MCAI - Meu Colorido Amigo Irmão escrita por steftheressa


Capítulo 8
Oito


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Sumi né? Então, primeiramente me perdoem pelo sumiço! Acontece que a minha mãe acordou em um belo dia e disse "Arrumem as coisas, vamos nos mudar" E não deu tempo de avisar aqui. Coloquei a internet lá em casa há uns cinco dias, só que no mesmo dia ela parou de funcionar e só "voltou" ontem, ai quando eu vim postar a internet abençoadíssima caiu. Mas até ai tudo bem. Então, é isso. Perdão! Estou de volta! Beijos, Boa leitura.



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— TEIMOSA! - ele rosnou
— Idiota! – eu disse e ele saiu do meu quarto batendo a porta.

Fiquei pensando que talvez, apenas talvez pudesse considerar a pequena possibilidade de ele estar falando a verdade, ou acabar com essa palhaçada mesmo que ele estivesse mentindo. Não sabia realmente se podia acreditar em qualquer palavra que saísse da boca dele, mas pra que eu estava fazendo esse teatro afinal? Ele não é nada meu.

Arrumei minha cama e fui pro banho. Arrumei meu quarto que estava um caos e desci ara tomar café da manhã, apenas meu pai estava tomando café da manhã.

—Bom dia pai - eu disse e me sentei

— Bom dia- ele sorriu

— Cadê a sua esposa e seu filho emprestado? – Soltei um pouco de irônia venenosa.Não foi de propósito, aquilo estava fugindo do meu controle.
— A "minha esposa" já saiu, e meu filho emprestado está trancado no quarto tocando violão - ele riu e continuou comendo como se nada estivesse acontecendo.

— Ótimo! – sorri, totalmente satisfeita com as noticias e comecei a comer.


Não sou maldosa, juro! Mas eu estava amando aquela situação entre eu e o Luc. Talvez por não ser eu quem estava fazendo merda e estragando tudo. Terminei de tomar café da manhã, meu pai saiu para encontrar minha madrasta e passear. Fui arrumar a casa para agradar meu pai — porque sou um amor de filha, ok? —, depois fui ver TV. Mais tarde o Luc desceu e tentou falar comigo novamente.

— Não vai falar comigo até quando? – ele disse. Pude perceber que ele olhava para mim, enquanto eu encarava a TV.

— Quem disse que não estou falando com você? - eu disse e ele e abriu um sorriso esperançoso. Quase fui tomada pela vontade de soltar um veneno e tirar aquele risinho do rosto. Afinal de contas, nunca é fácil pra mim se redimir com as pessoas, mas é sempre fácil para todos se redimirem comigo.

— Então me perdoou? – seu sorriso se alargou ainda mais — Que bom meu amor- ele veio me beijar, mas afastei e o encarei franzindo as sobrancelhas, fingindo estranhar.

— Sua namorada sabe que você chama outras meninas de meu amor? — Ergui as sobrancelhas — Ela sabe que você quer beijar outra pessoa? — Continuei olhando para a TV

— Para Renata! Pô! Eu não tenho namorada!

— Não foi o que você disse antes de ontem...- eu olhei pra ele irônica como sempre. Não podia perder o foco, apesar de aquela carinha de cachorro infeliz estar me matando.

— Poxa! Já terminamos! Para de problema guria! - ele disse e eu olhei para a cara dele de desesperado. Isso, Renata. Faça-o entrar em desespero e querer arrancar os lindos cabelos negros da cabeça. — Não vai me perdoar? TÁ! Vamos sair hoje de noite? Quero te levar a um lugar.

— Não vou à lugar nenhum com você! Acorda, Lucas. Eu não sou sua amiguinha.

— Vai sim! Ah você vai... — Ele semicerrou os olhos e mordeu o canto dos lábios com cara de bravo.

— Vai me forçar?! - Eu disse, porque mesmo que ele pensasse em dizer “sim” ele não poderia me obrigar... Ou poderia?

— Vou! — Ele respondeu sem hesitar — Te carrego no colo se for necessário! — Ele estava falando bem sério.

— Tá, não há necessidade disso! - me levantei — Eu vou, pra não parecer uma menininha birrenta e implicante. Mas fique ciente, que isso não muda nada. — Sorri sarcasticamente.

O clima já estava bem mais calmo entre eu e ele, mas eu ainda não tinha o perdoado totalmente e ainda não queria perdoar. Subi para meu quarto liguei o computador, percebi que havia ficado muito tempo ausente da internet, mas por outro lado isso era bom. Eu era bem viciada em internet e seu eu estava parando quer dizer que finalmente estava me libertando do meu vício.

Olhei as horas eram 13:15, eu não tinha almoçado ainda, e nem estava com fome porque havia tomado café da manhã tarde. Fiquei no computador até não ter mais nada para fazer. Quando isso finalmente aconteceu eram 16:38. Então eu desci, almocei, e lavei a louça.

Meu pai chegou com minha madrasta uma hora depois. Subiram para seu quarto aos risos e conversas que eu não dei a mínima atenção.

