MCAI - Meu Colorido Amigo Irmão escrita por steftheressa


Capítulo 6
Seis


Notas iniciais do capítulo

Bem vinda Pikachu, e todos os leitores fantasmas que estão acompanhando. Obrigada de coração ♥
Boa leitura :)



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Acordei no horário normal, meu celular despertou, mas eu o ignorei. Acho que apertei a opção "soneca" mais ou menos umas quatro vezes antes de me levantar de verdade. Arrumei minha cama, Banhei e vesti minha roupa, Arrumei o cabelo preso e desci, o Luc estava sentando no sofá, provavelmente já tinha terminado de tomar seu café da manhã.
— Bom dia - ele sorriu, ignorei.
Pus meu café e comi em silêncio. Terminei escovei os dentes e saí, sem ele.
— Me espera - Disse ele quando eu já estava saindo, ignorei novamente e bati a porta
Fui andando rápido até o colégio, cheguei e entrei. Nem olhei para trás pra conferir se ele estava perto ou não, ou se estava atrás de mim. Entrei na sala e sentei. A Jú pôs a mão em meu ombro e me assustei porque não tinha visto ela.
— Bom dia amiga - ela pôs a mão em meu ombro

— Que susto menina! Quer me matar do coração?

— Não Ué, ta assombrada hoje porque? Cadê o Lucas? Não vi entrando com você.

— Não vim com ele ué - Fiquei séria

— Porque Não?

— Advinha - eu disse e ela arregalou os olhos

— Você Já descobriu o problema dele?

— Não, mas... - eu disse e o professor interrompeu

— Meninas, por favor, já entrei na sala, estou aqui, não sou invisível, certo? - disse o professor e ela se sentou

Assistimos os três primeiros horários, eu fiquei pensando em um jeito legal de contar pra Ju sem que ela achasse que sou totalmente retardada. É, não encontrei, no intervalo compramos duas latinhas de refrigerante e fomos sentar um baixo de uma mangueira no pátio, tinha uma mesa bem em baixo, era bom por causa da sombra que a árvore fornecia. Sentamos e colocamos nossas mochilas em cima da mesa.
— Então Ju... Ontem à noite eu fui ao quarto do Lucas pra saber o que ele tinha, mais uma vez... Só que ele não foi gentil comigo sabe... ai hoje de manhã ele veio falar comigo como se nada tivesse acontecido, e eu não dei atenção. Sem mais detalhes. - ela me olhou e tomou um gole do seu refrigerante.
— Ele não te falou o problema dele?

— Não. De novo evitou o assunto, e ainda foi grosso, brucutu! — esfreguei o rosto com as mão, irritada com a situação — Cansei, pra mim chega! Não vou mais perguntar, se ele quiser falar ele fala! E se não quiser também não ligo! Dane-se o Lucas.

— Calma estressadinha - ela riu do meu nervoso.

— Tô calma! - tomei um gole de refrigerante, de uma maneira “grosseira” demais.

Alguns minutos depois o Math chegou por trás dela.

— Oi mocinhas - ele deu um selinho nela e me observou antes de perguntar: — Cadê o Lucas? - ele sentou em um dos bancos vazios

— Não sabemos - a Ju respondeu, ao ver a minha cara de: sério-isso-universo?

— Ele falou comigo ontem, mas depois não tive noticias. Ele não entrou na sala, nem sei se ele veio hoje. Ele está doente, Rê? Ele disse que vinha hoje?

— Não sei. O amigo aqui é você. Não sou nada dele não. - respondi quase rosnando para o Matheus.

— Como não guria? Vocês moram na mesma casa não é?

— Nem por isso. Não sei onde ele está. Ligue pra ele — Bebi um pouco mais do meu refrigerante

— Tudo bem então - ele não quis continuar o assunto, provavelmente percebeu minha irritação.

Ficamos conversando um pouco depois o Math saiu ai ficamos novamente só eu e a Ju. No fim do intervalo voltamos para sala e assistimos as duas ultimas aulas. No fim das aulas voltei pra casa sozinha, não sabia onde o Lucas estava. Não fazia a mínima ideia de onde ele poderia estar, cheguei, entrei, banhei. Eu definitivamente estava no piloto automático. Ai, preciso de alguma coisa pra ocupar minha mente.

Não entendia porque mesmo depois de tanta raiva, eu conseguia me preocupar com o Lucas, por quê? Porque mesmo depois de ter ficado tão magoada ainda conseguia me importar com ele? Que saco, pensei.

