Super Moon escrita por Ravenclaw s pride


Capítulo 3
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Ao chegar a Denali eu o vi ainda de longe, estava cabisbaixo e socava o chão, eu corri para chegar logo, e uma brisa soprou meus cabelos, de repente um sorriso se formou no rosto dele, ele levantou a cabeça e me viu a poucos metros de distância, dessa vez seu rosto se colou no meu, eu não me afastei ,eu o queria ,chegando cada vez mais perto, cada vez mais perto, sua respiração e seu doce hálito junto da minha boca, a melhor sensação do mundo, meu fôlego acabando foi a única coisa que nos fez parar. Ainda com nossos lábios se tocando ouvimos passos,quando me virei era Tanya, a alguns metros, surpresa, boquiaberta, atrás dela estavam Kate e Garrett, ele apenas sorria e acenava.
— Acho que ele precisa falar a sós com ela, vamos gente! — Disse Garrett tentando nos dar alguma privacidade, então logo todos eles tinham ido, eu abraçava ele pra nunca mais soltar, nunca mais eu queria ficar longe dele de novo.
— Liz?
— Sou eu.
— LIZ! — Ele gritou e me abraçou rodopiando pelo ar.
— Que bom que você veio, eu queria, eu preciso te dizer uma coisa.
— O quê?
— Eu te amo.
— Eu te amo mais. Tanto que estou aqui por você.
— Eu só vim com eles por que sei que sou perigoso pra você e você é tão boa que não sabia qual seria sua reação se eu me declarasse, eu me controlei para não voltar, queria saber o que você sentia de verdade.
— O que você me disse agora era tudo que eu precisava saber.
— Que bom que eles te deixaram vir, achei que nunca entenderiam, sabe...
— Eu também acho isso, por isso dei um jeito de escapar pra ver você, se eu pedisse nenhum deles iria permitir.
— Nossa você fez tudo isso por mim? — Sim. — Sinto agora que estamos encrencados.

Isso me fez lembrar o pequeno celular cor de rosa no meu bolso, liguei ele rapidamente, havia várias ligações perdidas e mensagens eram 11.
1° Lisie onde você está? Em La Push?
2° Lisie atende ao telefone.
3° Tudo bem se não quer atender, Rose disse que está triste, mas pelo menos responda alguma coisa, tipo onde você está!
4° Lisie vem pra casa, agora. Já está bem tarde.
5° Elisabeth onde você está? Mocinha é bom voltar logo!
6° É sério, estou começando a ficar preocupada.
7° Lisie responde logo, vou mandar Sarah e EJ Procurarem você.
8° Elisabeth você se afastou muito daqui! Não estou só preocupada, agora estou furiosa e é melhor voltar logo... Já amanheceu e você ainda não voltou, está muito encrencada.
9° Jasper e Emmett estão procurando você, então é melhor aparecer, onde você se enfiou? Já demorou um dia inteiro, quase dois!
10. Elisabeth você está bem? Responda por favor, já está muito tarde, sabe que não deve se afastar muito, meu amor volte logo, cadê você? , porque não me atende? Está nos matando de preocupação! Lisie o que está acontecendo?
11. Filha onde você está? Por favor, nos mande um sinal de que está bem, eu estou preocupada, Jake e toda a família também, por favor, meu anjo volte, não vamos discutir, apenas volte, os Quileuttes e todos nós estamos fazendo buscas por você, Charlie soube que sumiu e agora cola cartazes na cidade com seu rosto, todos aqui estão desolados e desesperados, eu não sei mais o que fazer nem sei se está vendo esta mensagem, ainda assim eu peço que volte, volte se estiver vendo, por mim, pela nossa família, não importa onde esteja.
As palavras das mensagens não eram nada além do esperado. Eu sabia que eles me amavam e se preocupavam comigo porque é a minha família, mas como eu poderia deixar ele? O amor de a minha vida ir embora?
Carmem aparecia da janela, falava ao telefone e parecia perplexa. Tentei ouvir com quem ela estava falando, mas tudo que ouvi foi sua voz dizendo: Sim, ela está aqui e está com ele.
— Droga! — Henry murmurou
— O que foi?