Eu não fazia ideia de onde o Lucas estava, e não sabia se tinha que sentir medo ou alívio por ele não estar em meu campo de visão. Fiquei vendo TV o resto da tarde, o tempo inteiro meio tensa, me levantando para olhar para a escada e para a porta da frente sempre que podia. Minha madrasta desceu e preparou o jantar ás 18:50, jantamos ás 19:53. Todos juntos, inclusive o Lucas. Quando acabou o jantar nossos pais nos deixaram para lavar a louça e subiram para ficar um pouco juntos.

O Lucas disse ao meu pai que iria sair comigo com o Math e com a Jú. Não sei porque ele falou, nós não iríamos sair com o Math nem com a Jú, aquilo me deixou ainda mais tensa. Terminamos de lavar a louça mais ou menos 20:36. Eu subi para meu quarto, banhei e vesti meu pijama, com o pensamento de que o Luc tivesse esquecido, ou desistido de sair comigo. Assim que terminei de me vestir ele bateu na porta e entrou, sem esperar minha permissão. Ogro.

— Troca a roupa, vamos sair! - ele disse num tom autoritário. Talvez autoritário demais.

— Estou boazinha hoje, saí que eu me troco! - eu disse e ele saiu.


Troquei a roupa, vesti um vestido Azul com babados brancos, ajeitei o cabelo solto e desci. Ele estava me esperando sentado, nem tinha reparado em como ele estava vestido — Não que precisasse, eu tinha uma imagem formada do que ele sempre vestia, no meu cérebro. Ele estava de camisa polo branca, da itália e bermuda, como sempre.

Ele se levantou e abriu a porta pra mim, sai sem nem olhar pra ele. As vezes eu lembrava que estava brava, e agia como tal. Mas enfim, ele foi até a Garagem de casa e pegou a moto dele, a avó por parte de pai se sentia muito ausente com ele então deu uma moto de presente de 17 anos — Certo, uma moto para compensar todo o amor que ela não deu em toda a vida dele. O legal é que ele já estava querendo uma moto mesmo. Ele era um cara bem fútil. Aliás, ele é um cara bem fútil.

Ele pegou a moto, pôs o capacete dele e me deu um também, subi e fomos. Sempre — sempre mesmo — senti medo de moto, e só andei com ele 3 vezes que foram necessárias. Eu sempre achei o Lucas muito irresponsável pra ter uma moto. Fomos indo, indo, indo, achei que nunca chegaríamos, e isso já ajuda bastante na minha decisão de NÃO querer sair com ele de moto. O Luc foi nos levando para um lugar bem longe da cidade, e eu ficava cada vez mais tensa e com mais medo. E então ele parou a moto, soltou meus braços que estavam “amarrados” em volta da sua cintura e desceu da moto.

— Chegamos! – ele sorriu e desfez o sorriso em questão de segundos.

Era meio de estrada, estava escuro e por isso não consegui me localizar. Acho que estávamos em cima de um viaduto ou algo do tipo, a luz era realmente bem fraca e as mais fortes estavam bem longe. Dava para ver algumas pessoas, mas estavam tão longe que se o Lucas quisesse me jogar daquele viaduto e ir embora, poderia que ninguém iria me ouvir gritar.

Quando encostei no muro pude ver toda a cidade. E minha nossa, que cidade bonita. Todas as luzes acesas davam uma imagem perfeita do mais belo mirante que eu já havia visto. Ele se encostou em mim por trás.
— Eu te trouxe aqui — ele começou — Porque achei que aqui fosse o lugar perfeito para um pedido de desculpas decente. — ele me virou pra ele me segurando pelos ombros, o que foi um alivio já que eu tive a sensação de que iria cair ali mesmo — Eu sinto muito por não ter contado, eu não tinha a intenção de te enganar nem te magoar, eu nem sabia que ela ainda lembrava do pedido, até porque eu não lembrava. Ela me respondeu na casa do Math, por sms! Pô. SMS!! Tudo bem que eu pedi por sms, mas isso é detalhe. Me perdoa por ter mentido, omitido, e causado todo esse estresse. — ele parou de falar e ficou me olhando. Eu estava totalmente paralisada, não sei por quê. Não respondi nada a ele, apenas o beijei. 50% Impulso, e 50% porque eu não sabia o que responder.

— Isso quer dizer que estou perdoado? - ele disse sorrindo meio bobo e eu confirmei com a cabeça mordendo o lábio inferior para conter um sorriso. Ele me abraçou forte e sussurrou pedidos de desculpas e coisas doces no meu ouvido. Ficamos abraçados um pouco, e depois eu disse que já estava tarde e era bom nós irmos embora. Fomos para casa.

Quando chegamos, ambos estavam sorrindo feito bobos. Eu não sei exatamente o que me deu, mas eu não conseguia parar de sorrir. Me despedi e fui para meu quarto. Tomei banho e dormi com o mesmo sorriso bobo de antes.


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Notas finais do capítulo

Mereço comentários? Favoritamentos? Acompanhamentos?
Obs: As notas iniciais são importantes ;)



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