May Singer: De encontro com o amor. escrita por LuPrice


Capítulo 3
Um passeio com Pablo.


Notas iniciais do capítulo

May prometeu um passeio com Pablo, o que sera que aconteceu? Leia e veja a reação dos dois.



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No dia seguinte acordei um pouco animada mas levei aquela sensação para o mais longe possível. Levantei e encontrei com minhas criadas no banheiro. Após o banho me vesti com um vestido branco e flores vermelhas. Coladinho até a cintura, logo abaixo havia uma saia rodada até um pouquinho antes do joelho e sapatos de salto vermelho. Minha maquiagem estava clarinha, imperceptível, meu cabelo estava solto, franja apenas de um lado do rosto. Quando já estava ao pé da escada escutei Pablo me chamando e o esperei. Quando ele chegou perto de mim tomou minha mão e a beijou.

–Bom dia anjo. -disse ele rindo.

–Já começou? Bom dia afinal. - eu lhe disse já a caminho da sala para o café.

–Por favor eu insisto! - ele esticou o braço e eu o tomei. Quando entramos na sala para o café ele deu bom dia para todos na sala que responderam, puxou a cadeira para mim e se cento do meu lado. Estavam todos conversando, principalmente Meri e as meninas, Maxon com Cam as vezes perguntando algo a Pablo. - Nosso passeio ainda está de pé? - ele perguntou olhando para mim em um tom de voz baixo.

–Claro. - respondi sem olhar para ele mas ele continuou a mim olhar. - Sabe esses seus olhos estão me deixando nervosa, se eu engasgar e morrer a culpa será sua.

–Você não irá morrer ao meu lado. E não agora, ainda temos um passeio.

–Egoísta! - disse rindo.

–Então meus olhos estão te deixando nervosa? - fiquei calada e ele voltou a comer. Quando acabei de comer pedi licença e sai da sala. Subi e encontrei com a Amberly já em seu ateliê.

–Ei Amber! Comeu rápido essa manhã, está tudo bem?

–Sim, estou sim, só estou com uma ideia boa e não quero que ela escape. E esse rapaz que veio aqui só para te conhecer? Gosta dele? -a meu Deus até ela?

–Não sei quem sabe. - então abri os braços para ela e ela veio me abraçar, então quando nos soltamos disse: - deixe-me ver o que está fazendo. - então me levantei e fui ver os seus novos desenhos, enquanto conversávamos sobre eles Pablo apareceu na porta.

–Com licença, não queria interromper a conversa entre as senhoritas mas eu tenho um passeio marcado com a May você poderia me emprestar ela um pouquinho Amberly? - Amber olhou para mim e deu um daqueles sorrisos safadinhos.

–Claro! - ela disse com animação demais. Dei nela um beijo e sai.

–Você está me seguindo agora?

–Não, eu passei em outros quartos até escutar o murmurinho da conversa de vocês mas, está fugindo de mim? Pensei que gostava de mim.

–Já estava convencido? - dei um risinho. - Não estou fugindo de você, só dei o tempo de você terminar a conversa e vim ver minha sobrinha.

–Tudo bem. Por que ainda não me deu um beijo daqueles? São apenas amigáveis! - ele deu um sorriso torto e ficou me encarando.

–Porque você não e meu sobrinho. - então rimos.

–Boa resposta. Mas sou seu amigo certo? - neste momento estávamos entrando no jardim. Assenti com a cabeça e ele sorriu. Então tá, vamos conversa. Planos para o futuro?

–Por que te contaria meus planos?

–Porque eu pretendo fazer parte deles. Eu te conto os meus e você me conta os seus certo? - Confirmei. - Então tá. Meu plano para o futuro é me apaixonar perdidamente por alguém e me casar com ela. Assumi o trono, governar, ter pelo menos três filhos e viver feliz para sempre com a minha família mas caso não assuma o trono e fique para o meu irmão, eu terei o dever que ele terá se eu assumir o trono. Virar conciliador real, ainda trabalharia no palácio ajudando a governar. Agora você?

–Muito detalhado. Pretendo ter um romance como o de Maxon e America. Casar, ter filhos, pitar pelo resto de minha vida, e viver felizes para sempre apaixonadamente.

–Todos queremos um amor certo? - assenti. Neste momento estávamos sozinhos na biblioteca. -A chances de eu ser esse amor anjo?

–Se você parar de me elogiar provavelmente sim. - ele pegou minha mão. Agora eu estava suando frio. Sozinha com Pablo, e se ele tenta-se algo? Com certeza ia quebrar todas as minhas defesas. Então fixo os olhos no meu. -Seus olhos estão me deixando nervosa de novo.

–Essa é a intenção. - então ele deu um sorriso cafajeste e veio se aproximando e eu recuando até que bati na mesa e ele ficou a menos de um palmo de mim me encarando.

–Pensei que príncipes eram mais nobres. Que seguiam as regras.

–Esse e meu irmão. Eu desafio as leis. Relaxa, você está nervosa não vou te morder, a não ter que queira. -então ele levantou a sobrancelha de um jeito cafajeste e me deu um beijo na bochecha. -Vamos terminar o passeio onde agora?

–Meu ateliê, galeria e por último a sala de música. - Ele assentiu e saímos da sala. - Qual e sua principal intenção de vim aqui?

–Achei que você já soubesse. Vim aqui com o propósito de te conhecer melhor. – ele estava aqui só por mim! Tarde demais eu percebi que estava corada e ele me olhava com um sorriso sedutor.

–Mas como você e difícil sabe... – eu dei um risinho nervoso. – vou deixar você fazer perguntas. Comece.

–Tudo bem. Então pretendentes nenhuma?