— Ela estava falando com eles, estão te procurando, já estão bem próximos daqui, vão vir atrás de nós.
— Vem — ele disse puxando minha mão.
E correndo com ele eu perdia a lógica, tudo que eu sabia é que devia estar com ele, onde ele estivesse seria meu lugar. Mas eu não era rápida o suficiente, sentimos Edward no nosso encalço antes de chegarmos a Groenlândia ele era o mais rápido, não tínhamos mais chance.
Eu estava tão desesperada e nervosa que mal podia me concentrar, minha cabeça estava a mil então fiz uma grande besteira, tentei acelerar o máximo que podia, no gelo fino, escorreguei ,caindo no chão. Henry percebeu e parou para tentar me segurar, era assim, fomos encontrados.
— Elisabeth! — Foi o que todos gritaram quando eu caí no gelo. Meus parentes tentaram se aproximar também quando caí, mas Henry chegou primeiro e me abraçou fazendo seu escudo.
Eu estava tonta, sentada no chão,mas ele me abraçou,fechando os olhos, eles já estavam ali, não tínhamos escapatória.
— Estão aqui! — Disse Edward para Jasper e Emmett que seguiam logo atrás.
— Mãos ao alto — falou Emmett rindo muito— É Lisie, você me surpreendeu, três dias fora? Nem eu passo tanto tempo longe de casa – e soltou sua gargalhada estridente.
— Vamos Elisabeth, acabou a brincadeira! — disse Edward com um tom duro e frio.
— Não! — Eu disse com lágrimas nos olhos. — Eu não quero ir! Eu quero ficar com ele!
— Por enquanto não é você quem escolhe nada – ele disse, e ao ver minha cara de mártir continuou:
— Vamos logo Lisie, você não sabe o quanto sua mãe ficou desesperada, o quanto todos nós ficamos! Procurando por você, achando que você estava machucada ou morta!
Henry fazia seu escudo de proteção ao redor de nós dois, era uma barreira física, nenhum deles poderia passar.
— Sabe que será bem pior se Jacob vier aqui, com certeza ele não deixaria seu vampirinho vivo.
Essa idéia mudou completamente minha perspectiva, vê-lo machucado era bem pior do que estar longe dele, eu faria tudo pra que ele estivesse seguro, então eu levantei.
— Pegue! — Eu disse, colocando meu celular em seu bolso.
— O quê? Aonde você vai?
— Não se preocupe, nem vá atrás de mim, mas eu prometo, eu volto.
— Como?
— Se você continuar me esperando eu arrumo uma maneira de voltar — Eu disse e com sacrifício e segui para Denali com os outros, ele permaneceu desolado, no chão.
Em Denali o carro de Carlisle estava na estrada, Jasper me guiou até ele, talvez pensando que eu iria fugir, minhas emoções descontroladas.
— Oh! Lisie — minha mãe disse, abrindo a porta do carro e me abraçando. Ela começou a chorar, sem me soltar, o que me distraiu me deixando sentir culpada. — Nunca mais faça isso! — Ela disse, enxugando as lágrimas e me puxando pra dentro do carro. Lá estavam além de mim e ela, Rosalie, Bella estava no banco da frente e Carlisle dirigindo, sentei no meio, entre minha mãe e Rose, quando o carro se moveu parecia que meu coração havia ficado, lágrimas saiam freneticamente, na minha mente eu pensava: desculpe-me por ter ido, por tê-lo deixado sozinho, coloquei a cabeça no colo de Rosalie, que tirava meus cabelos do meu rosto molhado de lágrimas e os colocava pra trás.
Jacob estava furioso, principalmente quando soube que eu fugi para me encontrar com Henry, demorou bastante para conseguir se acalmar o suficiente para voltar a forma humana, ainda assim não falou muito, se ele se exaltasse poderia ser perigoso, justamente o que ele não queria ser, quando passou por mim ele apenas disse: — Você não vai fazer isso de novo, eu não quero você perto dele novamente, se ele tentar te levar pra longe de novo, vai se arrepender.
