será que aconteceu com ela (pensativa).

Estevão:Engraçado! Foi eu descobrir sua mentira, que você criou mais mentiras? Não cansa de mentir, não?

Maria:Eu não estou mentindo (se exalta). Foi isso que Bruno te disse? Se quer saber, eu irei a fazenda. Quero saber como esta Cristina e Acsa (preocupada).

Estevão:Não importa quem me disse, sobre a mentira de vocês. E eu irei junto a fazenda, nem acredito que meu irmão esta vivo. Me diga Maria, quem inventou essa mentia de Frederico estar morto, e de quee estava morto para meus filhos? Que até hoje, não fiquei sabendo.

Maria:O tio Evandro que me informou, da mote de Frederico junto a família toda dele. E sua morte foi o tio Evandro que inventou a nossos filhos.

Estevão:E nem no suposto enterro deles, você quis ir? Maria se você acreditasse na morte deles, você teria ido ao enterro deles.

Maria:Não no estado que eu estava. E também nunca mais quis por meus pés naquela cidade, onde tinhamos tantas lembranças.

Estevão:Que estado estava?

Maria:Dando a luz a Roberta, eu só soube dessa suposta morte depois de tê-la. E quando fiquei sabendo, não me encorajei a ir na cidade, para ver os túmulos.
Estevão:Você entende que se isso for verdade, seu tio inventou isso tudo, para separar nossa família?

Maria:Não, meu tio não fez isso! Ele não pode ter sido tão de ter feito isso.

Estevão:Então você, que fez isso.

Estrela entra no quarto bater, e acaba ouvindo o que Estevão falava. E sem entender nada direito, mais querendo entender tudo direito, pergunta o que estava acontecendo no quarto. Pois dava de se percebe, que era uma briga. Pelo tom de voz de ambos.

Estrela:Vocês estão discutindo? Então, foi o que a mamãe, Estevão? (o silêncio, prevaleceu. Estrela se irrita e insiste na pergunta). Dà pra alguém me responder? Porque essas caras de assustados?

Maria:É assunto meu e de Estevão filha, por favor não se intrometa.

Estrela:Okay. O assunto é de vocês. Mais local não, vocês estão discutindo em um hospital. E pelo que eu sei, isso não fará bem a Estevão, e nem a senhora que passou a noite em claro.

Maria:Você esta certa, meu amor! Eu vou ver se como algo (arruma a desculpa para sai do quarto, pois não se sentia bem). Estrela você fica com Estevão?

Estrela:Claro mamãe (Maria saí do quarto). Então agora pode me dizer, o porque da discussão?

Estevão:Você é curiosa em? (sorri).

Estrela:(sorri também). Desculpe, eu não quero me intromete. Mais vocês não acham, que esta meio cedo para existir discussões entre vocês?

Estevão:Na a momento certo, para uma pequena discussão.

E com o decorrer do tempo. Estevão já não estava no hospital, ainda não tinham ido a fazenda, pois Estevão ainda se recuperava, por total de sua cirurgia. Estava sendo bem tratado, pelos seus filhos, perto de antes, eles já haviam sido melhores com ele. Mais com o tempo, eles virão a frieza de Estevão com Maria, isso fez com que eles ficassem revoltados, menos Roberta e Ângelo. Maria cuidava de Estevão, como se cuidasse de uma criança, coisa a qual ele odiava. Pois assim ficava mais perto dele, e já estava difícil para ele, resisti Maria assim. Ele nem imagina o jogo que Maria iria propôr a ele.

Maria estava sendo forte em aguentar toda a frieza e rejeição de Estevão, e sem ao menos saber o motivo. Se mostrava sem se importa, com àquilo, mais na verdade estava se fragilizando cada rejeição de Estevão. Como a desculpa que Estevão uso para eles dormirem em quartos separados, ele dizia que era pelo ferimento, mais na verdade era pra ficar longe de Maria. Maria continuava a frequentar a empresa e a loja de prataria, mais sempre deixando um tempo para família e cuidar de Estevão. Mesmo sem ele querer.

Estrela continuava com Greco, com algo além dos beijos, e sem prevenção. Heitor havia terminado com Magui, e estava dando em cima de Vivian, que não dava o braço a torce, que estava afim dele. Tanto Heitor como Estrela, depois de perceberam a forma que Estevão tratava Maria, apenas deixavam a paz, até ele se recuperar por completo. Eles viam o quanto Maria andava triste e esgotada do trabalho, e triste no casamento.

Ja Ângelo e Roberta, sabiam que tinha algo a mais, no que acontecia no casamento da mãe. Ângelo começou a namorar Alma, as escondidas. Estava sempre ajudando Maria, na empresa no que podia. Ele continuava sem saber que era filho de Alba.
Roberta apenas se dedicava aos estudos, não via Pedro a algum tempo, foi a casa dele e descobriu que ele foi estudar nos Estados Unidos.

No quarto, que havia sido preparado para Estevão, deitado na cama, e Maria o tratando na boca.

Estevão:Eu posso comer sozinho (frio).

Maria:Então coma (cansada). Vou tomar um banho e dormi, boa noite (sai do quarto de Estevão).

Estevão estranhou o comportamento de Maria, ja que ela sempre insistia, para dar de comer a ele. Estevão, vê o resultado do tratamento dele com Maria.

Depois de mais alguns minutos, Estevão estava quase dormindo. Ele senti, alguém se deitar ao seu lado. Era Maria, que por sinal usava uma camisola toda de renda preta, Maria não se cobri, exibindo todo seu corpo.

Estevão ao ver Maria daquele jeito, seu amiguinho fica todo animado, já que ele e Maria fazia um tempo, que não se relacionavam sexualmente. Maria estava exausta, que só pôs seu corpo na cama dorme. Sem ouvir que Estevão a chamava.

Estevão:Maria. Vo...c...ê vaiii dormi comigo? (gaguejava, vendo o corpo de Maria). Boa noite meu amor. Pena que você me enganou, podiamos estar feliz agora (vira para o outro lado da cama).

Depois de muito tentar dormir, Estevão consegue. Estava ansioso para o outro dia, pois ia rever seu irmão. E nervoso, pois estava com medo de não aguentar dormi com Maria sem agarra-lá.