Realidade Imaginária escrita por Duda Mockingjay


Capítulo 17
Garotos ruivos que me deixam ruiva... de vergonha!


Notas iniciais do capítulo

Hey pipouuuss
sentiram sdds?
Bem to aki de novo e com mais um cap fresquinho....
enjoy u.u



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Senti mais uma leve onda batendo em minhas pernas enquanto subia minha mão pelo braço de Leo, pousando em sua nuca e sentindo-o arrepiar. Sorri de lado. Me aproximei mais dele, olhando profundamente em seus olhos, me perdendo neles, e comecei a fechar os meus lentamente, tentando aproveitar ao máximo aquela sensação, aquele momento. Quando fechei meus olhos por completo, sentindo a respiração dele cada vez mais perto, vi os olhos caramelo de Leo gravados em minha mente. Aquele olhar doce e gentil que me fazia derreter. Até que aqueles olhos se transformaram em orbes negros e hipnotizantes, olhos que eu conhecia bem. Quando encarei aqueles olhos escuros e tristes foi como se meu juízo tivesse pousado novamente e eu percebesse que, de alguma forma, o que eu estava para fazer não era o certo. Abri os olhos e, tirando minha mão de sua nuca, me afastei de Leo rapidamente, olhando-o um pouco envergonhada. Ele me encarou surpreso, ainda sem soltar minha cintura, e uma tristeza invadiu seus olhos, fazendo meu coração apertar.

– Ei, a gente estava indo rápido demais. – falei com um pequeno sorriso, segurando seu braço para que ele me olhasse. Eu estava insegura. E se ele não entendesse? Eu não queria que ele se afastasse. – Você não acha?

– Você tem razão. – Ele sorriu com os olhos nos meus. Não vi mais tristeza em seus olhos e suspirei aliviada. Até que ele se levantou rapidamente, limpou a areia da calça e me estendeu a mão. – Amigos?

– Até o fim! – segurei sua mão estendida e me levantei, abraçando-o de repente com os olhos brilhando e um sorriso gigantesco. Como ele era mais alto fiquei na ponta dos pés para colocar minha cabeça em seu ombro. Ele envolveu minha cintura e me apertou forte, me levantando e girando no ar. Rimos alto e paramos um tanto quanto tontos. Sorrimos um pro outro não só com os lábios, mas com os olhos. Eu mal conhecia Leo pessoalmente, porém percebi que poderia confiar nele no momento em que o vi. Eu queria a amizade dele. Eu precisava da amizade dele. E, por enquanto, aquilo me bastava. E espero que bastasse para ele também.

– Acho melhor a gente ir andando. – falou ele segurando minha mão e me puxando pelo caminho. – Já está quase na hora do jantar e você precisa conhecer seu novo chalé antes. Ah, e tomar um banho, é claro!

– Ei, você está dizendo que eu estou fedendo, Valdez? É isso mesmo? – falei com indignação.

– Nããããão, de forma alguma... porquinha! – E saiu correndo antes mesmo de terminar a frase, chutando água para todo lado.

– VOCÊ ME PAGA, LEO VALDEZ! – corri em disparada e acabei alcançando ele, lhe dando um belo tapa.

– Ai! Você é fortinha, heim? Já pensou que pode ser filha de Ares com toda essa sua raiva incontida. – disse ele rindo e alisando o local onde eu bati.

– Ah, fala sério! Esse tapa não vai deixar nem marca nessa montanha de músculos que é o seu braço e ... – parei quando vi Leo me encarando com um sorriso malicioso. Acho que virei um pimentão e mudei o assunto – E quanto a ser filha de Ares, isso nem passa pela minha cabeça! Nuca vou ser que nem aqueles brutamontes.... eu espero... – Eu disse, me arrepiando toda só com a leve imaginação de ser irmão da Clarisse. Zeus me livre. E olhei pro céu – Desculpa Ares!

– Mas de quem você acha que pode ser filha?

– Eu, sinceramente, não sei. Mas seria bem divertido ser filha de Hermes.

– Realmente. Com os filhos de Hermes toda hora é hora de zuera. Mas e se você for filha de um dos Três Grandes? – Leo perguntou enquanto seguia no limite do mar em direção a outra ponta da floresta.