E assim se seguiu uma semana, eles não me deixavam telefonar pra ele, nem sair de lá, talvez com medo de que eu fugisse, eu tentei esperar uns dias, para ver se tudo se acalmava e eu poderia voltar pra ele, mas não deu certo, eles não me entendiam, a tristeza dentro de mim se acumulava, cada vez que eu pensava nele ou ouvia seu lindo nome, meu coração era dilacerado, por ele não estar aqui, meu único consolo era que ele estava bem, distante mas seguro, porque eu o amava mais que tudo.
Com o passar das semanas nada estava mudando, eu estava ali, feita refém dentro de minha própria casa, só podia sair sob observação, mas como não podia ver ele, não tinha vontade de sair, passava o dia inteiro em meu quarto e quase não comia, a maior parte do tempo eu estava sozinha pensando nele e logo as lágrimas enchiam meus olhos, por que não havia vida sem ele, não havia mais. Diversas vezes tentei sair, mas sabia que Alice iria prever para onde nós decidíssemos ir. Sentia saudade dele, do seu cheiro, de ouvir sua doce voz chamando meu apelido inventado.
Assim quase três meses se passaram, eu não aguentava mais, meus olhos estavam fundos pela falta de sono, causada pelos terríveis pesadelos que eu tinha e todos os dias a depressão me consumia como um buraco cavado de dentro pra fora, eu também havia perdido um peso considerável, porque me negava a comer e só fazia isso quando estava com muita fome, mesmo com a insistência deles.
Eles tentavam me alegrar, sempre sem sucesso, uma dessas últimas tentativas foi tomada por eles em conjunto, mas minha mãe que veio falar comigo.
— Lisie! Tenho boas notícias — disse ela.
—Vai me deixar ver ele?
—É claro que não.
—Me virei colocando o rosto no travesseiro.
—Ei! Vire! – Ela disse, me virando para o lado da cama que ela estava sentada.
—Por quê?
— Já disse, tenho boas notícias.
Eu não respondi, deixei que o silêncio me acalmasse, não queria falar nada para magoá-la e nem nada que me lembrasse ainda mais meu estado de espírito doentio.
— Vamos ver se você adivinha aonde vamos! Ela disse animada, lembra que você Pediu muito pra viajar pro lugar dessa foto? Ela disse, mostrando um pequeno álbum de fotos colorido que eu costumava ver sempre, eram lindas fotos, fotos do Brasil.
—Não vou.
—É claro que vai! todos nós vamos.
—Vocês devem ir, eu não me importo.
—Você pode fazer compras com Alice, roupas de viagem.
— Faça isso você mesma.
— Claro que não, nós não vamos sem você e a propósito você vai sim.
—Virei-me no travesseiro de novo, apenas pronunciando NÃO.
—Eu vim pra dizer que vamos e não pra você escolher.
Decidi que a melhor tática era negar até o fim, eu não sairia dali sem ele e se preciso eu faria um escândalo no aeroporto.
—Eu não vou mais dizer nada, eu já disse o que eu acho e que vou ficar, não pode me obrigar a ir.
—Na verdade posso sim.
—Não, não pode.
—Por que não poderia?
—Eu faço um escândalo no aeroporto — ameacei
— Eu digo que você é louca e está indo para um tratamento no Brasil, temos um médico pra atestar isso se você insiste — ela disse tentando ser engraçada, sem sucesso.
— Vão conseguir o que querem mesmo, vou acabar ficando louca, se já não estou.
— Não diga isso...
— E o que quer que eu diga? Que estou feliz?Que estou bem?Pensei que não gostasse de mentiras.
— Lisie...
— Eu não vou e pronto, não quero ver ninguém num paraíso de férias enquanto estou sofrendo.
— Talvez por isso te faça bem, lá é lindo vai ser bom pra você.
— Você sabe o que eu acho que é bom pra mim. Fazendo o que você acha bom estou assim.
— Você está extremamente irritante hoje.
— É assim que vou acabar pra sempre, sozinha e irritante.
— Você vai e pronto.
— Pra Denali?
— Não, pro Brasil.
— Não eu não vou, não vou e não vou, também não vou sair daqui.
— E qual seriam seus argumentos pra seu escândalo aeroportuário?
Vários — eu disse: podia dizer, por exemplo, que era um sequestro.
