MCAI - Meu Colorido Amigo Irmão escrita por steftheressa


Capítulo 3
Três


Notas iniciais do capítulo

Prestei mais atenção dessa vez. Estou acordada! huhu!
Obrigada por todos que começaram a ler, e obrigada pelos comentários :)
Boa leitura



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No dia Seguinte acordei com o Sol invadindo nosso quarto, e meu pai me chamando. Ele não entrou no quarto porque a porta estava trancada. Santo Lucas. Que bom que ele trancou a porta quando entrou, se não estaríamos bem encrencados.


— Filha, Filha...- Dizia meu pai ainda fora do quarto

— Rê, seu pai ta chamando - o Luc me acordou, falando baixo.

— Hã? O-Oi pai- Respondi meio sonolenta

— Eu vou sair com a Maura, você vai sair hoje?

— Não sei pai, mas acho que sim.

— Ok então, nos vamos voltar as 16:30, ok? Não esqueça!

— Ta bom, pai.

—Tenha um bom dia, filha – Ele disse e se foi

Olhei para o Luc e ele estava sorrindo.

— Você está acordado desde que horas?- Perguntei

— Bom, acordei as 6:30, depois fui escovar os dentes e voltei para te observar dormindo - ele riu

Cobri o rosto com vergonha — Para seu bobo! E que horas são? - Ele pegou o celular que estava na cabeceira da cama e olhou as horas

— São 8:00 horas.

— Já? Nossa, vou escovar os dentes. Preciso sair de perto de você - me levantei e fui para o banheiro.

Tomei banho e depois fiz minha higiene diária, depois tomei café da manhã com o Luc e a minha avó. Ela teria aula de hidroginástica as 9:30, então quando deu 9:00 ela saiu, eu e o Luc ficamos sozinhos. De novo. Isso está se tornando muito frequente, pensei.

Arrumei algumas coisas que estavam fora do Lugar e depois fui banhar novamente, pois estava muito calor. Depois que banhei o Luc fez o mesmo, fui para o quarto, pus um vestidinho cinza com babados branco, e me deitei na cama, eu ainda estava cansada, pelo fato de ter dormido tarde e também sempre ficava acabada quando viajava. O Luc entrou no quarto, vestiu uma cueca box e deitou do meu lado.
Eu ri quando olhei para ele. Não sei se ri de vergonha, ou porque não queria dizer que ele estava muito perfeito.

— Você está... — lindo, gostoso, maravilhoso, perfeito como sempre, mas por fim disse apenas:— Acho que você deveria procurar uma roupa.

— Não, estou confortável de cueca, roupa pesada é ruim. E hoje o dia está quente. Digno de rio – ele disse pensando.
— Ah, ta bom. – ignorei a parte onde ele sugeriu que fossemos pro rio.

Fiquei encarando a cara dele enquanto pensava feito uma boba, depois ele me beijou. Ficamos nos beijando e ele me pôs por cima dele, o clima foi esquentando e pude perceber seu membro ficando ereto aos poucos — por ele estar apenas de cueca. Ele beijava meu pescoço, e mordiscava minha orelha, me deixando bem arrepiada. Não podia me dar ao luxo de deixar que minha avó visse aquela cena, então pedi ao Luc que parasse por ali.
— Luc...Luc..Chega!..Para - disse entre um beijo e outro
— Por quê? Tá, tão bom- ele continuou a me beijar
— Minha avó pode chegar a qualquer momento
— Não tem problema não
— Luc, é sério, para agora!- eu o empurrei e levantei da cama - Se veste! Sério!
— Ta bom, ô Guria chata viu!- ele se afastou um pouco — Olha aqui! Me deixou assim, mas não me deixou terminar o que comecei — ele apontava para a cueca. Rimos e dei uma tapa nas costas dele.

— Isso é pra aprender não atacar menininhas indefesas.

Voltei para sala enquanto ele se vestia, me sentei e liguei a TV, ele se sentou do meu lado e assistimos. Pouco depois minha avó chegou, preparou o almoço para nós, meu pai e minha madrasta chegaram já na hora do almoço. Comemos lasanha, depois de descansarmos um pouco eu e o Luc fomos à casa da Mari, assistir um filme que tínhamos combinado com a galera. Todos quiseram ir — milagrosamente —, Bruna, Beatriz, Luanna, Camilla, Bernardo, Igor, Lucy, Lia e Kevin. Assistimos "Esposa de Mentirinha" é um filme incrível, rimos muito, e me lembrei do quanto senti falta de todos eles, meus amigos de infância, era tão legal estarmos juntos novamente, foi uma ótima tarde.