– Bem, até já me imaginei com aqueles poderes de sombras ou tacando raio em quem me tirava do sério ou até mesmo controlando a água e conversando com os peixes. – “O que me rendeu um constrangimento dos grandes uma vez”, pensei. - Mas, pensando bem agora, acho que eles não cometeriam o mesmo erro de antes, não quebrariam o acordo novamente.

– É. Pensando assim é verdade. – Ele pensou alto subindo o declive na areia. Segui-o de perto, porém, como meus sapatos estavam uma verdadeira mistura de areia e água, foi um desafio tentar subir. Até que senti as mãos de Leo em meus braços, me puxando para cima com facilidade. Lhe dei um sorriso agradecido, ainda sentindo o calor que seu toque provocava em cada parte de mim, e continuamos em direção a densa floresta. Ele caminhou ao meu lado e falou: - Eu só espero que você não seja filha de Hefesto.

– Porque? – Olhei-o confusa e um tanto ofendida.

– Acho que não conseguiria conviver com uma irmã tão linda dormindo no mesmo chalé que eu. Não faria nada bem pra minha sanidade mental. – Ele me olhou profundamente e deu um sorriso encantador e malicioso. Eu realmente posso me considerar uma vencedora por conseguir resistir aquele sorriso!

– Ok, Valdez –lhe dei um leve empurrão – agora já pode parar de mentir. – tentei soar indiferente, mas meu rosto totalmente vermelho não deve ter ajudado muito.

– Adoro te ver corada. – Ele sorriu e entrou na floresta. – E quem disse que eu estava mentindo? Que um raio cai sobre mim se eu estiver mentindo!

– Certo, agora dá pra parar de falar isso? Vou acabar virando um pimentão de tão vermelha e você vai acabar virando um para-raios! – Disse, entrando na floresta lado a lado com ele.

Diferente da parte que nós viemos, aquela parte da floresta era mais espaçosa. As árvores não eram tão juntas, possibilitando a passagem de duas pessoas por entre elas. Logo eu e Leo pudemos continuar seguindo com facilidade. O aroma de pinheiro invadiu minha mente novamente, se misturando ao aroma salgado da praia e criando um híbrido fantástico de sensações. Leo gargalhou e pegou uma pequena flor azul que estava entre as folhas, me entregando em seguida. Ela tinha um aroma doce e suave que me lembrou do perfume envolvente que minha mãe costumava usar. Uma lágrima solitária escorreu e eu limpei-a rapidamente.

– Adoro flores, principalmente as azuis. – sorrindo, coloquei a flor em meu cabelo. – É minha cor favorita.

– Sabia que azul é a cor preferida entre as pessoas com doenças mentais? – ele segurava o riso quando o olhei furiosa. Pigarreou e tentou consertar: - Quer dizer, você vai se dar muito bem com Percy. Ele adora azul. Mas você já deve saber disso.

Ele caminhou em linha reta por uma clareira. Pude ver algumas ninfas que nos observavam ao longe. Sorri ao olhá-las e quando voltei meu olhar para Leo uma pergunta veio a minha mente. Uma pergunta que estava em minha mente desde o momento que entrei na floresta com ele. Mas eu não deveria nem pensar em fazê-la, quanto mais fala-la em voz alta. O garoto me encarou e sorriu de lado.

– Ok, o que está te incomodando? – Surpresa o fitei. Como ele percebeu? Estava prestes a falar quando ele interrompeu com uma mão erguida: - E não diga que não é nada!

– Leo... – Respirei fundo enquanto ele me encarava com expectativa – O que houve com a Calypso? - Leo parou abruptamente e seu corpo ficou rígido. Andei mais um pouco, parando em sua frente, e quando encarei seu rosto vi tristeza e dor em seus olhos. Naquele momento percebi o quão estúpida tinha sido ao fazer aquela pergunta. “Muito bem Duda! O que você tinha haver com a vida pessoal do garoto pra fazer essa pergunta completamente invasiva? Agora você acabou de magoar o seu único amigo no acampamento, ou melhor, seu único amigo em qualquer canto! Meus parabéns, continue assim, idiota!”, pensei com raiva de mim mesma, mas apenas falei: - Esquece tudo o que eu disse. Eu sou uma idiota e intrometida. Desculpa pela minha boca grande, eu merecia que um raio caísse na minha cabeça nesse momento e...

