Coisas feitas pelo coração escrita por Chinelo sem par


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Eu mudei o Inglês pra Francês porque inglês já é o idioma delas



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“Vou ligar pra ela, quem sabe a gente não sai”

Talvez estivesse sendo meio precipitada, mas gostara tanto de Rachel, que sentia uma estranha necessidade de tê-la por perto. Mas obviamente, precisava de um motivo para ligar.

“Bom, um simples encontro pra um lanche não é tão ruim, é?”

–Oi, Rachel, é a Quinn, tudo bem?

–Oi Quinn, beleza, e você? Que que tá pegando?

–Ahhh, nada não, só queria – hesitou- tem uma lanchonete - começou a gaguejar – eu, você não, q-q-ueria sab-e-er se você não – respirou fundo – Rachel, eu tenho uns vales refeição aqui. O lanche todo sai de graça, pra duas pessoas. Não quer ir comigo?

– Hahahaha, eu agradeço seu convite, mas já que é pra gente sair, não prefere ir ver um filme comigo?

–A-a-ah. P-p-ode ser Rachel. Qual o filme?

–Ah, é um de um cara chamado Godard. Eu escolho um e a gente assiste aqui em casa pode ser?

Quinn e Rachel trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
Quinn sugeriu uma lanchonete
Mas Rachel queria ver o filme do Godard

–Olha, eu não sei quem é esse cara, admito. Mas claro, vamos sim

–Putz, mas não tem graça se tu não sabe quem ele é. Ok então, vamos no parque da cidade?

–Cara, eu amo aquele lugar, vamos sim.

–Tá, embaixo do foguete da área infantil. Até lá

(...)

Quinn teve que passar um espanador na bicicleta. Mas, quem a guardara na garagem?
Quinn usava aquilo todos os dias, pra que encher de caixas e tralhas em cima?

A mãe provavelmente chamara uma nova empregada, e ela não sabia do uso constante daquela bike. Levou numa bicicletaria na esquina para checar os pneus e todo o resto

(...Enquanto isso...)

O salao estava demorando mais que o previsto . Normalmente Rachel fazia esse tipo de coisa sozinha no banheiro, com tintura de farmácia. Mas, pra Quinn, talvez ela devesse ir no cabeleleiro, fazer as coisas do jeito certo pra variar

E era por isso que ela estava a 40 minutos sentada na cadeira do salão. Não que ela tivesse feito a mecha azul só por causa de Quinn. Na verdade, ela queria fazer a um tempo, mas não tinha sobrado tempo. Veio bem a calhar, esse espaço entre o curso e o passeio noparque, sorrte que o horário estava disponível

Finalmente. Pronta.

Olhou no espelho. Perfeito. Agradeçeu, pagou, e foi embora.

“Só espero que andar de moto não estrague o meu cabelo”

Se encontraram então no parque da cidade
A Rachel de moto e a Quinn de "camelo"

(..)


Viu Quinn ao longe, encostada no foguete. Parecendo decepcionada, a ponto de ir embora. “Droga, ela não pode achar que eu não quis vir. Quer dizer, é difícil achar alguém que não beba e tenha um emprego decente.”

Correu um pouco mais. Olhando ao redor, percebia como o dia estava maravilhoso.

As arvores balançavam suavemente com o leve vento que soprava, as folhas no chão, também aproveitando esse vento, dançavam baixo, quase sem sair do chão. O sol brilhava forte, apesar de não estar muito calor. “Acho que essa brisa ajuda a não derreter” Rachel pensou.

–Quinn – Acenou os braços, esperando que ela a visse. Nada. Rachel devia saber que ela era desligada demais pra perceber alguém a chamando a 15 metros de ditancia.

Agora era melhor, parou em frente dela e disse:

– E ai? – Se curvou para um beijo na bochecha. Mas Quinn desviou e por um breve momento, seus lábios se tocaram. Mas Rachel foi rápida, e desviou. Se afasou e viu as bochechas rosadas de Quinn.

Que vergonha, as dela deviam estar piores.

(...)

Deitadas em baixo de uma árvore, Quinn fechava os olhos e ouvia histórias que Rachel contava. Rachel começava a falar sobre meditação quando Quinn se levantou bruscamente.

Ela tinha percebido algo estranho. Primeiro achou que era um bicho, ai disfarçou e olhou bem, pra perceber que era o cabelo de Rachel. Uma parte azul pendia do coque que ela fizera. “Melhor ficar quietinha, senão ela pode achar que eu achei feio”

Quinn achou estranho, e melhor não comentar
Mas a menina tinha tinta no cabelo

–Alôô. Quinn, to falando contigo. Dá pra dizer o que foi?

–Não, nada não. Continua falando - Meu deus, como ela mentia mal.

–Bom, eu falava sobre meditação. Mas vamos fazer uma brincadeira – Rachel sugeriu

–Ahn, eu não trouxe meu frisbee mas..

–Não não, olha, eu digo um tópico, como “signo” e voce diz o teu, ai eu digo meu. Entendeu?

–Claro, eu sou de Touro e voce Rachel?

– Sou de Leao. Tenho 19 anos. E voce?

– Dezesseis.

Quinn e Rachel eram nada parecidas
Rachel era de Leão e Quinn tinha dezesseis

– Além de estudar, o que voce faz? – Quinn perguntou

– Alemão. Bom, eu fiz alemão por toda minha adolescência. Isso conta né?

–Claro. Bom, deixa pra lá. Proximo

–Na-na-na-na-não pode ir falando. Responda ao tópico – Ela disse séria

–Mas, parece tão bobo perto de fazer alemão e tal, - Quinn disse, insegura

– Quinn. F.a.l.a.

– Francês, eu faço francês. Eu aprendo coisas tipo “chien” “chat” “tête” “nez”

– Hahahaha, Quinn, não tem nada de bobo nisso. – Quinn amava aquela risada

Rachel fazia Medicina e falava alemão
E Quinn ainda nas aulinhas de francês


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Notas finais do capítulo

Entao se voces ainda estiverem ai, POR FAVOR comentem :'(



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