Super Moon escrita por Ravenclaw s pride


Capítulo 5
A Festa




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Eu queria mesmo poder um dia viajar assim como ele. Ele era acostumado com a vida nômade, com a liberdade, eu nunca havia saído de forks, minha maior vontade era sair e conhecer o mundo, explorar, assim como ele, uma viagem talvez resgatasse seu espírito livre, algo como a liberdade sendo devolvida ou pelo menos uma despedida dela.
— Já sei! Eu disse quando ele me falava de uma bela paisagem que encontrou em um dos lugares que visitou.
— O quê?
— Sabe, meu aniversário está chegando daqui a uns dias.
— Legal – ele disse.
— Não, eu estava pensando em pedir a eles uma viagem de presente, mas sabe, sem perseguições.
— É uma boa idéia — disse Henry.
— Mas por enquanto não pense nisso, quero pegá-los de surpresa.
— Sim, mas não se pegue tanto nisso, temos toda a eternidade.
— Todo aniversário, além dos presentes que eles nos compram, no final eles sempre perguntam o que queríamos por escolha própria, como se fosse um presente a nós mesmos.
— Parece bom – ele disse.
Depois de algumas horas voltei pra casa e parecia que Alice estava adivinhando.
— Lisie que bom que chegou! — Ela anunciou.
— Oi – eu respondi tentando entender sobre o que ela estava falando.
— Sabe a festa! Vai ser incrível!
— Ah é claro, a festa – me fiz de desentendida.
— Eu já tive muitas idéias e temos dois dias para decorar, vamos a Port. Angeles fazer algumas compras amanhã – ela disse com visível animação.
— É, será muito legal – eu disse tentando deixar parecer que meu entusiasmo se referia à festa.
No dia seguinte fui com Alice e Sarah para Port. Angeles, compramos algumas coisas, mas Alice escolhia a maioria delas e dava palpites, como sempre.
Perto do fim do dia voltamos, cheias de compras e Alice com um sorriso satisfeito.
Ainda vi Henry antes de dormir, ele passava por ali pra ver se eu estava acordada, nossos lábios se tocaram brevemente, ele me deu boa noite e eu fui dormir em minha casa na fronteira, cansada.
Logo de manhã eu já sabia o que estava nos planos. Um dia cheio, eu pediria a viagem e curtiria a festa. Alice deu ordens expressas a Renesmee que não nos deixasse ir até que tudo estivesse pronto, como sempre, ela queria arrumar tudo.
Horas depois ela chegou, Já era fim de tarde, rapidamente ela arrumava os cabelos e fazia a maquiagem de Sarah, eu seria a próxima, foi o que ela disse logo que eu a vi, logo que eu chegou perto delas ela começou a ajeitar meus cabelos enquanto falava.
— Já pensou no que vai querer de presente Sarah? Ela disse falando com minha irmã enquanto arrumava meus cabelos.
— Não, ainda não.
— E você Lisie?
— Ah, eu já pensei sim, é a algo que eu quero muito.
Ela terminou os cabelos e fez uma maquiagem leve, delicada e bonita, fui para o quarto trocar de roupa, meu vestido novo era lindo, quando terminei fui lá para que pudessem me ver. Enquanto ia andando ouvi E.J. Reclamar:
— Droga! Com essa roupa eu pareço um idiota.
— Vai ficar lindo e é bom se apressar pra não chegar atrasado – disse Alice querendo convencê-lo.
— Ninguém vestido por Alice pareceu ridículo se é que sei disso - disse Ness.
Ele passou por mim com uma roupa pendurada no ombro, bravo.
Por fim cheguei mostrando o lindo vestido, Sarah e eu desfilamos pela sala.
— Uau! Estão lindas! Nessie, leve eles de sete horas para lá ok? Eu já estou indo, vou terminar alguns detalhes, ela disse antes de partir.
— E. J? E. J? pode se apressar?
— Roupa ridícula – foi tudo o que eu o ouvi dizer.
— Edward Jacob é bom colocar essa roupa logo e vir aqui! Ou entro nesse quarto e vou vesti-la em você! – ela disse para fazê–lo se apresar e nós caímos na gargalhada.
— Parem também vocês duas – ela falou pra que parássemos de debochar dele.
Ele saiu com um bonito terno, que não merecia os xingamentos que ele havia lhe proferido.
— Vamos! Minha mãe disse e meu pai veio conosco também.