– Não, espera! – Ele segurou rapidamente meu braço antes que eu pudesse me distanciar mais. Esperei. Porém, em vez de um sermão do tipo “Você não tem nada a ver com minha vida”, que era o que eu esperava, ele levantou a cabeça e disse calmamente: - Não tem problema, é só que... eu nunca falei sobre isso com ninguém além do Jason. Até porque ninguém nunca se interessou muito pelo assunto, mas...

– Ok, eu entendi a indireta. Não precisa me falar nada. Eu entendo. – Sorri envergonhada e continue a caminhar, porém ele continuou parado e, como ainda segurava meu braço, tive que me equilibrar para não cair de bunda no chão. Olhei novamente pra ele que me encarava sério.

– Você é sempre tagarela assim ou é só quando está comigo?

– Sempre sou tagarela – suspirei derrotada. – meu maior defeito. Não consigo controlar minha língua quando tô nervosa e sai tudo de uma vez e ... – Olhei pra ele que me encara com a sobrancelha erguida – eu fiz de novo.

Ele deu um leve sorriso. Uma sombra do que o seu sorriso era realmente. Ele pareceu escolher as palavras certas para usar. Se colocou ao meu lado e voltamos a caminhar.

– Eu nunca tinha me apaixonado por garota nenhuma. E acho que nenhuma por mim. – Ele começou. Contive minha vontade de dizer “Eu, eu, euuu”. Leo sempre foi perfeito no livro. Engraçado, leal, irresistível... muitos adjetivos. E na vida real ele tinha muitos outros ‘atrativos’. – Até que fui parar naquela maldita ilha. A ilha dela. Calypso foi a primeira garota que realmente se importou comigo. Ok, a Rainha da Beleza sempre se importou comigo, mas de uma forma totalmente diferente. Com Calypso eu via mais do que apenas um sentimento de amizade, ela realmente gostava de mim e eu não podia perde-la. Prometi que voltaria por ela e tentei de todas as formas manter minha promessa. Pedi aos deuses para me ajudarem, a todos eles, até mesmo Hera. Utilizei todos os dispositivos para tentar encontrar a ilha, mas acho que os deuses não estavam a meu favor. Eu nunca quis abandona-la, nunca foi minha intenção. – ele parou e respirou fundo. Uma lágrima rolou por sua face enquanto ele desviava um galho que estava em seu caminho. Segurei firme sua mão e ele continuou: - Um dia eu estava indo novamente para o bunker procurar uma nova forma de chegar a ilha. Meu coração insistia em não desistir, porém minha razão já tinha desistido há muito tempo. No caminho acabei encontrando as Caçadoras de Ártemis que estavam de visita ao acampamento. Fui falar com Thalia, que se tornou uma grande amiga minha depois do fim da Grande Guerra, porém quem eu vi ao lado dela fez meu coração parar por segundos. Calypso estava lá, com sua típica trança e seu olhar destemido, mas trocara o vestido por uma roupa de caça, tinha uma tiara prateada enfeitando a cabeça e um arco da mesma cor em mãos. Corri como uma criança em sua direção e a abracei forte, demostrando toda a minha saudade. E ela não retribuiu. Pelo contrário, seu corpo ficou mais rígido. Olhei em seus olhos e, antes que pudesse fazer qualquer pergunta, ela jogou sua explicação em cima de mim como uma cascata violenta. Disse que tinha feito um acordo com os deuses: Eles a libertariam e, em troca, ela teria de se transformar em uma Caçadora. Ela disse que teve de aceitar, não aguentava mais viver naquela ilha, porém eu só conseguia me lembrar do trecho da profecia que ainda não havia se cumprido...

– Um juramento a manter com um alento final... – interrompi-o sussurrando o trecho da profecia que mais me causava arrepios. Leo assentiu.