–Na verdade estou com uma em mente. – Entramos em meu ateliê e ele começou dar voltas pelo local. – Então e aqui que você pinta?

–E onde passo a maior parte do meu tempo. – ele mexeu em alguns quadros e quase derrubou todos. –Ei! Tome cuidado! Isso tudo aqui e meu santuário, pense que está em minha alma então tome cuidado com ela!

–Desculpe! Vou tomar mais cuidado mas eu sou um desastre em pessoa! – ele soltou um risinho nervoso.

–Percebi. Voltando as perguntas quem é a pretendente? – comecei a ficar nervosa. Será que eu tinha ido longe demais?

–Então... – ele foi se aproximando de mim e ficou a menos de dois palmos do meu rosto já que éramos do mesmo tamanho e deu um sorriso sapeca. – Você. –Me deu um beijo na bochecha e se virou indo para o outro lado do quarto. Eu fiquei corada. Borboletas dançavam em meu estomago e minhas mãos começaram a suar. –Vamos para a galeria agora? Já observei bastante sua alma e estou com medo de estragar algo nela. – Ele sorriu e me deu o braço para irmos até o ateliê.

–Continuando as perguntas, como e sua vida no seu palácio? Hobbies? Seus pais?

–No palácio não e muito diferente do que aqui, a mesma rotina. Passo a maior parte do tempo com meu pai e meu irmao estudando, aprendendo, trabalhando essas coisas. Como aqui antes, estamos tendo vários ataques de rebeldes no palácio, eles querem melhoras e quando não atacam o palácio quebram as coisas pelas províncias.

–O que eles reivindicam?

–Eles querem melhoras em hospitais, escolas e em outros pertences públicos mas a Espanha não e muito rica, e um pais pequeno então fica difícil poder melhorar as coisas, nós tentamos claro mas eles são tão ingênuos que não percebem que enquanto eles atacam mais prejuízo nos dão.

–Seus pais? Como são? A história do romance deles?

–Pensei que queria saber sobre mim. – fiquei sem ar neste momento mas quando olhei para ele percebi que ele estava sorrindo então sorri de novo e entramos na galeria. – Minha mãe era princesa da Espanha, meu pai era príncipe do Reino Unido mas não iria assumir o trono pois era o quinto filho, o mais novo. O pai de minha mãe era aliado do país de meu pai então planejou o casamento dos dois. Você pensa: que horror! Eles não tiveram chance de se apaixonar foi um casamento arranjado! –ele estava de costa pra mim observando os quadros da família – Mas eles tiveram cinco dias para se conhecerem e nesses cinco dias nasceu uma grande amizade que se tornou amor. Nossa está tudo tão real! Você e um excelente pintora!

–Obrigada. Continue.

–Minha mãe e filha única então ela cresceu sabendo que ia ser rainha. Ela e bem mais exigente que meu pai, costuma pega no meu pé em relação a postura, modos a mesa essas coisas assim. Ela provavelmente vai avaliar muito minha escolhida a esposa, se prepare psicologicamente caso pretenda conhece-la. – Soltei um risinho nervoso e ele riu junto a mim. – Mas não se preocupe ela e uma ótima pessoa, não e do tipo em que você vai ter que tomar cuidado em como respira perto dela mas e do tipo que tenta filtrar todas as suas qualidades e defeitos em seu modo de andar, sentar e seus modos a mesa. – eu cheguei perto dele e ele passou o braço em volta de mim segurando em meu braço esquerdo e deslizando a mão como se quisesse me esquentar. – Relaxe ela vai gostar de você. – Ele pretendia me levar para conhecer a mãe dele? Isso significa que... comecei a pensar em várias coisas mas parei. Terei tempo para isso depois? – Meu pai e engraçado, alegre e faz o possível para deixar todos felizes em sua volta. Ele e perfeito para minha mãe, ele e a parte liberal e ela a parte centrada.

–Hm... E você? Do que gosta?

–Gosto de verde. Plantas, animais ah... tenho uma paixão inexplicável pelo meu violão. Irei levar você um dia no meu palácio o que você acha? Gostaria muito que pintasse alguns quadros para nos.

–Adoraria. – eu disse sorrindo. –Vamos para a sala de música antes que você volte a me elogiar. – então saímos da galeria e entramos na sala de música. – Olhe só tem um violão ali, o que acha de tocar para mim? – Pablo fez uma cara de que não tinha gostado da ideia então perguntei: - Está com medo? Vergonha? Você me viu cantar pode tocar ou perdera todas as chances comigo.

–Você é impossível mesmo ne? Vou tocar mas você canta. – assenti e ele começou. Após a música acabar ele ficou um tempo olhando para mim e desviei olhar. –Seria inconveniente te beijar? – congelei. Minha respiração ficou presa e eu comecei a suar mais do que o normal e fui até onde o piano estava. Antes que eu percebesse tinha ficado um bom tempo calada. – Você não que que eu te beije certo? Por que eu nunca beijei ninguém? Ou... – não dei tempo para ele terminar.

–Você não que me beijar. Você acha que tem. Quando nos beijarmos vai fluir, eu também nunca beijei ninguém não se preocupe com isso. – ele ficou calado olhando para a janela e eu fui até ele, segurei seu rosto para que olhasse para mim. – Ei, relaxe! – Ele deu um meio sorriso e eu dei um beijo na bochecha dele e um guarda entrou na sala.

–O almoço já está prestes a ser servido. A rainha pediu que viesse chama-los.

–Tudo bem já estamos indo. – o guarda saiu e eu passei meu braço em volta do de Pablo para que fossemos até a sala de jantar.


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Notas finais do capítulo

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