— Na entrada da grande casa Henry me esperava, seus cabelos cacheados de anjo, seu sorriso brilhante, tudo isso era o melhor presente que eu podia querer.
— Parabéns meu amor — ele disse e me abraçou forte, eu não queria soltá-lo nunca mais, mas as vozes lá dentro nos chamavam.
— Vamos, ele disse me pegando pela cintura.
Lá dentro a casa familiar estava diferente, toalha de mesa e um lindo bolo, copos empilhados cuidadosamente na mesa.
Eles iam nos abraçando um por vez, até que começaram a cantar um coro de parabéns pra você puxado por Emmett.
Não sabíamos o que fazer enquanto eles cantavam parabéns, eu olhava pra baixo, corava, olhava pra eles, olhava pra baixo, olhava pra eles de novo.
— Vamos abrir os presentes! — Disse Alice animada.
E assim ela distribuiu um presente para mim, um pra Sarah e outro pra E. J. , esses são de Carlisle e Esme, quando abrimos eram Tablets, bem finos e chiques.
— Obrigada — falamos em coro e E.J. — Obrigado.
— Esse é o são meus e de Jaz ela disse e entregou a cada um de nós.
O meu era um vestido maravilhoso que eu fiquei olhando por horas em Port. Angeles. O de Sarah também era um maravilhoso e o presente de E.J. Eu não olhei bem, mas ele parecia feliz com ele.
— Esses são de Bella e Edward — ela falou passando a cada um de nós mais um presente.
— Esses são de Rose e Emmett.
— E esses são nossos — minha mãe entregou um presente a cada um de nós antes que Alice fizesse isso.
— Obrigada — eu disse, vocês são demais!
— Agora só falta o que vocês escolheriam por si próprios – Emmett anunciou
E.J. seria o primeiro a falar, tentei adivinhar o que ele queria, o a última vez que ele havia pedido foi há um ano, parecíamos mais com crianças e ele havia pedido um Playstation de última geração.
— Ei digam logo! — Emmett soltou — qualquer coisa
— Eu já sei o que quero disse E.J. – quero um carro!
— Que carro?
— Aquele que vimos aquele dia Emmett – era show
— Lisie?
— Eu quero uma viagem.
— Legal, uma viagem.
— Na verdade o que eu quero é permissão para viajar com ele — apontei pra Henry sem dizer mais nada e todos ficaram calados.
— Sarah?
— Eu ainda não decidi.
— Pode escolher depois então, todos vocês — disse Jacob.
— Por quê? – falamos eu e E. J. Juntos.
— Você porque não sabe dirigir...
— E você pode viajar... Conosco.
Fiquei brava, eles tinham dito qualquer coisa!
— Que tal o bolo agora? Alice disse me puxando pra junto da mesa do bolo.
O bolo foi partido e Emmett tentou brincar de grudar a cobertura no cabelo de alguém.
Vampiros não comiam bolo, então só Seth, Renesmee, Jacob e nós três experimentamos ele.
Henry chegou ao meu lado no sofá, me abraçando.
— Tudo bem- ele disse ao ver minha expressão, hoje é seu dia – tem que ficar feliz – ele disse chegando ainda mais perto e acariciando meus cabelos.
— É — eu falei e o beijei com um selinho de leve, bem rápido pra que eles quase não vissem.
Abracei-o, eu adorava abraçá-lo e sentir o atrito entre o calor de meu corpo e sua pele fria.
— Amo você! – disse em seu ouvido.
— Amo você! — ele respondeu com seu doce hálito junto do meu pescoço e me arrepiei e ri.
Ele me puxou pela mão, me levando pro lado de fora, provavelmente eles iam perceber. Mas ele me puxou primeiro dizendo em meu ouvido: — Vem, preciso te mostrar uma coisa.
Fomos para o pequeno jardim, encostei-me à parede, esperando a resposta dele. Que me beijou, segurei sua nuca, trazendo ele pra mais perto de mim, mas ele balançou a cabeça, abaixando meus braços.
— Corei, sem entendê-lo, por que ele faria isso?
— O que foi?- eu perguntei.
— Nada – preciso dizer uma coisa e você está me desconcentrando.
— Fale então!
— Bem, eu não sei se você vai gostar, mas comprei isso pra você – ele me disse ao estirar um cordão em minha direção.
Era simplesmente lindo, delicado, o ouro brilhava em sua linda cor, olhei para aquele presente com tanta ternura que nem vi o tempo passar.
— Não gostou? – ele disse meio desanimado.