– Eu ainda não sei se foi o trecho se concretizando. Quem sabe todos nós, os Sete, tivemos nosso alento final por causa de um juramento, mas eu sabia que aquele tinha sido o meu. Meu mundo caiu ainda mais quando descobri que ela tinha saído da Ogígia havia três meses enquanto eu, o idiota apaixonado, quebrava a cabeça buscando alguma forma de tirá-la de lá. – ele chutou uma pedra que quase acertou um pobre esquilo que passava. Ele olhou para o chão e riu sem humor – Já se passou um ano, mas a droga do meu coração sempre dispara quando vejo ela. E eu acabo ficando com raiva de mim por ainda ser burro de sentir isso. Então prometi a mim mesmo não me apaixonar mais porque o amor é ...

– Uma droga! – conclui, dando um sorriso acolhedor para Leo.

– E o pior é que agora tá difícil cumprir essa promessa. Mas quem pode mandar no coração? – Ele deixou a pergunta no ar. Refleti sobre o que ele falou. “Ora, Afrodite, é claro!”, pensei, porém, quando começava a decifrar a indireta, Leo interrompeu meus pensamentos.

– Finalmente o fim da floresta! – E atravessamos o último tronco que separava a floresta dos chalés.

– Olha, Leo, se serve de consolo, nunca gostei da Vacalypso. Pra mim ela sempre foi boazinha demais e inocente demais. Você pode achar alguém bem melhor. E, da próxima vez que ela der as caras por aqui, conte comigo pra ajudar a conter seu coração. – Prometi no momento que pisamos na ala dos chalés. Ele gargalhou alto e envolveu meus ombros. Virei para Leo com meu dedo mindinho estendido.

– O que é isso?

– O que? Você não conhece a promessa de mindinho? É a forma de prometer mais forte do mundo. Nunca se quebra uma promessa de mindinho! – E eu ergui a mão dele unindo nossos mindinhos. – Pronto! É assim que se faz. Agora quando ela aparecer é só me chamar.

– Ok, quero só ver o que você vai fazer.

– Espere e verá.

Ele sorriu e me envolveu os ombros novamente. Caminhamos assim até chegarmos ao chalé mais barulhento do local. Pessoas saiam pela porta e algumas até pelas janelas. Haviam até mesmo alguns no teto. Um barulho alto seguido de uma fumaça branca veio de varanda e logo um garoto correu seguido por uma garota que estava completamente branca e que xingava ele em grego.

– Ainda acha divertido ser filha de Hermes? – Leo riu, desviando da garota que soltava pó branco por onde passava.

– Acho que vou reconsiderar minha escolha de pai e minha ideia de diversão!

Ri, observando a cena. Quando virei para frente dois garotos viam em nossa direção. E eles eram idênticos. Não, não parecidos. Eles eram o clone um do outro. Tinham a mesma altura, o mesmo corpo esbelto, os mesmos cabelos ruivos e crespos, os mesmos olhos cor de mel e até a mesma roupa. Quando chegaram mais perto encontrei a única diferença entre eles: sardas! Um deles possuía pequenas sardas espalhadas pelo queixo, pescoço e bochechas enquanto o outro tinha a pele limpa. Cada um era belo de sua maneira. Não tinha como não saber quem aqueles irmãos eram!

– Duda, esses são...

– Connor e Travis Stoll! – interrompi Leo (o que já vinha acontecendo frequentemente!), olhando para os dois garotos que não pareciam nada surpresos por minha ‘habilidade’ de saber seus nomes.

– Hey Bro, sabia que tínhamos fãs até fora do acampamento? Nossa fama é espetacular! – Falou o de sardas cutucando de leve o irmão com uma cara de orgulho. Ele pegou minha mão como se fosse um lorde. – Eu sou Travis...

– ... e eu sou Connor – O sem sardas pegou minha outra mão e os dois beijaram-nas ao mesmo tempo, falando: - Prazer em conhece-la.

– Ok Leo, se você dizer que eu estou corada e que fico fofa assim, eu te mato! – Disse, soltando minhas mãos gentilmente e olhando para Leo que segurava o riso e levantava as mãos em rendição.

– E não é que ela fica fofa corada! – Travis falou a bendita frase enquanto erguia meu queixo e piscava galanteador. Agora eu deveria estar mais vermelha ainda.