— Há rá um sequestro, tenho todos os seus documentos.
— Eu fugiria então.
— De todos nós? Não brinca, mas até poderia chamar os seguranças.
— Eu posso lutar com todos eles.
— Sei que você não teria coragem, está só fazendo drama.
— Não, não sabe de nada e eu me nego a ir.
— Arrume suas malas!
— Não vou me mover daqui!
— Elisabeth Cullen Black!
— Tudo bem, tudo bem — disse Alice entrando no quarto — eu a ajudo a arrumar suas malas.
— ok — disse ela e saiu do quarto, muito nervosa, logo falava com alguém no corredor, ainda ouvi suas palavras: — Ela não quer ir, vamos ver se Alice consegue convencê-la, não sei mais o que fazer com essa menina, ela está incrivelmente rebelde, nunca a tinha visto assim.
— Boa sorte — cochichei baixinho e ela voltou alguns passos, parou e depois foi embora.
— Está querendo enlouquecer sua mãe?
— Como se alguém se importasse se isso acontecesse comigo, eu disse com a voz abafada pelo travesseiro, mas ela ouviu.
— Não entende? Ela só quer o seu bem, por isso está fazendo tudo isso, por isso quer que você viaje.
— Eu só sei que não vou a lugar algum!
— Tudo bem, mas será bem pior ficar enfurnada aqui.
— Puxa como todos se importam tanto! Eu disse irônica.
— Você sabe que é verdade, nos magoa tanto que esteja agindo assim.
— Vocês que não sabem! Você por acaso gostaria de estar em algum lugar que Jasper não estivesse?
— É diferente.
— Não, é exatamente isso! É igual!
— Na verdade não, o veneno dele pode matar um lobo, e talvez você também, então não podemos arriscar, além disso, Jasper e eu somos da mesma espécie, ele não é letal pra mim.
— Então é esse o problema? Por que ele é um vampiro?
— Não, não é esse o problema.
— Então o problema é o que eu sou? Por que eu não sou normal nem para vampiros nem para humanos?
— Não, o problema não é você, sabe que tem que se orgulhar do que você é.
— Humpf! Não é isso que eu estou aprendendo agora.
— Liz, você precisa entender, tem muito tempo para escolher, você é jovem demais.
— Aqui nunca foi preciso isso! Uma humana casou com um vampiro e uma híbrida com um lobo o que mais pode ser proibido?
— Bella pôde ser transformada e se ele te machucar você não terá essa chance.
— E minha mãe?
— Ela e Jacob foram unidos pelo Imprinting, você sabe.
— Imprinting! Como se isso importasse mais! É a mesma coisa, é se apaixonar por alguém!
— Sim, mais não é só pelo imprinting...
— Sarah tem Seth e ninguém nunca disse nada, por que todos têm que ser contra mim?
— Não estou contra ninguém, mas você queria que nós mantivéssemos Sarah longe do Seth?
— Não, claro que não, não é isso.
— Nós pensamos no que é melhor para você Lisie, por mais que vampiros e lobos tenham suas diferenças, um garoto lobo não ofereceria riscos para você, há vários garotos legais que você pode conhecer...
— Lógico, agora vou desesperada para a reserva conhecer qualquer idiota e me jogar porque ele é bom para mim — falei com tom bastante irônico.
— Não Lisie, não queremos que você seja uma atirada, só queremos que você esteja em segurança.
— Vocês falam em segurança, em estar perto, mas não mencionaram felicidade nisso tudo, será que importa?
— Entenda, se o veneno dele encostar em você, você morre e não há nada que possamos fazer contra isso, sabe como iríamos ficar se você morresse? Você está se auto-sentenciando a morte e sabemos disso, mas não vamos perder você!
— Não Brinca – eu disse me virando com o travesseiro.
— Na verdade, seria praticamente impossível, vocês nem mesmo podem fazer coisas de casal juntos, o veneno te mataria rapidamente – ela soltou rispidamente.
Corei um pouco, em parte ela tinha razão, mas meu coração me dominava muito mais que a razão.
— Nem há como saber disso, nunca nem foi testado!
— E por que alguém aqui arriscaria a sua vida por testes?