Eu e o Luc nos despedimos dos amigos, lamentando ter que voltar aos sms e ligações curtas, mantínhamos a amizade a distância, mas não era a mesma coisa, nunca é. Fiquei um pouco triste por ter que voltar para casa, mas feliz por revê-los depois de tanto tempo longe. Quando chegamos à casa da minha avó, meu pai já estava lá apenas nos esperando. Colocamos nossas coisas na mala do carro, nos acomodamos e começamos o caminho de volta para casa exatamente as 16:47, a viajem de volta foi chata, o Luc e eu dormimos a maior parte do caminho, e pegamos engarrafamento quando voltamos a cidade, chegamos bem tarde em casa. Liguei para Ju para avisar que já havia voltado, não contei muito sobre a viagem, talvez porque queria ter um assunto diferente para falar na escola amanhã, eu estava bem cansada e desliguei, fui Banhar, custei a ir ate o guarda roupas procurar um babydoll, achei um verdinho que já não usava a muito tempo, e com preguiça de procurar outro, usei ele mesmo, me deitei na cama por cima dos lençóis, e quando já estava quase pegando no sono o Luc entrou no meu quarto.

— Que susto menino, você tem que parar de fazer isso - eu disse ainda deitada, e me cobri.

— Isso o que?- ele riu e se sentou na cama do meu lado

— Isso de entrar sem avisar e me assustar!- eu me virei pra ele

Ele levantou as mãos em sinal de rendição — Calma gata!- ele disse rindo e me beijou no rosto

—O que você veio fazer? Me pertubar? Já sabe que não podemos ficar né?

Ele riu da minha cena, e seu riso ecoou em meus ouvidos adentro — Não, sua chata. Só vim te ver mesmo. Será que é possível?

— Oh, nooosssaaaaaa — coloquei as mãos no rosto e me fingi de surpresa. Ele riu mais ainda. — Para né. O que você quer? Quer dinheiro? Veio me assaltar? Não tenho dinheiro não.

Ele ainda rindo colocou uma das mãos na testa e balançava a cabeça em negação — Você é impossível menina. Impossível.

Fiquei olhando para ele, e por um minuto me perdi em seus olhos azuis, e sua risada foi a única coisa que eu conseguia ouvir.

— Eu só queria falar com você. Amanhã voltamos a nossa rotina lembra? Como vai ser? – ele disse. E sua voz me tirou do devaneio.

— Esse fim de semana não muda nada Lucas. – eu disse, firme. Apesar de querer que tudo mudasse por causa desse fim de semana.

Ele ficou sério, parecia pensativo. Pouco depois Disse:

— Certo. Boa noite, então.

— Boa noite. – ele se levantou e me olhou de novo

— Um beijinho de boa noite?

Revirei os olhos. — Baaah, está bem.

Ele me beijou, Segurando meu rosto. Pouco depois ele se foi. Merda. Esse cara vai me enlouquecer. Perdida em meus próprios pensamentos, cai no sono.

Acordei no horário normal, banhei e fiz minha higiene diária, vesti a farda do colégio, arrumei o cabelo e desci para o café da manhã. Comi sozinha com o Luc, porque meu pai ainda não tinha acordado e minha madrasta ainda estava se arrumando. Pouco depois o Lucas desceu e se juntou a mim no café. Saímos para o colégio, era uma caminhada “revigorante” — mentira. Era cansativo apesar de não ser tão longe. Livros pesam. — até o colégio, fomos conversando e brincando ate lá. Quando chegamos nos despedimos e fomos cada um para sua sala.

— Bom dia Amiga- Ju disse com um sorriso estampado no rosto

— Bom dia- respondi tentando não parecer mucha

Eu queria conversar com a Ju sobre tudo que havia acontecido na viajem, mas em vez disso, falamos sobre o Fim de Semana dela até o professor entrar na sala. Ela havia passado o fim de semana e uma casa na praia com o Math e os pais dele, e ela disse que foi bem agradável apesar deles não terem feito o que queriam.

O professor entrou na sala e começou sua aula de Inglês. Assistimos ao longo horário de inglês e depois as duas aulas insuportáveis de português. No intervalo, fomos ficar na cantina, sentamos em uma mesa e esperamos os meninos chegarem, falamos sobre a minha viajem ate os meninos chegarem, então conversamos todos, logo juntaram-se outros amigos nossos. Não eram muitos, estavam apenas, os que mais ficam com a gente: Carol, Elisa, Danilo, Diogo, Renata — minha chara —e a Bia. Ficamos conversando no restante do intervalo, depois retornei a sala com a Ju. Assistimos os últimos horários, que seriam química, e para minha tristeza Educação física. Eu não gosto de educação física pelo simples fato de eu não conseguir correr e pegar uma bola sem cair e quebrar o pé ou o braço.


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