– Pare de constranger a garota, irmão! – Connor falou tirando a mão dele do meu queixo, o que fez Travis fazer uma cara exagerada de tristeza. – Duda seja bem vinda ao chalé de Hermes, o deus dos viajantes, mensageiro dos deuses e aquele blá blá blá todo típico de apresentações. Sua mochila já está lá dentro junto com roupas e sapatos limpos. – E vendo minha cara de interrogação de ‘como você sabe sobre mim?’ ele continuou: - E nós sabemos seu nome porque Quíron já veio nos avisar que uma certa morena de olhos verdes seria nossa mais nova companheira de chalé. Não se preocupe, não somos um terceiro oráculo!

Lancei a ele um leve sorriso de agradecimento. Eu realmente estava precisando de um bom banho e descanso, poderia hibernar por um mês e ainda pediria por mais. Quando olhei de relance percebi Travis me fitando com admiração. Seus olhos brilhavam encarando os meus. Não era nada comum os meninos me olharem daquela forma, ou de qualquer forma, até que entendi o motivo de toda aquela admiração.

– Não fique tão impressionado. Isso é obra da mágica de Afrodite que me atingiu em cheio hoje de manhã. – falei, apontando para o meu rosto e cabelo. – No real, não sou essa beleza toda!

– Eu discordo totalmente! – disse Leo levantando uma das mãos como se fosse um bom aluno do colégio e me abraçando de lado com a outra. – A mágica pode até dar uma forcinha, mas já disse que você é linda naturalmente.

– Eu já disse pra parar de me fazer corar! – Falei já ficando vermelha (algo que também estava ficando frequente!), dando um pequeno sorriso e empurrando Leo com o ombro. – E também pra parar de mentir!

– Eu também discordo – disse Travis ainda com os olhos brilhando – E acho que você está apenas sendo modesta.

– veremos amanhã quando essa beleza toda escorrer pelo ralo do banheiro! – Debochei e olhei novamente para o chalé barulhento de Hermes. Nos poucos minutos que fiquei ali tinha me sentido em casa como não me sentia a muito, muito tempo. Ali havia uma grande família e eu queria fazer parte dela. Sorri com a ideia – É, acho que posso me acostumar com esse chalé barulhento.

– Então aproveite sua estadia aqui, pois todos passam por nosso chalé, mas ninguém fica por muito tempo. – falou Travis sorrindo e eu retribui. Sinceramente, eu não tinha esperança de ser Reclamada tão cedo.

– Bem, já que vocês já se entenderam, meu trabalho por aqui está feito! – Leo falou piscando pra mim e dando um leve aceno pros garotos. – Vou voltar para a forja. E Duda passa depois por lá para escolher sua arma.

– Pode deixar – falei com mais coragem do que realmente sentia. Tipo, eu não conseguia mexer nem numa panela quanto mais numa espada! Mas sorri e corri para Leo antes que ele fosse, lhe dando um abraço apertado que ele retribuiu sem hesitar. E sussurrei em seu ouvido: - Obrigada!

– Não tem de que! – falou ele terminando o abraço e dando um leve beijo em minha mão, sem tirar os olhos dos meus, me deixando sem jeito. Ele deu seu sorriso metido e falou, agora olhando para os garotos: - Comportem-se e nada de gracinhas com ela! Até logo.

– Comportamento é nosso nome do meio! – Falou Connor, tentando fazer cara de ofendido, mas só tentando.

– O que seria dos filhos de Hermes sem suas gracinhas? É como pedir a uma filha de Atena não sejam estrategista ou uma filha de Afrodite não seja gata! – Travis deu de ombros e pegou em minha mão.

Leo levantou uma sobrancelha e fez uma cara de ‘se acontecer alguma coisa com ela eu mato vocês!’, se virou e seguiu para o chalé de Hefesto enquanto Connor e Travis, cada um do meu lado como seguranças e eu a pop star, me conduziram para a entrada do chalé, nos desviando de objetos e pessoas que ‘voavam’ de um lado para o outro. “Se é assim aqui fora imagina lá dentro!”, pensei enquanto via algo vindo em minha direção.


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Notas finais do capítulo

Novo chalé. Mais sobre Calypso. Lembrem-se q minha fic se passa depois da guerra contra Gaia, mas não é baseado no livro O Sangue do Olimpo então algumas coisas serão diferentes...
Mas o que acharam? Odiaram? Amaram? Ta muito cansativo? tem ideias para melhorar? Todas as opiniões são bem vindas :D
então mil bjs jujubas



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