Super Moon escrita por Ravenclaw s pride


Capítulo 4
Conhecendo




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E assim se passou muito tempo, todos os dias ele vinha me ver, no começo estavam sempre nos espionando, um barulho de galhos ou o cheiro familiar os revelava e eu mandava ondas de pensamentos furiosos para eles.
O meu amor por Henry aumentava cada vez mais, não como se estivesse aumentando aos poucos, mas como se eu sempre houvesse o amado, eu sentia com todo meu coração que eu o queria cada vez mais, e ele me queria também, nada me deixava mais feliz do que saber que ele me ama, de que ele me ama também.
Ao chegar a casa eu achei as passagens que seriam para o Brasil, ainda não haviam passado do prazo de viagem, meu pai estava sentado no sofá e Henry havia acabado de ir embora, olhei as passagens, já tinham sido todas compradas pra dali a uma semana, que pena, seriam desperdiçadas.
— Pensando em ir? – disse ele — ainda dá tempo.
— Não, obrigada – eu respondi.
— Seria ótimo, todos irem pra lá, tem praias e sol, bem diferente daqui.
— Deve ser – eu disse sem entusiasmo.
— Boa noite — eu disse e subi para tomar uma chuveirada.
No outro dia Henry estava na janela, quando eu acordei, me assustei e gritei aaah!
— Sarah acordou com meu grito e começou a gritar também.
— Shiu, calma sou eu! Henry disse, mas foi embora correndo em milésimos de segundo.
— Minha mãe havia chegado, abriu a porta com rapidez e se acalmou quando nos viu deitadas.
— Que susto! O que aconteceu?
— Eu não sei – Sarah disse.
— E porque estavam gritando?
Ninguém disse nada.
— Sarah?
— Eu não sei! A ouvi gritar me assustei e gritei também.
— Lisie?
— É eu me acordei e... E...
— Teve um pesadelo?
— Sim é isso.
— Então ela chegou próxima a janela, a brisa sobrava e até pra mim era possível perceber cheiro de Henry.
— Sei qual foi seu pesadelo, ela disse sarcástica. Mas se ele estava aqui porque estava gritando hein? Disse Renesmee olhando para mim com seus olhos repentinamente curiosos.
— Eu me assustei quando vi um rosto na minha janela – expliquei
— Sim, está certo.
Momentos depois me arrumei e desci correndo as escadas e Sarah também.
— Hei meninas aonde vão?
Apontei para a porta.
— Tchau! — Sarah disse e ela foi para um lado e eu para o outro, afim de que eles não falassem mais nada.
Ele apareceu na frente tão rápido que eu nem pude perceber sua aproximação.
Mas eu já estava me acostumando a tentar não me assustar ou muito menos gritar quando ele me surpreendesse de repente, se tinha uma coisa que não queríamos era atrair mais atenção. Andamos pela relva, eu gostava, me sentia como num filme romântico passeando com meu príncipe entre as flores. Um romântico e lindo príncipe, que sempre esperava por mim ali, mas em pé mesmo. Um cavalo branco não daria muito certo, mas quem precisa de cavalos quando se pode correr mais do que eles?
Sentia que sempre poderia conversar com ele, pois antes de ser o amor da minha existência ele fora meu amigo. Às vezes eu ficava curiosa sobre como era viajar o mundo como um nômade e sempre estava perguntando sobre isso a ele, e Henry sempre respondia com atenção a todas as minhas perguntas.
— Henry, como você se tornou vampiro?
— Alguém me mordeu, boba – ele disse apertando meu nariz.
— Claro que eu sei disso, bobo, estava pensando quem mordeu você, sabe as Denali não...
— Não, nenhum amigo nosso me transformou.
— Então quem foi?
— Você não conhece, provavelmente.
— Como assim?
— Espero que não conheça pelo menos.
— Por quê?
— Eu não gostaria de falar sobre isso – ele disse baixando a cabeça.
— Ah, sabe que pode falar de tudo que quiser comigo, mas desculpe...
— Não se desculpe, eu estou disposto a te contar sobre isso, depois.
— Ok, claro, se você não quer falar então... De repente ele me surpreendeu com um beijo.
— Uau!
— O quê?
— O seu poder de escudo não é nada comparado a sua habilidade de me surpreender.
— É o hábito — Ele disse rindo.
Passamos um tempo conversando, nos beijando e falando de coisas não tão importantes, até que ele recomeçou a conversa entrando em um outro assunto.
— Ontem vi você com umas passagens.
— Passagens? Hei! Pensei que você já tinha ido àquela hora!
— É eu tinha resolvido te espiar um pouco, mas todos ali sabiam com certeza que eu estava por perto.
— Menos eu! Desabafei
— Então, se você quisesse viajar saiba que eu não ficaria bravo, você parecia estar gostando da idéia e...
— Não – eu o interrompi, não gosto da idéia de ficar longe de você.
— Tudo bem.
— Desde que essas passagens foram compradas eu disse que não iria e não vou mudar de idéia agora.
— Eu te amo sabia? Mas você faz coisas de mais por mim.
— Sabia, mas eu te amo muito mais.
Colamos nossos lábios, num beijo mais descuidado que o normal.
— Podemos viajar o mundo todo se você quisesse, era só dizer sim que eu te levaria pra conhecer tudo que eu conheço.
— Seu bobo – sabe que não posso nem sair de Forks com você, muito menos para o resto do mundo.
Ele colou seus lábios frios mais uma vez nos meus – ainda não.
— Talvez um dia possamos ir, talvez daqui a cem ou duzentos anos — Eu disse ironicamente.
— Perto de você, todo esse tempo passaria em segundos.
— Que parte do mundo você conhece?
— A Alemanha; a maioria da América do norte, A Irlanda, A França e outros lugares também.
— Uau! Deve ser incrível viajar assim sem destino, ir para onde quiser.
— Sim é.
— Quem sabe eles nos deixam viajar um pouco no verão, Forks estará ensolarada e não poderemos sair.
— Se não for muito longe...
— Depende de quanto é muito longe pra você.
— Não— eu disse — isso depende do quanto é longe para eles.
–--------------------------x-------Algumas semanas depois---------x----------------------------
Todos estavam indo caçar, ou ir a outras partes do país, com extrema insistência consegui que me deixassem viajar com Henry, mas para Denali e eles vieram conosco, eu fiquei feliz em estar com ele de novo no lugar onde havíamos nos reencontrado, podia ser pouco mas era melhor do que nada.


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