— Eu adorei. É tão lindo! Eu vou guardar pra sempre, eu disse apertando o cordão em minha mão.
— Não chore.
— Eu não estou... E só aí eu percebi lágrimas rolando de meus olhos, o abracei emocionada.
— Muito obrigada meu amor, você é fofo demais e eu te amo – foi o que eu disse enquanto o abraçava e ele passava o polegar para enxugar minhas lágrimas.
— Posso colocá-lo em você?
— Lógico que pode- eu disse entregando o cordão e ele o colocou em meu pescoço.
Quando entramos de novo a festa ainda rolava e Alice foi a primeira a perceber e falar sobre o meu colar.
— É lindo — ela disse olhando pro colar.
— Henry me deu, disse orgulhosa.
Seth me deu esse presente, ela mostrou a pulseira feita provavelmente à mão, eu a reconhecia, era o chamado: anel de compromisso Quileute e ela olhava pra ele com tanto orgulho quanto eu estava de Henry.
De manhã quando desci a escada E.J. e Jacob discutiam os prós e contras de um carro.
— Seria legal! O carro era irado, sei que posso até correr mais rápido do que ele, mas na estrada aquele é o carro.
— O meu primeiro carro eu mesmo montei e você não tem idade direito pra dirigir.
— Mas aparento ser bem mais velho e idades aqui não importam lembra?
— Teríamos que arranjar documentos falsos e um monte de encrencas. Mas vou pensar no seu caso.
— Legal! — ele gritou.
— Na mesa do café da manhã nos entreolhávamos, sem falar nada, só E. J. Estava com um sorriso de orelha a orelha.
— Filhas, Jake prometeu pensar no caso de E. J. E vocês já pensaram no que queriam?
— Ainda não – disse Sarah – ganhei presentes muito legais.
— E você Lis?
— Também não.
— Você havia dito que queria viajar.
— É, mas — olhei para Jacob pra que ela entendesse.
— Bem, se não fosse muito longe e todos fossem...
— Humpf! – Jacob bufou.
— O que foi? Ela disse e estendeu a mão para ele, conversando misteriosamente.
— O que estamos perdendo? — eu disse impaciente.
— Ness! — Disse ele.
— Seria bom para testar o quando são responsáveis.
— Mas...
— Seth estará com eles também, ele te manterá informado.
— Seth? — Disse Sarah agora querendo saber o que tinha a ver Seth na conversa.
— Eu estava pensando crianças, se vocês todos fossem juntos, não estarão conosco, mas pelo menos estarão sozinhos juntos.
— É — eu respondi satisfeita, afinal já era um começo muito bom.
— Pra onde vamos? Eu disse animada.
— Podem escolher. Mas nada muito longe.
Pensei no primeiro lugar que veio a minha cabeça.
— Que tal a Itália?
— Não! Gritou Jacob — Eu sabia que não daria certo!
— Calma Jake, ela não sabe que eles moram lá.
— Itália não — minha mãe disse e me olhou com seus olhos doces, para tentar me fazer entender e mudar de assunto.
— Pode ser outro lugar então.
— Íamos viajar para o Brasil não era? Disse E.J. Tentando quebrar o gelo que se fazia.
— É, e vai ser difícil vocês arrumarem confusão em um país tão legal, basta apenas...
— Basta que o tal vampiro saia no sol – disse ele implicando.
— Jacob! – disse minha mãe — e eu levantei e fui embora antes que dissessem qualquer coisa.
— Lisie! – alguém disse e quando eu já estava a metros de distância da porta e quando eu já estava perto das árvores o ouvi gritar: Elisabeth Cullen Black! Mas fingi não ouvir, poderia alegar isso depois, Henry ainda não estava por ali, então ainda rondei a casa um pouco de longe tentando ouvir a conversa, eles falavam:
— Droga ela saiu! — disse Jacob bravo.
Relaxe Jake, ela só ficou chateada, logo ela volta.
— Não precisava me preocupar se ela ia voltar por que ela não saía assim, tudo culpa daquele vampiro idiota.
— Pare Jake, isso já está indo longe demais.
— Eu sei disso, longe demais.
— Estou falando de você, você havia prometido compreendê-los pelo menos, mas ela não pode sequer citar o nome dele e você faz esse tipo de coisa, ela o adora e sabe disso, vai magoá-la profundamente assim, pode pensar que ele não é bom pra ela, mas não pode fazer nada a respeito entendeu?
— Claro, claro.