— Ah! Simplesmente é impossível argumentar com qualquer um de vocês, eu não quero falar mais nada — bufei.
— Então está bem, não precisa falar nada enquanto eu vou arrumar as suas malas.
— Quero dizer que não quero falar nem ver ninguém, quero ficar sozinha.
Ela me olhou com um olhar nada surpreso e saiu em seguida, com as mãos pro alto como se estivesse se rendendo.
— Não consegui nenhum resultado, acho melhor deixarmos ela em paz – disse Alice pelo corredor, provavelmente falando com minha mãe.
Naquela noite, tirei todas as roupas da mala e as coloquei de volta no guarda-roupa, depois peguei a mala e coloquei em baixo da cama, pensei em atirá-la pela janela, mas isso só me traria mais problemas, então fiquei ali, presa na solidão e na dor, esquecida.
Minha mãe sequer aguentava entrar no quarto onde eu estava, olhar para mim, no estado que eu estava a fazia chorar, eu não gostava de fazê-la triste, mas o que eu poderia fazer? Fingir estar feliz? Sinto muito, mas uma tristeza sofrida é melhor do que uma felicidade fingida, além disso, a falta que ele me fazia era deprimente, como se todo o ar ficasse sugado e tornava difícil respirar.
Ela havia ido até lá, abriu a porta e me viu, do mesmo jeito, jogada, com o rosto no travesseiro. Saiu chorando baixinho, isso também não estava sendo bom pra ela. Do quarto, pude ouvir Bella falando com ela.
— Nessie, não chore, será que vocês não vêem o porquê de toda essa crise dela?
— Ela ainda está convencida a ficar com aquele vampiro idiota.
— Entenda, não era só uma paixonite boba e passageira, Ela está apaixonada de verdade por ele Nessie, de verdade, você lembra quando eu te contei sobre quando seu pai tinha ido embora pra que eu ficasse humana? Lembra como foi pior?E é isso que estamos fazendo agora, privando ela de fazer suas próprias escolhas, tentando protegê-la só fizemos ela se sentir pior, sei que ela é muito nova para tomar decisões, só que isso já está indo longe demais.
— Mas ele não é bom para ela, ele é perigoso...
— E você acha que estar do jeito que ela está seja bom pra ela? , veja como ela está!
— Quanto a isso tem razão mãe, eu nunca a vi tão rebelada e nem tão triste, é horrível entrar naquele lugar e vê-la daquele jeito.
— Também não aguento entrar lá, parece que toda a vida saiu de seus olhos, não adianta, não vamos conseguir que ela se afaste dele.
— Eu sei, mas tenho que proteger minha filha, ela é muito jovem e inconsequente.
— Mas a vida é assim, se ela ainda é jovem, vai amadurecer com os anos.
— Por enquanto eu ainda prefiro que ela fique aqui, até que isso aconteça.
— Ness, você sabe que quando dorme Liz não controla seus pensamentos, Edward me disse que ela tem sérios planos de ir embora e quando conseguir não vai voltar, nunca mais.
— Eu tenho que falar com Jacob, é melhor liberarmos isso do que ela ir embora, não posso perder minha filha desse jeito, deixando ela com ódio de mim, odeio brigar com ele, mesmo que ele se irrite vou tentar convencê-lo.
— Sim, fale, mesmo que ele fique furioso, vai ter que entender, Lisie cresceu também, seus interesses mudaram, é claro que ela iria se apaixonar por alguém.
A esperança encheu meu coração, eles haviam finalmente entendido, Bella havia aberto os olhos dela, agora eu chorava de novo, estava muito sensível, chorava de alegria, de emoção ao pensar nele e vê-lo. Corri pra me olhar no espelho, eu estava horrível, mas com um pouco de maquiagem melhoraria bastante, corri pra lavar e hidratar meus cabelos.
Uma caçada melhoraria minha aparência, depois de me aprontar fui caçar, deixei isso claro em meus pensamentos quando passei por Edward lá embaixo, depois de caçar, voltei ao espelho e já não havia mais olheiras nenhumas.
Esforçando ao Máximo minha audição super avançada ainda ouvi um pouco da conversa de minha mãe com meu pai quando ele chegou, os outros não estavam em casa.