Desci para almoçar, meu pai havia deixando almoço pronto pra mim e um bilhete na porta da geladeira: "Seu prato favorito. Espero que goste." Dei um Pequeno Sorriso. Ah pai, só você mesmo, que mesmo quando está muito tempo ausente, tenta se fazer presente para me agradar, só você mesmo pai, que sempre tentou me entender, e mesmo quando estávamos kilômetros longe, você sempre me ligava para perguntar onde eu estava e quando voltava. Realmente meu pai era tudo pra mim. Comi o que ele havia deixado preparado exclusivamente para mim. Quando terminei lavei a louça e fui me sentar para ver TV, mas estava tão “fora de órbita” que nada que estava passando na TV entrava em minha cabeça. Não sei se isso é bom ou se é ruim.

Alguns minutos depois batem na porta. Me levantei e abri. Para minha grande surpresa era o Diogo. Estranhei porque ele nunca ia lá em casa. Mandei-o entrar.

— Quer alguma coisa? Água, Suco, Refrigerante? – perguntei

— Não... Tudo bem, só vim ver você como está - ele sorriu e eu devolvi o sorriso

— Senta ai- me sentei no sofá e ele se sentou do meu lado

— Então... Você já está bem?-ele perguntou

— Bem de que?

— Ué, você estava tão...diferente hoje, nem me deu Bom dia, nem olhou pro meu lado. Nem sequer rosnou pra mim. - Ele disse. Eu e Diogo éramos o tipo de amigos que se “odiavam” mas se “amavam” e não era aqueles odiozinhos bobos. Nós nos odiávamos mesmo. Brigávamos feio.

— Ah...eu não percebi você no colégio hoje.

— Serio? Tentei falar com você duas vezes.

— Desculpa, eu não percebi mesmo.

— Hum... Mas o que houve com você?

— Nada. - respondi um pouco rápido demais. Ele percebeu meu nervosismo e não perguntou mais nada.


O convenci de assistir um filme comigo. E Ali mesmo ficamos, sentados, me deitei no ombro dele e assistimos o filme. Quando o filme acabou Já estava quase escurecendo. Ele decidiu ir embora.

— Já vai mesmo? – perguntei

— Vou - ele sorriu - Fica bem ta? - Eu abri a porta

— Ta bom- eu disse e ele beijou minha testa.

O Lucas chegou na hora, eu nem percebi até ele parar de beijar minha testa, o Lucas ficou olhando nos dois e depois passou pelo lado e subiu.

— Isso pode te trazer algum problema? - Diogo perguntou se referindo ao Lucas.

— Não...fica frio - eu ri

— Ok

Ele foi embora e eu entrei, fechei a porta e subi para meu quarto. Guardei algumas roupas que estavam em cima da cama e bateram na porta.

— Posso entrar? - era o Lucas

— O Que você quer agora hein? vai ser grosso de novo? Vai me dar uma voadora?

— Não, posso entrar ou não?

— Depende do que você quer. - Eu disse e ele entrou.

— Você esta namorando o Diogo? - ele me olhou serio

— Não te interessa. Pode ir agora. - Ele arregalou os olhos como quem não acreditava no que ouvia

— O que custa falar a verdade?

— Boa pergunta. Faça-a para você mesmo. - Eu disse e ele fez que sim com a cabeça. Sua expressão era de meio irritado, constrangido, incrédulo.

— Ok, você me pegou nessa. O meu problema você não precisa saber. Vou resolve-lo logo. Serio. É algo totalmente insignificante.

— Não tenho nada a ver com isso. Não me interessa. Realmente é totalmente insignificante.

— Para com isso guria- ele disse tentando brincar e eu me levantei
Fui ate a porta e a abri

— Se você puder sair agora eu agradeço.- Ele se levantou e veio ate perto de mim.
Ficou me encarando e veio para me beijar. Recuei. Ele riu e tentou de novo. Recuei novamente.

— Sai... Cansei de sua birra, Lucas. - Eu disse séria.

— Tem certeza?

— Absoluta.

— Ok- ele saiu

Não me arrependi de não ter o beijado. Fiquei deitada por uns 10 minutos, depois fui banhar.
Vesti minha roupa de dormir e me deitei, meu pai foi no meu quarto perguntar se eu iria jantar, mas eu disse que não iria. Que estômago eu tinha para comer olhando para a cara do Lucas? Virei-me de lado e Dormi.


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