— Liz é só uma menina Jacob, ela é muito sensível quanto a essas coisas, ela vai se irritar, chorar e sair brava, mas ela é adolescente, tem motivos pra isso, às vezes ela não pode se controlar, você tem que tentar entendê-la.
— Sim, eu sei, eu também perco o controle.
— Isso porque você é um pai ciumento e bobo, mas é um ótimo pai, não se esqueça disso.
— E Liz — pode sair daí, disse ela apontando exatamente para onde eu estava. Então voltei e entrei em casa.
— Falaremos disso como uma família – ela disse decidida.
— Você! Ela disse apontando pra Jacob – nada de gracinhas.
— E você! — ela disse apontando Pra mim – nada de sair, se quer ter sua opinião respeitada tome partido, não simplesmente vire as costas.
— Ok! – dissemos juntos.
— Sim mãe – eu disse; sabendo que ela resolveria tudo.
No outro dia de manhã quando Henry chegou, estávamos conversando sobre o pouco que se lembrava de sua vida humana.
— Seus pais pareciam ser legais, você tinha irmãos?
— Sim, eu tinha dois irmãos assim como você, eles se chamavam Hellem e Harold e eram bem mais novos do que eu. Meu pai era carpinteiro, quando humano eu o ajudava para aprender o ofício que eu seguiria.
—Eu estava pensando uma coisa.
—O quê?
—Nada demais.
—Diga!
—Eu estava pensando em quando você deixou de ser humano, mas sei que não gosta de falar sobre isso.
— Se é isso que quer saber eu lhe contarei, prefiro não ter segredos com você.
—Sério? Então como foi?
—Foi quando um dia eu passei perto de uma floresta a noite.
—Mas o que você foi fazer lá? À noite?
—Bem, meu pai havia me mandando esperar amanhecer para que fôssemos juntos, mas eu me achava auto-suficiente o bastante para ir sozinho buscar a madeira para a carpintaria, pois quanto mais cedo terminasse mais cedo eu estaria livre.
—Oh.
—Mas eu ouvi alguns barulhos assim que me aproximei, ia voltar correndo, mas esbarrei em alguma coisa e caí no chão, levantei meu machado achando que poderia ser algum serial killer, pois, tempos antes, pessoas haviam desaparecido e nunca mais haviam sido achadas.
—E então?
— Então eu vi uma moça linda, muito bonita, era uma imortal, mas eu não sabia disso, ela me ofereceu a mão e é claro que soltei o machado, para não assustar tão bela dama.
—Linda, muito bonita, bela dama blá, blá, blá – eu disse com repúdio.
—Ah! , não acredito que vai ficar com ciúmes de uma coisa boba que aconteceu há tanto tempo — disse Henry.
—Eu não estou com ciúmes! Mas é incrível como ela continua linda pra você.
¬¬—Sim, está com ciúmes, mas ouça: para mim só existe você, meu mundo gira em sua volta, jamais existiu em toda a minha história alguém que eu houvesse amado o quando eu amo você, você é a mais linda e especial de todas, nunca se esqueça disso.
—Nossa, eu nem sei o que dizer.
—Bem, depois ela me mordeu, eu gritei de dor e me sentia ser arrastado cada vez mais para dentro da floresta, estava muito escuro, nem mesmo a trilha existia, de tão distante que eu me encontrava e ainda assim a criatura continuava a me puxar para dentro da floresta onde ninguém pudesse ouvir meus gritos. Eu me sentia queimando vivo, mas a criatura ainda me puxava, logo depois ela partiu e isso me fez entrar em pânico, sozinho e assustado na floresta como que deixado para morrer.
— Quando acordei a sede queimava minha garganta e eu cacei na primeira oportunidade que tive, cacei sozinho, logo depois encontrei a criatura que me transformou.
—E então?
—Bem, ela me explicou as regras de ser um vampiro e me alertou a não me aproximar muito de outros vampiros para que eles não me destruíssem. Além disso, o poder dela que era algo como um controle físico-mental nos protegia dos outros.
—E então?
E então o resto eu conto outro dia.
—Henry!
—É sério, por hoje está bom.
—Por quê?
— Já está ficando tarde.
— É claro que não, posso ficar aqui muito mais tempo.
— Não é uma boa história para você ouvir.
— É sua história.
—Bem, com certeza não vai gostar de ouvir o resto.
— O que tem nesse resto que eu não posso ouvir?
— Nada, só acho melhor não.
— Pensei que nossa relação fosse sem segredos – eu disse me levantando.