— Jake eu queria conversar com você, sobre Lisie e Henry.
— Ele estava rondando as redondezas, mas não se preocupe, não o deixamos passar, ele se afastou, mas não muito, pode tentar voltar rapidamente.
— Pode deixá-lo passar, não há problemas.
— O quê?
— Eu decidi falar com você sobre eles, juntos.
— Por que mudou de idéia tão rapidamente?
— É que essa situação ao faz bem a nenhum de nós, muito menos pra ela, ela está horrível e me sinto culpada, mudei de idéia por que só quero o melhor pra ela.
— O melhor pra ela? Um vampiro perigoso que nenhum de nós jamais havia conhecido, isso não é seguro.
— Jake! Nós somos os pais dela! Além de sua segurança temos que lutar por sua felicidade.
— Ela sempre foi feliz aqui, muito antes de tudo isso acontecer.
— Eu sei, mas ele me parece ser um alguém bom, ela fica feliz com ele, deveríamos ficar felizes por ela.
— Que ótimo! Minha filha com um vampiro, e ainda quer que eu fique feliz com isso?
— Não há problema por ser um vampiro, estamos cercados de vampiros e eu sou também, você aceitou romances de todos os outros se não for assim com ela, ela pode se sentir excluída, achar que amamos mais os irmãos do que ela.
— Liz não acharia isso, ela sabe o quanto é importante e amada.
— Isso é o que você acha! Não sabemos o que se passa naquela cabecinha, mas sei que essa situação está mudando até mesmo os conceitos dela, ela acha que a culpa é dela por não ser humana ou vampira, sei que isso é ridículo, mas imagine quanto sofrimento estamos impondo a ela.
— Droga! Ele esbravejou, mas ele sempre dizia isso quando sabia que havia perdido a luta.
— Há há — Eu murmurei pra mim mesma, ela estava tentando pegar pesado com ele e estava conseguindo.
Algumas horas se passaram.
Logo eu ouvi batidas na porta.
— Lisie, posso entrar? Tenho boas notícias – disse a familiar voz de minha mãe.
— Pode sim – eu disse e quando ela abriu a porta eu a abracei.
— Puxa, você parece bem melhor! Ela disse e me soltou do abraço pra poder olhar melhor meu rosto.
— Eu sei, também já sei o que veio me dizer.
— Ah! Claro, por isso está melhor.
— Lisie, antes eu queria conversar com você, sério.
— Claro — eu disse sorridente.
— Sei que fomos duros demais com você e que te fizemos sofrer á toa, por isso eu peço infinitamente desculpas, mas eu não quero mais você fugindo e se escondendo, se você quer ser tratada como adulta para ficar com ele haja como uma, seja responsável.
— Sim, vou ser.
— Vem cá, me dá um beijo.
— Beijei suas bochechas rosadas e desci feliz, Henry estava lá, ele havia ligado e ela o permitiu vir.
— Henry! Eu gritei quando o vi.
E corri, o abracei e ele me girou abraçando.
— Como eu senti sua falta!
— Meu amor eu também senti, disse ele.
— Eu não queria soltá-lo nunca mais, agora ele estaria ali, comigo e eu nunca mais o soltaria. Ele pegou meu rosto com as mãos e quando nossos lábios iam se tocar ouvi um pigarro. Hum, aham, eu havia esquecido completamente, estávamos na sala, no campo de visão de Emmett ,era ele que pigarreava, corei imediatamente e Henry sorriu e disse com licença e fomos andando para fora, caminhamos apenas até a pequena floresta, passamos o resto da tarde lá e uma parte da noite também. Até eu ouvir: Elisabeth!
— Ih! Estão te chamando, tão cedo, mas não se preocupe, quando acordar eu estarei bem aqui.
— Tudo bem, boa noite, te amo.
— Boa noite, meu anjo, te amo- ele disse e colou seus lábios nos meus. Sem fôlego fui pra casa, ele me acompanhou até a porta, meus olhos quase não fechavam de tanta alegria, quando fecharam dormi profundamente, um reflexo dos últimos tempos já que eu não tinha dormido.


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