— Hey! Calma, só acho que existem coisas pelas quais você pagaria para não ouvir, essa é uma delas, até porque, se você ficou com ciúmes só porque eu disse que ela era bonita imagina se...
— Se o quê?
— Viu? Eu ainda nem disse nada e você já está brava.
— Como assim?
— Nada, é melhor encerrarmos essa conversa por aqui — ele disse se aproximando para me beijar.
—Nada disso, conversaremos quando me contar tudo.
—Tudo bem Liz, mas lembre-se — você quem pediu.
— Fale — não há segredos lembra?
— Ela pediu que eu me unisse a ela, mais uma vez eu temia ficar sozinho perante o desconhecido, então durante alguns anos vivi junto a ela.
— Ei, que cara é essa?
— Bem, só tenho essa.
— Entendi, mas eu disse que você não iria querer ouvir.
— Quero saber o resto! Sem segredos Henry.
— Só que eu nunca a amei de verdade, estávamos juntos porque eu só conhecia a ela.
— Qual... Qual era o nome?
— O nome dela? Pra quê você quer saber?
— Só diga.
— Evelyn.
—Humpf! Essa acaba de ir para minha lista negra — pensei.
— Após o período de recém criado, observei de longe meus pais algumas vezes, meu pai morreu primeiro, logo depois minha mãe, então eu parti, deixei que meus irmãos, meus sobrinhos e sobrinhos – netos tivessem suas próprias vidas como se eu não existisse mais.
— Puxa, sua vida...
— É, não foi um mar de rosas.
Baixei a cabeça, não sabia o que dizer.
— Bem, mas agora ela é bem melhor — disse ele, sorrindo e levantando o meu queixo — agora sim o que eu tenho é uma vida.
—Ah, Henry, é por essas e outras que eu te amo — eu disse e dessa vez eu segurei sua nuca trazendo ele para perto de mim, até que nossos lábios se tocaram.
—Sabia que eu te amo?
—Sim, sabia — eu disse rindo convencida — Porque eu também te amo.
—Liz, que tal você ir ao cinema hoje à noite comigo?
— Por quê?
—Porque garotas não- vampiras vão ao cinema com seus namorados diariamente.
—Não.
—Por quê?
— Claro que sim, seu bobo, mas lembre-se.
— Lembrar?
— De falar com o seu querido e futuro sogro Jacob, a parte mais difícil.
— Claro, claro, então é bom irmos logo, se quisermos ir hoje — ele disse pegando a minha mão e fomos até a casa.
— Mãe?Pai?
— Oi Liz, oi Henry – disse minha mãe – seu pai não está.
— Oi – dissemos juntos.
— Eu queria pedir-lhe para levar Elisabeth para o cinema hoje — começou ele.
— Ah, claro, mas não cheguem muito tarde hein? E juízo.
— Sim senhora — Eu disse puxando Henry pela mão para o lado de fora.
— Então infelizmente vou ter que dizer tchau a você Henry.
— Porque já está me dispensando?
— É que agora tenho muito que fazer.
— Posso saber o quê?
— Planos femininos.
— E eu não estou nos seus planos?
— Somente mais tarde bobo, agora eu preciso achar Alice para me ajudar.
— Ah! Claro e eu tenho que ir sabe, preparar umas coisas.
— Que coisas?
— Planos meus – ele disse sorrindo.
— Então tudo bem Henry, siga seus planos.
— Vem cá – ele disse me puxando e colou seus lábios nos meus.
— Te vejo ás oito Liz.
—Ok, oito.
—Tchau.
—Tchau.
Assim que Henry foi sumindo pela floresta corri para chamar Alice que já esperava na porta antes que eu pudesse pronunciar seu nome.
—Alice!
— Já sei, já sei, na verdade quando Renesmee disse que sim eu já estava achando a roupa que você usaria hoje.
—Ah! Alice você é a melhor.
— Eu sei — ela disse convencida; Vamos começar!
— Sim, vamos!
Ao subir as escadas era incrível como tudo já estava pronto, esperando apenas que eu chegasse. Minha mãe ainda subiu para me ver e falar comigo.
— Liz você está linda! — ela disse a me ver quase pronta.
— Obrigada mãe.
— Veja se não volta tarde.
— Sim senhora e vocês ficarão aqui em Forks, certo mãe?
— Certo, certo sim, Henry é suficiente para te proteger, não se preocupe, Jacob não os seguirá dessa vez.


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